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Relatório de Aulas Práticas - HISTOLOGIA_Aula1

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VERSÃO:01
	
	RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD
	
AULA ____
	
	
	DATA:
______/______/______
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: HISTOLOGIA – AULA 1
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME:
	MATRÍCULA:
	CURSO:
	POLO:
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):
	TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
RELATÓRIO:
Identificar e caracterizar epitélios simples e estratificados pavimentosos, cúbicos e cilíndricos, pseudoestratificado e de transição.
Os epitélios simples são definidos como epitélios superficiais constituídos de uma única camada de células. São quase sempre encontrados em superfícies absorventes ou secretoras e fornecem pequena proteção contra abrasão mecânica. As células que compreendem os epitélios simples variam na forma, desde achatadas até cilíndricas altas, e disto depende sua função. podem apresentar microvilosidades e cílios, que facilitam suas funções superficiais específicas.
Estratificado pavimentoso: Consiste em um número variável de camadas celulares que sofre transição morfológica e funcional desde as células cúbicas da base para as células superficiais achatadas. As células basais sofrem divisões mitóticas regulares dando origem a uma sucessão de células que são progressivamente empurradas para a superfície livre. Durante a migração, as células passam por um processo de maturação e depois de degeneração, na proporção em que se distanciam dos nutrientes, fornecidos pelo tecido conjuntivo subjacente. As células superficiais degeneradas são continuamente descamadas e substituídas pelas camadas mais profundas. Este epitélio constitui o revestimento da cavidade oral, faringe, esôfago, canal anal e vagina, lugares sujeitos à abrasão mecânica moderada e mantidos úmidos por secreções glandulares locais
Pavimentoso cúbico: num corte perpendicular à membrana basal, as células epiteliais parecem quadradas. Geralmente reveste ductos e túbulos que podem ter função excretora, secretora ou absorvente, como os túbulos coletores do rim, glândulas salivares e pâncreas. Os núcleos das células são esféricos.
Epitélio cilíndrico: é formado por células altas com núcleos elípticos, alongados, podendo se localizar na base, no centro e ocasionalmente no ápice do citoplasma. É encontrado geralmente em superfícies intensamente absorventes, como o intestino delgado e superfícies secretoras, como o esôfago.
Pseudoestratificado: este tecido é considerado um tipo especial, visto que Todas as células apóiam-se na lâmina basal, mas possuem diferentes tamanhos: células baixas, que são as basais, e células mais altas, colunares. Os núcleos estão, portanto, em diferentes alturas, lembrando o epitélio estratificado.
Tecido de transição: Epitélio estratificado quase que unicamente presente nas vias urinárias de mamíferos. É especializado para sofrer distensões e a resistir à toxidez da urina. No órgão distendido o epitélio de transição aparece com uma ou três camadas celulares, como no epitélio cúbico estratificado; no órgão vazio parece ter quatro ou cinco camadas, como no epitélio pavimentoso estratificado.
 
	TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
RELATÓRIO:
1. Identificar e diferenciar os tipos de epitélios glandulares (endócrino e exócrino) e suas demais classificações.
As glândulas são invaginações de superfícies epiteliais que se formaram durante o desenvolvimento embrionário pela proliferação do epitélio no tecido conjuntivo subjacente. 
A classificação das glândulas é realizada segundo a liberação do produto de secreção. Algumas mantêm continuidade com a superfície epitelial, através de um canal, são denominadas glândulas exócrinas e secretam para a superfície livre. Em alguns casos, o canal degenera durante o desenvolvimento e deixa ilhas de tecido epitelial secretor profundamente isoladas dentro de outro tecido, são as glândulas endócrinas. Estas secretam diretamente na corrente sanguínea e suas secreções são conhecidas como hormônios; além disso, algumas glândulas endócrinas desenvolvem-se pela migração de células epiteliais para o interior dos tecidos conjuntivos, sem a formação de canal.
com base na morfologia da porção secretora as glândulas exócrinas, podem ser divididas em: - Tubulosas ou Tubular: a porção secretora assume a forma de tubo; - Acinosas ou Alveolares: a porção secretora assume a forma de um cacho de uvas; - Composta túbulo-acinosa: quando se encontram na mesma glândula porções secretoras tubulosas e acinosas.
Quanto aos tipos de glândulas exócrinas temos:
Glândula Tubular Simples: presente no intestino grosso; este tipo de glândula possui uma luz tubular única, reta para o interior do qual são descarregados os produtos de secreção. O canal é revestido por células de secreção. 
- Glândula Tubular Convoluta Simples: exemplo: as glândulas sudoríparas. Cada uma delas consiste num tubo único que se acha espiralado em 3 dimensões ou convoluto. 
- Glândula Tubular Simples Ramificada: presente no estômago. Cada glândula consiste em varias porções tubulares secretoras que convergem para um único tubo não ramificado, revestido por células secretoras. 
- Glândula Acinosa Simples: ocorrem como bolsas nas superfícies epiteliais e acham-se revestidas por células secretoras. Exemplo é a glândula mucosecretora da uretra peniana. 
- Glândula Acinosa Simples Ramificada: cada glândula consiste em vários ácinos secretores que se esvaziam em um único canal excretor, como exemplo as glândulas sebáceas. 
- Glândula Tubular Composta: glândula de Brunner do duodeno. sistema de canais e ductos é ramificado e define a glândula como composta. 
- Glândula Acinosa Composta: as unidades tem a forma de ácinos e drenam para um sistema de ductos ramificados, ocorrem no pâncreas. 
- Glândula Túbulo-Acinosa Composta: possuem unidades secretoras que consistem em componentes tubulares ramificados e componentes acinosos ramificados. Exemplo é a glândula salivar submandibular.
As glândulas endócrinas são classificadas como: 
- Glândula tipo cordonal: células se arranjam em fileiras ou cordões maciços anastomosados e separados por capilares sanguíneos. Exemplos: adrenal, paratireóide, ilhotas de Langerhans, hipófise.
- Glândula tipo vesicular ou folicular: células agregadas formando vesícula ou folículos de uma única camada de células. O pólo apical das células está voltado para o interior do folículo e o pólo basal está relacionado com os capilares sanguíneos que banham o folículo. Exemplo: tireóide.
	TEMA DE AULA: TECIDO CONJUNTIVO
RELATÓRIO:
1. Identificar e caracterizar os constituintes do tecido conjuntivo (fibras e células).
Também chamado de tecido conectivo, tem origem exclusivamente no mesoderma embrionário ou mesênquima. Possui diversas funções como de preenchimento, sustentação, armazenamento de substâncias (tecido adiposo), defesa e transporte (sangue). Caracteriza-se por possuir uma variedade de células, muita substância intercelular e ser vascularizado. O tecido conjuntivo apresenta uma substância intercelular abundante, formada basicamente de uma Substância Fundamental Amorfa (SFA) e fibras proteicas. A SFA é constituída de água, glicosaminoglicanos, proteoglicanos, proteínas multiadesivas e alguns polissacarídeos como o ácido hialurônico. Sua principal função é criar uma barreira contra microorganismos, preenchendo o espaço entre células e fibras.
O tecido conjuntivo aparece em maior quantidade no organismo e divide-se em duas porções: TECIDO CONJUNTIVO COMUM E TECIDO CONJUNTIVO ESPECIAL.
O tecido conjuntivo comum é o conjuntivo onde não ocorre predomínio de nenhum componente (células ou material intercelular) ou onde predominam as fibras colágenas. No primeiro caso de T. conjuntivo comum, temos o T.C. frouxo, componente da lâmina própria. Caso predominam as fibras colágenas temos T.C. denso. As numerosas fibras colágenas do tecido conjuntivo comum podem estarem dispostas de forma paralela (TECIDO DENSO MODELADO), como nos tendões. Asfibras colágenas também podem se dispor em todas as direções, sendo chamado de TECIDO NÃO MODELADO.
FIBROBLASTO: Sintetizam a matriz extracelular (proteínas colágeno, elastina, glicoproteínas, glicosaminoglicanos, proteoglicano) Produz fatores de crescimento (que controla a proliferação e a diferenciação celular) e essa célula é a mais comum no tecido conjuntivo. Os fibroblastos são as células mais jovens, tem uma intensa atividade de síntese, tem um citoplasma abundante com vários prolongamentos e núcleo ovóide. 
FIBRÓCITO: É o fibroblasto velho, ele é mais delgado, fusiforme e são em menor número que o fibroblasto. Ele tem menos prolongamento citoplasmático e o núcleo é menor, mais escuro e mais alongado, quando necessário, podem retornar ao estágio de fibroblasto.
MACRÓFAGO: fagocitam restos celulares, elementos anormais na matriz extracelular, células neoplásicas, bactérias, secretam citocinas que auxiliam na resposta inflamatória. 
MASTÓCITO: Núcleo pequeno, esférico e central. Célula globosa, grande e com muitos grânulos citoplasmáticos. Funções: ajuda reações imunes (é um dos primeiros a entrarem em contato com antígeno pois apresentam grânulos de heparina, histamina, entre outros), atua na inflamação, nas reações alérgicas, e na expulsão de parasitas. 
PLASMÓCITO: é derivado do linfócito B Célula grande e ovóide, núcleo excêntrico, citoplasma basófilo e com muito reticulo endoplasmático rugoso. Se concentram mais em locais do tecido conjuntivo que está sujeita a entrada de bactérias ou proteínas estranhas. Sua função é produzir anticorpos (a relação do anticorpo e antígeno é chave-fechadura, o anticorpo é específico para seu antígeno) LEUCÓCITOS (glóbulos brancos): Do sangue eles migram para o tecido conjuntivo por diapedese. Seu número aumenta muito com as inflamações (reação celular e vascular contra alguma substância estranha, deixando o local com vermelhidão, inchaço, calor, dor e, às vezes, com alteração de função do local) 
CÉLULAS ADIPOSAS: Especializada em reserva de energia na forma de triglicerídeos.
CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS
FIBRA COLÁGENA: Formadas por proteína colágena, é a fibra mais frequente e entre as diferentes fibras colágenas, o colágeno tipo I é o mais encontrado. Pode ser abundantemente encontrada na pele, osso, cartilagem, músculo liso e lâmina basal. Visível com HE. São acidófilas e sintetizadas por fibroblastos, osteoblastos e condroblastos.
 FIBRA RETICULAR: Despostas sobre forma de rede, também é formada pela proteína colágena mas aqui predomina o colágeno tipo III. Não é visível com HE mas muito visível com coloração em prata. Aparece em grande quantidade no músculo liso, endoneuro e nas trabéculas dos órgãos hematopoiéticos. 
FIBRAS ELÁSTICAS: Formada pela proteína elastina, está nos ligamentos da coluna vertebral, artérias e ligamentos suspensor do pênis.
Tecido FROUXO: consistência delicada, flexível, bem vascularizado, não é muito resistente a trações, é o suporte de estruturas que recebem atrito ou pressão e apresentam um equilíbrio de números de células, fibras e substancia fundamental amorfa. Ele se encontra na polpa dental, entre células musculares, suporta células epiteliais, na hipoderme, em torno dos vasos sanguíneos.
	TEMA DE AULA: TECIDO ADIPOSO
RELATÓRIO:
1. Identificar e caracterizar os tipos de tecido adiposo (unilocular e multilocular).
O tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo formado por adipócitos e é dividido em multilocular e unilocular. Ele se encontra espalhado pelo corpo com função de sintetizar e armazenar lipídeos em forma de gotículas de gordura, proteger os órgãos contra choques mecânicos, sustentar os órgãos internos nos seus lugares, ser isolante térmico e ainda ser a maior reserva de energia que temos no corpo. Cada adipócito é envolto por uma lâmina basal e fibras reticulares.
O tecido adiposo multilocular, também pode ser chamado de marrom/pardo e possui várias gotículas de gordura em cada adipócito. Ele é característico de recém nascidos e animais que hibernam, pois sua principal função é manter o calor corporal. Ao longo dos anos esse tipo de tecido adiposo vai desaparecendo.
O tecido adiposo unilocular, que também pode ser chamado de comum/branco, é composto por apenas apenas uma gotícula grande de gordura em cada adipócito. Suas funções são de reserva energética, isolante térmico, proteção e sustentação dos órgãos internos contra pressões externas.
			TEMA DE AULA: TECIDO CARTILAGINOSO 
RELATÓRIO:
Diferenciar os tipos de cartilagem e os seus constituintes.
fonte de suporte aos tecidos moles (junto ao tecido ósseo), revestimentos das vias respiratórias, absorção de choques e facilita o (no trato respiratório especificamente na TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E LARINGE, a cartilagem tem como função garantir que essa via esteja sempre aberta, pois não pode haver interrupção do fluxo de ar).
A cartilagem elástica é composta por colágeno tipo II, Grande quantidade de fibras elásticas, elastina, substância fundamental e condroblastos e condrócitos. LOCALIZAÇÃO Pavilhão e conduto auditivo; Tuba auditiva; Epiglote; Cartilagem cuneiforme da Laringe. Pode aparecer de forma isolada ou junto com a hialina.
A cartilagem fibrosa possui colágeno tipo I, substância fundamental, condroblastos e condrócitos. Aparece adjacente ao tecido conjuntivo denso; Discos invertebrais; Inserção de ligamentos em tendões; Sínfise pubiana.
A cartilagem Hialina é formada por Colágeno tipo II, predomínio de condronectina, substância fundamental, condroitin sulfato, condroblastos e condrócitos. LOCALIZAÇÃO Traqueia; Brônquios; Fossas nasais;
2- Caracterizar: condrócitos, condroblastos e matriz cartilaginosa.
CONDROBLASTOS: encontrados também no pericôndrio, são eles que produzem a matriz cartilaginosa. A medida que esses condroblastos vão produzindo matriz extracelular da cartilagem, ficam presos nessa própria matriz e passam a ser denominados condrócitos. CONDRÓCITOS: encontrados dentro da cartilagem em espaços chamados de lacunas ou condroplastos (Essas lacunas ou condroplastos aparecem durante a preparação da lâmina histológica, porque o condrócito sofre uma retração, ou seja o tamanho que conseguimos analisar é apenas uma parte do que ele é no organismo vivo).
|MATRIZ:é composta por proteoglicanas, glicoproteínas, ácido hialurônico, fibras colágenas (que variam de acordo com o tipo de cartilagem), é extracelular, extremamente flexível, e também resistente. Isso facilita a absorção de impactos e auxilia no suporte de certas estruturas.
	TEMA DE AULA: SISTEMA DIGESTÓRIO
RELATÓRIO:
Identificar e caracterizar os constituintes do sistema digestório: língua, esôfago, duodeno, estômago, pâncreas e fígado.
A língua é um órgão musculoso, dotado de grande mobilidade para poder misturar os alimentos com a saliva permitindo a mastigação. Ela recebe as sensações de sabores. E nos permite engolirmos aos alimentos, pois permite que o alimento se desloque para trás, dessa maneira faz parte da deglutição. Sua superfície é áspera, apresenta pequenas elevações denominadas papilas gustativas, são nelas que se encontram células especiais chamadas de papilas gustativas, são elas que nos permitem diferenciar oos sabores, e estes sabores só podem ser percebidos se forem líquidos.
O esôfago é um tubo com cerca de 20 a 25 centímetros de comprimento que liga a faringe ao estômago e é dotado de movimentos peristálticos.
Tais movimentos são ondulatórios e de contração, por isso permitem que os alimentos sejam empurrados ao longo do tubo digestivo para serem transformados. A partir do esôfago esses movimentos ajudam a misturar os alimentos com os sucos digestivos que atuam na transformação do bolo alimentar.
O estomago é um alargamento do tubo digestivo, formando uma bolsa, onde ocorrem transformações químicas nos alimentos. Este comunica-se com o esôfago através de uma região chamada cárdia. É ela que permite a passagem dos alimentos do esôfago para o estomago. A comunicação do estomago com o intestino aconteceatravés de uma região chamada piloro.
Este órgão possui glândulas que produzem o suco gástrico, líquido formado por substâncias importantes para a digestão. As glândulas também produzem ácido clorídrico, que facilita a ação dessas substâncias.
O pâncreas é uma glândula alongada que se localiza entre o estômago e o intestino delgado, ao qual está ligado.
O fígado é considerado a maior glândula do corpo humano e se localiza do lado direito do abdome junto ao estômago. Ligada ao fígado, encontra-se uma pequena bolsa chamada vesícula biliar, que está ligada ao intestino delgado.
		TEMA DE AULA: SISTEMA URINÁRIO 
RELATÓRIO:
Identificar e caracterizar os constituintes do sistema urinário: rins e bexiga. 
O sistema urinário retira do organismo, através da urina, as substâncias em excesso e os produtos residuais do metabolismo, contribuindo para a manutenção da homeostase, ou seja, da composição química do meio interno.
Os rins Estão localizados no espaço retroperitoneal da parede abdominal posterior, cada um do lado da coluna vertebral, na altura da 12ª vértebra torácica à terceira vértebra lombar, sendo o rim direito ligeiramente mais inferior, por causa da posição do fígado. Cada rim pesa cerca de 150g e mede 10-12cm de comprimento, 4-6,5cm de largura e 2-3cm de espessura.
Os rins são envolvidos por tecido adiposo, o qual confere proteção contra choques. Possuem uma cápsula de tecido conjuntivo denso, com muitos miofibroblastos na porção interna. Exibem uma borda lateral convexa e uma borda medial côncava, na qual se situa o hilo. Neste entram e saem os vasos sanguíneos e linfáticos e os nervos e emerge a pelve renal, a parte superior e expandida do ureter.
Os rins podem ser divididos em: córtex e medula. O córtex possui estruturas vasculares, os corpúsculos renais (ou de Malpighi), onde o sangue é filtrado. O fluido formado percorre um sistema tubular nas regiões cortical e medular, onde sofre modificações e torna-se a urina. Os túbulos da medula, devido ao seu arranjo e à diferença de comprimento, constituem estruturas cônicas, as pirâmides medulares. A base da pirâmide medular situa-se no limite corticomedular, e o ápice (papila) é voltado para o hilo. Uma pirâmide medular e o tecido cortical adjacente constituem um lobo renal. O rim humano possui seis a 18 pirâmides medulares, sendo, portanto, multilobar. Os ductos coletores da urina abrem-se na extremidade da papila, formando a área crivosa ou cribiforme. Cada papila projeta-se em um cálice menor. Os cálices menores unem-se em dois a quatro cálices maiores, que, por sua vez, desembocam na pelve renal e o tubo coletor, 20mm de comprimento. O néfron é constituído por: corpúsculo renal (ou de Malpighi), túbulo proximal, alça de Henle (ou túbulo intermediário) e túbulo distal. Vários néfrons desembocam em um tubo coletor (Figura 10.3). O lóbulo renal é a parte do órgão em que os néfrons drenam para o mesmo tubo coletor.
A urina sai dos rins pelos cálices menores e pelos cálices maiores, os quais se unem na pelve renal, a parte superior e expandida do ureter. Os ureteres são tubos fibromusculares de 4 a 5mm de diâmetro e 14cm de comprimento que conduzem a urina através de contrações peristálticas para a bexiga, onde é armazenada. Durante a micção, a urina sai da bexiga para o exterior pela uretra, que, no homem, tem 15 a 20cm de comprimento e, na mulher, cerca de 4cm.73 Os cálices, a pelve renal, os ureteres e a bexiga são revestidos pelo epitélio de transição (ou urotélio). A variação na forma das células de globosas ou poliédricas para pavimentosas permite a distensão do tecido e assim a acomodação do órgão às mudanças no volume de urina. As placas de membrana na superfície apical das células contribuem para aumentar a superfície luminal do órgão.

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