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Seminario Estagio

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Aprender a conviver: os Pilares da Educação e o desenvolvimento da compreensão para respeitar o diferente
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Aprender a conviver é um dos princípios propostos e defendidos no relatório da Unesco, elaborado por Jacques Delors. Esse Pilar da Educação tem o intuito de estabelecer entre todos que existe o pensar diferente e que ainda temos muito o que avançar em relação à percepção e a respeito aos interesses da coletividade. 
A escola, a educação, o professor são fundamentais para alcançar esse grande desafio, preparando os jovens a gerenciar conflitos e a propagar o entendimento mútuo, sempre pensando no respeito pelo pluralismo, dos valores e da paz.
Administrar conflitos e conquistar a percepção das interdependências interfere diretamente no cenário atual de representações da violência, da desigualdade, e nas manifestações por ideias que se opõem aos da coletividade, que predomina a diversidade e o bem. Desta forma, trabalhar o conceito de “Aprender a Conviver” é um dos maiores desafios para os professores. Isso porque a escola, onde se trabalha a tolerância e a compreensão, envolve a convivência desde cedo de diferentes pensamentos e grupos, com atitudes e valores distintos. 
Um dos pontos principais desse pilar da educação, apresentando no relatório da Unesco, é propor a “descoberta progressiva do outro”. É muito claro na história da humanidade que tendemos a aceitar mais os semelhantes e a temer o desconhecido e a tudo a que nos gera a sensação de insegurança, transformado em alvos de suspeitas e preconceitos. Portanto, a missão da escola e do educador está, em proporcionar a interação construtiva, promovendo sempre uma educação pacificadora e que vá além, que acompanhe a vida do jovem, hoje e para sempre.
Com base nessa proposta, a estratégia é de ensinar as crianças e os adolescentes a enxergar no diferente e na diversidade um valor maior, percebendo e respeitando as diferenças, sejam elas éticas, religiosas, culturais ou até mesmo de opiniões. Absorvendo as diferentes posições como uma oportunidade de expandir a compreensão e as experiências sociais, aprendendo a propor ao invés de se impor, e assim administrar conflitos, sempre conciliando a solidariedade, a cooperação e a empatia. 
Pilares da Educação: Aprender a ser
Conforme vimos em artigo anterior, os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI para a UNESCO, coordenada por Jacques Delors.
A ideia é propor uma educação direcionada e estruturada em torno dessas quatro aprendizagens consideradas fundamentais, que, ao longo da vida de cada pessoa, se tornarão os pilares de seus conhecimentos. E estas quatro vias do saber tornam-se apenas uma, pois cada um desses conceitos está ligado ao outro, necessitando sempre de trocas entre eles.
Assim, a prática pedagógica deve preocupar-se e estar pautada nesses saberes.
Hoje vamos abordar o Pilar da Educação “Aprender a Ser”.
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O aprender a ser destaca a importância de cultivar nossa capacidade de autonomia e discernimento acompanhada da responsabilidade pessoal na realização de um destino coletivo.
Ele abarca as dimensões essenciais da pessoa, em toda a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos. Refere-se ao desenvolvimento global que envolve corpo, mente, inteligência, sensibilidade, senso ético, estético e responsabilidade individual.
Todos os pilares da educação devem estar na mira das instituições educativas, especialmente o aprender a ser. Isso porque vivemos em uma época em que há uma grande tendência a despersonalização e, com isso, corremos o risco de nos tornarmos uma sociedade desumana e desumanizadora.
É sem dúvida uma tarefa árdua em tempos desafiadores!
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Mas, reafirmado pela comissão, a educação deve contribuir para que todos os seres humanos sejam e estejam preparados para agir nas diferentes circunstâncias da vida. Para isso cada um deverá ter pensamentos autônomos e críticos, além de personalidade própria.
E a educação que recebem, com grande influência da Escola, é capaz de proporcionar essas mudanças e principalmente, evitar a desumanização do mundo relacionado com a evolução técnica.
Portanto a educação deve preparar as crianças e os jovens.
Conforme descrito na página 110 do documento da UNESCO:
“O desenvolvimento tem pôr objeto a realização completa do homem, em toda a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos: Indivíduo, membro de uma família e de coletividade, cidadão e produtos, inventos de técnicas e criador de sonhos”.
“Aprender a ser” é considerado como via essencial para a integração dos outros três pilares da educação. Portanto, querido professor, tanto as Instituições de Ensino, quanto os Educadores precisam investir em propostas que abordem as aprendizagens integrais dos educandos, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade.
Devem também contribuir para o desenvolvimento total da pessoa o que envolve espírito, corpo, inteligência, sensibilidade, senso estético, responsabilidade pessoal e espiritualidade, explicitando o papel do cidadão individualmente ou em sociedade.
Ao organizar as propostas que irão trabalhar com os alunos, incluam sempre atividades que visam promover a percepção do outro, a resposta afetiva ao colega e à situação dele, além da própria situação. Elas podem envolver reconhecimento de sentimentos, encenações e práticas para as crianças tratarem os outros do modo que eles querem ser tratados.
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