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Faculdade Estácio de Curitiba Circuitos Elétricos I Laboratório 7 – Circuito RL Anne Karoline Okasaki da Silva Arthur Gustavo Souza Bello Douglas Pereira Gomes Francisco Kohlbeck Turma nº 3001- Segunda-Feira – Noite – 1º Horário Resumo: Este artigo descreve o comportamento do indutor, para isso ficara em regime permanente, e irá ser comprovado que as tensões em cada elemento do circuito não iram se alterar, pois com o indutor o circuito se comportará como um curto se a tensão for constante.. Palavras Chave: Indutor, Circuitos elétricos, corrente, tensão. I. INTRODUÇÃO O indutor, também conhecido por bobina, é um elemento usado em circuitos elétricos, eletrônicos e digitais com a função de acumular energia através de um campo magnético, também serve para impedir variações na corrente elétrica. Os indutores também são usados para formar um transformador, além de ser extensamente utilizados como filtro do tipo passa baixa (que exclui sinais de alta frequência). II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Quando uma corrente circula por esse dispositivo aparece um campo magnético ao redor dele. Essa é a chamada lei de Ampere, e é um efeito bem conhecido que é a base do funcionamento de motores elétricos e eletro imas. O campo magnetico gerado acompanhará as variações temporais da corrente e atuará sobre as espiras do indutor. A indutância é o parâmetro usado, nos circuitos elétrico/eletrônico/digital para descrever a característica do indutor. A indutância é usada para calcular a voltagem induzida por um campo magnético devido a uma corrente de valor variável, que atravessa os fios da bobina de um indutor. A unidade da indutância é o henry (H), em homenagem ao cientista Joseph Henry, grande estudioso do fenômeno da auto-indutância eletromagnética. III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Inicialmente separou-se os componentes eletrônicos a serem utilizados no experimento conforme mostra na tabela 1, utilizou-se um multímetro e mediu-se as resistências dos resistores a serem utilizados no experimento e anotou-se os valores teóricos e experimentais na tabela 1. Componentes Referência Resistência Teorica (Ω) Resistência Experimental (Ω) Resistor R1 1K 0,997k Resistor R2 560 558,9 Resistor R3 2k2 2,190k Indutor L1 - - Tabela 1: Disposição dos materiais e valores obtidos e utilizado no circuito CL. Utilizou-se uma fonte de tensão DC variável com uma saída, ajustou-se a saída de tensão para 1 volts, em seguida montou-se o circuito conforme mostrado na figura 1. Com um multímetro mediu-se a tensão no ponto R1, R2, R3 e anotou-se os valores. Figura 1: Simulação do circuito com os componentes. IV. RESULTADOS OBTIDOS Agora, iremos medir a tensão nos resistores R1, R2 e R3 com o indutor no circuito, e ver o resultado: Resistor R1 (1K Ω) com o indutor Figura 2: Tensão no R1 com o indutor no circuito. Resistor R2 (560 Ω) com o indutor Figura 3: Tensão no R2 com o indutor no circuito. Resistor R3 (2K2 Ω) com o indutor Figura 4: Tensão no R3 com o indutor no circuito. Tensão em cada resistor com indutor: Referência Resistência Tensão R1 1K 6,91 R2 560 3,092 R3 2k2 3,088 Tabela 2: Tensão nos resistores com indutor no circuito Medido as tensões nos resistores com o indutor no circuito, agora iremos medir as tensões nos resistores substituindo o indutor por um curto. Resistor R1 (1K Ω) sem indutor Figura 5: Tensão no R1 com curto no circuito. Resistor R2 (560 Ω) sem indutor Figura 6: Tensão no R2 com curto no circuito. Resistor R3 (2K2 Ω) sem indutor Figura 7: Tensão no R3 com curto no circuito. Tensão em cada resistor sem o indutor: Referência Resistência Tensão R1 1K 6,91 R2 560 3,090 R3 2k2 3,091 Tabela 3: Tensão nos resistores sem indutor no circuito V. CONCLUSÃO Podemos concluir de acordo com os estudos que o indutor se comporta como um curto após um período de trmpo, pois como foi visto tanto em sala de aula como experimentalmente, se a corrente não variar com o tempo, for constante, o indutor irá se comportar como um curto, assim a tensão nos elementos não irá mudar se retirarmos os indutores do circuito em questão quando a corrente for constante, não há diferença de potencial entre os terminais do indutor, e ele se torna um condutor (um curto-circuito). VI. REFERÊNCIAS [2] Nilsson, James W. – Circuitos Elétricos. – 8. ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. https://www.eletronicaprogressiva.net/2013/07/Indut ores-o-que-sao-para-que-servem-e-como- funcionam.html
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