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Resenha crítica

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Acadêmicas: Jennifer Martin e Mirella Oliveira
O estado Francês diante a temática da laicidade territorial agiu de maneira correta, sendo este de maneira imparcial em assuntos religiosos, não discriminado ou apoiando nenhuma religião, tendo por posição a neutralidade no campo religioso, entretanto em questão, o princípio fundamental aos direitos religiosos e culturais são de âmbito universal como discriminado na Declaração Universal de Direitos Humanos, estando tipificado a liberdade, os direitos, a igualdade e sobretudo a manifestação religiosa e cultural de cada nação.
O Pacto internacional dos Direitos Civis e Políticos também faz menção sem descriminalizar quaisquer que sejam as condições dos indivíduos em relação ao presente tema. Portanto, diante dos direitos explanados é cabível a manifestação religiosa de Zaira, cabendo a ela ter a escolha de continuar utilizando o véu como forma de manifestação religiosa e cultural islâmica ou, por outro lado poder eximir-se de continuar nas práticas da fé religiosa que lhe cabem, assim, o Estado deve protegê-la e garantir lhe a proteção e a devida escolha sem lhe impor o que deve ser feito, não devendo obriga-la aquilo que é lhe garantido como liberdade individual, conclui-se que o Estado Laico é imparcial desde que não haja nenhuma forma de exigir suas ideias e temáticas acerca das manifestações religiosas que são inúmeras diante a humanidade.
A teoria mais favorável cabível no presente fato, seria através do relativismo cultural dos direitos humanos. Uma vez que, as normas deverão serem respeitadas conforme as diferentes culturas existentes em nossa sociedade. Ou seja, é notório que nos dias atuais há uma imensa variedade cultural entre as demais localidades no mundo. Não é certo limitar esses modelos, não saber respeita-los, relevar somente um tipo de religiosidade é muito retrógrado. Por isso o estado Frânces tem que se mostrar de maneira parcial á essas questões. 
Sendo assim, no Brasil o respeito á questão religiosa é primordial. Caso a proibição da Zaira ir á escola acontecesse no país, estariam violando o princípio da dignidade da pessoa humana, onde conforme assegura a CF/88 art. 5º, inciso VIII visando que “ninguém será privado de direitos por motivos de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. No entanto, a melhor maneira de resolver essa questão não é através da proibição e muito menos a expulsão, mas deixar sim, á vontade das mulheres.

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