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Direito Eleitoral 
 
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1. São fontes diretas do Direito Eleitoral, exceto: 
 
a. Código Eleitoral 
b. Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral 
c. A Lei das Inelegibilidades 
d. Constituição Federal 
 
2. Observando-se o princípio da anualidade eleitoral, é possível afirmar que a lei que 
alterar o processo eleitoral: 
 
a. Entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo apenas para beneficiar as 
candidaturas já registradas na Justiça Eleitoral. 
b. Terá vigência imediata, valendo para as eleições em curso de forma isonômica para 
todos os Partidos Políticos; 
c. Entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra 
até um ano da data de sua vigência; 
d. Não deve ser aplicado em todos os casos, podendo ser a lei modificativa aplicada 
de imediato. 
 
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3. A elegibilidade é pressuposto eleitoral para o registro de candidatura, é a regra e 
são elegíveis todos os que atenderem às condições estabelecidas, que são: 
 
a. A nacionalidade brasileira, o domicílio eleitoral, a idade mínima prevista na 
Constituição e a filiação partidária. 
b. A nacionalidade brasileira, a filiação partidária, a idade e o pleno exercício dos 
direitos políticos. 
c. A idade prevista na Constituição, a escolaridade, a nacionalidade brasileira, o pleno 
exercício dos direitos políticos, alistamento, domicílio e filiação partidária. 
d. A nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento e 
filiação eleitoral, a idade prevista na Constituição. 
 
4. Rodrigo Caio, cantor de música sertaneja, é candidato ao cargo de vereador no 
pleito municipal. Entretanto, em função do art. 39, § 7º da Lei nº 9.504/97, que 
veda especificamente a realização de showmício de candidatos com a finalidade de 
animar comício e reunião eleitoral, o candidato poderá continuar se apresentando: 
 
a. Sem efetuar menção à candidatura ou eleição; 
b. Apenas em eventos de caráter privado; 
c. Desde que de forma gratuita; 
d. Apenas em shows fechados 
 
5. Considerando as propagandas lícitas e os irregulares, é permitida a veiculação de 
propaganda eleitoral através de: 
 
a. Faixas em postes de iluminação pública e sinalização de tráfego 
b. Inscrição a tinta em paradas e ônibus, passarelas e pontes. 
c. Faixas em árvores e jardins localizados em áreas públicas, desde que não lhes cause 
danos. 
d. Distribuição de folhetos editados sob a responsabilidade de partido, coligação ou 
candidato. 
 
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6. Constitui conduta vedada aos agentes públicos durante campanhas eleitorais: 
 
a. Ceder imóvel público para a realização de convenção partidária; 
b. Fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, ainda que em caso de 
necessidade pública; 
c. Exonerar ocupante de cargo de livre provimento; 
d. Ceder servidor público para comitê de campanha eleitoral. 
 
7. Quanto à Arrecadação e aplicação dos recursos nas Campanhas Eleitorais, é correto 
o que se afirma: 
 
a. Pessoas físicas poderão fazer doações em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para 
campanhas eleitorais limitadas a 10% dos rendimentos brutos auferidos pelo doador 
no ano anterior à eleição; 
b. O uso de recursos financeiros para pagamentos de gastos eleitorais que não 
provenham da conta específica de campanha não implicará a desaprovação da 
prestação de contas do partido ou candidato; 
c. Pessoas jurídicas podem fazer doações na quantidade que suportarem os seus 
recursos, desde que esteja em dias com a Receita Federal; 
d. Bens estimáveis em dinheiro são os bens e serviços doados ou cedidos para as 
campanhas eleitorais que não se traduzem em dinheiro, mas possuem valor 
econômico, sendo dispensada sua contabilização na prestação de contas. 
 
8. No que tange à prestação contas das campanhas, pode-se afirmar corretamente que: 
 
a. A prestação de contas da campanha eleitoral é necessária somente ao partido 
político; 
b. Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados, durante as 
campanhas eleitorais, a divulgar em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim 
na rede mundial de computadores (internet) os recursos em dinheiro recebidos para 
financiamento de sua campanha eleitoral, em até 48 (quarenta e oito) horas de seu 
recebimento; 
c. A inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impede a 
diplomação dos eleitos, enquanto perdurar; 
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d. As informações sobre os recursos recebidos deverão ser divulgadas com a 
indicação somente dos nomes dos doadores para manter o seu anonimato. 
 
9. Faz parte da reforma eleitoral promovida pela Lei nº 13.165/2015, que será aplicada 
já nas eleições de 2016: 
 
a. A proibição de showmícios; 
b. A redução do tempo de campanha de 90 para 45 dias; 
c. A obrigatoriedade da prestação de contas; 
d. A nacionalidade brasileira, o pleno exercício dos direitos políticos, o alistamento e 
filiação eleitoral, a idade prevista na Constituição como pressupostos de 
elegibilidade; 
 
10. Ao candidato que foi verificada irregularidade na arrecadação e/ou de gasto ilícito 
de campanha, é cabível: 
 
a. Sendo comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, para fins eleitorais, 
será negado diploma ao candidato, ou cassado, se já houver sido outorgado; 
b. Qualquer partido político ou coligação poderá representar no Tribunal Superior 
Eleitoral, no prazo de 05 (cinco) dias da diplomação; 
c. O prazo de recurso contra decisões proferidas em representações propostas para 
apuração de captação e gastos ilícitos de campanha será de 5 (cinco) dias após 
publicação do julgamento no diário oficial; 
d. Não se comprovando a irregularidade na arrecadação ou gasto ilícito, ainda assim o 
candidato deve permanecer com diploma negado, tendo em vista que houve 
representação na Justiça Eleitoral. 
 
 
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