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Ondas Estacionárias Luciano da Veiga 28/04/16 OBJETIVOS O objetivo do experimento, é verificar que o comprimento de onda (λ) de uma onda senoidal num cordão em um regime estacionário é inversamente proporcional a frequência (ƒ) e proporcional à raiz quadrada da tensão da corda (T). EXPOSIÇÃO TEÓRICA No estudo dos conceitos de ondas temos que ficar atentos a uma característica, que é o transporte de energia sem o transporte de matéria. Por esse motivo é que dizemos que elas são apenas deformações que se propagam em um meio. Sendo assim, elas podem atravessar a mesma região ao mesmo tempo. A superposição de ondas ocasiona a formação de interferência de ondas destrutivas ou construtivas. Ao excitar uma corda, fixa em duas extremidades, aparecem configurações de ondas estacionárias. A frequência de ressonância (fn) mais baixa constitui o modo fundamental. A ressonância seguinte tem a frequência igual ao dobro da fundamental, e a seguinte, o triplo da fundamental. Na figura a seguir temos indicados ao lado cada uma dessas frequências e os comprimentos de onda (λn). Conhecida a velocidade do (v), o comprimento (L) e o número do harmônico (n), podemos calcular a frequência de ressonância da seguinte maneira: 𝑓𝑛 = 𝑛 𝑣 2𝐿 A distância entre dois nós ou dois anti-nós é λ/2, correspondendo a metade do comprimento de onda (λ). Conhecendo a frequência f do gerado, conseguimos calcular também, a velocidade (v), da seguinte maneira: 𝑣 = 𝜆. 𝑓 A velocidade da onda está relacionada a f e ao λ pela equação da 𝑣 = 𝜛𝑘 = 𝜆. 𝑓. Numa corda esticada, a velocidade de uma onda 𝑣 = √𝜏/𝜇, onde τ é a tensão da corda e µ a densidade linear (massa/comprimento) da corda. Em termos da tensão τ na corda, o comprimento de onda é: 𝜆𝑛 = 𝑣 𝑓𝑛 = 1 𝑓𝑛 √ 𝜏 𝜇 , 𝑛 = 1,2,3, … DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO O experimento é baseado no uso de um fio de 0,79 cm de comprimento ligado a um dispositivo, que produz uma frequência no fio. No experimento, foi usado um aparelho para medir e encontrar as frequências de oscilação dos cinco primeiros harmônicos, com tensão fixada em 0,25N. Após encontrar a frequência dos harmônicos, usamos os dados obtidos para calcular o valor da velocidade de propagação da onda no fio. Na segunda parte do experimento, mantemos a frequência achada no quinto harmônico para encontrar a tensão necessária para localizar os harmônicos inferiores, ou seja, n= 4,3,2, e 1, e por fim podemos calcular e determinar a densidade linear do fio. Harmônico Frequência ( f ) Período Comprimento de onda ( λ ) 1º 8,8 Hz 0,1137s 1,6m 2º 17,2 Hz 0,0581s 0,8m 3º 26,7 Hz 0,0459s 0,533m 4º 35,5 Hz 0,0282s 0,4m 5º 43,6 Hz 0,0229s 0,32m Com a equação gerada pelo gráfico podemos obter a velocidade de propagação da onda no cordão, que é dada pelo coeficiente angular, que se refere ao primeiro termo da equação gerada, ou seja, v = 0,0697 m/s. Com o intuito de achar os harmônicos através da variação de tensão, mantivemos a frequência do quinto harmônico de 43,6Hz, portanto: Harmônico Tensão 2 1,25 3 0,6 4 0,4 5 0,25 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 λ vs. 1/f Onde o coeficiente angular representa 1,8257, usando a equação do mesmo, que diz que 𝜛 = ( 1 𝑓 ) 2 1 𝜇 Obtemos o valor da densidade linear (µ) equivalente 2,88x10-4 g/m. CONCLUSÃO Com o procedimento usado no experimento, pudemos identificar os harmônicos perfeitamente, variando a tensão e a frequência do sistema. Após recolhermos todos os dados foi possível verificar e utilizar as equações apresentadas e definir os coeficientes angulares, juntamente com a apresentação dos gráficos e análise dos mesmos. y = 1,8257x + 0,0835 R² = 0,9982 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 T e n sã o Comprimento de onda ² τ vs. λ²
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