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DIREITO DO TRABALHO

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DIREITO DO TRABALHO
Fontes do Direito do Trabalho: 
Materiais – tudo aquilo que dá origem à uma norma (fator social, político e econômico. Ex: Greves, Movimentos Sociais e Movimentos Políticos). 
Formais – exteriorização da própria norma (Norma/Lei em si). 
Subdivisão: 
Autônomas – esta norma é elaborada pelos próprios destinatários da norma. 
Exemplos: 
- Acordo Coletivo de Trabalho – é quando tenho um sindicato dos empregados que está pactuando diretamente com o empregador. 
- Convenção Coletiva de Trabalho – sindicato dos empregados pactuando com o sindicato do empregador. 
Obs1: ambos podem ter validade (vigência) de até 2 (dois) anos – Reforma Trabalhista: é vedada a ultratividade – chegou ao final da vigência, cessou os efeitos. 
Art. 614, § 3o, CLT.  “Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade”. 
Obs2: No caso de conflito entre Acordo Coletivo de Trabalho e Convenção Coletiva de Trabalho sempre prevalecerá o Acordo Coletivo de Trabalho, ainda que seja menos benéfico. 
Art. 620, CLT. “As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho”. 
Heterônomas – normas criadas e impostas por um terceiro (em regra geral, o Estado). 
Exemplos: Constituição Federal, Lei Ordinária, Lei Complementar, Decreto-Lei, entre outros. 
Obs: nas fontes heterônomas, aplica-se a mais favorável, independentemente da hierarquia, pois esta é flexível. Se um ato regulamentar é mais benéfico que a Constituição, aplica-se aquele. 
Relação de Trabalho e Emprego: 
Exemplos de Relação de Trabalho: 
- Relação de Emprego; 
- Autônomo; 
- Eventual (“bico”); 
- Avulso. 
Relação de Emprego – Requisitos: 
Subordinação [jurídica – decorre da lei]; 
Habitualidade – há uma expectativa de retorno do empregado. Pode ser 1 (uma) vez por semana, todos os dias ou mesmo a cada 15 dias; 
- Habitualidade é sinônimo de “não eventual”. 
- Habitualidade é diferente da continuidade – esta obedece ao mínimo legal – Ex: Lei Complementar 150/2015 – Lei da Doméstica – para se configurar como doméstica deve haver um mínimo de 3 vezes por semana (mínimo legal). 
Onerosidade – é necessária uma contraprestação financeira pelo trabalho prestado; 
Pessoalidade – aquela pessoa não pode se fazer substituir naquela relação, salvo autorização do empregador; 
Pessoa Física – todo o empregado tem que ser pessoa física; 
Observação - Autônomo: 
- Relação de Trabalho;
- Presta serviço de forma contínua ou não com ou sem exclusividade; 
- Não possui subordinação (principal fator de diferenciação com o empregado). 
Relação de Emprego – Sujeitos: 
Empregado: 
- toda pessoa física que presta serviço à pessoa física ou jurídica, com habitualidade, onerosidade e uma certa expectativa de retorno, não se fazendo substituir naquela relação. 
Art. 3°, CLT. “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. 
Empregador: 
- toda pessoa física ou jurídica que admite, coordena a prestação de serviço e assalaria. 
Art. 2º, CLT. “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço”.
Poderes: 
(Existem outros poderes, mas cumpre ressaltar esses dois principais)
Poder de Organização – poder que o Empregador tem de organizar a prestação de serviço (determinar as regras de como vai ser feito). 
Ex: Determinação de Vestimentas. 
“Art. 456-A, CLT. Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada”.
Poder Disciplinar:
Advertência (verbal ou escrita);
Suspensão – até 30 dias (sem remuneração);
Dispensa por Justa Causa (art. 482, CLT);
Multa (situações específicas). 
Obs: Justa Causa – Exemplos: Desídia (“corpo mole”), Insubordinação (desobedecer ordem dada direta, especificamente e individualmente) e Indisciplina (desobedecer uma regra geral aplicada a todos). 
Caracterização da Justa Causa: 
- Conduta Grave; 
- Tipificação legal;
- Imediatidade – logo após a conduta, levando apenas o tempo suficiente para averiguar e dispensar por justa causa. Ademais, não se pode passar um lapso temporal idôneo a configurar perdão tácito; 
- Proporcionalidade. 
Observações Pertinentes: 
- Prazo para o Empregador anotar a carteira de trabalho – 48 Horas. 
Art. 29, CLT. “A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho”.
Exceção: 30 dias – quando na localidade não possuir órgão para emissão da carteira de trabalho e o empregado precisar se dirigir à localidade para ter a emissão da carteira. 
Art. 13. § 3º, CLT. “Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social poderá ser admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remunerada por quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emissão mais próximo”.  
- Multa por empregado não registrado: 
a) R$ 3.000,00 (Art. 47, caput da CLT). 
b) R$ 800,00 – se se tratar de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (Art. 47, §1° da CLT). 
			
			Grupo Econômico
Por subordinação
 
					- B (empresa-mãe) – coordena e administra as demais
					- A e C (empresas-irmãs)
					- Possuem responsabilidade Solidária entre Si.
- Observação: Súmula 129 do TST. “A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário”. 
				b) por coordenação
 
					- Características: 
						i) Atuação Conjunta;
ii) Comunhão de Interesses 
iii)interesse integrado. 
Consequência: Responsabilidade Solidária. 
At. 2°, § 2o , CLT. “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego”.
Obs: Art. 2°, §3°, CLT. “Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes”. 
				Sucessão de Empregadores:
				 
Situações que podem levar à Sucessão: fusão, cisão, incorporação, etc. 
Requisitos:
Alteração na estrutura da empresa – Mudança na unidade econômica e jurídica da empresa;
Não paralisação da atividade (jurisprudencialmente, entende-se que pode ficar parada até 6 meses). 
Obs: deve-se manter a mesma atividade para ocorrer sucessão. 
“A” assume os débitos e créditos (ônus e bônus) passados, presentes e futuros de “B”. 
Obs: Se estivermos diante de uma situação de fraude, em que faz-se alguém adquirir empresa com o único intuito de se livrar dos débitos (fraude), a Responsabilidade de torna solidária. 
Art. 10, CLT. “Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados”.
Art. 448, CLT. “A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados”.
Art. 448-A,CLT. “Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.                 
Parágrafo único.  A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência”.
Responsabilidade - Sócio Retirante pelos débitos de uma relação de Emprego no caso de Sucessão: 
- Ordem de Preferência: 
i) Empresa Devedora;
ii) Sócios Atuais – situação de desconsideração da personalidade jurídica;
iii)Sócio Retirante – só responde por 2 (dois) anos a contar da averbação de sua retirada na Junta Comercial. 
Art. 10-A, CLT.  “O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência:                    
I - a empresa devedora; 
II - os sócios atuais; e                   
III - os sócios retirantes.  
Parágrafo único.  O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato”.

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