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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE DIREITO
O QUE É IMPEACHMENT
Juiz de Fora
2015
OS LIMITES DA PERSONALIDADE JURIDICA DOS ANIMAIS 
Artigo Científico a ser apresentado no Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira
Juiz de Fora
2015
OS LIMITES DA PERSONALIDADE JURIDICA DOS ANIMAIS 
[1: SURIANI, Carolina. Acadêmica do Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira. Juiz de Fora, 2015.]
Resumo
O presente artigo tem como objeto o estudo às discussões acerca da natureza jurídica dos animais, apresenta um posicionamento acerca do Código Civil Brasileiro ao determiná-los como coisa/objeto, a personificação, que pretende atribuir aos animais o status de pessoas, sujeitos, portanto, de direitos e deveres na ordem jurídica; e, finalmente, a que sugere a instituição de um terceiro gênero, o dos animais, apartado das categorias das pessoas e das coisas e merecedor de regime jurídico próprio. 
Palavras-chave: Natureza Jurídica, animais, direito, sujeito, pessoas.
INTRODUÇÃO
O movimento pelos direitos dos animais, iniciado na década de 70 do século passado, vive hoje um momento de consolidação teórica, gerando ásperos debates. Sustentar que animais têm direitos fundamentais, como o direito à vida e o direito à liberdade, implica em estender-lhes o conceito jurídico de “pessoa”. Afinal, segundo os ordenamentos jurídicos contemporâneos, somente a pessoa pode ser titular de direitos e de obrigações, ou seja, somente ela pode ser sujeito de direito.
A personificação do animal e a defesa de seus “direitos” são alegadas por vários filósofos e defensores dos direitos dos animais como sendo a única forma de garantir uma tutela efetiva destes seres. 
Tendo em vista esse debate, ainda incipiente no Brasil, mas de extrema relevância para os rumos do direito, deseja-se aqui investigar se os animais podem ser ou não considerados sujeitos de direito. 
METODOLOGIA
Para execução do presente artigo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e virtual. A bibliografia referente à temática em pauta foi pesquisada em obras doutrinárias conceituadas.
 DESENVOLVIMENTO
A natureza jurídica dos animais nos termos do Código Civil Brasileiro de 2002 
No Direito Civil, costuma-se ministrar, entre as primeiras e mais elementares lições, a distinção entre as pessoas, sujeitos de direito, e as coisas e os bens, objetos de direito. Respeitando-se a tradicional dicotomia, o Código Civil brasileiro em vigor. Ao estabelecer o regime jurídico das pessoas, prevaleceu a mesma concepção adotada pelo Código Civil de 1916: sujeitos de direito são, na dicção da lei, apenas os seres humanos, isto é, as pessoas naturais (outrora denominadas pessoas físicas) e as pessoas jurídicas, sejam elas de direito público ou de direito privado. Já ao cuidar das classificações dos bens, assim prevê o art. 82 do Código Civil: “são móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico social”. Não há, no texto do diploma civil em vigor, nenhuma referência específica à natureza jurídica dos animais. Silente o legislador a respeito, cumpre constatar que continuam eles ostentando, na qualidade de semoventes, a condição de bens móveis. Os animais são, para fins legais, os tais bens suscetíveis de movimento próprio a que alude o art. 82 do Código Civil, sendo passíveis, em regra, de figurar como objetos de negócios jurídicos. Não se avançou, portanto, quanto à disciplina jurídica dos animais já estabelecida pela primeira codificação civil vigente no Brasil. Não cabe dizer que a omissão legislativa relativamente a disposições legais especificamente cunhadas para os animais representa mero esquecimento, a demandar interpretação extensiva em prol da personificação ou de uma eventual inserção dos animais num suposto terceiro gênero, encontrado no intermédio entre as pessoas e as coisas.
O legislador brasileiro tinha ao seu dispor os exemplos contidos nas leis de outros países, já referidos, que consagraram aos animais uma condição jurídica própria. Se não os levou em conta, é porque deliberadamente pretendeu manter, quanto aos animais, a tradicional natureza de meras coisas. No ordenamento jurídico brasileiro, uma mudança de perspectiva nesta matéria supõe, essencialmente, a realização de reforma legislativa específica. Até que ela sobrevenha, mantêm-se os animais, no âmbito do Direito Civil, como espécies de bens móveis.
Animais como sujeitos de direito
No começo da década de 70, foram abertas as portas para estudos em vários países, os quais deram origem a um verdadeiro movimento pelos direitos dos animais, que ganhou adesão de manifestantes por todo o mundo. 
O autor Peter Singer escreveu a obra “Libertação animal “ uma espécie de manifesto pelos direitos dos animais, e seu argumento é: se eles são capazes de sentir prazer e dor, como os seres humanos, também possuem interesses, os quais só podem ser devidamente protegidos quando reconhecidos socialmente como direitos, deixando de serem somente apelos éticos. O primeiro capítulo do livro defende a igualdade de interesses entre os seres humanos e os animais. Deixar de reconhecer esse fato, para Singer, é uma discriminação odiosa que recebe o nome de “especismo”. Inicialmente preocupado com a criação e o abate desnecessário de bilhões de animais e com seu uso desumano como cobaias em pesquisas científicas, Singer, razoavelmente satisfeito com as melhorias nesses campos, defende atualmente que o próximo passo é o reconhecimento da personalidade jurídica dos animais. No prefácio à edição de 2009 do seu livro, ele afirma: 
“Precisamos de uma mudança muito mais fundamental no modo como pensamos sobre os animais. O primeiro sinal de que isso pode realmente acontecer veio em 2008 na forma de uma votação histórica por uma comissão do Parlamento espanhol, que declarou que um animal poderia ter sua condição jurídica equiparada à de uma pessoa humana dotada de direitos” (SINGER, 2010, p. XXVI).
As ideias de Singer e de outros animalistas foram bem recebidas nos meios universitários, pelas grandes indústrias farmacêuticas, químicas e alimentícias, que aceitaram muitos dos seus argumentos e reduziram algumas crueldades até então perpetradas contra certas espécies. 
No Brasil, além das ações em prol dos direitos dos animais, há uma publicação específica sobre o assunto, que defende veementemente que os animais possuem direitos: a Revista Brasileira de Direito Animal, publicada no Estado da Bahia. Seu primeiro volume abre-se com um texto de Tom Regan (2006, p. 9-10), importante teórico animalista, onde se louva um habeas corpus impetrado por promotores de justiça da Bahia em prol de um chimpanzé de nome “Suiça”, que vivia (supostamente) em condições precárias em um zoológico de Salvador.
Percebe-se, assim, que questionar a condição jurídica do animal, indagando se ele é ou não pessoa, se pode ou não ser concebido como sujeito de direito, é no fundo um questionamento da própria condição humana e da sua dignidade e intangibilidade. Este artigo justifica-se, portanto, por enfrentar um dos maiores desafios teóricos dos nossos dias por um prisma filosófico-jurídico: se os animais possuem direitos, como pretendem os teóricos da “nação animal”, como fundamentar tais direitos? Em caso negativo, quais argumentos podem ser aduzidos para negar aos animais a condição de sujeitos de direito? Pretende-se aqui deixar de lado as afinidades e preconceitos que o tema invariavelmente provoca e observá-lo exclusivamente por um viés conceitual.
Um regime jurídico próprio para os animais
A discussão acerca da natureza jurídica dos animais se justifica ao observarmos a tendência legislativa de descaracterizá-los como coisas sem, entretanto, atribuir-lhes personalidade jurídica. Esta técnica, contudo, dá margema outros questionamentos. Será que a vida do animal é tão insignificante e submissa à vontade humana que se justifica a classificação dos mesmos como meras coisas? Seria a natureza jurídica do animal algo intermediário entre as pessoas e as coisas? Seria o animal uma “incógnita jurídica” passível de tutela? A afirmação de que os animais não são mais coisas parece provocadora. Entretanto, uma evolução legislativa parece iniciar-se neste sentido. Em primeiro lugar, editou-se pela UNESCO, em 27 de Janeiro de 1978, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, em sessão realizada em Bruxelas (Bélgica). Embora seja controverso afirmar que animais têm direitos – o que implica a discussão sobre sua possível personificação, a ser desenvolvida adiante –, o texto, de âmbito internacional, embora não possua valor normativo e cogente, cuidou de estabelecer premissas para a tutela daqueles seres, vedando o seu extermínio e a sua submissão a maus tratos ou a atos cruéis. Apesar de composta por disposições notáveis, como as previsões que determinam que “se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia” (art. 3º/2) e que “o abandono de um animal é um ato cruel e degradante” (art. 6º/2), há no texto normas de difícil concretização, como a que estipula que toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária ao direito, supostamente conferido a todo animal, de viver livre no seu próprio ambiente natural (art. 4º/2).
A doutrina tradicional brasileira, ao sistematizar os conceitos de personalidade, capacidade jurídica e sujeito de direito, não inclui os animais não humanos, relegando-os ao status de coisa. Dessa forma, analisam-se neste tópico as bases teóricas da categoria jurídica que seria inserida o animal; de “pessoa” ou na de “sujeito de direito”, como forma de incluir os seres vivos. No que tange a alternativa de inserir os animais não humanos em uma categoria intermediária posicionados entre as coisas e as pessoas, não parece ser a melhor opção, como bem definiu Eduardo Rabenhorst: “não precisamos ampliar a lista de sujeitos de direito. Necessitamos, sim, de uma definição normativa capaz de assegurar a determinadas entidades um estatuto especial dentro da órbita jurídica”.
Eduardo Ramalho Rabenhorst (2001, p. 82) enfrentando a problemática de quem pode ser sujeito de direito, defende a que:
Sujeito de direito não é o homem entendido como ser biológico, mas qualquer ente susceptível de contrair direitos e obrigações [...] Da mesma forma, quando perguntamos se um animal pode ou não ser sujeito de direito, não estamos propondo sua inclusão na espécie Homo sapiens. O que pretendemos saber é simplesmente se essas entidades podem figurar na lista de detentores de direitos. Em suma, a questão 112 | Revista Brasileira de Direito Animal quem pode ser sujeito de direito? Faz referência simplesmente às razões ou justificações que podem ser apresentadas para a inclusão ou exclusão de alguma entidade nesta lista.
François Ost (1995, p. 268-269) propõe um estatuto jurídico para o animal, ao afirmar:
A justaposição dos dois tipos de abordagem jurídica, uma que objetiva o animal, outra o protege em consideração da sua qualidade de ser sensível, suscita a perplexidade da doutrina jurídica. Alguns dirão ‘que é, a partir de agora, impossível continuar a afirmar que eles são apenas coisa’, outros anunciam ‘o animal sujeito de direito, realidade do amanhã’, ou ainda ‘o animal sujeito de direito em formação’ Não retomemos, aqui, a refutação da tese personificadora; tomaremos antes, em consideração, o fato de que os desenvolvimentos atuais do direito positivo já não permitem considerar o animal, nem como um objeto de direito nem como um sujeito de direito. É preciso reinventar um estatuto jurídico que faça justiça à situação do animal, ‘esse ser vivo que se nos assemelha’.
Neste estatuto proposto por François Ost, deveriam ser observados dois pontos: um relativo a uma visão menos antropocêntrica de forma mais aceitável em uma legislação sobre os animais e o outro ponto faz referência à efetividade desta legislação, não se atribuindo direitos subjetivos aos animais.
Para Heron Gordilho (2008, p. 112-113) o conceito de pessoa no direito nem sempre coincide com o conceito biológico, nem com o conceito filosófico que abarca os seres com capacidade de raciocínio e consciência de si. Assim, pode-se admitir que os animais são sujeitos de direitos. Para o autor, os animais silvestres já são sujeitos de direitos, ainda que condicionados, como a vida, a liberdade e a integridade física, uma vez que os arts. 29 e 32 da Lei nº 9.603/98 estabelecem penas privativas de liberdade de até um ano de detenção para as condutas de “matar, perseguir, caçar, apanhar e utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente ou em desarcordo com a obtida” ou “praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos50. No que se refere ao status jurídico dos animais Heron Gordilho afirma que:
Se levarmos o direito brasileiro a sério, temos de admitir que o status jurídico dos animais já se encontra a meio caminho entre a propriedade e personalidade jurídica, uma vez que a Constituição expressamente os desvincula da perspectiva ecológica para considerá-los sob o enfoque ético, proibindo práticas que os submetam à crueldade.
O que se busca é que os animais, embora despersonalizados, sejam “sujeitos de direito”, ou seja, mesmo que não sejam pessoas, possam usufruir de uma categoria jurídica que possibilite um respeito mínimo existencial e, por conseguinte, possam ser titulares de direitos subjetivos fundamentais.
Por oportuno, frisa-se que esta nova interpretação utilizada por esses autores é tida, no momento, pelos autores como estratégica, enquanto mudanças legislativas mais significativas não ocorrem, possibilitando aos animais não humanos obter personalidade perante o sistema jurídico e ter reconhecido seu valor intrínseco na defesa de seus interesses em juízo.
Os animais e os tribunais brasileiros - análise de casos práticos
O Poder Judiciário brasileiro, embora não reconheça que os animais possam ser equiparados aos sujeitos de direito, tem proferido decisões que reafirmam sua proteção. Como exemplo, podemos recordar dois julgados onde o Supremo Tribunal Federal manifestou-se favoravelmente à proteção constitucional irrestrita dos animais, tanto os domésticos quanto os silvestres. No RE 153.531-8, o STF entendeu (com voto vencido do ministro Maurício Corrêa) que a festa catarinense conhecida como “farra do boi”, não obstante ser uma manifestação cultural arraigada como costume (por influência dos imigrantes açorianos) naquele Estado, é uma prática que agride a Constituição por submeter os animais à crueldade. Como disse o relator, ministro Francisco Rezek: “Não posso ver como juridicamente correta aideia de que em prática dessa natureza a Constituição não é alvejada. Não há aqui uma manifestação cultural com abusos avulsos; há uma prática abertamente violenta e cruel para com animais, e a Constituição não deseja isso”.
Do mesmo modo, manifestou-se em seu voto o ministro Marco Aurélio: “Não se trata, no caso, de uma manifestação cultural que mereça o agasalho da Carta da República. Como disse no início de meu voto, cuida-se de uma prática cuja crueldade é ímpar e decorre das circunstâncias de pessoas envolvidas por paixões condenáveis buscarem, a todo custo, o sacrifício do animal”.
No ano de 2010, foi impetrado habeas corpus em favor do chimpanzé “Jimmy” no Tribunal de Justiça Fluminense contra ato do Juízo da 5ª Vara Criminal de Niterói (processo nº 0063717-63.2009.8.19.0002), Dr. Carlos Eduardo Freire Roboredo, que manteve o referido paciente indevidamente, em situação que viola frontalmente sua liberdade de locomoção, caracterizando flagrante hipótese de constrangimento ilegal. Pondera-seque o relator do Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro votou pelo não conhecimento sob a alegação de que o referido remédio constitucional somente seria cabível em favor de seres humanos. Na decisão o desembargador José Muiños deixou claro que sua análise era para saber, especificamente, se um chimpanzé pode ser considerado alguém para efeitos de ser utilizado o Habeas Corpus em seu favor quando sobre ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, nos exatos termos em que disposto na Constituição do Brasil (art. 5º, inciso LXVIII); não chegando a enfrentar a problemática da natureza jurídica dos animais na ordem jurídica brasileira, ou seja, se são bens móveis, mera coisas, semoventes ou sujeitos de direito.
CONCLUSÃO
Conclui-se que, embora o debate sobre a condição jurídica dos animais desperte polêmicas que ainda dependem de ampla discussão, é possível, desde logo, firmar balizas para que se alcance a solução mais adequada. Sob o argumento de que o denominado especismo que confere apenas aos seres humanos o status de pessoas não se justifica, vem-se defendendo a concessão de personalidade jurídica aos animais, que passariam a ser pessoas e, logo, sujeitos de direito. A posição, no entanto, é ilógica, uma vez que o estatuto jurídico próprio das pessoas, que titularizam direitos (de cunho patrimonial e extrapatrimonial) e contraem deveres, é incompatível com a essência dos animais. Apesar de inegavalmente merecerem o amparo legal contra tratamentos cruéis, não podem os animais assumir os referidos direitos e deveres, uma vez que são objetos (e não sujeitos) de direitos como, por exemplo, a propriedade. Reconhecer aos animais a condição de pessoas para deixar de lhes aplicar o regime jurídico inerente às pessoas representaria resposta a técnica e superficial. De nada adianta a constantemente sugerida mudança no rótulo se, quanto ao conteúdo, os animais continuarem sendo submetidos às regras jurídicas próprias das coisas, não das pessoas. Não obstante diversos ordenamentos tenham criado um terceiro gênero à parte das coisas e pessoas, nele incluindo os animais, o Código Civil brasileiro de 2002 manteve intacta a solução empregada pelo diploma de 1916, ao qualificar os animais, ditos semoventes, como simples coisas ou bens móveis, posto que passíveis de movimento próprio. A sugestão que se apresenta, é a de se criar um terceiro gênero, o dos animais, apartado das categorias das pessoas e coisas. Esta solução tem o triplo mérito de, a um só tempo, reconhecer que animais não são simples coisas, conferir a eles um regime jurídico próprio e, finalmente, escapar da vã tentativa de conceder-lhes personalidade jurídica. Desta maneira, a ciência jurídica prestará notável contribuição para a preservação e tutela dos animais, em respeito à sua própria existência, e não apenas aos interesses dos seus proprietários.
REFERÊNCIAS 
______ DIAS, Edna Cardozo. Os animais como sujeitos de direito. In: Revista Brasileira de Direito Animal, v. 1, 2006.
GORDILHO, Heron José de Santana. Abolicionismo animal. Salvador:
Evolução, 2008, p. 112-113
OST, François. A Natureza à margem da lei: a ecologia à prova do direito.
Lisboa: Instituto Piaget, 1995, p. 268-269.
REGAN, Tom. Introdução: Nação do Direito Animal. Revista Brasileira de Direito Animal, v. 1, 2006.
RABENHORST, Eduardo Ramalho. Dignidade humana e moralidade
democrática. Brasilia: Brasilia Juridica, 2001.
SINGER, Peter. Libertação animal. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2.010.
Superior Tribunal Federal - RE 153.531-8
Tribunal de Justiça Fluminense contra ato do Juízo da 5ª Vara Criminal de Niterói (processo nº 0063717-63.2009.8.19.0002).

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