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Física 2 Experimental Relatório 1 - Ondas Data: 26/09/2019 Turma: G Grupo: 2 Participantes: João Lima - 17/0079813 Filipe Augusto - 17/0033643 Ismael Ithalo - 19/0030194 Objetivo: O objetivo do experimento realizado é estudar a propagação de perturbações (ondas) ao longo de uma corda. Para tal, utilizaremos as fórmulas teóricas e as seguintes relações: velocidade de propagação da onda, seu comprimento, número do harmônico, densidade linear de massa da corda, a tensão aplicada a ela e a frequência com que o oscilador opera. Introdução: O experimento realizado em sala de aula aborda o tema “Ondas” e as aplicações e consequências que interferem em sua propagação ao longo de um meio. O grupo utilizou uma corda (inicialmente elástica) presa em uma de suas extremidades a um oscilador eletrônico, no qual conseguimos controlar a frequência em que este oscila. Na outra extremidade da corda foi utilizada uma polia fixa para então prender um peso inicial de massa aproximadamente 300 gramas. Foi tomada a densidade linear de massa da corda utilizada calculando , em que “m” é a massa da corda e “L” seu respectivo comprimento. A seguir, determinamos a velocidade das ondas que se propagavam pela corda a partir da fórmula: , onde “T” é a tensão aplicada sobre a corda (Massa*Gravidade) e “d” a densidade linear de massa citada anteriormente. Observamos que a velocidade da onda só depende do meio (pois depende de sua densidade) e da tensão aplicada a ele, então como essas variáveis não mudam ao longo do experimento para a corda inicial, a velocidade é uma constante! Feitas tais observações, mudamos gradativamente a frequência de operação do oscilador, desta maneira obtendo diferentes harmônicos, ou seja, , em que n é o número do harmônico. Experimentalmente, variando a frequência obtivemos cada um deles, e sabíamos qual harmônico era devido à fórmula acima mencionada, que relaciona o comprimento de onda com o comprimento da corda e o número do harmônico. Material Utilizado: - Corda elástica e fio de náilon (meios nos quais as ondas se propagam). - Pesos (para serem pendurados na extremidade livre da corda com a ajuda de uma polia fixa). - Excitador de ondas PASCO modelo (WA-9857). - Balança de precisão 0,1g (utilizada para pesar os aparatos experimentais). - Dois suportes fixos, um para o excitador de ondas e o outro para a polia fixa. Procedimento Experimental: A preparação inicial do procedimento realizado se divide nos seguintes passos: 1-) Medir o comprimento de um pedaço de corda (não esticado) e seu respectivo peso. A partir disso, calcular a densidade linear de massa da corda. Este dado será utilizado nos cálculos futuros após o início do experimento. 2-) Pendurar, em uma das extremidades da corda, um peso de aproximadamente 300 gramas (medido a balança de precisão 0,1g), e prender a outra extremidade ao oscilador eletrônico. Manter o peso parado (sem tocar no chão). 3-) Ajustar o oscilador para a frequência de 0 Hz, pois após o início do experimento este será incrementado a fim de gerar os harmônicos. Um esboço de como os equipamentos devem preparados pode ser observado na figura abaixo: Após a preparação inicial e tomadas as devidas precauções, o procedimento pode ser realizado da seguinte maneira: ● Aumentar gradativamente a frequência do oscilador eletrônico, observando o efeito gerado na corda, até encontrar uma frequência aproximadamente ideal para o primeiro harmônico, no qual o comprimento de onda é 2*L. ● Ao adquirir um comportamento de onda razoavelmente bom, aumentar gradativamente a frequência e encontrar o próximo harmônico, e assim em diante. ● Realizar o procedimento até o oitavo harmônico, e então trocar o material utilizado para propagação das ondas. Agora será utilizado o fio de náilon. ● Repetir o processo inicial anterior, porém, ao invés de variar a frequência no oscilador, antes trocaremos a massa pendurada no fio, modificando a tensão a ele aplicada, e então uma nova frequência deve ser descoberta para que o comprimento de onda permaneça no segundo harmônico. Daí, podemos notar a expressão da fórmula V = lambda * f , ou seja, variamos a velocidade de onda (por conta da alteração na tensão aplicada ao fio) e então a frequência sofre alteração, e nossa tarefa é encontrá-la e relacioná-la com o novo peso que aplica a tensão. Dados Experimentais: Massas: Elástico Nylon 7,45 ± 0,1g 0,45 ± 0,1g Peso 1 Peso 2 50 ± 0,1g 59,8 ± 0,1g Comprimento do elástico: 185 ± 0,5 cm Elástico: Harmônico (n) comprimento de onda (λ) frequência (f) 1º 180,00 cm 17,0 Hz 2º 90,00 34,0 3º 60,00 51,0 4º 45,00 68 5º 36,00 86,5 6º 30,00 103,5 7º 25,71 120,9 8º 22,5 137 - Nesta tabela estão relacionados o comprimento de onda dos respectivos harmônicos gerados pela vibração do elástico esticado e as frequências especificadas mais eficientes na formação dos relativos harmônicos. - A incerteza dada na frequência foi adotada visualmente, pois os harmônicos eram encontrados também em frequências próximas às especificadas. Nylon: Massa aplicando tensão (g) Frequência (Hz) 100 ± 0,1 71,5 ± 0,3 150 87,6 200 100,3 250 112,2 300 124,3 350 133 410 141,6 - Nesta tabela estão informados os pesos utilizados nas medições e para cada peso a frequência correspondente para encontrar o 2º harmônico. - O erro considerado na massa foi adotado pela balança ter tal precisão, já o erro adotado para a frequência foi dado pelo aspecto visual, pois o segundo harmônico era visto não somente na frequência especificada. Análise de dados: Primeiramente foi feito o cálculo da densidade linear do elástico não esticado, pela fórmula onde é a densidade, a massa do/Ld = m d m elástico e seu comprimento. Depois foi calculada a densidade doL elástico esticado, seguindo a mesma fórmula, mas foi feita uma regra de três para calcular a massa da parte esticada do elástico. Densidade (não esticado) Densidade (esticado) 0,00402 ± 0,00006 kg/m 0,00344 ± 0,00005 kg/m O erro calculado para a densidade foi obtido a partir da soma das derivadas parciais de e multiplicadas pelos seus respectivos Δ em L m Δ , ou seja, os erros singulares nestas medidas.L A velocidade de propagação da onda na corda também foi calculada, pela fórmula , onde a tensão foi obtida por ..gT = m Tensão (N) Velocidade (m/s) 3,213 ± 0,00098 29,595 ± 0,3 A incerteza da tensão foi calculada multiplicando-se a incerteza na massa e a gravidade que é uma constante, que seria ., 001 . 9,σ = 0 0 8 A incerteza da velocidade foi calculada pela soma das derivadas parciais da tensão e da densidade, multiplicadas por suas respectivas variações. Gráfico 1: Este gráfico representa f em função de ./λ 1 Abaixo são mostrados o coeficiente angular da reta obtida por uma regressão linear,explicitada no Gráfico 1, e o erro para esta medida. Comparando-se o valor da velocidade calculado anteriormente com o coeficiente angular obtido a partir da regressão linear feita para obter o gráfico acima, podemos ver que, dentro de suas respectivas incertezas, os valores são equivalentes. Então o experimento corrobora com os conceitos e fórmulas teóricas estudadas. coeficiente angular Erro 30,855 0.07141015 Gráfico 2: Este gráfico representa lambda vs 1/n. coeficiente angular Erro 1,8 0.0084 O comprimento da corda (L) é igual a 1,805. O esperado era que o coeficiente angular da reta fosse igual a 2*L e, considerando o erro, o resultado obtido ficou dentro do esperado. Conclusão: A partir da análise dos dados obtidos é possível concluir que algumas das grandezas das ondas estão diretamente relacionadas. Na primeira etapa do procedimento que foi realizado com o elástico pode-se observar que a seguinte relação de constância , em que “T” é a tensão na corda e “d” é a densidade linear da corda, o “v” calculado(v = 29,595m/s) é praticamente igual ao “v” da fórmula (V = lambda * f) ao longo das medições em cada um dos harmônicos, ou seja, o coeficiente angular(30,855) da equação obtida experimentalmente é praticamente igual ao “v” obtido pela teoria, gerando assim um resultado bastante satisfatório. Ainda com o elástico outro resultado importante é a comprovação experimental da relação entre quantidade de harmônicos e comprimento de onda (lambda) que pode ser observado no segundo gráfico. Já na outra etapa do procedimento que foi realizado com o fio de nylon pode ser observado de uma maneira diferente como todas essas grandezas da onda supracitadas se relacionam diretamente. Nessa parte pode-se observar a relação quadrática entre tensão na corda e sua velocidade ao serem observadas em um mesmo comprimento de onda e densidade linear. Referências Bibliográfias: (1) Laboratório Física Ondulatória e Física Geral 3 (Bacharelados e Licenciaturas) – 2015 –http://uenf.br/Uenf/Downloads/LCFIS_9534_144243 1763.pdf – acesso em: 26/08/2019. (2) Ondas numa corda – 2012 – https://www.colegioweb.com.br/ondas/ondas-numa-corda.html– acesso em: 26/08/2019. (3) Ondas estacionária – não especificado – https://www.infoescola.com/fisica/onda-estacionaria/– acesso em: 26/08/2019.
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