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ONDAS ESTACIONÁRIAS Inconfidentes - MG 2019 ONDAS ESTACIONÁRIAS Inconfidentes - MG 2019 1 ONDAS ESTACIONÁRIAS Relatório apresentado ao curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Federal do Sul de Minas - Campus Inconfidentes como pré-requisito para aprovação na disciplina de Física II. Professor: Francisco Felipe Gomes de Sousa Inconfidentes - MG 2019 2 EQUIPE TÉCNICA Ellen Fernandes Ingrid Rafaela Cioffi da Silva Isabelle Ribeiro Ferreira Mariana Costa do Amaral Reis Marina Bueno Vintém Mateus Mariano Nayara Silva Verônica Lauria da Silva 3 RESUMO Através das aulas teóricas sobre ondas estacionárias e seu harmônicos, foi visto na prática como realmente ocorre cada harmônico, assim como calcular a velocidade da onda, sua frequência e seu comprimento em cada caso. 4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………....6 2. OBJETIVO…………………………………………………………………………...7 3. MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………….8 3.1 MATERIAIS……………………………………………………………………...8 3.2 METODOLOGIA………………………………………………………………...8 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES………………………………………………….8 5. CONCLUSÃO………………………………………………………………………..9 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………......10 5 1. INTRODUÇÃO Quando um pulso atinge a extremidade de uma corda, verifica-se que ele retorna, propagando-se de volta para a fonte. Esse fenômeno denominado reflexão do pulso e ocorre quer extremidade da corda seja fixa ou livre (RAMALHO, 2007). Observando uma extremidade fixa (figura 1). Quando o pulso chega à extremidade fixa, a corda exerce uma força para cima do suporte. Pelo princípio da ação e reação, o suporte exerce uma força no sentido contrário, invertendo o pulso incidente. Dizendo que o pulso sofreu uma reflexão com inversão de fase. Figura 1: Um extremo fixo ocorre reflexão com inversão de fase Fundamentalmente, se duas ondas senoidais de mesma amplitude e mesmo comprimento de onda se propagam em sentidos opostos em uma corda, a interferência mútua produz uma onda estacionária (HALLIDAY, 2012). Considerando uma corda esticada entre duas extremidades fixas. Fora produzido uma onda senoidal contínua com uma certa frequência que se propaga para a direita. Quando a onda chega na extremidade direita, é refletida e começa a se propagar para a esquerda. A onda que está propagando para a esquerda encontra a onda que ainda se propaga para a direita, assim sucessivamente. Desta forma, logo temos muitas ondas superpostas, que interferem entre si. 6 A distância entre as duas extremidades chamamos de L. Para obter uma expressão para as frequências de ressonância da corda, observamos que deve existir um nó em cada extremidade e apenas um antinó ao centro, assim para essa simples configuração: (Equação 1)/2λ = L onde, λ é o comprimento entre duas cristas ou vales consecutivos. Figura 2: Comportamento de ondas estacionárias com duas extremidades fixas. Em vermelho, os nós; em azul, os antinós. A figura apresenta os quatro primeiros harmônicos. Como não transportam matéria em seu movimento, é previsível que as ondas se desloquem com velocidade contínua, logo estas devem ter um deslocamento que é válida para todos os tipos de onda. A Equação Fundamental da Ondulatória: (Equação 2)λ x fv = 2. OBJETIVO Este experimento teve como objetivo a observação das ondas estacionárias, a identificação de suas características, a determinação do comprimento de onda,da velocidade de propagação e da frequência de vibração das mesmas. 7 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS ● Fita métrica; ● Gerador de impulsos mecânicos. 3.2 METODOLOGIA Inicialmente mediu-se o comprimento da corda com o auxílio da fita métrica, e em seguida, controlou-se a frequência e a amplitude das ondas no aparelho gerador de impulsos mecânicos (Figura 3). Figura 3: Gerador de impulsos mecânicos Fonte: Autoral 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O comportamento das ondas pode ser observado a partir do aumento ou diminuição da frequência. O comprimento da corda, L, foi medido e seu valor é de 0,63m. O comprimento de onda, λ, é o comprimento entre duas cristas ou dois vales consecutivos. 8 Para o 1º harmônico, λ = 2L; Para o 2º harmônico, λ = L; Para o 3º harmônico, λ = ;32L Para o 4º harmônico, λ = .2L A velocidade foi calculada com a frequência do 2º harmônico, já que λ = L. A partir da equação 2. As frequências foram controladas no aparelho gerador de impulsos mecânicos a fim de obter 4 harmônicos. Tabela 1: Resultados obtidos a partir dos cálculos realizados. Fonte: Autoral. 5. CONCLUSÃO Concluiu-se que a prática atingiu seu objetivo de forma satisfatória ,pois foi um grande exemplo para ilustrar conteúdo aprendido na aula prática.Com isso, foi visto que quanto maior a tensão aplicada na corda maior oscilação, assim menor será o número de harmônicos produzidos pelas mesmas. Ademais observou-se quanto menor o número de harmônicos achados, maior será sua amplitude. Além disso, com a amplitude maior, a velocidade vertical de um ponto fixo da corda também será maior. Foi possível analisar que as frequências que interferem nas cordas dependem de 3 componentes:o módulo de tração que ela é submetida é quando a corda está mais apertada ou frouxa ao aparelho oscilador,a densidade linear da corda na qual a massa da corda é dividida pelo volume que a massa ocupa e comprimento linear da corda. 9 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da Física. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. [2] RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio de Toledo. Os Fundamentos da Física 1: Mecânica. 10. ed. São Paulo: Moderna, 2009. 541 p. [3] YOUNG, Hugh D.. Física II: Termodinâmica e ondas. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2008. 329 p. 10
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