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Tipos de Orçamentos e suas Aplicações

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5
TIPOS DE ORÇAMENTOS E SUAS APLICAÇÕES
 Adriana Xavier ¹
 André Pierre
 Luizemberg Reis
 Valéria Santos
 Marcela Fróes²
	
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordará o tema Tipos de Orçamentos e suas Aplicações. O orçamento empresarial, também é conhecido pela formalidade de serem planos à curto prazo (12 meses) com base em estruturas já existentes nas empresas. Não é cabível uma única forma de estruturar o orçamento.
 Com as mudanças em nossa sociedade, no desenvolvimento e crescimento da tecnologia e do mercado mundial, as instituições aumentaram o volume de informações e métodos para melhor controle e direção de mercado. Dentro de variados tipos de orçamentos, que são utilizados conforme realidade da empresa e seu campo de atuação, destacaremos 04 (quatro) modelos. São eles: Orçamento Estático, Orçamento Flexível, Orçamento de Tendências e o Orçamento Base Zero (OBZ). 
A metodologia desta pesquisa trata-se em descrever seus conceitos e analisar seu modo de utilização em diferentes modos e empresas. A fonte de pesquisa para a obtenção de conhecimento para esta pesquisa trata-se em livros, artigos e sites online.
2. TIPOS DE ORÇAMENTOS
2.1 ORÇAMENTO ESTÁTICO
É o orçamento mais popular e o mais utilizado pelas empresas. É o primeiro a ser estudado e fixado como orçamento em empresas. 
O orçamento estático é baseado e planejado a partir de algum determinado volume de produção e venda. Conforme seu nome, cujo significado é “estagnado; parado; imóvel”, em hipótese alguma poderá sofrer pequenas e nem grandes alterações. 
A vantagem deste modelo orçamentário está na facilidade na supervisão do planejamento, já que uma vez elaborado, não é permitido nenhuma alteração, e fica muito mais fácil acompanhar as ações, já que os recursos designados e atribuídos para cada setor não sofrerão alterações.
Exemplo de Orçamento Estático: 
 
Fonte: (PADOVEZE, 2010).
Como ilustrado na imagem acima, este orçamento é imprescindível as empresas, para que, tais organizações tenham uma visão em termo geral de seus negócios e de seus resultados econômicos para os anos futuros. Quando as mudanças alterarem o volume em unidades e não forem satisfatórios para a empresa, não há motivos para que se mantenha o orçamento. 
Segundo Padoveze (apud KNUTH, 2012, p.31), “caso a empresa, durante o período, considere que tais volumes não serão atingidos, parcela significativa das peças orçamentarias tende a perder valor para o processo de acompanhamento, controle e análise das variações”.
2.2 ORÇAMENTO FLEXÍVEL
 Criada inicialmente na década de 1970, na Alemanha por Kilger e Plaut (GPK), com o intuito de compreender dois princípios básicos de uma empresa e mercado: controle e cálculo de custo por produto e a diversificação entre custos fixos e variáveis.
Diferentemente do orçamento estático que se mantém firmado como uma coluna perante mudanças fluidas de mercado, o orçamento flexível fora instituído para ‘solver’ o contratempo do orçamento estático, e pode ser ajustado de acordo com as mudanças de mercado e suas necessidades do período presente. Permitir variações é considerado uma grande vantagem do orçamento flexível.
 Exemplo de Orçamento Flexível: 
 
Fonte: (PADOVEZE, 2005).
 
 Como ilustrado na imagem acima, é possível averiguar que os números de vendas oscilavam conforme períodos dentre de uma no (12 meses). Tendo em vista o preço bruto de materiais, componentes e outros custos variáveis.
 Para Garrison e Norren (1996): 
O orçamento flexível tem duas diferenças base em face do orçamento empresarial. Primeiro, não limita a projeção a um nível de atividade, mas para uma gama de atividades. Segundo, os resultados atuais não são comparados com os custos no nível de atividade do orçamento original; ou seja, os custos incorridos são comparados com os necessários para esse nível de atividades. 
2.3 ORÇAMENTO DE TENDÊNCIA
 O orçamento de tendências é uma prática orçamentária que utiliza dados do passado para projetar o futuro da organização. Obtendo grande base em seu passado, suas informações servem como grande passo para se construir um futuro aparentemente diferente, tendo em vista de que corre-se o risco de situações do passado acontecerem novamente.
 A análise de cenários indica três possibilidades (pessimista, real e otimista) de escolha da decisão a ser tomada. 
 Figura demonstrativa de Orçamento de Tendências: 
 
Fonte: Templates Office. 
Na imagem acima, é sinalizado o gráfico de tendências. É possível verificar o crescimento do que era previsto perante tendências, a estabilidade do real e limitação dos gastos. 
Para Padoveze (1997, p. 383-384): 
Na execução do orçamento de tendências sempre existirão eventos passados de conhecimento da empresam que não se repetirão e que, portanto, não serão reproduzidos no orçamento. Da mesma forma, existirão eventos futuros que não terão um passado onde se possa basear novas estimativas, que deverão ser orçadas de outra maneira (apud KNUTH, 2012, p. 33).
2.4 ORÇAMENTO BASE ZERO (OBZ)
 Criado em 1960, o orçamento a base zero (OBZ) começou a ser estudado pela Texas Instruments para sua implantação em 1969. Porém, foi inicialmente utilizado e implantado no mês de novembro/dezembro de 1970. E em 1973, foi implantado no estado da Geórgia, com o auxílio de Peter A. Phyhrr.
 Para a elaboração do orçamento a base zero é necessário que os tais gestores apresentem justificativas para obtenção dos recursos a partir da “estaca zero”, ao realizar seus novos exercícios. Para tal uso do exercício, é necessário responder perguntas relevantes e importante. Os tipos de perguntas que devem ser feitas: 
 1.	O que gastar? 
 2.	Quanto gastar? 
 3.	Como gastar?
 4.	Onde gastar? 
 5.	Por que gastar?
 Perguntas respondidas, os gastos no orçamento a base zero são feitas por pacotes de decisão, que são definidos e priorizados conforme critérios. 
 O real conceito de orçamento a base zero está em rediscutir o ambiente empresarial todas as vezes que elaborar o orçamento. Questionando todos os gastos, estrutura e metas, buscando verificar sua real necessidade. 
Figura: As cinco fases do Orçamento Base Zero (OBZ): 
Fonte: EuEmpresa. 
 
Na imagem acima, é possível ter o entendimento das fases de como se processo de andamento do orçamento base zero. 
Para PYHRR (1973): 
A elaboração do orçamento base zero exige que o gestor justifique detalhadamente todas as dotações solicitadas em seu orçamento, cabendo-lhe justificar por que deve gastar dinheiro. Cada gestor é obrigado a preparar um “pacote de decisão” para cada atividade ou operação, e esse pacote inclui análise de custos, finalidade, alternativas, medidas de desempenho, consequências de não executar a atividade e benefícios. Os gestores devem primeiro identificar diferentes maneiras de executar cada atividade, como operações centralizadas versus descentralizadas, ou a avaliação da economia de terceirização e no esforço de gerenciamento das despesas.
3. MATERIAIS E METÓDOS
A metodologia usada nesta pesquisa constitui na pesquisa bibliográfica, básica, exploratória e qualitativa, onde foi necessário a busca informações, com pontosimportantes sobre os tipos de orçamentos e suas aplicações. 
3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
 Para obtenção de informações apresentadas neste trabalho pesquisas foram realizadas. Inicialmente, todos os assuntos abordados foram com auxílio de livros sobre Orçamento Empresarial. Em contrapartida, informações foram coletadas através de artigos e revistas virtuais em sites especializados via internet. Cervo e Bervian (2006) afirmam que a pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia publicada, sendo boletins, jornais, revistas, livros, teses e pesquisas. Entretanto é necessário conhecer e analisar cada contribuição científica já existe sobre o assunto.
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores de estudo analíticos constantes do texto (SEVERINO, 23 ed. e atual, 2007).
3.2 PESQUISA QUALITATIVA
 As informações expostas no trabalho foram trabalhadas em grupos: livros em mãos e virtuais, revistas virtuais, artigos e citações. Diversos conceitos e características de cada item da fundamentação teórica foram escritos cuidadosamente para entendimento claro e de fácil acesso. 
É o caminho do pensamento a ser seguido. A pesquisa qualitativa, no entanto, trata-se de uma atividade da ciência, que visa a construção da realidade, mas que se preocupa com as ciências sociais em um nível de realidade que não pode ser quantificado, trabalhando com o universo de crenças, valores, significados e outros construto profundos das relações que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2003). 
5. CONCLUSÕES 
Esta pesquisa salienta a importância dos orçamentos empresariais utilizados no âmbito empresarial. Com o crescimento e evolução na área empresarial nas décadas de demanda crescente dos anos 60/70, fora necessário a implantação de técnicas e estudos referente à estagnação e previsões futuras sobre o rumo de operações, ganhos ou perdas.
Os objetivos específicos da presente pesquisa é: contextualizar, de forma simples e objetiva, os métodos utilizados em diversas empresas e instituições (de pequeno, médio e grande porte), descrevendo os motivos que levam os orçamentos à serem estudados e implantados nas instituições; modo de aplicação e seus benefícios para com a empresa.
Contudo, para se se aplicar tais medidas no ambiente empresarial e institucional é necessário analisar o real motivo de implantação, para que, os objetivos sejam alcançados sem conflitos.
REFERÊNCIAS
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica nos estudos. 6. ed. 5 reimpr. São Paulo: Atlas, 2011.
SEVERINO, Antônio José, 1941 – Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. 
KNUTH, Valdecir. Orçamento empresarial/ Valdeci Knuth. Indaial: Uniasselvi, 2012.
LUNKES, Rogério João. Manual de orçamento. 2. Ed. 4. reimp. São Paulo: Atlas, 2010.
MOREIRA, José Carlos, 1934 – Orçamento empresarial: manual de elaboração. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PADOVEZE, Clóvis Luís – Planejamento orçamentário. 2. ed. São Paulo, Cegage Learning, 2010.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistemas de formação contábil. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997. 
PASSARELLI, João – Orçamento empresarial: como elaborar e analisar / João Passarelli e Eunir de Amorim Bomfim. – São Paulo. IOB – Thompson, 2004. 
GARRISON, Ray H.; NORREN, Eric W. Managerial accounting: concepts for planning, control, decision making. 7. ed. Illinois: Irwin, 1996.
PYHRR, Peter A. Zero-base budgetting: a pratical management tool for evaluating expenses. New Jersey: Wiley, 1973. 
https://www.treasy.com.br/blog/orcamento-estatico-x-orcamento-flexivel/ - acesso realizado em 15/05/2019 às 15h41. 
https://administradores.com.br/artigos/os-7-tipos-de-orcamentos-empresariais - acesso realizado em 15/05/2019 às 17h06.
https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/46597 - acesso realizado em 18/05/2019 às 21h54
1 Acadêmicos de Administração de Empresas
2 Tutor externo: Marcela Fróes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI–Administração de Empresas (1028) – Seminário Indisciplinar III–16/05/19

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