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MM. JUÍZO DO __________ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS/MS BERNARDO, nacional..., estado civil..., profissional da área de..., portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo órgão..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., com endereço eletrônico..., domiciliado e residente em Dourados/MS, por sua advogada com endereço profissional_________, vem perante V.EXª propor AÇÃO INDENIZATÓRIA Pelo rito especial da Lei 9.099/95, em face de SAMUEL, nacional..., estado civil..., profissional da área..., portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo órgão..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., com endereço eletrônico..., domiciliado e residente em Campo Grande/MS, com base nos fatos e fundamentos que passa a expor: DOS FATOS O autor, muito interessado em cavalos, quis celebrar negócio jurídico com o Réu, que estava vendendo o cavalo Tufão, sendo este avaliado em R$10.000,00. Valor que foi pago ao Réu, pelo Autor. A tradição da coisa deveria ter ocorrido no dia marcado, 02 de Outubro de 2016. No entanto, a parte Ré não cumpriu com o combinado, por mera negligência. Tal fato, vinha tornando cansativo para o Autor tentar de forma amigável ter o seu bem consigo. Acontece que em Janeiro de 2017, data esta que o cavalo ainda não estava em posse do Autor, ocorreu uma grave chuva, causando infelizmente o falecimento do animal. O Autor tem consciência de que a chuva foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como sua força. Contudo, mesmo sabendo que foi a chuva quem causou a morte do animal, não se pode negar a negligência e a culpa do devedor, Réu, por ficar tanto tempo em posse do animal por mero desleixo, causando grande prejuízo ao Autor. DOS FUNDAMENTOS O negócio celebrados entre as partes, está dentro do que taxa o artigo 104,CC. É evidente, observando os fatos citados, que a atitude do Réu se propaga no que tango o art 186, CC, haja vista que por sua negligência causou danos materiais, especificamente danos emergentes, ao Autor, pois perdeu efetivamente a quantia de R$10.000,00, preço este que foi avaliado o animal, cometendo então ato ilícito e faz- se mister combinar tal artigo com o 927,CC, de modo que ficou obrigado o Réu a reparar o dano causado. O artigo 399 prevê que o devedor em mora fica obrigado a responder pela prestação não realizada, ainda que “resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso”, situação esta que se encaixa perfeitamente na atitude, completamente baseada em desídia, do Réu. Vale ressaltar ainda a legitimidade da responsabilização que prevê o art. 389 a respeito do inadimplemento das obrigações. DO PEDIDO Diante do exposto, requer a V.EXª: 1) a citação do Réu; 2) a procedência do pedido de condenação do Réu ao pagamento de R$10.000,00, pelos danos materiais ocasionados; 3) a procedência do pedido de condenação do Réu ao pagamento de honorários advocatícios, no valor de R$... ; DAS PROVAS Requer a produção de prova documental, documental superveniente e o depoimento pessoal do Réu. DO VALOR DA CAUSA Dá à causa o valor de R$10.000,00 + honorários advocatícios Pede deferimento Local e data ___________________ OAB/UF
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