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AD1 de Educação e Trabalho 2019 2 - Bruno Matoso Vilaça - 17216080376

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Primeira Avaliação a Distância – 2019.2
Disciplina: Educação e Trabalho
Prof. Dr. Dalton Alves
Profª. Drª Fátima Chaves
Profª. Ms. Roberta Guimarães
Prof. Dr. Robert Lee Segal
	Nome: Bruno Matoso Vilaça
	Matrícula:17216080376
	Polo: Macaé
Trabalho – Fragotto – Dissertação
Escolhida a linha de aprendizagem 1, tema de Trabalho, começo citando:
 “O trabalho como princípio educativo (ontocriativo) deriva do fato de que todos os seres humanos são seres da natureza e, portanto, têm a necessidade de alimentar-se e proteger-se das intempéries e criar seus meios de vida. É fundamental, socializar, desde a infância o princípio de que a tarefa de prover a subsistência e outras esferas de vida pelo trabalho, é comum a todos os seres humanos, evitando-se dessa forma, criar indivíduos, grupos ou classes sociais que naturalizam a exploração do trabalho dos outros.
Estes na expressão de Gramsci, podem ser considerados “ mamíferos de luxo” seres de outra espécie que acham normal explorar outros seres humanos”. (Frigotto, Texto 01, página 402)
 
Torna-se clara que o trabalho se faz necessário de modo coletivo, mas que no pensamento individual de cidadão como nos ressalta Kosik em sua visão ontológica, esse processo permeia todo ser do homem e sua especificidade, é a partir dele que podemos de modo prévio, solver nossas necessidades básicas, em concomitância, podemos responder as nossas necessidades físicas, culturais, intelectuais, lúdicas, afetivas e outras, visando assim, quase que uma permuta do animal que trabalha para sobreviver ao animal que se desenvolve no trabalho, temos então um início criado para subsistir e posteriormente temos um homem que passa de animal assalariado para trabalhador ontocriativo, e todas as suas concepções.
O trabalho ao mesmo que é um dever é um direito de cada homem, e tal processo não é diferente hoje em dia, temos vários trabalhos que não podemos considerar um emprego, temos vários trabalhos para meras provisões e para homens alienados como os “mamíferos” e temos os trabalhos de aspirações mais profundas e concepções mais criativas acerca de si mesmo, não somente o trabalho educativo, mas todo aquele trabalho que se envolve metodologia cientifica.
Atualmente o trabalho vai além das esferas citadas nos textos lidos, em nossa sociedade vigente, muitos têm apenas provisões desonestas, já outros tem provisões maciças em cima de muitos escravos e alienados, mas o que tem de diferente nisso? O diferente é a epóca, falamos de um contexto de pleno século 21 e nãos pós revolução francesa, temos políticas públicas, mas não temos fiscalização e execução para os que marcham sob os alienados, acredito que isso é um fato absurdo em pleno ano de 2019.
Ainda existir trabalho escravo, subempregos, assalariados de várias espécies, é um fato que precisa ser ressaltado, pois assim o mundo caminha, evoluímos em vários aspectos de trabalho , de educação e trabalho, mas também é muito válido avaliar nosso retrocesso, visto que é pouco falado, e se comparado os graus de instrução e letramento aos homens da época que engatinhavam em seus estudos, temos que observar de uma macro visão que é terrível, o sistema capitalista perverso é o dominante modus operandi atual, não que isso fosse surpresa para Marx, mas que é um retrocesso, é evidente.
Ao analisar os textos da disciplina, pude perceber que o trabalho no sistema feudal, com o trabalho dos filósofos muito antes do feudalismo, com o trabalho metodológico iniciado por Galileu muito citado na ementa de Ciências na educação 1, pude perceber que o trabalho sempre esteve diretamente ligado ao poder, ao poder do mais forte, do mais intelectual, do mais opressor, baseado no trabalho escravo, digo isso, Marx chegava ser utópico com seus dizeres acerca do cognitivo e sua relação homem versus trabalho.
Olhemos para o século 18 e olhemos para o século 21, e analisemos, o que mudou nas relações comerciais e sociais?
Evidente que muitos direitos foram assegurados nesses 3 séculos de diferenças, muitas inovações e muitos estudos foram trazidos à tona e a realidade atual, assim como o trabalho de docente, sempre se atualizando, mas se olharmos para a fundo, veremos que ainda engatinhamos nesse processo, visto que poderíamos ser muito mais aproveitados de acordo com nossas aptidões, nossas aspirações e nossos desejos, infelizmente o sistema não deseja tal fato, por mais que o homem sendo animal político por natureza Aristotélica, o homem para uma grande empresa não passa de um número qualitativo e quantitativo, podendo ser meramente descartável a qualquer momento, vide os grandes bancos e empresas multinacionais e suas gestões turn – over.
Achei os caminhos de trilhas interessante, quanto mais conhecimento e mais didatismo , acho válido.

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