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A metodologia tradicional de ensino contribui para a formação das novas competências requeridas para o século XXI

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A metodologia tradicional de ensino contribui para a formação das novas competências requeridas para o século XXI? Por quê? 
O ensino tradicional prioriza o individuo em si, o aluno segue as regras dadas pelo professor. 
O ensino tradicional se difere do ensino atual como na escola nova e educação libertadora, que passou a ser estudada e colocada em prática somente no século XX pois tinha um ensino rígido e tinha como objetivo o incentivo a memorização do conteúdo e não a formação intelectual e crítica desse educando.
1- 
Uma sala de aula hoje e há cem anos não é muito diferente. Apesar das novidades em equipamentos e dos avanços na gestão dos espaços escolares, uma ‘classe’ ainda é, na maioria das vezes, caracterizada pela homogeneização. Cadeiras iguais, devidamente organizadas, com alunos uniformizados e sentados, muitas vezes em ordem alfabética, como se aprendessem todos ao mesmo tempo e da mesma forma.
Nas últimas décadas, no entanto, pesquisadores da área da educação estão desmistificando este tipo de prática. Cada vez mais, termos como “diversidade” e “heterogeneidade” povoam os planejamentos escolares e os projetos político-pedagógicos das instituições de ensino. Ideias e conceitos como o da pedagogia diferenciada e as novas competências para ensinar, desenvolvidos pelo sociólogo suíço Philippe Perrenoud, tomam as salas de aula e os espaços de formação. A aprendizagem escolar acontece de diferentes formas para diferentes pessoas e não há como pensar na sala de aula contemporânea sem pensar naquilo que é diverso.
Quais os pontos convergentes entre a metodologia do EAD e os três grandes domínios das competências requeridas para o século XXI?
A definição do sujeito da EAD deriva do conceito de sujeito psicológico, introduzido pela teoria epistemológica do cientista suíço Jean Piaget – e também se forma a partir das interações com o meio. O diferencial dessa elaboração está nas trocas realizadas entre o participante e o Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA), o locus no qual a EAD se materializa. Para tanto, os indivíduos envolvidos no processo são dotados das quatro facetas elencadas por Piaget – chamadas de sujeitos cognitivo, afetivo, social e biofisiológico – somadas ao caráter tecnológico (sujeito tecnológico). 
Já as competências requeridas para o século XXI foram divididas em três grandes domínios, o primeiro deles é o cognitivo, que é aquele que envolve estratégias e processos de aprendizado, criatividade, memória, pensamento crítico; é o que está relacionado à aprendizagem mais tradicional. Os outros dois domínios, muito menos estudados, são o intrapessoal e o interpessoal. O intrapessoal tem relação com a capacidade de lidar com emoções e moldar comportamentos para atingir objetivos. Já o interpessoal envolve a habilidade de expressar ideias, interpretar e responder aos estímulos de outras pessoas. Acredito que uma das competenências para o século XXI que melhor representa modalidade 	EAD é intrapessoal ensino a distância está cada vez mais no contexto da sociedade moderna, apresentando-se como um novo meio de aquisição de saberes e competências, atendendo às demandas educacionais decorrentes das mudanças na nova ordem da economia mundial.
https://desafiosdaeducacao.com.br/competencias-em-ead-exigencias/
http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/
Supostamente, a metodologia EaD converge com os domínios das competências Cognitiva (pois, por exemplo, diante das possibilidades quatitativas da informações a disposição do aprendente, este teria maior variedade de alcançar o conhecimento pelo meio que melhor lhe aprouver); Interpessoal (pois, a facilidade de interação entre pessoas de diversas origens, por exemplo, estimularia a procura pelas melhores soluções para um número maior de pessoas em suas respectivas relações) e Intrapessoal (pois, estimularia a pratica de atitudes que possibilitassem a cada um o livre desenvolvimento pessoal). Porém, no que pese as promissoras perspectivas, é preciso compreender que a atividade humana não se pauta meramente pela lógica das probabilidades e, nem sempre, a melhor ferramenta, ou recurso metodológico, garante os resultados esperados.
Para ser bastante breve, cito apenas o fenômeno das redes sociais, as promessas de evolução e conscientização que seus surgimentos evocavam (principalmente, no que se refere à difusão de conhecimento e, consequente - esperava-se - , melhoria na qualqidade desse conhecimento, bem como a positividade na amplitude de engajamentos sociais em diversos níveis). Pois bem, creio que depois de alguns anos dessa nova ferramenta, já somos capazes de dizer que, não são suficientes para possibilitar a plenificação das promessas e, por isso, o mesmo poderia ser dito das novas metodologias em EaD no que se refere à promessa de ser uma melhor ferramenta para se conseguir as adquirir positivamente as competências nos domínos da Cognição, da Interpessoalidade e da Intrapessoalidade.
A tecnologia tem papel positivo ou negativo neste processo? Por quê?
A tecnologia tem um papel extremamente positivo na educação do século XXI, mais ainda na modalidade EAD. O uso das novas tecnologias potencializa a ideia de pedagogia diferenciada, já que recursos como os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) e as plataformas de ensino adaptativo, por exemplo, configuram-se como meios indiscutíveis para atender aos alunos de maneira adequada.
A tecnologia nos mostra um ambiente diferenciado, extremamente atrativo e que possibilita desconstruir o espaço de sala de aula física e criar um ambiente virtual. Contudo, é preciso cuidado na hora de utilizar essas ferramentas: O professor precisa de boa formação para entender que a tecnologia não é fim, é meio.
As competências de ensino indicadas por Perrenoud apresentam o perfil do bom professor do século 21. O suíço propõe uma discussão que vai além do debate sobre utilizar ou não as tecnologias, mas aprofunda-se ao propor uma transformação geral da sala de aula, voltada principalmente às relações estabelecidas na comunidade escolar. A ideia de que a aprendizagem depende de um conhecimento detalhado sobre cada aluno está cada vez mais em evidência. Entretanto, esta grande mudança está diretamente relacionada à melhoria na formação dos professores, que também deve começar a ser vista sob uma nova perspectiva para que a escola seja, de fato, rica por sua heterogeneidade.
https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/nossas-novidades/reportagens/philippe-perrenoud-e-as-novas-competencias-do-ensino/
Quais os diferenciais positivos dos estudantes egressos da EaD  e que buscam uma colocação no mundo do trabalho do século XXI?
A diferença primordial do aluno de cursos EAD é a forma de lidar com o aprendizado. Pelo próprio modelo do ensino a distância, o estudante é estimulado a ter uma postura mais ativa diante do conhecimento. Ele tem que “correr atrás” do conteúdo e assumir uma atitude mais participativa, aprende a se planejar, é um aluno proativo, está mais acostumado a utilizar recursos tecnológicos e aprende a lidar com a diversidade, fatores que o fazem estar mais adaptado à realidade que o mercado de trabalho exige atualmente. 
Fonte: https://www.ead.com.br/ead/perfil-do-aluno-ead.html

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