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Historia do Direito - ROMA

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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
	
THÁLITA KEREN RODRIGUES DOS SANTOS CÂNDIDO
FICHAMENTO 
TEXTO: ROMA 
GOIÂNIA
2019
THÁLITA KEREN RODRIGUES DOS SANTOS CÂNDIDO
FICHAMENTO 
TEXTO: ROMA 
	
Fichamento apresentado, para obtenção da nota parcial de N1 à disciplina de História do Direito, da Escola de Direito e Relações Internacionais, Curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUCGOIÁS). 
Prof. Ms. Cleiton Ricardo das Neves.
GOIÂNIA
2019
SUMÁRIO 
Roma....................................................................................................
Breve histórico do Direito Romano.......................................................
2.1 Direito Primitivo/arcaico – século VIII e II a.C ............................
2.2 Direito Clássico- século II a.C à III d.C ......................................
2.3 Direito Pós- Clássico- século III à VI d.C...................................
3. Regimes de Governo ............................................................................
3.1 Monarquia Romana (753 a.C à 509 a.C) ...................................
3.2 Republica (509 a.C à 27 a.C) ....................................................
3.3 Império.......................................................................................
3.3.1 Alto Império (27 a.C à 284 d.C) ..........................................
3.3.2 Baixo império.........................................................................
4. Características do Direito.....................................................................
4.1 Época Antiga.............................................................................
4.2 Plebiscito..................................................................................
4.3 Lei das XII Tabuas...................................................................
4.4 Ius Civille.................................................................................
4.5 Inquérito Policial.....................................................................
4.6 Pater Famílias........................................................................ 
Referência Bibliográfica 
MACIEL, José Fábio Rodrigues. AGUIAR, RENAN. ROMA.IN: HISTORIA DO DIREITO. 5ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2011. Pp. 64-85
ROMA
Em meados do século VII a.C à V d.C, iniciou-se a história do direito romano se estendendo ao século XV com o Império Romano do Oriente. Ressurgindo no entanto, o estudo da ciência jurídica no ocidente como forma de não ser esquecida, “aliada ao fato de a escrita ter desaparecido durante a Idade Média, que fez o direito romano influenciar em grande escala o direito europeu ocidental” (p.65). Assim, o direito em que conhecemos se funda no direito romanista.
2- Breve Histórico do Direito Romano 
– Direito primitivo/arcaico – século VIII à II a.C
Esse período foi caracterizado por sua rigidez, ao qual somente os patrícios, chamados estudiosos religiosos se encontravam no poder pois tinha o notável saber jurídico que os plebeus não se tinha. E com esse poder em mãos, os cidadãos romanistas se tornavam uma população vulnerável pois não podia contar com o auxílio do Estado, pois era totalmente limitado a alguns poderes, cuidando em especifico de “guerra, punição dos delitos mais graves e observância das regras religiosas” (p.68).
Notasse que, os romanistas eram considerados como detentores dos poderes familiares ao qual zelar por sua segurança seria mais eficaz do que tentar esperar pelo Estado. 
– Direto Clássico – século II a.C à III d.C
Esta época passou por um o período no qual o direito e a ciência jurídica romanos atingiram o mais alto grau de desenvolvimento de sua civilização, no qual costuma ser chamada de período clássico do direito romano, que alcançou um caráter único dado pelas realizações literárias e práticas dos juristas romanos.
Estes trabalhavam em diferentes funções: proferiam pareceres, a pedido de particulares; aconselhavam os magistrados responsáveis pela administração da justiça, como os pretores; auxiliavam os pretores a preparar seus editos, anunciados publicamente no início do mandato pretoriano e que continham uma explicação de como exerceriam suas funções e um formulário de procedimentos judiciais. Alguns juristas também ocupavam altos cargos judiciais e administrativos.
O principal ponto para as inovações nesse período foi devido ao trabalho realizado pelos pretores, o trabalho dos pretores não era como o do juiz atualmente, os pretores não colhiam provas, eles procuravam entender as duas partes e decidir como o processo seria julgado, a partir daí entrava o juiz que com base nas informações dadas pelo pretor, iria julgar a causa. 
A fórmula era o elemento marcante do processo formulário, representava o documento escrito elaborado por acordo entre as partes e pelo magistrado, nela se fixava o ponto litígios e se outorgarva ao juiz popular o poder para condenar ou absolver o réu Sendo assim o juiz popular somente poderia julgar de acordo com o que estava delimitado na fórmula. Os romanistas reconhecem que a natureza jurídica desse processo é privada, de caráter arbitral. 
– Direito Pós Clássico – século III à VI d.C
Por se tratar de um período ao qual passou por problemas econômicos, militares, políticos e religiosos com a influência do Cristianismo. A crise econômica tinha suas origens na cessação das guerras de conquista e na consequente redução do número de escravos. 
Com os gastos orçamentários, resultante do aumento das despesas, levou o poder político a aumentar excessivamente os impostos. Os preços se elevaram, os mercados se retraíram e a produção declinou.
Começou o êxodo urbano, a concentração da vida no campo em propriedades autossuficientes, chamadas vilas. Caracterizavam-se pela economia agrária de consumo, com o trabalho exercido pelos escravos, como assim podemos ver: 
O crescimento da cidade não se baseava em uma economia tipicamente urbana, mais sim em uma economia com larga utilização do trabalho escarvo, fato que permitia aos proprietários viverem na cidade, com riquezas vindas do solo. (p.65)
Tornando este período pós clássico um diferencial capaz de dividir as atividades divisão ao qual podemos citar: 
Valorização dos juristas;
Centralização dos poderes de julgamento e 
Recuso de apelação
 
Nessa mesma época, agravou-se a crise religiosa. O Cristianismo começou a se difundir pelo Império logo após o trajetória de Cristo. Ao mesmo tempo em que enfraquecia o poder imperial, o Cristianismo tomava-se a própria base legal do poder no fim do Império.
2.4- A contribuição de Justiniano para o nosso direito 
2.5- Casamento
2.6- Divorcio 
2.7- Bens matrimoniais 
2.8- Direitos Reais 
2.9- Posse
2.10- Propriedade
2.11- Direitos reais limitados 
2.12- Sucessão 
no Código de Justiniano, a filha só poderia ser considerada herdeira de seu pai se ainda estivesse solteira. Caso estivesse casada, não poderia receber herança, visto que, de acordo com as regras da época, não estaria mais sobre o domínio de seu genitor. Teodora, esposa de Justiniano, muito lutou para que as mulheres fossem tratadas em pé de igualdade com relação aos homens, sem sucesso, sobretudo nesse aspecto.
3 - Regimes dos Governos
3.1– Monarquia Romana (753 a.C – 509 a.C)
Não se há uma real certeza de quando ocorreu o nascimento da cidade de Roma, pois não restaram documentos escritos ao qual comprovaram o início desse surgimento.
Porém, existiam algumas lendas e superstições, como por exemplo “a lenda de Rômulo e Remo, na qual aquele assassina este, sendo posteriormente o fundador da cidade, é fruto da simbologia da representação de dois grupos etruscos rivais que disputavam o poder’’ (p.65). 
A formação desses povos romanistas acreditavam que através desses dois jovens, ao qual eram filhos de um reida região foram deixados e cuidados por uma loba que posteriormente foram adotados por um camponês e ali cresceram.
Com o passar de alguns anos um dos jovens assassinou seu próprio irmão Remo, tornando-se o primeiro rei de Roma. A tradição histórica aponta que a origem de Roma se deu pela instalação em aldeias com uma pequena população latina que passou a conviver com pastores seminômades. “Essas aldeias, localizadas nas colinas arborizadas que formavam o local da antiga Roma, eram ocupadas por grandes famílias patriarcais agrupadas em gentes” (p. 66).
Assim, o rei escolhido para comandar Roma em especial de outros povos, ou seja, um estrangeiro também conhecido como peregrino, em especial da Itália ao qual houve um declínio, “com o enfraquecimento do domínio etrusco o poder do rei também diminui, abrindo caminho para o período historicamente da republica” (p. 66).
3.2 – Republica- século 509 a.C à 27 a.C
Com o fim da Monarquia, iniciou-se o período republicano, ao qual o Senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia que cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. 
Com o surgimento da República, os patrícios reservaram para si os cargos políticos, as magistraturas e os sacerdócios, os plebeus, excluídos da vida política, se organizaram e reagiram, resultando em vários conflitos.
Com a expansão de Roma fez com que o número de escravos e plebeus no território se aumenta-se e consequentemente também as reinvindicações por representatividade. Assim o Senado romano sendo formado por patrícios, ao qual sendo eles que elaboravam as leis e exigem a execução delas, que diz exatamente: 
Vale dizer que o magistrado romano era um órgão da cidade, um titular do poder, ou seja, não era um juiz como hoje entendemos, mais sim o detentor de importantes cargos públicos, como era o caso do pretor e do cônsul. (p.66)
Com essa divisão entre classe social de indivíduos se diferenciando entre patrícios, plebeus e estrangeiros, perceberam a real necessidade com o seu crescimento, criando suas próprias assembleias, como se pode notar “assembleias própria do plebe, que não contavam com a participação de patrícios, elegiam os tributos da plebe e votavam em plebiscitos“ (p.66).
Com o poder inerente em que os patrícios detinham sobre muitas terras, os plebeus se revoltaram pois queriam o mínimo garantido a eles, ao qual podermos observar:
Quando terminavam suas missões, os soldados eram dispensados sem nenhuma indenização, o que gerou uma serie de revoltas. Foram os generais que passaram a ser os protetores desses soldados, e com isso ganhavam cada vez mais força. (p.67)
3.3 – Império 
3.3.1- Alto Império (27 a.C à 284)
Devida as dificuldades encontradas e um desordenante crescimento romano adotou séries medidas visando controlar os conflitos sociais, solucionar problemas econômicos e, com isso, consolidar o império dos romanistas. Resta evidente que, “o poder concentra-se cada vez mais nas mãos dos generais” (p. 67).  Isso foi possível porque Octávio em suas muitas conquistas, recebeu pelo próprio Senado o título de “ imperator, (general virtuoso)” (p.67). 
3.3.2- Baixo Império (284 d.C à 565 d.C) Oriente
Período em que o império romano perde forças devido a inúmeros conflitos perante o governo de Diocleciano, houve uma série de lutas que se prolongou durante muito tempo, até que Constantino “fundou a nova capital Constantinopla, antiga Bizâncio” (p;68), se tornou único imperador do oriente e o último imperador do império unificado. Instituindo portanto a “religião cristã oficialmente, com a publicação do Edito de Milão, em 313” (p.67).
4 – Características do Direito 
4.1 – Época Antiga 
Nesta época ainda se caminhava para um sociedade com direitos e deveres pois muitos plebeus não conheciam as escritas, haja vista que somente os sacerdotes detinham desse conhecimento. Porém isso não perdurou por muito tempo, pois através de “conflitos sociais entre a plebe e os patrícios que permitiram certa igualdade política, religiosa e social” (p. 69).
Assim, buscaram mais clarezas nas decisões jurídicas, pois para o “direito romano era extremamente ritualístico-caso não falassem as palavras certas na hora certa o contrato ou o processo não tinha validade’’ (p.69).
Para os que não tinham cidadania romana, a política do império consistia em respeitar a tradição local ou leis da terra dos povos romanizados, vendo-as como fonte de precedentes jurídicos e de estabilidade social.
A compatibilidade entre o direito romano e o direito local era vista como reflexo da lei das gentes comum entre todas as comunidades humanas. Quando determinados aspetos das leis provinciais entravam em conflito com as leis ou costumes romanos, podiam ser feitos apelos aos tribunais romanos, tendo o imperador autoridade para promulgar uma decisão final.
4.2 – Plebiscito
O Plebiscito sendo uma manifestação popular expressa através de voto, que ocorre quando há algum assunto de interesse político ou social, ao qual na Roma Antiga, o plebiscito era a lei decretada pelo povo romano através da reuniões. Esse voto era Inicialmente único e exclusivo aos plebeus.
Ao decorrer dos anos, o plebiscito era um instrumento utilizado para o exercício da democracia direta, cuja origem se deu através da lei “Lex Hortênsia (287 A.C.), que determinava que as normas aprovadas em plebiscitos fossem assimiladas às leges e passaram a obrigar a todos os cidadãos” (p.69). Através do plebiscito é pedida a ratificação da confiança da população numa determinada atuação política do governo.
4.3 – Lei das XII Tabuas 
Foi um conjunto de leis criados pelos plebeus buscando através dos juízes romanos atendessem para qualquer tipo de conotação jurídica julgassem com o chamado princípio da isonomia, ou seja, igualdade de condições, no qual “foi o principal fundamento do ius civille, ficando em vigor durante mais de mil anos, até a época de Justiniano” (p.70). Alguns “temas foram relatados pela lei das XII Tabuas” (p.70) , vejamos:
A solidariedade familiar é abolida, mas a autoridade do chefe é mantida;
A igualdade jurídica é reconhecida teoricamente;
São proibidas as guerras privadas;
É instituído um processo penal; 
A terra, mesmo a das gentes, tornou-se alienável; 
É reconhecido o direito de testar, etc.
4.4 – Ius Civile
 Era um direito rígido, inflexível, solene e exclusivo dos cidadãos romanos, onde se misturava a religião e o jurídico. Era constituído pelas regras próprias de cada cidade, pois obtinham o papel de “preservar a cidade tradicional, como o patrimônio da família, a propriedade da terra e dos escravos” (p.70).
O cidadão romano era considerado cidadão em todo território, seja ele na própria república, na península itálica, nos territórios aliados, nos protetorados e províncias. Assim, qualquer delito cometido pelo cidadão, onde quer que fosse, acarretaria um processo a ser julgado pelo Direito do cidadão.
4.5- Inquérito Policial 
Inicialmente quem tinha o poder da jurisdição era o próprio rei, ao qual por mudanças necessárias foram repassadas a outros que pudessem ser tomadas as devidas providencias.
Baseado no inquérito inquisitio, o acusador detinha o direito ao contraditório em provar sua inocência, “por meio delas, podia ir aos locais de infração, coletar dados, fazer buscas e apreensões, ouvir testemunhas, etc” (p.71). 
4.6- Pater Famílias 
A família na Roma Antiga era patriarcal, ou seja, toda a autoridade era delegada ao homem, ao pai. A família romana era uma junção de tudo aquilo que estava sob o poder do pater famílias. O patriarca era o primeiro do lar, sendo assim, ele desempenhava todas as funções religiosas, econômicas e morais que fossem necessárias, os bens materiais pertenciam somente a ele. Como se pode notar, o poder exercido por ele era de tamanha grandiosidade que detinha “em determinadas épocas o poder da vida e a morte” (p.71) sobre os seus agregados.

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