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AULA XV -Extensores da coluna

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EXTENSORES DO TRONCO
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PARTE LOMBAR:
	Músculo iliocostal lombar:
Origem: sacro, crista ilíaca, processo espinhoso de todas as vértebras lombares e 11 e 12 torácicas, ligamento supraespinhoso.
Inserção: 6 ou 7 costelas inferiores.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais T7 à L5
- Ação: Extensão, inclinação para o mesmo lado e rotação para o mesmo lado.
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Músculos intertransversários lombares: 
Pequenos mm entre os processos transversos das vértebras lombares.
- Inervação: ramos anteriores dos nervos espinhais T1 a L5.
- Ação: Extensão (bilateral) e inclinação para o mesmo lado.
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Músculos rotadores:
Origem: processo transverso das vértebras 
Inserção: Lâminas das vértebras acima.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais L1 e L5.
- Ação: Extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o lado oposto.
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Músculo multífido lombar:
Origem: processos transversos das vértebras lombares, sacro, ligamento sacro ilíaco posterior e crista ilíaca.
- Inserção:processo espinhoso da vértebra acima ( abrangendo 2 a 4 vértebras)
Inervação: ramos posteriores dos 
nervos espinhais L1 à S1.
- Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o lado oposto.
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INTERESPINHAIS LOMBARES
Músculos situados entre as vértebras lombares contíguas
Ação: extensão da coluna lombar
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Paciente em decúbito ventral.
Paciente em decúbito lateral.
GRAU REGULAR
Prova de função:
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	GRAU BOM/NORMAL: Paciente em decúbito ventral
PALPAÇÃO
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PARTE TORÁCICA: 
Músculo iliocostal:
Origem: medialmente aos ângulos 
das costelas da 7ª à 12ª costela
Inserção: ângulo da costela da 1ª a 7ª costela.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais T1 à L1
- Ação: extensão (bilateral), inclinação e rotação para o mesmo lado. 
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Músculo longuíssimo do tórax:
Origem: fase posterior dos processos transversos das vértebras lombares e lamina profunda da fáscia toracolombar e fase posterior do sacro
- Inserção: processos transversos das vértebras torácicas sobre as costelas 9ª e 10ª entre os tubérculos da costela e o ângulo da costela.
- Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais T1 à L5
- Ação: extensão (bilateral) e inclinação para o mesmo lado
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Músculo espinhal do tórax:
Origem: processo espinhoso da 2ª e 1ª vertebral lombar e da 12ª à 10ª vértebra torácica.
- Inserção: processo espinhoso da 9ª à 2ª vértebra torácica 
- Inervação: ramos posteriores dos 
nervos espinhais T3 à L1 
- Ação: extensão da coluna (bilateral).
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Músculos rotadores do tórax curtos e longos:
Origem: base dos processos transversos da 12ª à 2ª vértebra torácica
Inserção: 
• base dos processos espinhosos e arcos vertebrais da 11ª a 1ª 
• vértebra torácica e 7ª vértebra cervical
- Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais C7 à T12
- Ação: extensão (bilateral), inclinação e rotação para lado oposto.
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	Músculo multífido do tórax:
Origem: processo transverso da vértebra torácica.
Inserção: processo espinhoso das vértebras torácicas superiores e cervicais inferiores
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais C3 à T5 
 Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o lado oposto.
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Músculo semiespinhal do tórax:
Origem: processos transversos da 12ª vértebra torácica a 7ª vértebra cervical
Inserção: processo espinhoso da 3ª vértebra torácica à 6ª vértebra cervical
 
- Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais C6 à T12
- Ação: extensão (bilateral) e inclinação para o mesmo lado 
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AINDA.....
INTERESPINHAIS 
INTERTRANSVERSÁRIOS
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Paciente em decúbito ventral.
Paciente em decúbito lateral.
GRAU REGULAR
Prova de função:
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	GRAU BOM/NORMAL: Paciente em decúbito ventral.
Palpação
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PARTE CERVICAL 
 
Músculo iliocostal do pescoço:
Origem: medialmente ao ângulo da costela da 3a à 7a costela
Inserção: processo transverso da 3a à 6a vértebra cervical.
- Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C3-C7
 
- Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o mesmo lado.
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Músculo longuíssimo da cabeça:
Origem: processo transverso da 3a vértebra cervical à 3ª vértebra torácica.
Inserção: processo mastóide
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C3-T3
- Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o mesmo lado
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Músculo Longuíssimo do pescoço:
Origem: Processo transverso da 1ª à 6ª vértebra torácica e da 3ª à 7ª vértebra cervical.
Inserção: tubérculo posterior dos processos transversos da 2ª à 5ª vértebra cervical.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C3 á T7
Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado.
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Músculo esplênio do pescoço:
Origem: processo espinhoso da 3ª à 6ª vértebra torácica
Inserção: tubérculos posteriores dos processos transversos da 1ª e 2ª vértebra cervical.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinhais C5-C7.
- Ação: extensão (bilateral), rotação para o mesmo lado.
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Músculo esplênio da cabeça:
Origem: metade inferior do ligamento nucal, processo espinhos da 7ª vértebra cervical à 3ª vértebra torácica.
Inserção: processo mastóide e linha nucal superior.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C3-C5
- Ação: extensão (bilateral) pela articulação atlantooccipital, intervertebral e rotação para o mesmo lado pela articulação intervertebral.
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Músculo espinhal do pescoço:
Origem: processo espinhoso da 2ª vértebra torácica à 6ª vértebra cervical
Inserção: processo espinhoso da 4ª à 2ª vértebra cervical.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C2-T6.
- Ação: extensão (bilateral)
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Músculo espinhal da cabeça:
Origem: processo espinhoso da 3ª à 1ª vértebra torácica e da 7ª e 6ª vértebra cervical.
Inserção: escama do osso occipital.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C6-T3
- Ação: extensão (bilateral).
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Músculos rotadores do pescoço curtos e longos:
Origem: base dos processos articulares inferiores das vértebras cervicais.
Inserção: base dos processos espinhosos e arcos vertebrais das vértebras cervicais.
Inervação: ramos posteriores dos nervos espinais C1-C8
Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o lado oposto.
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Músculo multífido do pescoço:
Origem: processos articulares inferiores da 7ª à 4ª vértebra cervical.
Inserção: processos espinhosos da 7ª à 2ª vértebra cervical.
Inervação:C3-C8
- Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o mesmo lado 
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Músculo semi-espinhal do pescoço:
Origem: processos transversos da 6ª vértebra torácica à 7ª vértebra cervical.
Inserção: processos espinhosos da 6ª à 2ª vértebra cervical.
Inervação: C1-T6
Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado.
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Músculo semi-espinhal da cabeça:
Origem: processos transversos da 7ª vértebra torácica à 3ª vértebra cervical.
Inserção: occipital.
Inervação: C4-C8
- Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado e rotação para o mesmo lado.
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Músculo reto posterior maior da cabeça:
Origem: processo espinhoso do atlas.
Inserção: parte média da linha nucal inferior.
Inervação: nervo suboccipital dos ramos posteriores dos nervos espinais C1-C2
- Ação: extensão (bilateral) na articulação atlantoccipital e rotação para o mesmo lado na articulação atlantoaxial
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Músculo oblíquo superior da cabeça:
Origem: tubérculo posterior do atlas.
Inserção: osso occipital acima e lateralmente à linha nucal inferior.
Inervação: nervo suboccipital dos ramos posteriores dos nervos espinais C1
- Ação: extensão (bilateral), inclinação para o mesmo lado.
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Músculo oblíquoinferior da cabeça:
Origem: processo espinhoso do áxis
Inserção: parte posterior do processo transverso do atlas.
Inervação: nervo suboccipital C2
- Ação: rotação para o mesmo lado.
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AINDA.....
INTERTRANSVERSÁRIOS
INTERESPINHOSOS
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Prova de função:
GRAU REGULAR
Paciente em decúbito ventral.
Paciente em decúbito lateral.
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GRAU BOM/NORMAL: Paciente em decúbito ventral.
Palpação
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Fraqueza dos músculos extensores do tronco:
 A fraqueza bilateral dos músculos do tronco resulta em uma cifose lombar(extensores da coluna lombar fracos) e uma cifose torácica aumentada(fraqueza dos extensores na região torácica). A fraqueza unilateral resulta em uma curvatura lateral com convexidade no lado fraco. 
Contratura dos músculos extensores do tronco:
 A contratura bilateral dos músculos da região lombar resulta em lordose. A contratura unilateral resulta em uma escoliose com convexidade para o lado oposto.

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