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Disciplina: Comunicação e Linguagem (ADG08) Avaliação: Avaliação Final (Objetiva) - Individual FLEX ( Cod.:424035) ( peso.:3,00) Prova: 7663288 Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada Parte superior do formulário 1. Dentre os elementos que concorrem para o estabelecimento da textualidade, está a coesão, a qual diz respeito à interpretação textual, quando a interpretação de uma parte ou elemento do texto tem direta dependência de outra parte ou de outros elementos. Dito de outro modo, poder-se-ia conceber a coesão como sendo a ligação dos vários elementos do texto entre si, com o objetivo de que se chegue à produção de sentido. Esta dependência, portanto, é de ordem semântica, ou seja, diz respeito ao sentido do texto. Assim, entre os vários elementos de textualidade, um dos mais importantes é a coesão. E sobre o fator de textualidade coesão, assinale a alternativa CORRETA: a) Para que um texto seja considerado coeso, necessita-se de que os seus elementos apresentem entre si relação de sentido. b) Para que um texto seja considerado coeso, necessita-se de que o sentido textual esteja contido na última parte do texto, ou seja, na conclusão. c) Para que um texto seja considerado coeso, necessita-se de que ele apresente um resumo, o qual contenha a ideia central do texto, sem apresentar sentido nas demais partes que o constituem. d) Para que um texto seja considerado coeso, necessita-se de que as partes que o constituem sejam entre si independentes. 2. Leia o texto a seguir: A QUESTÃO É COMEÇAR Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o "bom dia", o "boa tarde, como vai?" já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos "alfabetizados", em obediência a certos rituais Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. "Pare aí", me diz você. "O escrevente escreve antes, o leitor lê depois." "Não!", lhe respondo, "Não consigo escrever sem pensar em você por perto (...)". Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: "Em nossa civilização apressada, o "bom dia", o "boa tarde" já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol." Ela faz referência a uma função da linguagem. Sobre as funções da linguagem, analise as seguintes sentenças: I- A afirmação feita pelo autor caracteriza a função emotiva, já que ela é focada nas emoções. II- A afirmação feita pelo autor caracteriza a função referencial, já que se centra no referente. III- A afirmação feita pelo autor caracteriza a função fática, cuja meta é "quebrar o gelo". Agora, assinale a alternativa CORRETA: FONTE: Adaptado de: MARQUES, M. O. Escrever é preciso. Ijuí: UNIJUÍ, 1997. a) Somente a sentença I está correta. b) Somente a sentença III está correta. c) Somente a sentença II está correta. d) As sentenças II e III estão corretas. 3. Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é usada como elemento de ligação: a conjunção. Assim, a conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração. De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas. Partindo disso, associe os itens, utilizando o código a seguir: I- Aditivas. II- Adversativas. III- Alternativas. IV- Conclusivas. V- Explicativas. ( ) Ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. ( ) Ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. ( ) Ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. ( ) Ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. ( ) Ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) V - III - IV - II - I. b) III - II - V - IV - I. c) V - III - II - IV - I. d) III - IV - V - I - II. 4. O pleonasmo caracteriza-se pelo emprego de palavras que produzem redundância. Ele pode ser de dois tipos: literário ou vicioso. O literário consiste no uso de palavras redundantes com o objetivo de enfatizar o que está sendo dito. Já o vicioso acontece quando palavras redundantes são utilizadas sem nenhuma função, já que o sentido completo da mensagem já foi expresso por outras palavras que vieram antes. Quanto ao uso sem pleonasmo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Ouvi com meus próprios ouvidos. ( ) A casa, já não há quem a limpe. ( ) Para abrir a embalagem, levante a alavanca para cima. ( ) Bondade excessiva, não a tenho. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) V - V - V - F. b) V - F - F - V. c) V - V - F - V. d) F - V - F - V. 5. Existem quatro tipos de porquês. A forma "por que" é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que), ele equivale a "por qual razão", "por qual motivo". Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto ou de reticências, a sequência deve ser grafada "por quê", pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico. A forma "porque" é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como e ele costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa. O "porquê" representa um substantivo, ele significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo). Partindo disso, acerca dos porquês, analise as sentenças a seguir: I- Estava preocupado com o porquê da questão. II- Essas são as dificuldades porque passei. III- Todos reclamam sem saber porquê. IV- No momento, porque assuntos você se interessa? Assinale a alternativa CORRETA a) Somente a sentença I está correta. b) As sentenças I e III estão corretas. c) Somente a sentença IV está correta. d) As sentenças II e III estão corretas. 6. Leia o fragmento a seguir: SOS PORTUGUÊS "Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa do que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso." O fragmento aborda uma temática que é relativa à língua portuguesa e foi publicado em uma revista direcionada aos professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se algumas marcas de uso da linguagem. Analise as afirmativas a seguir: I- Identificam-se as marcas próprias do uso regional, pela presença de léxico de determinada região do Brasil. II- Identificam-se as marcas próprias do uso literário, pela conformidade comas normas da gramática. III- Identificam-se as marcas próprias do uso técnico, por meio de expressões próprias de textos científicos. IV- Identificam-se as marcas próprias do uso coloquial, por meio de registro de informalidade. Agora, assinale a alternativa CORRETA: FONTE: SOS Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, n. 231, abr. 2010. a) As afirmativas I e II estão corretas. b) Somente a afirmativa IV está correta. c) As afirmativas I, III e IV estão corretas. d) Somente a afirmativa III está correta. 7. Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, se, nos, vos, lhe, lhes. Nas frases, esses pronomes podem, dependendo de certos fatores, aparecer em três diferentes posições com relação ao verbo: antes (próclise), no meio (mesóclise) ou depois (ênclise). São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são precedidos de preposição e que possuem acentuação tônica fraca. Acerca das regras de colocação pronominal empregadas nas frases, assinale a alternativa CORRETA: a) Não nos convidaram para a formatura da turma. b) Os alunos saíram com pressa, se esquecendo de guardar os livros. c) Na última vez em que nos vimos, não reconheci-o. d) Assim que houver uma oportunidade, lhe contaremos as novidades. 8. Dentro dos elementos da comunicação, conforme expõem os estudos do linguista russo Roman Jakobson, tem-se o referente ou contexto, o qual diz respeito à situação (ou contexto) à qual (ao qual) faz referência à mensagem comunicada. O contexto (ou a situação) pode constituir-se do momento, das circunstâncias espaço-temporais, do assunto que compõe a mensagem, enfim, à situação do destinador da mensagem. Além disso, pode fazer referência aos aspectos atinentes ao mundo textual da mensagem. No que diz respeito ao referente (ou contexto), analise as sentenças a seguir: I- Existe o referente situacional, o qual diz respeito àquilo que situa emissor e o receptor. II- Existe o referente textual, o qual se compõe dos elementos que formam o contexto linguístico. III- O referente situacional compõe-se também das circunstâncias em que a mensagem é transmitida. IV- O contexto textual diz respeito também à situação do emissor e do receptor. Assinale a alternativa CORRETA: a) As sentenças I, II e IV estão corretas. b) As sentenças I, II e III estão corretas. c) As sentenças II, III e IV estão corretas. d) As sentenças I, III e IV estão corretas. 9. Acerca da coesão referencial, é importante que se analise a posição dos elementos de coesão no texto e seus referentes. Há ocasiões em que os elementos de coesão aparecem antes do referente. Nesse caso, tem-se a ocorrência de catáfora. Em outros momentos, o elemento coesivo aparece após o referente, o que caracteriza a ocorrência de anáfora. Sobre a ocorrência de coesão por referenciação, leia o texto que segue e analise as sentenças a seguir: I- Na frase ?Eu até evito usar a palavra ?sertão? para ter um novo olhar sobre esse lugar, conta Karim?, tem-se a presença de anáfora, pois o termo SERTÃO é o elemento coesivo que retoma o referente ESSE. II- Na frase ?Eu até evito usar a palavra ?sertão? para ter um novo olhar sobre esse lugar, conta Karim?, tem-se a presença do pronome ESSE, que se refere a SERTÃO. III- Na frase ?Eu até evito usar a palavra ?sertão? para ter um novo olhar sobre esse lugar, conta Karim?, tem-se a presença de ESSE, elemento coesivo que retoma o referente SERTÃO. IV- Na frase ?Eu até evito usar a palavra ?sertão? para ter um novo olhar sobre esse lugar, conta Karim?, tem-se a presença de catáfora, pois o termo ESSE é o elemento coesivo que antecipa o referente SERTÃO. V- Na frase ?Eu até evito usar a palavra ?sertão? para ter um novo olhar sobre esse lugar, conta Karim?, tem-se a presença do termo SERTÃO, que é o referente de elemento coesivo ESSE. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE DO TEXTO: CRUZ, Leonardo. O sertão vai a Veneza. Folha de S. Paulo, p. E1, 5 de setembro de 2009. Disponível em: <http://public.inep.gov.br/enade2009/ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2015. a) As sentenças I, IV e V estão corretas. b) As sentenças I, III e IV estão corretas. c) As sentenças II, III e V estão corretas. d) As sentenças II e V estão corretas. 10. Pode-se dizer que o e-mail é uma das principais formas de comunicação, tanto nas empresas como nas instituições, para emitir avisos, documentos, entre outros. Esta ferramenta passou a ser utilizada pelo seu baixo custo e pela celeridade. Isto se deu com a vinda de quê? a) Dos estrangeirismos. b) Da internet. c) Da televisão a cabo. d) Do consumismo dos seres humanos. 11. (ENADE, 2008) A respeito do processo de elaboração que resultou no folheto apresentado na questão anterior, analise as sentenças a seguir: I- A combinação entre o tema, o estilo das ilustrações e a escolha do traçado das letras revela crianças, ou público de baixa escolaridade, como o destinatário pretendido para esse texto. II- Apesar das poucas marcas de coesão, esse texto respeita as características do gênero textual que representa e atinge o objetivo pretendido: convidar para o festival. III- Coerentemente com o texto visual, que representa bonecos característicos da arte popular, a linguagem do texto verbal reproduz a linguagem popular, no uso de termos como "entrada franca". Está certo o que se afirma apenas em: a) I. b) I e II. c) II. d) I e III. 12. (ENADE, 2005) Leia o depoimento de um artista pertencente à organização não governamental Doutores da Alegria. Nessa ONG, que defende a aproximação entre arte e ciência, palhaços simulam ser médicos para crianças e adolescentes hospitalizados. 1 Não é tão simples assim me despir do Dr. Lambada. São quase 2 dez anos nos Doutores da Alegria, duas vezes por semana no 3 hospital, fora as aulas paralelas, este ano de canto e 4 malabares, e as rodas de estudo na sede. O personagem fica 5 introjetado, às vezes desembesto a falar em casa, minha 6 mulher diz chega, mas é assim que é. Não basta comprar uma 7 roupa (...) e distribuir bala no ônibus. Não adianta estar vestido 8 se não se está preenchido. Muitas vezes somos a única 9 referência de palhaço para uma criança, ou o respiro emocional 10 para uma mãe ou um pai, e aquilo precisa ser bem feito. 11 Dr. ZAPATTA LAMBADA acredita em doentes saudáveis, 12 duendes mentais no triângulo das bermudas, roucas e 13 afônicas e na inocência do Romário. (M. Manir, "Entre brancos e augustos. De hospital em hospital, eles quebram o protocolo atrás de uma nova performance diante da dor"). O discurso citado é o discurso no discurso, a enunciação na enunciação, mas é, ao mesmo tempo, um discurso sobre o discurso, uma enunciação sobre a enunciação. (M. Bakhtin, Marxismo e filosofia da linguagem) Consideradas as afirmações apresentadas, é correto apontar, como marca do discurso de outrem no depoimento do Dr. Lambada, o uso de: a) Formas de inclusão - como em "Muitas vezes somos..." -, que instauram a cumplicidade entre enunciador e enunciatário por meio da inclusão deste último no enunciado. b) Discurso direto - como em "minha mulher diz chega" -, em que a citação de um outro enunciado expõe uma divergência para dar veracidade ao depoimento do enunciador. c) Pronome demonstrativo - como em "e aquilo precisa ser bem feito" -, por meio do qual um outro contrapõe sua visão depreciativa do trabalho da ONG à visão defendida pelo enunciador. d) Argumentos de autoridade - como os fornecidos para compor o perfil do Dr. Zapatta Lambada -, que conferem maior veracidade às impressões pessoais do artista. Parte inferior do formulário
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