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EQUILÍBRIO QUÍMICO Inconfidentes - MG 2019 EQUILÍBRIO QUÍMICO Inconfidentes - MG 2019 1 EQUILÍBRIO QUÍMICO Relatório apresentado ao curso de Engenharia de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas / Inconfidentes como pré-requisito para aprovação na disciplina de Química Analítica. Professora: Flaviane Aparecida de Sousa Inconfidentes - MG 2019 2 EQUIPE TÉCNICA Ingrid Rafaela Cioffi da Silva Isabelle Ribeiro Ferreira Marina Bueno Vintém Mateus Camargo Nayara Silva Verônica Lauria da Silva 3 RESUMO Através de diferentes perturbações em um sistema em equilíbrio tais como: aumento de temperatura e adição de reagentes, observou-se as mudanças que ocorreram visivelmente. 4 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………..6 2. OBJETIVO………………………………………………………………………….7 3. MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………...8 3.1 MATERIAIS: EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER………………………………………………………………………...7 3.2 REAGENTES : EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER………………………………………………………………………...7 3.3 MATERIAIS: EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO……………………………8 3.4 REAGENTES: EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO………………………….8 3.5 METODOLOGIA: EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER………………………………………………………………………....8 3.6 METODOLOGIA: EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO……………………….10 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES…………………………………………………12 4.1 RESULTADOS E DISCUSSÕES: EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER………………………………………………………………..12 4.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES: EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO……...14 5. CONCLUSÃO……………………………………………………………………....16 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………......17 5 1. INTRODUÇÃO Uma das razões pelas quais as propriedades dos sistemas em equilíbrio são muito importantes é que todas as reações químicas tendem a alcançar um equilíbrio. De fato, se permitirmos que isso ocorra, todas as reações atingem o estado de equilíbrio, embora em alguns casos isto nem sempre seja evidente. Às vezes dizemos que a reação "foi completada". Mas, rigorosamente falando, não existem reações que consumam todos os reagentes. Todos os sistemas que reagem alcançam um estado de equilíbrio, no qual permanecem pequenas quantidades de reagentes que estão sendo consumidas até que seja quase impossível de se medir ( RUSSEL; 2002). A divisão das reações em duas categorias: reversíveis e irreversíveis, na verdade, é uma divisão de caráter prático; não existem realmente reações irreversíveis, todas as reações químicas ocorrem em ambos os sentidos, geralmente mostrando “preferência” por um dos sentidos, evoluindo para um estado final de equilíbrio, onde há, na maioria das vezes, predominância de “reagentes” ou de “produtos”, conforme as energias envolvidas. O que ocorre muitas vezes é que a mencionada “preferência” por um dos sentidos é tão pronunciada que, no equilíbrio, a concentração de “reagentes” é tão baixa que mal conseguimos detectar a presença desses reagentes; dizemos, aí, que a reação é irreversível (CONSTANTINO; et all 2004). Tem sentido, na prática, dizermos que certas reações são irreversíveis: se misturarmos os reagentes e, após algum tempo, ao analisarmos a mistura de reação, somente encontrarmos produtos, sem nenhum reagente, esta reação pode ser considerada, para todos os fins práticos, como irreversível. Mas se você quiser realmente compreender os fenômenos químicos, deve entender que o que realmente ocorre num caso assim é que o ponto de equilíbrio está tão deslocado no sentido da formação de produtos que a concentração dos reagentes fica abaixo da sensibilidade dos métodos analíticos utilizados; ao aumentar a sensibilidade dos métodos analíticos fica cada vez menos numeroso o conjunto de reações que 6 podem ser consideradas irreversíveis de acordo com esse critério (CONSTANTINO; et all 2004). Quando sistemas em equilíbrio são submetidos a qualquer perturbação exterior, o equilíbrio desloca-se no sentido contrário a fim de minimizar esta perturbação. Este é o enunciado do princípio de Le Châtelier. Conforme o sistema se ajusta, "a posição de equilíbrio" muda. Isto significa que após o equilíbrio ter sido restabelecido, mais produtos reagentes aparecem, dependendo do que foi formado durante a mudança. Na equação escrita, um deslocamento favorecendo a formação de mais produtos é chamado "deslocamento para a direita” uma vez que os produtos se localizam do lado direito nas equações escritas. Um deslocamento favorecendo os reagentes é chamado "deslocamento para a esquerda" (RUSSEL; 2002). 2. OBJETIVO A primeira e a segunda parte teve como objetivo de analisar os efeitos causados em sistemas em equilíbrio mediante a diferentes perturbações. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS : EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER ● Conta-gotas ● Suporte para tubo de ensaio ● Provetas ● Tubos de ensaio 3.2 REAGENTES: EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER ● Ácido clorídrico 1,0 mol/L ● Hidróxido de sódio 1,0 mol/L ● Solução de cloreto de bário 0,1 mol/L 7 ● Solução de cromato de potássio 0,1 mol/L ● Solução de dicromato de potássio 0,1 mol/L 3.3 MATERIAIS: EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO ● Bastão de vidro ● Béquer de 100 mL ● Bico de Bunsen ● Conta-gotas ● Espátula ● Funil de vidro ● Papel de filtro ● Pinça de madeira ● Pipeta graduada de 5 mL ● Pipeta graduada de 10 mL ● Proveta de 100 mL ● Suporte para funil ● Tubo de ensaio 3.4 REAGENTES: EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO ● Água destilada ● Hidróxido de cálcio ● Solução de alcoólica de fenolftaleína 1% m/v 3.5 METODOLOGIA : EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER Inicialmente identificou-se dois tubos de ensaio como 1 e 2. Mediu-se 2 mL de cromato de potássio (K2CrO4) na proveta e adicionou-se ao tubo 1. Depois com o auxílio do conta gotas, adicionou-se gota a gota (1 gota) de ácido clorídrico( HCl) agitando-o até perceber uma diferença. No tubo 2, mediu-se 2 mL de dicromato de 8 potássio (K2Cr2O7) 0,1 mol/L na proveta e adicionou-se ao tubo no que ficou laranja. Logo após, adicionou-se gotas a gota (12 gotas) de hidróxido de sodio (NaOH) 1,0 mol/L agitando-o até perceber uma diferença. Observou-se e anotou-se todos os resultados. Posteriormente no tubo 1, adicionou-se gota a gota (3 gotas) de NaOH 1,0 mol/L agitando-o e observou-se. Depois no tubo 2 adicionou-se gota a gota (1 gota) de HCL 1,0 mol/L agitando-o e observou-se. Em seguida, identificou-se outros dois tubos como 3 e 4. Mediu-se 2 mL deK2CrO4 0,1 mol/L e adicionou-se ao tubo 3. Depois adicionou-se gotas a gota (8 gotas) de NaOH 1,0 mol/L agitando-o tubo. Logo após adicionou-se gota a gota (1 gota) de cloreto de bário (BaCl2) 0,1 mol/L agitando-o até perceber uma diferença. No tubo 4, adicionou-se 2 mL de K2Cr2O7 agitando-o. Depois adicionou-se 8 gotas de HCl 1,0 mol/L agitando-o tubo. Logo após adicionou-se 40 gotas de BaCl 2 0,1 mol/L agitando-o. E por fim, no mesmo tubo adicionou-se NaOH 1,0 mol/L gota a gota (3 gotas) agitando o tubo até perceber uma diferença. Observou-se e anotou-se todos os resultados (figura 1). Figura 1 Fonte: Autoral 9 3.6 METODOLOGIA : EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO Primeiramente, com o auxílio de um béquer preparou-se 50 mL de uma solução saturada de hidróxido de cálcio, dissolveu-se bem com a ajuda do bastão de vidro. Preparou-se o suporte para funil, colocou-se o funil e adicionou-se o papel de filtro já dobrado. E filtrou-se a solução (figura 2). Com o auxilio de uma pipeta graduada de 10 mL colocou-se 10 mL da solução em um tubo de ensaio, adicionou-se gota a gota (1 gota) da solução fenolftaleína e observou-se a cor rosa indicativa no meio básico. Em seguida, usou-se uma pipeta, soprou-se na solução contida no tubo de ensaio (figura 3), borbulhando até ocorrer a formação de um precipitado branco. Borbulhou-se por 5 minutos, observou-se uma diminuição na quantidade de precipitado e uma mudança na coloração do indicador de vermelho para incolor. Figura 2 Figura 3 Fonte: Autoral Fonte: Autoral Depois em um tubo de ensaio diluiu-se 3 mL da solução saturada de hidróxido de cálcio, inicialmente preparada, completou-se o volume com água destilada até 10 mL. Adicionou-se gotas (10 gotas) da solução de fenolftaleína e soprou-se novamente com o auxílio de uma pipeta, borbulhando por 20 segundos, até ocorrer uma a turvação da solução (figura 4). Continuou borbulhando por 30 10 segundos, até observar a redissolução do precipitado que formou-se a mudança na coloração do indicador de vermelho para incolor (figura 5). Figura 4 Figura 5 Fonte: Autoral Fonte: Autoral Em seguida, dividiu-se o volume dessa solução em dois tubos de ensaio. No primeiro tubo, aqueceu-se com o auxílio do bico bunsen até a ebulição por alguns segundos (figura 6), quando ocorreu-se o retorno da turvação da água de cal e simultaneamente o retorno da cor vermelha do indicador (figura 7). No segundo tubo de ensaio, adicionou-se gota a gota (77 gotas) solução saturada de Ca(OH)2 até retornar a turvação da solução e a cor vermelha do indicador (figura 8). Figura 6 Figura 7 Figura 8 Fonte: Autoral Fonte: Autoral Fonte: Autoral 11 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 RESULTADOS E DISCUSSÕES: EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE LE CHATELIER Numa reação reversível, o aumento da concentração de uma substância desloca o equilíbrio para o lado oposto. já quando a concentração de uma substância diminui o equilíbrio se desloca para o mesmo lado da mesma. Com isso, as seguintes observações foram feitas: Na primeira parte do experimento, uma solução de 2 mL de cromato de potássio (K2CrO4) foi adicionada à um tubo de ensaio, em seguida ácido clorídrico (HCl) foi adicionado e logo na primeira gota já se observou uma mudança de cor de amarelo para alaranjado. No segundo tubo de ensaio, uma solução de 2 mL de dicromato de potássio (K2CR2O7) foi adicionada à um tubo de ensaio, em seguida hidróxido de sódio (NaOH) e na décima segunda gota percebeu- se uma alteração na cor da substância de alaranjado para amarelado. Na segunda parte do experimento, pegou- se o mesmo tubo 1 e gotas de hidróxido de sódio (NaOH) foi adicionado, na terceira gota percebeu que a cor tornou a ser amarelada. No tubo dois o mesmo procedimento foi feito, adicionando gotas de ácido clorídrico (HCl) e percebendo uma alteração, voltando a ser alaranjada a substância. No terceiro tubo de ensaio, foi adicionado 2mL de cromato de potássio (K2CrO4) e 8 gotas de hidróxido de sódio (NaOH), sem alteração em sua cor amarela até aí, após com a adição de 1 gota de cloreto de bário (BaCl2), a solução continuou amarelada, porém com a textura leitosa, densa e se tornou alaranjada após a adição de 6 gotas de ácido clorídrico (HCl). No quarto tubo, uma solução com 2mL de dicromato de potássio (K2Cr2O7) e 8 gotas de ácido clorídrico (HCl), onde não houve alteração na cor laranja do meio, após adicionou-se 40 gotas de cloreto de bário (BaCl2), onde novamente deixou uma textura leitosa na solução e também na cor alaranjada e por fim, com 3 gotas 12 de hidroxido de sódio (NaOH), a solução continuou leitosa e laranja, porem com um precipitado no fundo. No experimento: Quando adicionamos o HCl à solução de K2CrO4 , percebemos uma mudança de cor na solução, de amarela para alaranjada. O contrário foi observado quando adicionamos o NaOH à solução de K2Cr2O7 , que mudou de alaranjada para amarela. Isto aconteceu porque os íons CrO4 2- e Cr2O7 2-, quando estão em solução, estabelecem um equilíbrio químico. Neste equilíbrio, o CrO4 2-, que é um íon amarelo, se transforma em Cr2O7 2-, assim como o Cr2O7 2-, que é alaranjado, se transforma em CrO4 2- . Uma diminuição de pH favorece a formação do Cr2O7 2-, e por isso a adição do HCl tornou a solução alaranjada. Dizemos que houve um deslocamento no equilíbrio no sentido de formação do Cr2O7 2-. Por outro lado, um aumento de pH favorece a formação do CrO4 2-, e por isso a adição do NaOH tornou a solução amarela. Este equilíbrio pode ser representado pelas equações 1 e 2. Quando adicionamos o cloreto de bário (BaCl2) às soluções de K 2CrO4 e de K2Cr2O7 , percebemos, em ambas, a formação de um precipitado. Porém, na solução laranja de K2Cr2O7 , percebemos a formação de maior quantidade do precipitado do que na solução amarela de K2CrO4 . A prova disso está no fato de que, ao adicionarmos o cloreto de bário (BaCl2) à solução de CrO4 2-, ainda assim percebemos a formação do precipitado. Note que, antes de adicionarmos o cloreto de bário (BaCl2), adicionamos HCl, de forma a produzir a maior quantidade de Cr2O7 2- possível. A adição de NaOH, posterior à adição de cloreto de bário (BaCl2) , favorece a formação de CrO4 2-, e por isso mais precipitado de BaCrO4 é formado. 2CrO42 + 2H+ ⇋ Cr2O72- + H2O amarelo alaranjado 13 Cr2O72- + 2OH- ⇋ 2CrO42 + H2O alaranjado amarelo CrO42- (aq) + Ba2+ ⇋ BaCrO4 (s) 4.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES : EQUILÍBRIO HETEROGÊNEO Equilíbrios químicos heterogêneos são aqueles em que os reagentes e os produtos estão em fases diferentes.Com isso,algumas observações foram feitas nessa prática: Na primeira parte foi preparada uma solução de Hidróxido decálcio Ca(OH)2 e logo em seguida foi filtrada. Após isso,foi adicionado 10 mL da solução em um tubo de ensaio e acrescentada uma gota de fenolftaleína.E assim,foi possível notar que a solução ficou rosa ,depois foi usado uma pipeta na solução contida no tubo e soprada por cinco minutos até que houve a diminuição do precipitado e para a coloração do indicador vermelho para incolor. Na segunda parte, a solução preparada com 3 mL de Hidróxido de sódio (NaOH) mais 7 mL de água destilada depois disso, foi colocado 10 gotas de fenolftaleína, pode perceber que a solução passou para um esbranquiçado rosa.Após isso, foi soprada por 20 segundos e com 2 segundos já foi possível perceber que a cor já tinha sumido. Em seguida, a solução foi dividida em duas partes nos tubos de ensaio. Uma com aquecimento de 10 minutos até a ebulição e dessa forma ocorreu o retorno da turvação da água de cal e simultaneamente o retorno da cor vermelha do indicador.E no segundo tubo adicionou-se 77 gotas de Hidróxido de cálcio Ca(OH)2 até que enfim retornasse a turvação da solução e a cor vermelha do indicador. No experimento: 14 Com a introdução de gás carbônico nas soluções de hidróxido de cálcio, formando o íon carbonato, da seguinte forma: CO 2(g) + 2OH–(aq) ⇋ CO32–(aq) + H2O(l) Na presença de íons Ca+2, o íon carbonato leva à formação de um precipitado de carbonato de cálcio, da seguinte forma: Ca +2(aq) + CO32–(aq) ⇋ CaCO3(s) Continuando o borbulhamento do gás carbônico, ocorre a dissolução desse precipitado, devido à formação do íon bicarbonato: CaCO3(s) + CO2(g) + H2O(l) ⇋ Ca+2(aq) + 2HCO3-(aq) Finalmente, o aumento da temperatura da solução após dissolução do precipitado causa a precipitação do carbonato de cálcio devido à diminuição da solubilidade do dióxido de carbono no sistema. Isto é, a concentração de gás carbônico diminui bastante. Adicionalmente, uma pequena contribuição para essa precipitação pode ser atribuída ao fato de a solubilidade do carbonato de cálcio, ao contrário do que acontece na maioria dos sais, diminuir com a temperatura. Nas caldeiras: A saturação é um fator determinante para a formação de incrustações. Esta pode ser alcançada através da solubilidade ou pelo índice de saturação do meio. Para que haja a formação dos precipitados e, assim, ocorrência das incrustações, é necessário que ocorram os processos de supersaturação da solução, nucleação, crescimento dos cristais e adesão dos mesmos à superfície. A precipitação dos sais incrustantes ocorre quando seus produtos de solubilidade são ultrapassados. Além da variação da pressão e temperatura, deve-se levar em conta a influência de agitações e evaporação que, poderão maximizar a precipitação do sal excedente, tornando o meio quimicamente estável. 15 O ácido carbônico é formado pela ação das bactérias sobre as fontes de matéria orgânica presentes no reservatório que por sua vez dissolve o carbonato de cálcio das rochas para formar bicarbonato de cálcio solúvel. CaCO3(s) + H2CO3(aq) ⇋Ca+2(aq) + 2HCO3-(aq) O dióxido de carbono (CO2) está presente nos campos de óleo e gás e encontra-se em equilíbrio nas fases aquosa, gasosa e orgânica (óleo). No processo de produção, a diminuição da pressão perturba este equilíbrio e o dióxido de carbono dissolvido na água é deslocado para as fases do óleo e do gás. Assim, o pH da solução aquosa aumenta, e a solubilidade, com relação ao carbonato diminui rapidamente, levando à precipitação do carbonato com íons divalentes, mais comumente o cálcio (CaCO3). Ca +2(aq) + 2HCO3-(aq) ⇋ CaCO3(s) + H 2O(l) + CO2(g) Ou seja, a relação que há entre o experimento e as incrustações é que com a presença do gás carbônico (CO2) há a precipitação de carbonato de cálcio (CaCO 3), que por sua vez é dissolvido, formando o íon bicarbonato (2HCO3). Em seguida, com o aumento da temperatura há novamente a precipitação de carbonato de cálcio (CaCO3). 5. CONCLUSÃO Conclui-se que a partir da prática realizada, foi possível evidenciar o equilíbrio químico, comprovando o Princípio de Le Chatelier. Em reações reversíveis, provou-se o efeito da concentração e da temperatura sobre o equilíbrio das mesmas, ou seja, em alguns casos o equilíbrio pode ser facilmente alterado e revertido. O efeito da pressão não pode ser evidenciado na prática uma vez que para realizar tal experimento seria necessário um aparato muito difícil de manusear, da mesma forma que trabalhar com gases é muito trabalhoso e complicado. 16 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] CONTANTINO, Maurício Gomes et al. Fundamentos da Química Experimental,2004. [2] RUSSELL, John B.. Química Geral. Londres: Pearson, 2002 [3] CASTRO, Bruno Barbosa. AVALIAÇÃO DA CORROSÃO EM OPERAÇÕES DE REMOÇÃO DE INCRUSTAÇÕES CARBONÁTICAS. 2015. 81 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. 17
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