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Neste ebook você vai conhecer as peculiaridades 
do cultivo da cana-de-açúcar, desde o plantio à 
colheita.
Descubra sua composição estrutural, fatores 
que influenciam a brotação e tipos de perda que 
podem acarretar em prejuízo para o produtor.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
Índice
4CAPÍTULO 1 : Introdução
5CAPÍTULO 2 : Morfologia e 
fenologia da cana-de-açúcar
7CAPÍTULO 3 : Plantio
9CAPÍTULO 4 : Desenvolvimento 
vegetativo da cana-de-açúcar
104.1 : Brotação
114.2 : Maturação
124.3 : Fruto
124.4 : Colheita
CAPÍTULO 5 : Planejamento 
do plantio e escolha de 
variedades
14
155.1 : Relevo
155.2 : Ventos
165.3 : Delineamento de 
talhões e carreadores
175.4 : Nivelamento do 
terreno
CAPÍTULO 6 : Perdas na 
colheita
18
CAPÍTULO 7 : Tipos de 
colheitadeiras
20
Referências 22
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
4
1Originária da Nova-Guiné, a cana-de-açúcar, cultura típica de climas tropicais e subtropicais, encontrou na América as condi-
ções necessárias para seu desenvolvimento. 
No Brasil há indícios do cultivo da cana anterior ao descobri-
mento, porém, o desenvolvimento da cultura se deu com mudas 
trazidas pelos portugueses após a criação dos engenhos.
INTRODUÇÃO
2
MORFOLOGIA e
FENOLOGIA
da CANA-DE-AÇÚCAR
5
A cana-de-açúcar desenvolve-se em forma de touceira (moita). 
A parte aérea é formada pelo colmo (caule típico das gramíne-
as), folhas, conjunto de flores arranjadas em haste e os frutos.
O colmo é a parte da cana-de-açúcar de maior interesse eco-
nômico e o teor de açúcares acumulados no colmo varia, prin-
cipalmente, em decorrência de fatores hídricos, nutricionais e 
térmicos. 
Os colmos são constituídos de nós e entrenós e em cada nó exis-
te uma gema, que são dispostas alternadamente em torno do 
colmo.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
As folhas são responsáveis pela realização 
da fotossíntese e interação da planta com o 
ambiente.
Com os programas de melhoramento biológico de cana-de-
-açúcar, inúmeros cultivares contribuíram para aumentar a di-
versidade de formas, comprimentos, diâmetros e cores dos 
entrenós. O mesmo acontece com as formas e tamanhos das 
gemas.
Folha da cana
6
Elas ficam presas aos nós dos colmos e apresentam-se alterna-
das e opostas.
Fazendo um corte transversal do colmo pode ser identificada a 
casca endurecida, formada por várias camadas que protegem os 
tecidos internos. 
Já os sistemas vasculares estendem-se da raiz até a extremidade 
da folha e são por onde a água, nutrientes e material fotossinte-
tizado se locomovem na planta.
Toda a parte subterrânea da cana-de-açúcar é formada pelos 
rizomas e sistema radicular. O sistema radicular tem função 
principal de sustentação, absorção de água e nutrientes. 
As raízes têm formato cilíndrico, afinando-se em direção aos 
pontos de crescimento.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
3
PLANTIOPara realizar o abastecimento, as unidades produtoras utilizam 
viveiros. Eles produzem mudas sadias e certificadas para aten-
der a demanda anual dos plantios.
7
Desde a chegada das primeiras canas no Brasil, por volta de 1530, 
a cana-de-açúcar para o cultivo comercial é plantada através de 
toletes. O consumo comercial de mudas varia de 18 a 20 tonela-
das por hectare.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
Mudas pré-brotadas (MPB)
Local ização:
os viveiros devem estar o mais próximo possível do destino, reduzindo 
os custos com transporte e os danos ao tolete e gema;
Época de colhe i ta ;
Época de p lant io ;
Var iedades que podem ser p lantadas na reg ião ;
Modal idade de p lant io :
mecanizado ou manual.
Há pouco tempo, uma multinacional lançou as chamadas ‘‘se-
mentes de cana’’ obtidas por técnicas de clonagem.
Ambas as tecnologias partem do mesmo princípio:
obtenção de mudas sadias, vigor nas taxas 
de multiplicação, redução dos custos de pro-
dução, além de garantirem a pureza gênica.
Na implantação de viveiros é importante considerar:
8
Mais recentemente, com o intuito de reduzir os custos de im-
plantação e produção de cana-de-açúcar tem-se utilizado mudas 
pré-brotadas (MPB). Neste sistema o tolete da cana é fraciona-
do em pequenos toletes com uma única gema.
As sementes são pequenas cápsulas contendo excertos de gemas 
e trazem como benefício resistência a herbicidas e pragas como 
a broca.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
4
DESENVOLVIMENTO
VEGETATIVO
da CANA-DE-AÇÚCAR
Já para acumular sacarose, ou seja, ter uma colheita rentável, é 
necessário outro período relativamente seco e/ou frio.
9
O ciclo fenológico da cana-de-açúcar completa-se entre 11 e 22 
meses. Para a cultura brotar, emergir e perfilhar é necessário um 
período quente e úmido.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
4. Brotação
Em plantios comerciais, a propagação da cana-de-açúcar é feita 
através de pedaços de colmos, denominados toletes ou rebolos. 
A base de uma boa cultura depende da brotação dos toletes.
10
O corte da cana em toletes tem o objetivo 
de reduzir a ‘‘predominância apical’’, que de-
senvolve somente as gemas da base e da 
ponta.
Os colmos são plantados em sulcos de no mínimo 20 cm de pro-
fundidade. O broto rompe as escamas da gema e se desenvolve 
em direção à superfície do solo. Ao mesmo tempo surgem as ra-
ízes do tolete. 
Temperatura ;
Fatores que influem na brotação:
Umidade e aeração do solo ;
Var iedade ;
Presença da ba inha ;
Interva lo de tempo entre o cor te da muda e a d ist r ibu ição no 
su lco de p lant io ;
In terva lo de tempo entre a d ist r ibu ição da muda no su lco e a 
cober tura com ter ra ;
Tempo em que os su lcos f icam em aber to ;
Número de gemas e idade dos to letes ;
Posição da gema no colmo e no p lant io em re lação ao su lco ;
Embebição dos to letes com água e com soluções aquosas de 
compostos químicos ;
Tratamento térmico das gemas;
Tratamento com inset ic ida e fungic ida ;
Estado nutr ic ional dos to letes ;
Profundidade de p lant io ;
Compactação dos to letes ;
Herb ic idas ;
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
MATURADORES QUÍMICOS
4. Maturação
11
A maturação da cana-de-açúcar, do ponto de vista agroindus-
trial, é o estádio de desenvolvimento em que a cultura apresenta 
melhor produtividade quali-quantitativa de açúcar.
Nos primeiros meses de crescimento e desenvolvimento da cana 
o armazenamento de açúcar se processa lentamente, a partir dos 
entrenós desenvolvidos da base do colmo. Em cana de ano e so-
queiras, a fase de maturação transcorre durante cerca de três 
meses, iniciando-se entre 270-360 dias após o plantio ou corte 
anterior.
Os altos rendimentos industriais da cana-de-
-açúcar só podem ser obtidos quando colhi-
da no máximo da maturação, ou seja, quando 
se apura alta riqueza de sacarose no colmo.
Com o intuito de antecipar ou incrementar a maturação são 
utilizados maturadores, ou também chamados de regulado-
res vegetais. Mas o uso dessas substâncias é empregado não 
apenas para promover a maturação e otimizar a colheita. São 
utilizadas também para reduzir o desenvolvimento vegetativo, 
dissecar a planta para favorecer a queima, reduzir impurezas 
vegetais e até para inibir o florescimento.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
12
Colheita manual da cana
4. Fruto
O fruto ou semente é muito pequeno e quando maduro apresen-
ta coloração marrom, de 1,5 x 0,5 mm. Sua propagação não é 
desejável em cultivoscomerciais, devido à grande variabilidade 
genética. Mas quando submetidas a condições de temperatura e 
umidade, os frutos germinam em dois dias, tornando-se mate-
rial importante para programas de melhoramento genético.
4. Colheita
Sob o ponto de vista fisiológico da cultura da cana-de-açúcar, a 
colheita representa o final do ciclo de crescimento e maturação 
quando atinge o máximo de produtividade agrícola.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
A colheita da cana-de-açúcar até a década 
de 60, acontecia de forma totalmente manu-
al. Um primeiro passo no sentido da mecani-
zação foi a introdução do carregamento me-
cânico dos colmos inteiros.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
Na década de 50 surgiu, na Austrália, o sistema de colheita me-
cânico atualmente utilizado no Brasil.
Trata-se de um equipamento que corta uma linha por vez e ne-
cessita de outros equipamentos que acompanham paralelamen-
te a colhedora para receber a matéria-prima.
Nos últimos anos, devido à necessidade de maior agilidade no 
processo, falta de mão-de-obra e o rigor das leis ambientais que 
proíbem a queima prévia da palha para o corte manual, o setor 
buscou novas tecnologias, principalmente na mecanização da 
colheita.
Como resultado, há menor emissão de gases 
de efeito estufa e melhoria da qualidade do 
solo, ficando claro que a colheita mecaniza-
da, ambientalmente, é mais vantajosa.
Mostrar boas práticas de manejo abre portas para certifica-
ções e exportação de etanol e açúcar. Esse aspecto mercado-
lógico de sustentabilidade na produção do etanol pode gerar 
grandes benefícios ambientais.
13
5
PLANEJAMENTO
do plantio e escolha
VARIEDADESde
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
14
O Planejamento e seleção de variedades de cana utilizadas no 
plantio é uma das etapas mais importantes para o sucesso da co-
lheita mecanizada. 
Além da produtividade e características tecnológicas dos cul-
tivares, deve-se observar ainda:
Por te ereto :
facilita o corte basal de ponteiro (folhas na ponta do caule) melhorando 
a capacidade efetiva da colheitadeira;
Resistência ao cor te :
garante a rebrota da soqueira e folhas soltas;
Bom desprendimento de fo lhas no momento da colhe i ta :
possibilita melhor eficiência de limpeza.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
5. Relevo
15
Quanto mais planas forem as áreas de cultivo, mais próprias se-
rão às operações e com melhores rendimentos operacionais.
Tais condições farão com que os trabalhos sejam realizados 
de forma mais eficiente e com menores custos operacionais.
Por outro lado, topografias mais acentuadas ou irregulares vão 
limitar as operações de colheita mecanizada.
Evidências práticas mostram que, à medida que o relevo se torna 
mais pronunciado acentuam-se as dificuldades para a atuação 
das operações mecanizadas e, como consequência, demandaria 
maior emprego da mão de obra.
No caso inverso, à medida que o relevo se torna mais plano, é 
possível intensificar a utilização de operações mecanizadas.
5. Ventos
A ocorrência de ventos fortes é prejudicial à cultura da cana, pois 
promove o tombamento, dificultando a colheita. Também causa 
danos às folhas reduzindo a área foliar e consequentemente a 
fotossíntese.
Os ventos promovem ainda uma respiração excessiva que acar-
reta em uma perda de água maior. Com isso, surge na planta a 
necessidade de aumentar a umidade, o que também agrava os 
efeitos de doenças por excesso de umidade. 
Velocidades de vento que excedam 60 km 
hora são prejudiciais às canas em cresci-
mento, pois podem provocar quebras de pon-
teiros.
Talhões e Carreadores
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
Carreador
5. Delineamento de
Para o melhor aproveitamento da área e rendimentos da colhei-
ta, é necessário levar em consideração tamanho, formato dos 
talhões e o traçado dos carreadores.
16
O comprimento ideal dos talhões situa-se em torno de 500 a 
700m e, em função de declividade, as larguras variam de 150 a 
400m. 
Recomenda-se que os carreadores principais sejam de 7 a 8m e 
os secundários de 5m de largura - demarcações necessárias para 
as manobras de plantadoras, colhedoras e equipamentos de co-
lheita.
Ficando assim definidos os formatos de talhões, posicionamento 
dos sulcos e malha viária.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
Devido ao intenso tráfego de máquinas na 
colheita mecanizada da cana o espaçamento 
entre-linhas recomendado é de 1,5m, resul-
tando em colheitas sem riscos de injúrias às 
plantas e ao solo, possibilitando uma maior 
longevidade do canavial. 
17
Terreno
5. Nivelamento do
Realizado após o plantio, o nivelamento do sulco em relação à 
superfície do solo facilita o corte de base. Contudo, o melhor se-
ria acumular terra ao “pé da cana”, o que formaria uma “leira” de 
75 a 100mm de altura que facilita o corte de base, sem o contato 
do cortador da base da colhedora com o solo.
6
PERDAS da
COLHEITA
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
18
O sistema semimecanizado de colheita de cana-de-açúcar inclui 
corte manual. Sistema este que, por uma série de fatores, rela-
ciona-se à quantidade de cana deixada no solo após a colheita. 
Estas perdas reduzem a produção de açúcar e etanol por área, e 
faz-se necessária estimar os valores das perdas em produtos fi-
nais, para uma melhor avaliação dos sistemas de colheita.
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
19
Na colheita mecanizada as perdas podem ser divididas em:
VISÍVEIS
(rebolos, tocos e outros pedaços que ficam no campo após a 
passagem da máquina)
INVISÍVEIS
(decorrentes dos mecanismos rotativos de corte e limpeza, 
serragem e estilhaços de cana)
Além destes, outros fatores também acarretam perdas na co-
lheita:
Var iedade ;
Tratos cu l tura is ;
Preparo do solo ;
Manutenção da colhedora ;
Habi l idade do operador ;
Fa lhas na cu l tura ;
Por te do canavia l .
Perda na colheita
TIPOS
COLHEITADEIRA
de
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
20
As colheitadeiras atualmente disponíveis para mecanização da 
colheita da cana podem ser classificadas em: 
Quanto a fonte de potência :
montada lateralmente ao trator ou auto propelida.
Quanto ao rodado :
pneus, semi-esteiras ou esteiras. 
Quanto ao número de f i le i ras cor tadas por vez :
uma ou duas. 
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
21
As máquinas fazem o corte basal e a eliminação parcial da maté-
ria estranha vegetal e mineral por meio de exaustores/ventilado-
res por gravidade - sendo que esta última apresenta a vantagem 
de eliminar o uso de carregadoras e maior eficiência na limpeza.
A capacidade da colheita por máquina é definida como a “quan-
tidade de trabalho que a máquina é capaz de executar por unida-
de de tempo”, sendo esta dividida em:
CAPACIDADE EFETIVA LÍQUIDA:
considera as perdas no campo e material bruto liberado no ve-
ículo de transporte; 
CAPACIDADE OPERACIONAL:
inclui a jornada de execução de um dia completo de trabalho;
LONGO TERMO:
uma safra.
Para que um sistema mecanizado seja eficiente, alguns fatores 
devem ser considerados:
Bom desempenho da máquina colhedora ;
Talhões dev idamente preparados para a co lhe i ta mecânica ;
Var iedades de cana adequadas ; 
Boa ef ic iência do s istema de t ranspor te ; 
P lanejamento da colhe i ta ( levantamento dos custos) ; 
Operadores exper ientes (ef ic iência e desempenho) . 
REFERÊNCIAS
CANA-DE-AÇÚCAR d o p l a n t i o à c o l h e i t a
22
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