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TCC JULIANA UNIASSELVI alterado

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UNIASSELVI – CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
PÓS-GRADUAÇÃO EAD
A NEUROAPRENDIZAGEM NO ENSINO NOTURNO
ITAQUIRAÍ - MS
2016
JULIANA ROSA DE JESUS
A NEUROAPRENDIZAGEM NO ENSINO NOTURNO
MONOGRAFIA apresentada como requisito parcial para obtenção do título do curso de Edsucação Especial Inclusiva pós-graduação do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI.
Professor Tutor Externo: Paulo Soares
ITAQUIRAÍ – MS
2016
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RESUMO 
O processo de neuroaprendizagem de ensino noturno é muito complexo, e essa é a temática usada pelo presente artigo, o objetivo é demonstrar quais são as causas que tornam o ensino noturno tão mais complexo em relação ao processo de ensino e aprendizagem. A justificativa para a escolha do presente artigo é a necessidade de apontar métodos que valorizem essa esfera educacional. A metodologia usada para a escolha do presente artigo é a pesquisa de cunho bibliográfico. O artigo será dividido em dois capítulos, sendo que o primeiro fala sobre as dificuldades de aprendizagem no ensino noturno e o segundo fala sobre possibilidades de melhoramento no ensino noturno. O artigo ira contribuir para que as pessoas tenham uma mentalidade mais desenvolvida em relação ao ensino noturno. Nas considerações finais o artigo ira demonstrar como metodologias de ensino mais enriquecidas e uma cobrança maior em relação à presença dos estudantes é fundamental para o processo de neuroaprendizagem evoluir no ensino noturno.
Palavras-chave: Neuroaprendizagem. Ensino-noturno. Melhoramento. Estudantes.
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INTRODUÇÃO
O processo de neuroaprendizagem de ensino noturno é muito complexo, e essa é a temática usada pelo presente artigo, sendo que se trata de um período de ensino em que os estudantes possuem inúmeras dificuldades, principalmente pela falta de seqüência e progressão na sala de aula nesse período. 
O objetivo é demonstrar quais são as causas que tornam o ensino noturno tão mais complexa em relação ao processo de ensino e aprendizagem, bem como demonstrar quais são as possibilidades existentes para que esse processo de neuroaprendizagem evolua nesse período educacional e ao mesmo tempo o nível de aprendizagem dos estudantes.
A justificativa para a escolha do presente artigo é a necessidade de apontar métodos que valorizem essa esfera educacional, ou seja, o ensino noturno é muito desvalorizado se comparado com os outros períodos de ensino, principalmente em relação à falta de recursos que poderiam facilitar muito o processo de aprendizagem dos estudantes.
A metodologia usada para a escolha do presente artigo é a pesquisa de cunho bibliográfico, sendo que diversas pesquisas foram realizadas em diversas publicações e obras de autores renomados e que muito contribuíram com o desenvolvimento do presente artigo. 
O artigo ira contribuir para que as pessoas tenham uma mentalidade mais desenvolvida em relação ao ensino noturno. Principalmente para que as pessoas tenham nitidez em reconhecer que o ensino noturno no país é muito sacrificado pelo descaso educacional, e com a falta de apoio das autoridades educacionais. Nas considerações finais o artigo ira demonstrar de maneira clara e objetiva como funciona o ensino noturno do país na atualidade, bem como a visão em relação às metodologias de ensino mais enriquecidas e uma cobrança maior em relação à presença dos estudantes é fundamental para o processo de neuroaprendizagem evoluir no ensino noturno. Sendo que é preciso que os estudantes do ensino noturno tenham mais apoio e passem a ver essa esfera de ensino com maior seriedade,
principalmente com um nível de freqüência maior, que é um dos principais problemas para que os estudantes alcancem um nível maior e mais eficaz de aprendizagem.
2. AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ENSINO NOTURNO
	
A realidade na modalidade de ensino noturno na atualidade é muito diferente das demais modalidades e períodos de ensino, até por que se trata de uma modalidade muito mais complexa, até pelo publico alvo que constitui esse grupo (PRIETO, 2006).
	
Para Prieto (2006) isso por que os estudantes dessa faixa educacional se mostram como um grupo muito homogêneo, dotados de estudantes que não conseguem mostrar uma regularidade e que já interromperam os estudos e também dos estudantes que migraram do ensino diurno, e que sentem as diferenças desse novo período de ensino.
	
Em tese, a grade curricular do ensino noturno é literalmente a mesma, no entanto, as condições de trabalho dos professores são bem diferente, isso quer dizer que se reflete diretamente no processo de neuroaprendizagem dos estudantes (PRIETO, 2006).
	
É preciso levar em consideração o perfil dos estudantes, o ensino no período noturno conta com diversos problemas que atrapalham muito o trabalho dos educadores, sendo assim, esses educadores são verdadeiros termômetros desse período de ensino (PORTELLA, 2011).
	
Falando numa linguagem mais jocosa, os professores que atuam no ensino noturno sofrem muito com os estudantes, uma vez que, eles não apresentam nenhum tipo de regularidade, pelo menos grande parte da sala de aula, com isso, o professor não consegue ter uma simples seqüência dos conteúdos (PORTELLA, 2011).
	Isso por que os professores do ensino noturno também devem cumprir a sua carga de atividades, justamente pelo fato de que esses educadores precisam oferecer um mesmo nível de ensino para os estudantes do período noturno, e o mais importante, que esses estudantes obtenham o mesmo nível de aprendizagem (PORTELLA, 2011).
Esse é o principal desafio que essas escolas que atendem no período noturno possuem, isso por que muitas vezes os estudantes até conseguem chegar ao final do ano letivo, mas, daí aos estudantes aprenderem todo o conteúdo que eles precisam aprender, ou seja, que é uma necessidade que todos os estudantes possuem (AZEVEDO, 2012).
O ensino noturno precisa facilitar muito o processo de aprovação dos estudantes, isso por que existem medidas educacionais que visam favorecer o numero de aprovações dos estudantes, principalmente por serem estudantes que trabalham e que por essa razão promovem um número muito elevado de faltas (AZEVEDO, 2012. P. 78).
	
Isso sem falar na evasão escolar. Isso por que mesmo os estudantes tendo que estudar muitas vezes eles acabam optando pelo trabalho, até por que pensam primeiramente na questão financeira, com isso, as poucas vezes que vão à escola se preocupam mais com o final das mesmas e com a presença do que propriamente com o seu nível de aprendizagem (AZEVEDO, 2012).
	
De acordo com a ótica de Oliveira (1993) essa é uma questão muito importante e que necessita ser visualizada pelos educadores, no entanto, de uma forma geral, os professores se preocupam com os estudantes regulares, ou seja, aqueles que conseguem apresentar um nível de freqüência mais elevado.
Em muitas cidades do país os estudantes só procuram o ensino noturno apenas pelo fato de que não existem escolas no diurno, isso por que os estudantes do diurno são muito mais numerosos do que do ensino noturno, e isso faz com que as escolas não tenham um espaço maior para atender a todos os estudantes no período diurno (OLIVEIRA, 1993. p. 110).
	
Existe então a necessidade dos estudantes se adaptarem a esse novo período de estudos, esse é um fator importante, isso por que de inicio os estudantes não conseguirão aprender com a mesma facilidade, essa adaptação é um trabalho que qualidade que os estudantes ainda necessitam incorporar (OLIVEIRA, 1993).
	Sendo assim, existem diversas etapas que são necessárias até que os educadores aprendam o ritmo geral da sala de aula, em outras palavras, todas
as modalidades e períodos de ensino são muito complexos, porém, merecem destaque os estudantes do ensino noturno (SASSAKI, 2003).Dessa forma, todos os estudantes possuem as suas particularidades, e isso faz com que os professores tenham que observar muito bem seus alunos, principalmente aqueles que não possuem um tempo de freqüência tão elevado, os tão conhecidos “turistas” que aparecem na escola de uma maneira esporádica (SASSAKI, 2003).
	
O processo de neuroaprendizagem é uma longa batalha no ensino noturno, e essa conquista depende de uma série de fatores, principalmente em relação à organização das rotinas de estudo, ou seja, os estudantes necessitam ter conhecimento prévio da metodologia de ensino dos educadores, isso é fundamental para os estudantes conquistarem o seu nível de aprendizagem satisfatório (SASSAKI, 2003).
	
Trata-se de um verdadeiro plano de ação, ou seja, os estudantes precisam ter conhecimento em tudo o que os professores irão realizar e não somente das datas das provas e dos trabalhos, até para que esses estudantes tenham oportunidade de se adaptarem (CARMELO, 2011).
	
Segundo a opinião de Carmelo (2011) não existe mágica na educação, e sim organização, principalmente no ensino noturno, infelizmente não se pode tapar o sol com a peneira, ou seja, é preciso dizer que esse período de ensino não possui o mesmo nível de atenção que diversas outras modalidades educacionais.
	
Sendo assim, as dificuldades são exíguas, muitas acabam minando as possibilidades de ensino que os estudantes possuem, de fato, cada estudante deveria ser visto de uma maneira unilateral e não de uma maneira globalizada como é o que acontece no ensino noturno (CARMELO, 2011).
	
Merece destaque para as dificuldades no processo de aprendizagem dos estudantes do período noturno a falta de recursos, o professor não possui muitas possibilidades de variação em relação as suas metodologias de ensino, o que dificulta muito o desenvolvimento cognitivo desses estudantes (QUEIROZ, 2001).
	
No período noturno nem mesmo os livros didáticos que são importantes ferramentas de apoio a roteirização dos estudos propostos pelos educadores,
sendo assim, os professores não possuem outras condições de utilização de recursos apenas o quadro negro e o giz (QUEIROZ, 2001).
	
Sendo assim, é preciso compreender que os estudantes do período noturno são alunos muito ausentes e que não conseguem acompanhar o conteúdo, o que já gera as dificuldades de aprendizagem, e com a pobreza dos recursos que o professor é obrigado a conviver nesse período escolar faz com que esses estudantes tenham dificuldades ainda maiores (QUEIROZ, 2001).
	
Segundo Reynolds (2009) isso sem falar que os professores não podem a todo o momento ficarem voltando no conteúdo, ou seja, o que acontece é uma disparidade nos conteúdos, e isso mesmo em uma sala de aula, nem é preciso dizer que no momento em que os professores realizam as avaliações, as notas desses estudantes são muito baixas do que deveriam.
	
Ou seja, esse estudante não pode ser sacrificado perante as dificuldades da modalidade educacional, ou seja, não é justo que os estudantes sejam prejudicados pelos lapsos estruturais que o ensino noturno possui, eis um problema que necessita ser solucionado (REYNOLDS, 2009).
A capacidade de resolver problemas em ambientes complexos requer soluções inovadoras. Para se chegar a esse ponto é preciso que o indivíduo adquira uma visão sistêmica obstinada, fundamentada no conhecimento próprio, das pessoas ao redor, do local em que está inserido e sua rotina. Essa habilidade, no entanto, só pode ser desenvolvida a partir da integração entre elementos de Nero aprendizagem e a Inteligência Emocional, conceitos que, graças a sua eficácia, adquirem respeito no campo das Ciências Humanas Para reforçar essa integração e apresentar seus métodos e utilizações (REYNOLDS, 2009. p. 199).
	
Por essa razão, para que o processo de aprendizagem aconteça verdadeiramente no ensino noturno é preciso que todas as aulas sejam vistas como únicas, isso é fundamental até para que os estudantes se motivem a ingressarem nessa metodologia de ensino (ALVARES, 2013).
	
Se for necessário, os professores devem sacrificar um pouco dos conteúdos para que os estudantes que apresentam um rendimento menor do que os demais, independentemente de quais são os fatores que o levem a ter essas dificuldades de aprendizagem (ALVARES, 2013).
	
Uma vez que, de nada adianta que os educadores aprovem uma quantidade maior de estudantes se não existe um aprendizado sólido desses
estudantes, é o caso típico de uma modalidade educacional que privilegia a quantidade e não a qualidade dos estudantes (ALVARES, 2013).
	
Essa é uma das principais dificuldades para que a aprendizagem aconteça, uma vez que, as pessoas necessitam em um ambiente educacional ser cobradas e avaliadas a todo o momento, isso é fundamental, sendo assim, o descaso é um dos principais problemas que o ensino no período noturno possui (VYGOTSKI, 1994).
	
Sendo assim, a falta de tempo para a recuperação desses estudantes é sempre um problema grave, algo muito complexo, até por que seria necessário que houvesse um sistema de recuperação mais eficiente, algo que ainda não acontece da maneira como deveria, visando o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem (VYGOTSKI, 1994).
	
Sem dúvida, as metodologias de ensino no ensino religioso são muito importantes, e precisam ser oferecidas em uma quantidade maior por parte dos estudantes em prol do desenvolvimento da neuroaprendizagem por parte desse público alvo (VYGOTSKI, 1994).
		Ainda segundo a ótica de Vygotski (1994) existem diversas possibilidades para que o processo de neuroaprendizagem no ensino noturno seja mais evoluído, algo fundamental para a reabilitação desse vértice educacional, sendo assim, o próximo capítulo ira se dedicar a mostrar quais são essas possibilidades de melhoramento no processo de neuroaprendizagem no ensino noturno.
3. POSSIBILIDADES DE MELHORAMENTO DO PROCESSO DE NEUROAPRENDIZAGEM NO ENSINO NOTURNO
	Quais seriam as possibilidades de desenvolvimento no processo de neuroaprendizagem que os estudantes que atuam no ensino noturno possuem? Se é que existem possibilidades pára o ensino noturno (MAINARDES, 2004).
	
Como foi dito algumas vezes no capítulo acima, o ensino noturno é muito carente de recursos e de possibilidades, sendo assim, os professores são importantes em relação á improvisação desses recursos, ou seja, os educadores precisam extrair o pouco que as escolas possuem para tentar beneficiar esses estudantes que tanto sofrem para alcançarem o processo eficaz de aprendizagem (MAINARDES, 2004).
	
Geralmente, os professores do ensino noturno se sentem reféns do pouco tempo que possuem, sendo que esses estudantes é quem acabam sofrendo, isso pelo fato de que os conteúdos são sempre ofertados com uma rapidez muito grande (MAINARDES, 2004).
	
Em outras palavras, não basta apenas que os estudantes aprendam, é preciso que eles aprendam e rápido, esse é o principal problema que o ensino noturno possui, isso sem falar que os estudantes pelas faltas que possuem ganham uma problemática maior em relação ao processo de aprendizagem (ESTEFANO, 1998).
	
Segundo Estefano (1998) em relação ao beneficiamento do processo de neuroaprendizagem, os estudantes precisam cooperar mais com os educadores, em outras palavras, os alunos precisam sentir o desejo e a necessidade que um bom processo de neuroaprendizagem possui.
Sendo assim, fazer com que os estudantes participem com uma freqüência maior das aulas é uma necessidade gritante, é uma pena que os estudantes acabem sendo priorizando o trabalho, porém, muitas vezes esses estudantes não possuem outra opção, e os educadores também necessitam entender isso (ESTEFANO, 1998. p. 78).
	
Uma saída interessante seria a escola começar a oferecer uma extensão desse conteúdo aos estudantes, ou seja, como os alunos do ensino noturno não possuem sequer livros didáticos para estudarem, ou seja, possuem apenas os seus cadernose o que se lembram do que os educadores disseram em sala de aula (SHIMAZAKI, 2006).
	Não é possível que as autoridades competentes e que gerenciam a educação não se sensibilizem com o problema que o ensino noturno possui, ou seja, os estudantes que não possuem um processo de neuroaprendizagem mais desenvolvido em outros períodos educacionais possuem chances muito mais reais de desenvolvimento do que os estudantes do ensino noturno (SHIMAZAKI, 2006).
	
Em outras palavras, os estudantes do ensino noturno necessitam ser muito mais autônomos, o que é um problema muito grave quando não se
encontram quantidades de recursos correspondentes de acordo com as necessidades que esses estudantes possuem (SHIMAZAKI, 2006).
	
Ainda segundo Shimazaki (2006) as escolas deveriam disponibilizar recursos para que os estudantes do ensino noturno tivessem outras possibilidades de acesso a esses matérias que podem estimular o desejo e o desenvolvimento cognitivo, o que para o processo de neuroaprendizagem é muito importante e deveria ser colocado em prática em prol dos estudantes desse período de ensino.
	
Dessa forma, os estudantes que não tem a oportunidade de freqüentarem as aulas da medida que deveriam, ou seja, que não possuem uma escala de freqüência tão grande possa ter a chance de conhecerem outros conteúdos (NABARRETE, 2011).
	
Sendo assim, cada estudante deve ser visto de uma forma mais abrangente no ensino noturno, principalmente pelos educadores, uma vez que, se esses estudantes se encontram nessa modalidade educacional tão dotada de possibilidades de fracasso educacional, isso não quer dizer que essas dificuldades necessitam se concretizar (NABARRETE, 2011).
	
As aulas de finais de semana com tutores também podem ser vistas como uma opção muito interessante, mas, não de uma forma obrigatória, e sim opcional, em outras palavras, os estudantes que sentem dificuldades maiores e que precisam se desenvolver no ponto de vista educacional teriam a oportunidade de tentarem ir ao sábado as escolas e terem seqüência em relação ao seu conteúdo (NABARRETE, 2011).
	
Para Nabarrete (2011) claro que para os professores terem a obrigação de irem á escola aos finais de semana é um problema muito difícil de solucionar, até por que o trabalho dos educadores é sempre muito desgastante, é por essa razão que a presença dos tutores seria uma opção muito mais interessante e enriquecida.
	
Isso por que os tutores não deixam de serem professores também, só que com uma mudança muito interessante que é o fato de serem facilitadores de aprendizagem, o que possibilita muitas possibilidades maiores para os estudantes em relação ao saneamento de suas dificuldades educacionais mais latentes (JANNUZZI, 2004).
Esses tutores também poderiam servir como elo entre os professores e os estudantes com maiores dificuldades, e isso é algo de extrema importância em relação à metodologia de ensino que os estudantes necessitam para que o processo de neuroaprendizagem realmente aconteça da maneira como os estudantes do ensino noturno necessitam (JANNUZZI, 2004).
As escolas que não recebem livros didáticos para os estudantes do ensino noturno também deveriam se preocupar mais em oferecerem uma educação de qualidade mais voltada á aplicação de recursos, e isso é algo que independe realmente apenas dos livros didáticos, em outras palavras, existem diversos outros recursos que são plenamente capazes de substituir os livros didáticos (JANNUZZI, 2004. p. 114).
	As escolas poderiam promover a realização de apostilas para que os estudantes pudessem acompanhar o conteúdo que os professores estão oferecendo, assim, se esses estudantes tivessem que faltar por algumas aulas ou mesmo não compreendessem os conteúdos ele já teria algum lugar para se apoiar (BUSCAGLIA, 2009).
	
Claro que se trata de um investimento que os estudantes necessitam fazer, além claro de um tempo maior de dedicação dos professores, uma vez que, são esses educadores que necessitariam desenvolver essas apostilas para que esses estudantes pudessem acompanhar essas aulas da melhor maneira possível (BUSCAGLIA, 2009).
	
Os estudantes teriam uma oportunidade de fundamentar as suas dúvidas e concretizarem o seu processo de aprendizagem, isso é fundamental que os estudantes tenham a sua disposição, de qualquer forma é que a educação brasileira, pelo menos em relação ao ensino noturno necessitam oferecer uma educação de maior riqueza de recursos para esses estudantes de uma forma geral (BUSCAGLIA, 2009).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
	O presente artigo teve como meta mostrar um pouco das dificuldades que o ensino notu os estudantes, principalmente em relação ao seu processo de neuroaprendizagem. Realmente, o ensino noturno não possui nem de longe as mesmas condições que os estudantes dos demais períodos possuem, principalmente em relação ao ensino público, uma vez que, as escolas não possuem recursos audiovisuais, não possuem livros didáticos e os professores trabalham de uma maneira apavorada em relação à pressa com que acabam ofertando os conteúdos. Sendo assim, é preciso que diversas mudanças sejam realizadas para que o ensino noturno possa beneficiar verdadeiramente os estudantes, principalmente em relação ao processo de neuroaprendizagem, principalmente em relação há uma quantidade de recursos mais elevada para essa faixa educacional. Os estudantes não podem ser prejudicados em relação às deficiências que o ensino noturno possui, sendo que essas pessoas necessitam conseguir um elevado grau de desenvolvimento cognitivo da mesma forma, ou seja, o período em que estudo não pode significar limitação de suas possibilidades e de aprendizagem.Claro que um pouco da culpa também deve ser creditada aos estudantes, isso por que são pessoas que geralmente que não oferecem a seriedade que é necessário para que possam alcançar o sucesso no processo de neuroaprendizagem.Contudo, as escolas necessitam reforçar as possibilidades de um trabalho de qualidade por parte dos educadores, principalmente uma quantidade de recursos mais abundantes, uma vez que, os estudantes do ensino noturnos sequer possuem a possibilidade de terem a sua disposição um livro didático que pode ser capaz de fazer todo o diferencial em relação ao seu processo de neuroaprendizagem.
	
No entanto, não se deve descartar a importância que o ensino noturno possui, principalmente pela reabilitação social que oferece á tantas pessoas que por algum motivo não puderam mais estudar em nenhum outro período e que tiveram que migrar para o ensino noturno. Contudo, é preciso que uma série de melhoras aconteça para que o processo de neuroaprendizagem aconteça de fato, algo que no presente rno possui no país e como essas dificuldades acaba afetando momento ainda não acontece, o que acaba impedindo uma série de estudantes de conseguirem um desenvolvimento cognitivo de qualidade.
REFERÊNCIAS
ALVARES, L. R. Novos desafios da conquista da neuroaprendizagem. São Paulo: Rideel, 2013. 
AZEVEDO, C. R. O que é educação para um adolescente no ensino noturno. 8º edição, editora brasiliense. 2012.
BUSCAGLIA, L. As deficiências do ensino noturno: um desafio ao aconselhamento. Rio de janeiro: Record, 2009.
CARMELO, M. P. Se essa casa fosse nossa: instituições e processos de imaginação na educação. São Paulo: Plexus Editora, 2011.
ESTEFANO, E. M. Psicopedagogia e educação no ensino noturno: Rio de Janeiro: 1998.
JANNUZZI, G. M. A educação no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
MAINARDES, A. R. Bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento no ensino noturno. São Paulo: Moraes, 2004.
NABARRETE. O. A. O Adolescente e as Dificuldades na Escola Regular. São Paulo: 2011.
OLIVEIRA, M. K: Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PORTELLA, M. Treinamentoem Habilidades Sociais. Revista Psique. São Paulo, 2011.
PRIETO, R. G. Organizadora. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006, p.34-39.
QUEIROZ, T. D. Pedagogia dos Projetos Interdisciplinares. São Paulo: Ridel, 2001.
REINOLDS, R. L. Educação e recursos de aprendizagem: caminhos do Bilingüismo. EDUFF, Rio de Janeiro: 2009.
SASSAKI, R. K. Como chamar as pessoas que tem deficiência? VIDA INDEPENDENTE: História, movimento, liderança, conceito, filosofia e fundamentos. São Paulo: RNR, 2003.
SHIMAZAKI, E. M. Tese, Letramento em Jovens e Adultos, São Paulo, Campos Salles: 2006.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

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