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Exmo Sr. Juiz de direito da vara _cível da comarca de Lages/SC. Orlando Florida, solteiro, empresário, inscrito no CPF sob nº_____________e no RG sob nº __________, endereço eletrônico__________, residente e domiciliado na rua ____bairro___nº___ na cidade de Joinvile/SC. Vem respeitosamente a presença de vossa excelência por meio de seu procurado infra-assinado (documento anexo) propor a presente: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA conforme previsto no artigo 560 do NCPC/15 c/c com o artigo 1.210 do CC/02. Em face de Marcelo José da Costa, solteiro, empresário, inscrito no CPF sob nº _____________ e no RG sob nº ___________ endereço eletrônico______, residente e domiciliado na rua ____ bairro_____nº____ cidade de Lages/SC. I. DOS FATOS ..... II. DO DIREITO Esbulho é ao ato pelo qual o proprietário perde a posse da coisa por ato de terceiro que a toma sem qualquer direito inerente sobre o bem e sem qualquer que legitime seu ato. No presente caso, estamos diretamente relacionados com o esbulho, pois o possuidor do imóvel está de posse do bem sem qualquer direito que o legitime, pois conforme visto, o requerido invadiu o imóvel que é de propriedade do requerente, conforme demonstrado na documentação em anexo. Ademais, é possível verifica que o requerente tentou amigavelmente reaver a posse do imóvel notificando o mesmo para que desocupasse o terreno em prazo de 30 (trinta) dias, o qual não ocorreu configurando assim o esbulho sobre o imóvel. Conforme o artigo 1.210 do CC/02: “Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.” Neste caso o proprietário, tem direito a ser restituído na posse do imóvel em caso de esbulho se tiver justo receio de ser molestado. Ainda o artigo 560 do NCPC/15: “Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.” Não há duvidas sobre o direito do proprietário em ser reintegrado na posse do imóvel nesse caso típico de esbulho. No artigo 561 do NCPC/15: “Art. 561. Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III - a data da turbação ou do esbulho; IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.” Diante disso, é transparente que o requerente, preenche todos os requisitos da presente ação, pois prova que possui a propriedade do imóvel juntando os documentos, a data e o esbulho praticado pelo requerido, pois realizou notificação deste, para desocupar o imóvel bem como a perda da posse, já que esta impedido de exercer o seu direito sobre o bem. Deste modo esta claramente demonstrado que o requerente possui legitimidade para propor a presente ação de reintegração de posse. Sobre a TUTELA DE URGENCIA não há duvidas sobre sua concessão, o art. 563 do NCPC/15 dispõe sobre a suficiente justificação para a expedição do mandado de reintegração. Neste caso o requerido exerce posse ilegal e clandestina sobre o imóvel, provado o esbulho e sua data a de ser concedida a medida liminar independente da oitiva preliminar da parte promovida, não há o que falar portanto quanto a concessão desta medida judicial. III. DOS PEDIDOS A concessão do pedido liminar, com base no art. 563 do NCPC/15; A citação do réu para querendo contestar a ação no prazo de 15 dias de acordo com o art. 564 do NCPC/15; A reintegração do imóvel para o requerente e que seja reconhecida a posse ilegal e clandestina do requerido; Requerer poder provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito em especial provas documentais e a oitiva das testemunhas. Da se a causa o valor de (valor do imóvel). NTPD 07 de abril de 2019, Lages / SC ______________________ OAB/_____
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