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ATPO FTM EDUCAÇAO ESPECIAL

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FACULDADE ITANHAÉM - FAITA
Licenciatura Plena em Pedagogia
RESENHA CRITICA SOBRE OS FILMES: MEU PÉ ESQUERDO E ENIGMA DAS CARTAS
ATPO 
Disciplina: Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Especial
Professor: Prof.ª Me. Eliana Rita Pinheiro De Barros
Graduanda: Natália Cristina da Cruz Tiburcio
Semestre: 7º
RA: 2434
Itanhaém
2017
RESUMO DO FILME: ENIGMA DAS CARTAS
Ficha Técnica
Título Original: House of Cards
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1993
Estúdio: Penta Pictures / A&M Films
Distribuição: Miramax Films
Direção: Michael Lessac
Roteiro: Michael Lessac, baseado em estória de Robert Jay Litz e Michael Lessac
Produção: Wolfgang Glattes, Lianne Halfon e Dale Pollock
Música: James Horner
Fotografia: Victor Hammer
Desenho de Produção: Peter S. Larkin
Direção de Arte: Charley Beal
Figurino: Julie Weiss
Edição: Walter Murch
Efeitos Especiais: Available Light Limited
O filme começa com a mãe e seus dois filhos deixando o México voltando para a casa nos EUA. Onde mostra a filha Sally aparentemente conversando com uma voz em sua cabeça e um mexicano que parece ser o guia que conta para ela lendas locais e a menina reflete muito com ela mesma sobre a lenda da lua, e é onde se percebe ela parando de falar e se focar em si mesma.
	Ao chegar a antiga casa Sally, parece estranhar o ambiente. Seu irmão percebe algo diferente mais nada fala a respeito.
	Ao anoitecer a mãe sai e deixa o filho mais velho no comando, indo ao local que seu marido faleceu e encontra com sua vizinha e ficam conversando. Na casa o menino pede para a irmã ir dormir, mas ela não diz nada e nem se mexe fica na mesma posição sentada na cama observando suas 3 bonecas em fileiras e em ordem, o irmão tenta chamar sua atenção mais em vão, até ele tira uma das bonecas da ordem e ela começa a gritar e desesperado sem saber o que fazer, ele leva varia coisas para a irmã e ela não parava até que ele colocou a boneca de volta de onde tirou e ela parou e foi dormir.
	No outro dia a mão recebe uma ligação da escola alegando que sua filha subiu em uma arvore e que não interage de forma adequada com o ambiente e outras crianças. A escola decide enviar um psiquiatra a casa de Sally para verifica-la.
O psiquiatra ao chegar percebe que a menina esta vivenciando uma crise, em cima do telhado gritando, ao localizar o problema por Sally estar apontando para a mãe, ele pede que vire o boné que estava na cabeça da mãe, ao virar o boné Sally para de gritar e sai do telhado como se nada aconteceu levando o avião que o irmão pediu para ela pegar deixando a mãe sem saber o que aconteceu em cima do telhado. Depois de resgatar a mãe do telhado na cozinha o medico questiona o comportamento de Sally, com a mãe sendo resistente em responder dizendo que sua filha é normal e que ela fala 3 línguas. Onde a mãe justifica sua falta de fala por conta da morte do pai e que quando se sentir melhor ela irá falar.
	Depois a mãe tenta falar com a filha tirar uma reação dela, em vão, pois Sally parece estar alheia ao que acontece a sua volta. Com isso a mãe leva a filha ao médico, onde ele diz os sintomas que Sally apresenta, o que leva a crer que é autismo, de uma forma que o doutor ainda não presenciou, onde se faz necessário observa-la e trata-la logo. A mão não aceita o diagnostico da filha e vai embora dizendo que é um absurdo e que sua filha é normal.
	Em uma noite Sally constrói uma estrutura super elaborada com cartas de diversos tipos, baralho, tarô, fotos em forma de espiral ao terminar a menina faz movimentos com as mãos. A mão impressionada tira fotos e leva ao medico dizendo que sua filha não está doente e sim que ela é um gênio. O medico então seus outros pacientes, onde também apresentam varias habilidades e dificuldade de sociabilização que tem o mesmo diagnostico de Sally.
	Ao sair a mãe encontra dois meninos que se comunicavam por números primos, onde ela se impressiona com as habilidades daquelas crianças. Com isso em mente a mãe acredita que sua filha de alguma forma está se comunicando através da estrutura feita de cartas, e se empenha em desvendar está enigma, ela constrói um programa em 3D para chegar ao mundo de sua filha.
	Por ainda se recusar a tratar sua filha alegando ela ser normal com o psiquiatra, a mão acaba sendo obrigada pelo Estado a tratar a filha por Sally ter andado em uma estrutura de mais de 40 metros onde a mão foi acusada por negligência. Junto ao tratamento que Sally recebe, a mãe constrói a estrutura elaborada pela filha, o que faz as duas se comunicarem, onde a mãe percebe ter entrado em contato com o mundo interno da filha. Onde Sally consegue se despedir de seu pai, pois segundo seu amigo mexicano, seu pai estava na lua. 
E termina com Sally aparentemente voltando ao normal correndo com seu irmão indo brincar e falando.
RESUMO DO FILME: MEU PÉ ESQUERDO
FICHA TÉCNICA
Título Original: My Left Foot: The Story Of Christy Brown
Ano do lançamento: 1989
Produção: Irlanda, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Gênero: Drama
Direção: Jim Sheridan
Roteiro: Shane Connaughton, Jim Sheridan e Christy Brown
O filme conta a história de Christy Brown que nasceu com paralisia cerebral e deficiência física, o que o leva a superar diversos obstáculos que a própria sociedade e a família impõem, que ele era uma criança invalida e que não entendia o que se passava a sua volta e nem falar consegue.
 	Christy aprende a ler e escrever com o pé esquerdo através dos irmãos que faziam lição de casa e por sua mãe que lhe mostrava o alfabeto por um livro de criança.
	E com isso ele usava seu pé esquerdo para desenhar e escrever, e pela aceitação das crianças que incluíam ele em suas brincadeiras. Ao cresce e seus sentimentos vem átona é quando ele se apaixona por uma garota do bairro, mas acaba passando por uma desilusão ao ser dispensado pela garota ao lhe enviar um desenho com poemas escrito nele.
	Ao passar das cenas seu pai é mandado embora do trabalho o que faz a família ficar sem dinheiro e o carvão de desenhar de Christy acabar, ele passa a noite incomodado com isso e ao amanhecer ele combina com seus irmãos de roubar parte da carga de carvão de um caminhão o que da certo.
	As cenas passam e sua mãe vai comprar uma cadeira de rodas para Cristy e é abordada por uma funcionária da clínica de tratamento a pacientes com deficientes com paralisia cerebral. Onde a doutora Cole, comovida com a história do rapaz, oferece o tratamento sem cobrar nada. Christy um pouco resistem acaba aceitando fazer o tratamento.
	Na clinica por ter crianças mais novas que ele, Christy se sentindo constrangido encerra o tratamento. A doutora por insistir muito consegue que ele continue com o tratamento em casa.
Chisty acaba se apaixonando pela doutora e por conta disso se recusa a continuar o tratamento, mesmo tento tido melhoras no decorrer do tempo.
A doutora propõe uma proposta sugerida por seu namorado Peter a Christy de expor suas pinturas ao público, o que ele aceita com entusiasmo. Ao anoitecer em um restaurante em uma mesa estavam eles e alguns amigos do casal e Christy bebendo. Christy aproveita o momento e se declara para a doutora, onde ele descobre que a doutora Cole e Peter iram se casar, e por conta disso termina por se embriagar mais e falar mais do que se deve nestes momentos.
Isso o faz passar por um momento profundo depressivo de uma desilusão amorosa, o fazendo parrar de pintar por um longo tempo. Christy também passa por um momento clássico da adolescência que é escrever um bilhete e tentar se matar, o que ele não consegue fazer.
Sua mãe com muita força e perseverança pega algumas ferramentas e começa ela mesma alicerçar um quartinho no quintal da casa para Christy e que assim ele voltasse a pintar. Ao pai chegar em casa e dar de cara com a cena dos dois tentando construir o quarto para Christy, o pai acaba assumindo com seus outros filhos a construção do quarto.Ao recuperar seu animo com a ajuda de seu irmão mais novo, ele escreve o livro de sua história, o que lhe rendeu algum dinheiro e que ele fez questão de dar a sua mãe.
Nas ultimas cenas a doutora reaparece fazendo mais uma proposta a Crhisty, para um evento no qual sua presença seria importante, o que ele aceita.
No final do evento Christy recebe um ramalhete de rosas e entrega a sua amada mãe, então ele pede uma rosa a sua mãe, e olhando para sua enfermeira Mary que fez companhia em uma sala, com seu pé esquerdo o estende em direção a moça e oferece.
Na cena final aparece Christy e Mary olhando ao longe enquanto tomam vinho e conversavam o que fariam.
	
REFLEXÃO ACERCA DOS FILMES
	O Enigma das cartas nos leve a pensar sobre as doenças mentais na infância e a aceitação dos pais. Além de mostrar os sintomas clássicos do autismo, nos remete a pensar se vale a pena entrar no mundo deles ou traze-los para o nosso, como aquela cena em que retrata a mãe de Sally entrando direto na sala onde pacientes estavam mexendo com blocos, ela entra na sala e interagem com dois alunos/pacientes da clínica falando os números primos o que leva os dois garotos a responderem ela a sequência seguinte e ela entende que entra no mundo deles, e o medico chega gritando com a mãe por ter tirado os garotos do nosso mundo para entrar no mundo deles. Devemos pensar que neste momento foi uma forma de se comunicar entre eles ou para chegar até eles, eis a duvida que o psiquiatra nos deixa pensar.
	Outra cena que faz pensar seria o final, mostra que aparentemente Sally voltou ao normal, o que caracterizo por romantizar a cena para dar um desfecho de final, mas como bem sabemos uma pessoa diagnosticada por autismo não adquire tem ela, nasce propenso há ativa-la através de um episódio ou já está ativo desde o nascimento, que no caso de Sally acredito que ela presenciou a morte do pai, pois para ela voltar a falar com a mãe ela teve que estar bem próxima do céu e se despedir de seu pai na lua, o que leva a crer que Sally só desencadeio o autismo por ter presenciado a morte do pai, por sonhar muito com trem e o local que o pai faleceu.
	Apesar de o filme contar uma história sobre o autismo em criança e seus desdobramentos junto a família e sociedade, o autor nas cenas finais dá uma solução inesperada, não retratando fielmente a realidade da doença, pois sabemos que até o momento esta patologia não é curável e sim controlada através de tratamentos clínicos e psicoterápico.
	O filme Meu Pé Esquerdo nos retrata as dificuldades de uma criança com deficiência física e paralisia cerebral que se passava nos anos 60 e 70, na Irlanda, como eles eram vistos pela sociedade, eles eram taxados por dementes e inúteis, e também pela própria família que o tratava diferente dos próprios irmãos, era jogado no canto sem serventia e não pensavam na comodidade dele, ou seja, era deixado num canto e tratado como um invalido.
	Nos retrata sua adolescência como era conturbada com os sentimentos e as desilusões que enfrentava como qualquer outro adolescente de sua idade passa, bem como era incluído em tudo que seus irmãos faziam e brincavam juntos com todos os outros.
	Onde podemos destacar uma fala marcante que a mãe de Christy diz a seu filho quando ele está depressivo “eu trocaria minhas pernas pela sua para te ver feliz” onde ela mostra todo seu amor ao filho.
	Este filme nos faz convite para refletir acerca disso, bem como a educação, respeito e os pré-julgamentos do diferente e do que existe em nosso cotidiano ou presenciamos.

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