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Trabalho da Disciplina - ECONOMIA INTERNACIONAL E COMÉRCIO EXTERIOR - UVA

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UVA
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Aluno: Bruno Oliveira Capão de Matos
Matéria: Economia Internacional e Comércio Exterior
Economia Internacional e Comércio Exterior:
"Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos; aquela foi a idade da sabedoria, foi a idade da insensatez, foi a época da crença, foi a época da descrença, foi a estação da Luz, a estação das trevas, a primavera da esperança, o inverno do desespero; tínhamos tudo diante de nós, tínhamos nada diante de nós, íamos todos direto para o Paraíso, íamos todos direto no sentido contrário..." (Charles Dickens – Um Conto de Duas Cidades, publicado em 1859).
 
  
O fragmento do texto de Charles Dickens apresenta uma série de contradições. Sem intenção de ser um revolucionário ao descrever os problemas sociais e políticos da época, ele narra, a partir de histórias, sua percepção diante dos fatos, propondo uma reflexão mediada pela história. Relacione o trecho de Dickens com as imagens apresentadas considerando os seguintes aspectos:
Descreva os avanços e as dicotomias gerados a partir do progresso tecnológico e da globalização financeira.
Analise o papel dos organismos multilaterais para a inserção dos países menos desenvolvidos no mercado mundial. Exemplifique.
Elabore um texto dissertativo (mínimo de 10 e máximo de 15 linhas), tendo como referência as duas imagens apresentadas, colocando em relevo os principais desafios na condução da geopolítica mundial. 
Resposta:
1 - Esse fato manifesta-se, quando se percebe uma proporção crescente de ativos financeiros emitidos por residentes, nas mãos de não residentes e vice-versa; ressaltando-se que os avanços tecnológicos na informática, principalmente com o advento da internet, na telefonia e na mídia, contribuíram de modo fantástico para tal integração.
O segundo impacto, dá-se com o aumento da concorrência nos mercados internacionais de capitais, fato manifestado por transações financeiras internacionais, envolvendo bancos de um lado, e instituições financeiras de outros. E o terceiro, ocorre com a extraordinária expansão dos fluxos de capitais (títulos, ações, empréstimos, financiamento, moedas e derivativos), em todos os mercados integrantes do sistema financeiro internacional.
O balanço de vantagens e desvantagens da globalização financeira tem especial importância para as nações em desenvolvimento, surpreendidas, pela explosão desse fenômeno e com a intensidade de seus efeitos.
Aspectos positivos da globalização financeira:
Os aspectos considerados positivos são mais facilmente identificáveis e de maior aceitação. De modo geral, supõe-se que a maior oferta de capitais disponível aos países emergentes, o acesso desimpedido de seus governos e empresas aos recursos de uma poupança virtualmente mundial e os baixos custos de informação e de transação prevalecentes, devem contribuir para se obter:
- Maior disponibilidade de poupança, condição necessária para a elevação da taxa de crescimento econômico;
- Maior eficiência nos investimentos, direcionando os recursos existentes para as oportunidades mais produtivas;
- Disponibilidade de instrumentos para melhor gerenciamento de riscos financeiros, por parte de governos e empresas;
- Maior facilidade de financiamento de déficits fiscais, já que os governos deixam de depender apenas dos mercados domésticos.
Aspectos negativos da globalização financeira:
O rol dos problemas encarados pelos países em desenvolvimento, devido à súbita exposição às tentações e rigores de um mercado financeiro globalizado, aumenta cada vez mais. Os riscos macroeconômicos da maciça entrada de capitais nas economias de países em desenvolvimento merecem especial destaque, em virtude da rapidez com que suas consequências podem ser sentidas. Cumpre mencionar, inicialmente, os efeitos cambiais e monetários.
Em um regime de câmbio fixo, uma entrada líquida de capitais externos implicará a emissão de moeda por parte do Banco Central em montante equivalente, de modo a honrar seu compromisso de adquirir as divisas estrangeiras pela taxa de câmbio oficial. Percebe-se, assim, que, tudo o mais constante, a entrada de capitais provocará o efeito de expansão monetária, com possíveis impactos sobre a taxa de inflação doméstica.
Contrariamente, uma súbita reversão do fluxo financeiro, com saída líquida de capitais, acarretará o efeito oposto de contração monetária, trazendo em seu núcleo uma provável recessão doméstica, à mercê da contração do crédito. Mais importante do que tudo, porém, é o fato de que a política monetária perde toda a eficácia e torna-se completamente passiva, dependente dos fluxos exógenos de capitais. O governo vê-se, portanto, privado de um importante grau de autonomia na condução da política econômica.
Já em um regime de câmbio flexível, o efeito de uma entrada maciça de capitais não se manifesta diretamente sobre a quantidade de moeda, mas, sim, sobre a própria taxa de câmbio. Inevitavelmente, nessas condições, o aumento da oferta de divisas estrangeiras levará a uma valorização do câmbio (isto é, ao aumento do valor da moeda nacional em referência à moeda estrangeira), com os reflexos já conhecidos em termos de perda de competitividade comercial do país receptor de capitais.
Um outro perigo ao qual frequentemente, estamos sujeitos, é a súbita reversão de expectativas do mercado, possibilidade cada vez mais presente em vista da rápida transmissão de choques, permitida pela integração dos mercados financeiros. Em geral, portanto, a atual fase de globalização financeira faz com que os países emergentes se defrontem com dificuldades e vários problemas, como riscos de volatilidade cambial, de elevação de juros, de aumento do passivo interno, e de vulnerabilidade a choques externos.
Quaisquer decisões sobre o câmbio limitarão o nível dos juros disponíveis para o governo. Decisões de política fiscal também exercerão influência direta sobre as expectativas de mercado e, em consequência, sobre o fluxo de capitais, acarretando, ainda, no caso de países com mercados de títulos de longo prazo, influência sobre o nível dos juros domésticos.
2 - Organismos ou organizações internacionais, também chamados de instituições multilaterais, são entidades criadas pelas principais nações do mundo com o objetivo de trabalhar em comum para o pleno desenvolvimento das diferentes áreas da atividade humana: política, economia, saúde, segurança, etc. Essas organizações podem ser definidas como uma sociedade entre Estados. Constituídas por meio de tratados ou acordos, têm a finalidade de incentivar a permanente cooperação entre seus membros, a fim de atingir seus objetivos comuns. Atuam segundo quatro orientações estratégicas:
Adotar normas comuns de comportamento político, social, etc. entre os países-membros;
Prever, planejar e concretizar ações em casos de urgência (solução de crises de âmbito nacional ou internacional, originadas de conflitos diversos, catástrofes, etc.); 
Realizar pesquisa conjunta em áreas específicas;
Prestar serviços de cooperação econômica, cultural, médica, etc. Abaixo, algumas das mais relevantes organizações internacionais.
Abaixo algumas mais relevantes:
ONU – Organização das Nações Unidas;
UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura;
OMS – Organização Mundial da Saúde;
FMI – Fundo Monetário Internacional;
OIT – Organização Internacional do Trabalho.
3 - Principais desafios na condução da geopolítica mundial: 
O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a complexidade dos estudos efetuados pode nos levar a considerar a reestruturação do retorno esperado a longo prazo. Pensando mais a longo prazo, a valorização de fatores subjetivos cumpre um papel essencial na formulação de alternativas às soluções.
Do mesmo modo, é a hora de resolver as questões fiscais e estruturais. Não se trata apenas do que pode ser feito nestas áreas, mas o que pode ser feito em conjunto. O mundo agiu conjuntamente em 2008 para evitar uma recessão global, já que o aprofundamentodos desentendimentos no sistema de cooperação internacional, com uma falta de consenso em organizações multilaterais como a ONU, entre outros, sugere a possibilidade do surgimento de riscos sistêmicos.
 Existem dúvidas a respeito de como a crescente influência da mídia apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção do levantamento das variáveis envolvidas. O desafiador cenário globalizado agrega valor ao estabelecimento das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a consolidação das estruturas assume importantes posições no estabelecimento dos modos de operação convencionais. O que temos que ter sempre em mente é que a mobilidade dos capitais internacionais nos obriga à análise das formas de ação. Percebemos que o ambiente político talvez venha a ressaltar a relatividade do sistema de participação geral.
No entanto, não podemos esquecer que o início da atividade geral de formação de atitudes acarreta um processo de reformulação e modernização dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. É importante questionar o quanto a estrutura atual da organização auxilia a preparação e a composição das condições financeiras e administrativas exigidas. Podemos já vislumbrar o modo pelo qual o fenômeno da Internet estimula a padronização dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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