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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA: 01 DATA: 04/05/2019 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: HISTOLOGIA – AULA 1 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Lindiany Mirely Almeida Rangel MATRÍCULA: 01270151 CURSO: Farmácia POLO: Petrolina-PE PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Dyogenes Henrique TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO RELATÓRIO: Identificar e caracterizar epitélios simples e estratificados pavimentosos, cúbicos e cilíndricos, pseudoestratificado e de transição. -Epitélio simples: Esse tecido apresenta apenas uma camada de células. Ex.: revestimento dos vasos sanguíneos. -Epitélio estratificado: Esse tecido apresenta várias camadas de células. A camada mais profunda é a única que entra em contato com a lâmina basal. Ex.: a pele. -Epitélio pavimentoso: As células tem formato achatados. Ex.: está na formação da epiderme. -Epitélio cúbico: Nesse tecido as células são em formato de cubos. Ex.: podemos encontrar nos ácinos das glândulas, nos ductos, nos túbulos renais, na retina e no epitélio germinativo do ovário. -Epitélio cilíndrico: Chamados também de colunar ou prismático, suas células são retangulares e alongadas, em formato de colunas. Ex.: encontramos nos ductos biliares, na mucosa do estômago, nas tubas uterinas, entre outros. -Epitélio pseudoestratificado: Apresenta uma única camada celular, mas apresentam núcleos e células de vários tamanhos e alturas diferentes. Nem todas as células alcançam a superfície e por isso seus núcleos ficam desnivelados, fazendo assim criar impressão de que existem múltiplas camadas. Ex.: encontramos na traqueia, nos grandes brônquios da tuba auditiva e em parte da cavidade timpânica e no aparelho reprodutor masculino. -Epitélio de transição: Esse tecido é formado por várias camadas de células, tem alta capacidade de mudança e formato, todas as células desse epitélio entram em contato com a membrana basal, mas ao ser observadas em microscópio parecem ter várias camadas, sendo estratificado. Ex.: encontramos no sistema excretor. TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR RELATÓRIO: 1. Identificar e diferenciar os tipos de epitélios glandulares (endócrino e exócrino) e suas demais classificações. -Epitélio glandular • Células especializadas na atividade de secreção; • Grânulos de secreção; • As células podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (pâncreas), complexos de carboidratos, lipídeos (glândulas sebáceas), e proteínas (glândulas salivares). -Tipos • Glândulas exócrinas: Essas glândulas mantêm conexão com o epitélio de origem, suas secreções alcançam a superfície do corpo e cavidade, porção secretora e ductos, são compostas, simples, tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. Exemplos de glândulas exócrinas: as glândulas salivares, sudoríparas, mamarias, intestinais, sebáceas e lacrimais. • Glândulas endócrinas: Tem conexão com o epitélio obliterada durante o desenvolvimento, não tem ductos, formam cordões anastomosados, vesículas ou folículos, as secreções são lançadas no sangue. Exemplos de glândulas endócrinas: glândula tireóide, paratireóide, glândula adrenal, hipófise e suprarrenais. • Glândulas mistas: São conhecidas como anfícrinas, desempenham funções endócrinas quanto exócrinas, liberam suas secreções na corrente sanguínea e nas cavidades. Exemplos de glândulas mistas: ovários, testículos e o fígado. -Modo de secreção • Merócrinas: Apenas secreção. Ex.: pâncreas. •Holócrinas: Secreção mais toda a célula. Ex.: glândulas sebáceas. •Apócrinas: Secreção mais porções do citoplasma. Ex.: glândulas mamárias. TEMA DE AULA: TECIDO CONJUNTIVO RELATÓRIO: 1. Identificar e caracterizar os constituintes do tecido conjuntivo (fibras e células). Esse tecido é caracterizado por ser um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, fibras e células. Tem função de fornecer sustentação e preencher os espaços entre os tecidos e nutrindo-os. São apresentados de várias formas caracterizadas pela composição de cada célula, podendo ser transitórias (plasmócitos, neutrófilos, eosinófilos e linfócitos) ou permanentes (fibroblastos, mastócitos, adipócitos, macrófagos e pericitos). TEMA DE AULA: TECIDO ADIPOSO RELATÓRIO: 1. Identificar e caracterizar os tipos de tecido adiposo (unilocular e multilocular). Esse tecido é um tipo de tecido conjuntivo que tem propriedades especiais. Possuem muitos adipócitos, células especializadas com função de reserva energética para o organismo, entre outras. O tecido adiposo unilocular é o principal reservatório de lipídeos do corpo. É o mais encontrado, é distribuído por regiões como as camadas mais profundas da pele e ao redor de órgãos da cavidade abdominal. As gotas de gordura se reúnem e formam uma única gota, por isso o nome unilocular, conhecida também como gordura amarela. Essa gota de gordura ocupa quase todo espaço dos adipócitos, com isso o núcleo assume posição esférica e havendo pouco espaço na célula. O tecido adiposo multilocular é responsável pela regulação da temperatura corporal. Principalmente encontrado em animais que hibernam. É encontrado em recém-nascidos e restrito em regiões em adultos. Por causa de várias gotículas de gordura suspensas no citoplasma dos adipócitos recebem esse nome de multilocular. Conhecida também como gordura marrom ou parda e observadas ao microscópio ficam com aparência esponjosa. TEMA DE AULA: TECIDO CARTILAGINOSO RELATÓRIO: Diferenciar os tipos de cartilagem e os seus constituintes. Existem três tipos de cartilagens, são elas: -Cartilagem hialina: É o tipo mais comum e estudada, é o primeiro tecido de sustentação do corpo, que surge nos embriões em desenvolvimento. É encontrado também entre a diáfise e a epífise dos ossos longos, compondo o disco epifisário. No organismo adulto, está presente em diversa partes do corpo, tais como: traqueia, fossas nasais, nos brônquios, na extremidade ventral das costelas e nos ossos longos que se articulam com outros. Ela é composta por fibras de colágeno do tipo II associadas a moléculas de ácido hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas, sendo a mais importante a condronectina. -Cartilagem elástica: Sua composição é parecida com a cartilagem hialina, além de fibras de colágeno, grande quantidade de fibras elásticas. Encontramos esse tipo de tecido no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na tuba uterina, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe. -Cartilagem fibrosa: Encontramos esse tipo de cartilagem nos pontos dos discos intervertebrais dos ossos, onde se inserem alguns tendões e ligamentos e na sínfise pubiana. Ele está sempre associado a um tecido conjuntivo denso também apresenta grande quantidade de fibras de colágeno. Caracterizar: condrócitos, condroblastos e matriz cartilaginosa. -Condrócitos: Tem formato alongado na periferia e arredondado no centro da cartilagem. Preparados com muito cuidado em tecidos vivos ou em cortes histológicos, podemos visualizar os condrócitos ocupando toda a cavidade existentes na cartilagem, já no microscópio eletrônico veremos irregularidades nessas células. São reentrâncias e saliências que aumentam a superfície disponível para a realização de trocas entre as células e o meio extracelular do qual dependem para se alimentar. -Condroblastos: São as células do pericôndrio mais próximos da cartilagem, podem se multiplicar e dar origem a novos condrócitos, as moléculas encontradas com frequência no pericôndrio são as fibras de colágeno do tipo 1. TEMA DE AULA: SISTEMA DIGESTÓRIO RELATÓRIO: Identificar e caracterizar os constituintes do sistema digestório: língua, esôfago, duodeno, estômago, pâncreas e fígado. Língua: É uma estrutura muscular extremamente móvel, com diferentes funções: mastigação, deglutição, fonação e paladar. Pode ser dividida em raiz, corpo e ápice. A face superior é chamada dorso e na parte inferior repousasobre o assoalho da boca e conecta a ele por uma prega mediana, que chama frênulo da língua. Na parte anterior do dorso da língua, contendo uma mucosa de revestimento especial, ela é repleta de papilas linguais que contêm receptores gustativos classificados em: circunvaladas, folhadas, filiformes e fungiformes. Corte histológico da glândula lingual, visualizada em sala de aula. Esôfago: Tubo muscular que mede cerca de 25 centímetros de comprimento e 2 centímetros de diâmetro. Têm função de transportar o alimento da faringe ao estômago. Corte histológico do esôfago, objetiva de 10x, visualizada em aula. Duodeno: É a parte mais curta e com formato em C em torno da cabeça do pâncreas. A entrada do alimento no duodeno é controlada pelo piloro, se entende do piloro a junção duodeno jejunal e é considerado parcialmente retroperitoneal. Estômago: Estrutura situada entre o esôfago e o intestino delgado. Seu formato e a posição variam de acordo com o biotipo de uma pessoa, em decúbito dorsal geralmente está localizado na porção superior do abdome. O estômago é muito importante na digestão, ele armazena, mistura e prepara os alimentos para passá-los ao duodeno. As glândulas gástricas secretam o suco gástrico, que transforma o bolo alimentar em uma mistura semilíquida, o quimo, antes de ser esvaziado no duodeno e também tem função de digestão enzimática, principalmente de proteínas. Fígado: Ele é responsável pela digestão de gorduras, pelo metabolismo do álcool e pelo armazenamento de glicose, ferro, cobre e vitaminas. Ele é capaz de se regenerar e em casos de lesões, pode funcionar com até um terço do seu parênquima. O fígado é uma glândula situada na região superior do abdome, abaixo do diafragma, localizado 2/3 à direita e 1/3 à esquerdada linha mediana do corpo. Pesa cerca de 1,5 kg em adultos e em recém-nascidos é um dos maiores órgãos. Apresenta-se na cor vermelho escura. Sintetiza também o colesterol e purifica fármacos e outras substâncias. Corte histológico do fígado, objetiva de 10x, visualizada em aula. Pâncreas: É uma glândula de secreção mista. É comprido e está localizado posteriormente ao estômago e próximo ao duodeno e é retroperitoneal. Tem superfície irregular formada por várias saliências e sulcos, formando lóbulos, tem dimensão que giram em torno de 20 cm de comprimento por 5 de altura e é achatado, esse órgão é comparado a um peixe, tem duas faces e duas bordas. Ele apresenta dois sistemas, o sistema secretor exócrino que produz enzimas digestivas, em estruturas reunidas chamadas de ácinos, esses ácinos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada até um conduto maior, que desemboca no duodeno. Já o sistema secretor é formado por grupos celulares altamente vascularizados, conhecidos por ilhotas pancreáticas, que secretam os hormônios insulina e glucagon. Corte histológico do pâncreas, visualizado em aula. TEMA DE AULA: SISTEMA URINÁRIO RELATÓRIO: Identificar e caracterizar os constituintes do sistema urinário: rins e bexiga. Rins: São órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, localizados um em cada lado da coluna vertebral. São de cor vermelho-escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada. Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com a vias urinarias pelos ureteres. A unidade de filtragem do sangue é chamada de néfron, que é formada pelos glomérulos, pela capsula glomerular e pelo túbulo renal. Imagem corte histológico do rim, objetiva de 10x. Visualizada em aula prática. Bexiga urinaria: Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga mandam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar. Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter, músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima da urina é de aproximadamente 1 litro.
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