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FARMACOLOGIA
Profa. Dra. Sara Maria Thomazzi
FARMACOLOGIA
Ciência que estuda como as 
substâncias químicas 
interagem com os sistemas 
biológicos.
Definição 1: o estudo do mecanismo de ação de drogas 
no organismo (Farmacodinâmica)
Definição 2: o estudo daquilo que o organismo faz com 
as drogas (Farmacocinética)
Definição 3: o estudo do uso e aplicação de drogas em 
humanos 
(Farmacologia clínica)
(Farmacologia terapêutica)
(Farmacoepidemiologia)
O que é a FARMACOLOGIA ?
O que é FARMACOLOGIA ?
Farmacologia geral
FARMACOLOGIA
Farmacologia clínica
Farmacologia terapêutica
Farmacoepidemiologia
Farmacologia de sistemas
Sistema nervoso autônomo
Sistema nervoso central
Sistema músculo-esquelético
Sistema cardiovascular
Sistema trato gastrointestinal
FarmacodinâmicaFarmacocinética
Administração Metabolização
Absorção Excreção
Distribuição Cinética
Aplicada
Básica
Interação droga-receptor
MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA
ALIVIAR OU SE POSSÍVEL ABOLIR O SINTOMA
PROLONGAR A VIDA
1. Nem sempre alcançam o resultado desejado
2. Muitas vezes só conseguem o alívio ou consolo do
paciente
3. Do ponto de vista histórico existem relatos muito
antigos sobre o uso de drogas no tratamento de
enfermidades
Fármaco
Droga
Medicamento
Remédio
Fármacos
Substâncias Extraídas de Plantas
1902 - Determinação da estrutura
química da morfina
(Papaver somniferum)
1829 - Salicina isolada da casca do
salgueiro (Salix alba)
Sec. XV - 1ª. menção
(Chondrodendron e 
Strychnos)
Substâncias Extraídas de Plantas
Plantas Medicinais x Toxicidade
“kava-kava” (Piper methysticum Forst, 
Piperaceae), responsável por dezenas de 
casos de hepatotoxicidade na Europa 
(STICKEL et al., 2003; WHITTON et al., 2003; 
CLOUATRE, 2004).
No Brasil, na década de 80, o “confrei” 
(Symphytum officinale L., Boraginaceae) teve seu 
uso disseminado como planta que curava 
diversas doenças, inclusive o câncer.
Risco do uso interno: planta altamente 
hepatotóxica devido aos alcalóides pirrolizídicos.
Tipos de Medicamentos no Brasil
Referência
Similar
Genérico
Medicamento - Prozac
 Princípio ativo - fluoxetina
 Forma farmacêutica - comprimido
 Apresentação - caixa com 14 
comprimidos
 Classe terapêutica - antidepressivo
Medicamento Referência
É aquele produzido pelo laboratório
inovador (geralmente multinacional), goza
de monopólio comercial por período de 
tempo determinado (patente). 
Vendido com marca comercial (Prozac).
Medicamento Similar
É aquele que contém o mesmo princípio
ativo - na mesma dose mas não
necessariamente na mesma forma 
farmacêutica - do medicamento de 
referência. Supostamente deveria
apresentar a mesma eficácia, mas não é 
exigido até o presente momento estudos de 
equivalência farmacêutica e/ou
bioequivalência. 
Vendido com marca comercial (Psiquial).
Medicamento Genérico
É aquele que contém o mesmo princípio
ativo - na mesma dose e forma 
farmacêutica - de um medicamento de 
referência. Apresenta a mesma eficácia
que o medicamento de referência, visto ter
sido avaliado através de equivalência
farmacêutica e/ou bioequivalência.
Vendido sem marca comercial, apenas
pelo nome do princípio ativo (fluoxetina).
Equivalência Farmacêutica
São testes in vitro que avaliam:
• Teor de princípio ativo
• Características físicas da formulação
• Perfil de dissolução em meios aquosos
Bioequivalência
São testes realizados em humanos
para avaliar a biodisponibilidade
de 2 ou mais formulações
Dose
≠
Biodisponibilidade
Premissa Básica da Bioequivalência
Se dois medicamentos são 
bioequivalentes, eles 
apresentam a mesma 
eficácia terapêutica e, 
portanto, são 
intercambiáveis.
Parâmetros para estabelecimento de 
bioequivalência 
• ASC - extensão da 
absorção
• Cmax - pico da absorção
Concentração Plasmática de Sertralina 
em função do Tempo (média de 24 vols)
0 2 4 6 8 1012141618
0
10
20
30 Zoloft (medicamento referência)
Tolrest (medicamento similar)
24 48 72 96
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 (
n
g
/m
L
)
Tempo (h)
Tipos de Medicamentos no Brasil
Referência - Prozac
Similar - Psiquial
Genérico - Fluoxetina
Toxicidade - superdosagem
Efeitos colaterais/indesejáveis/adversos –
doses normais
Efeitos secundários ou indiretos – colite 
pseudomembranosa (Clostridium difficile) –
alguns antibióticos
Tolerância – diminui a intensidade dos 
efeitos farmacológicos – doses repetidas, 
contínua ou crônica
Reações idiossincrásicas - genética – não 
alérgica (não imunológica)
Reações alérgicas – hipersensibilidade -
imunológica
Farmacocinética: 
Vias de Administração, 
Absorção, Distribuição, 
Biotransformação e Excreção
dos Fármacos.
Profa. Dra. Sara Maria Thomazzi
Farmacocinética
Refere-se ao processamento
dos fármacos no organismo,
incluindo sua:
•Absorção,
•Distribuição,
•Biotransformação,
•Excreção.
OBS.: Estuda o que o organismo faz com a droga.
Uma vez estabelecida a farmacocinética de um fármaco,
pode-se elaborar esquemas racionais de posologia.
Percurso da Droga no Organismo
ADMINISTRAÇÃO
SEM ABSORÇÃO
Membrana
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
Fármaco Livre
Fármaco Livre
Fármaco LigadoABSORÇÃO
Tecidos: gordura, ossos, etc.
RESERVATÓRIOS
Local de ação para
efeito terapêutico
Local de ação para
efeito colateral
EFEITO 
TERAPÊUTICO
EFEITO 
COLATERAL
Fígado:
Ativação
Inativação
Rins, Pulmões, 
Sistema Biliar, etc. 
BIOTRANSFORMAÇÃO
EXCREÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
ELIMINAÇÃO
Urina, Fezes, Ar 
Expirado, etc. 
ADMINISTRAÇÃO
COM ABSORÇÃO
LOCAL DE AÇÃO
Vias de Administração e Locais de Absorção
Vias Enterais
Via Oral - Mucosas gástrica e intestinal
Via Sublingual - Mucosa oral
Via Retal - Mucosa retal
Vias Tópicas
Via Respiratória Nasal - Mucosa Nasal, Traqueal e Brônquica
Inalação - Alvéolos Pulmonares
Via Cutânea Pele - Epiderme
Via Genitourinária Vagina - Mucosa vaginal
Uretra - Mucosa uretral
Via Ocular Olho - Conjuntiva ocular
Vias Parenterais
Via Intramuscular
Via Subcutânea
Via Intraperitoneal
Via Intradérmica
Via Intravenosa
Via Intra-arterial
Via Peridural
Ocorre o processo de absorção
Não ocorre o processo de absorção
Cáries, lesões cutâneas,...
“A absorção envolve a passagem das 
moléculas do fármaco através de barreira(s) 
existente(s) entre o sítio de administração e o 
compartimento vascular” (circulação local).
Absorção
Etapas Farmacocinéticas
Administração
Absorção
Distribuição
Metabolização
Eliminação
Farmacodinâmica
Pró-drogas
Via i.v.
Membrana Celular
Camada dupla de lipídeos que deve ser transposta para que o 
fármaco atinja a circulação ou alcance o seu local de ação.
Fosfolipídeos
Carboidratos
Proteínas
Colesterol
Glicolipídeos
Proteínas
MEIO EXTRA-CELULAR
MEIO INTRA-CELULAR
Receptor
Droga
Canal
Glicoproteína
Transporte de Fármacos
Os fármacos podem atravessar as membranas
celulares por:
 Difusão passiva
 Difusão simples - maioria
 Filtração (poros e canais)
 Difusão mediada por transportadores
 Transporte ativo (bomba Na+-K+-ATPase)
 Difusão facilitada
 Difusão por troca
 Endocitose e Exocitose
 Pinocitose
 Fagocitose
Difusão Passiva
 Dissolução na Membrana Lipídica
Lipossolubilidade é importante (simples)
 Difusão a favor de um Gradiente de
Concentração
 Influência do pH
Drogas lipossolúveisÁgua
Moléculas polares
e apolares
Íons
DIFUSÃO SIMPLES FILTRAÇÃO
MEIO EXTRA-CELULAR
MEIO INTRA-CELULAR
Apolares Uréia
Difusão Passiva: Difusão Simples
Permeabilidade
 Peso molecular - difusibilidade
 Lipofilicidade – coeficiente de partição óleo/água
 Carga - Grau de ionização e Influência do pH
Espessura da membrana
Solubilidade da droga no local de absorção
Concentração do fármaco
Diferenças entre os gradientes de concentração
Efeito do peso molecular e da 
lipossolubilidade na permeabilidade
através da pele
0 2 4 6
Coeficiente de Partição Octanol/H2O
(Escala Logarítmica)
P
e
rm
e
a
b
il
id
a
d
e
, 
c
m
/s
e
c
(E
s
c
a
la
 L
o
g
a
rí
tm
ic
a
)
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
100
200
400
600
800
Peso molecular
(g/mol)
1g
1mL=0,01mg
 óleo  H2O
990mg
10mg
100:1
CP = Droga no óleo (mg) = 990 / 10
Droga na água (mg)
Quanto maior o CP, maior e
mais rápida será a difusão.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
pka
Ácidos Bases
Acido cromoglícico
Penicilinas
Ácido Salicílico
AAS
Varfarina
Tolbutamida
Sulfadimetoxina
Tiopental
Fenitoína
Teofilina
Glutetimida
Nitrazepan
Oxazepan
Cafeína
Cafeína
Dapsona
Oxazepam
Nitrazepam
Diazepam
Quinidina
Clordiazepóxido
Propoxifeno
Reserpina
Cimetidina
Lidocaína
Quinina
Meperidina
Procainamida
Efedrina
Anfetamina
Tolazolina
Mecamilamina
Guanetidina
Acetazolamida
Fenobarbital }
Forte
ForteFraco
Fraco
Henderson-Hasselbalch para ácidos
pH = pKa + log10
[Ionizada]
[Não-ionizada]( )
Henderson-Hasselbalch para bases
pH = pKa + log10
[Não-ionizada]
[Ionizada]( )
Aspirina
Ácido fraco
pKa 3,5
Petidina
Base fraca
pka 8,6
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 
re
la
ti
v
a
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 e
fe
ti
v
a
Aspirina – ácido fraco – pKa = 3,5
pH = pKa + log10 [I] 
[NI]
Estômago pH 1,5 (1,2 a 3,0)
1,5 – 3,5 = log [I] / [NI]
-2 = log [I] / [NI]
[I] / [NI] = 10-2 = 1 / 100
Intestino pH 6,5 (6,5 a 7,6)
6,5 – 3,5 = log [I] / [NI]
3 = log [I] / [NI]
[I] / [NI] = 103 = 1.000 / 1
Estricnina – base fraca – pKa = 8,0
pH = pKa + log10 [NI]
[I]
Estômago pH 2,0
2,0 – 8,0 = log [NI] / [I]
-6 = log [NI] / [I]
[NI] / [I] = 10-6 = 1 / 1.000.000
Intestino pH 7,0
7,0 – 8,0 = log [NI] / [I]
-1 = log [NI] / [I]
[NI] / [I] = 10-1 = 1 / 10
0 20 40 60 80
%
 d
a
 d
ro
g
a
 q
u
e
 r
e
s
ta
p
a
ra
 s
e
r 
a
b
s
o
rv
id
a
100
80
60
40
20
0
Tempo (min)
Estômago
pH 1,5
Intestino
pH 6,5
Absorção do ácido salicílico (pKa =3,5)
~ 200 vezes maior em área
pH – importante na intoxicação
Área de absorção
Espessura da membrana
Absorção da Ranitidina depende do 
local de administração
500
400
300
200
100
0
Tempo (h)
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 P
la
s
m
á
ti
c
a
 
R
a
n
it
id
in
a
 (
m
g
/L
)
0 4 8 12
Estômago
Jejuno/Íleo
Ceco/Cólon
Influência da formulação sobre a absorção
Difusão Passiva: Filtração
Água
Moléculas polares ou apolares
Íons
Poro
MEIO EXTRA-CELULAR
MEIO INTRA-CELULAR
Filtração através de poros ou canais
 Depende de uma combinação entre:
 Pressão hidrostática
 Força Eletrostática
 Osmose
 Gradiente de Concentração
Uréia
Transporte Ativo
(mediada por transportador)
 Requer energia metabólica
 Transporta moléculas contra um gradiente de concentração
 É um processo saturável
 É seletiva para a estrutura química de um fármaco
 Pode ser inibida – antagonismo competitivo
ATP
ATP
Energia
+
+
ADP
Pi
Certas vitaminas
Alguns aminoácidos
L-Dopa
Difusão Facilitada 
(mediada por transportador)
 É um processo saturável
 É seletiva para a estrutura química de um fármaco
 Não requer energia
 Ocorre a favor de um gradiente de concentração
MEIO EXTRA-CELULAR
MEIO INTRA-CELULAR
Glicose
Pinocitose
Célula
Vesícula
Moléculas
da droga
Macromoléculas
Ex.: Insulina
Administração Oral
Metabolismo Metabolismo
Local de Medida
Fígado
Veia
Porta
Parede 
Intestinal
Luz 
Intestinal
Fezes
Efeito de
Primeira Passagem
pH do
estômago
Bactérias
da flora
intestinal
PORTAL
VEIN
Efeito de
Primeira
Passagem
Biodisponibilidade
Sítio de ação
“A biodisponibilidade mede 
a velocidade e extensão com as quais um 
fármaco atinge a circulação sistêmica”
Infarto do Miocárdio
Via Sublingual
Via Retal
Vias de Administração 
Sistêmica
Oral – mais utilizada
Sublingual – evita efeito 1a. passagem
Retal – evita efeito 1a. passagem
0 1 2 3 4 5
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 P
la
s
m
á
ti
c
a
 
d
e
 A
c
e
ta
m
in
o
fe
n
o
 
(m
g
/L
)
15
10
5
0
Tempo (h)
Metoclopramida (10 mg i.v.)
Sozinho
Propantelina (30 mg i.v.)
Efeito do tempo de esvaziamento gástrico 
na absorção do acetaminofeno
100
75
50
25
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 p
la
s
m
á
ti
c
a
 (
μ
g
/L
)
Tempo (h)
CORAL® após refeição
CORAL® jejum
ADALAT® OROS após refeição
ADALAT® OROS (Bayer) jejum
Efeito da alimentação na absorção de 
nifedipina administrada por duas formulações 
de liberação prolongada
Mesmo indivíduo – 4 administrações em tempos diferentes
Administração de itraconazol (100 mg) em 
voluntários sadios
0 4 8 12 16 20 24
Tempo (h)
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
Tratamento I (controle) água
Tratamento II Coca-Cola
1
0,1
0,01
0,001
0 8 16 24 32 40 48 56 64 72
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 (
μ
g
/m
L
)
Tempo (h)
Efeito da alimentação na absorção da gliclazida
(comprimido de 30 mg - liberação modificada)
Jejum
com alimentos
0 12 24 36 48 60 72
Tempo (h)
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 p
la
s
m
á
ti
c
a
 (
m
g
/m
L
)
600
550
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Efeito do tipo de alimentação na absorção do 
posaconazol (suspensão 200 mg)
Susp jejum
Susp alim gorduroso
Susp alim pouco gorduroso
Cp alim gorduroso
Influência da alimentação no Cmax, Tmax, t1/2
e ASC0-inf do Paracetamol J = Jejum
C = Café Continental
I = Café Inglês
0
10
20
30
40
*
**
C
m
a
x
(m
g
/L
)
*P<0,05 e **P<0,01 comparado com jejum
J C I
T
m
a
x
(m
g
/L
)
J C I
**
*
#
0
0,5
1,0
1,5
2,0
*P<0,05 e **P<0,01 comparado com jejum
#P<0,05 comparado com café da manhã inglês
J C I
0
25
50
75
A
S
C
0
-i
n
f
[(
m
g
/L
).
h
]
J C I
1
2
3
4
0
t 1
/2
(h
)
10
8
6
4
2
1
0.5
0.3
0 4 8 12 Tempo (h)
dissolvidos em 500 mL em H2O
com alimentação
dissolvidos em 20 mL em H2OComprimidos de teofilina
em voluntários sadios
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 p
la
s
m
á
ti
c
a
 d
e
 T
e
o
fi
li
n
a
(m
g
/L
)
Cmax de diferentes formulações (VO)
mesmo fármaco e mesma dose
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 S
é
ri
c
a
(m
g
/m
L
)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 
Tempo (h) 
CMT
NPE
formulação A
formulação B
formulação C
2
4
6
CMT = concentração máxima tolerada
NPE = nível plasmático efetivo
0 5 10 15 20 25 30 35 40
700
600
500
400
300
200
100
0
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 p
la
s
m
á
ti
c
a
 (
m
g
/m
L
)
Tempo (h)
Liberação imediata x liberação controlada 
de tramadol em voluntários sadios
Cp 50 mg x 4
Cp 200 mg
Obs.: algumas vezes não se deseja uma boa absorção por v.o. – mesalazina (IBD)
• Circulação local
• Interação com alimentos – tetraciclina + Ca2+
Via Oral
Vantagens
 Conveniente
 Aceita socialmente
 Mais segura
 Custo baixo
Desvantagens
 Passagem pelo estômago
 Passagem pelo trato intestinal
 Passagem pelo fígado
 Efeito de alimentação
 Drogas não absorvidas pelo intestino
 Drogas metabolizadas por enzimas digestivas e 
bactérias intestinais
 Vômitos
Via Sublingual
Vantagens
 Evita efeito primeira passagem
 Absorção rápida – resposta rápida – substância 
lipossolúveis
Desvantagens
 Inconveniente se o uso for crônico
 Irritação da mucosa
 Salivação excessiva pode fazer o paciente engolir
 Imprópria para substâncias irritantes e de 
sabores desagradáveis
Via Retal
Vantagens
 Evita efeito primeira passagem
 Pacientes com náuseas, vômitos
 Pacientes com dificuldade de engolir
 Pacientes sedados
 Pós-operatório
 Pacientes pediátricos
Desvantagens
 Sociais
 Inflamação da mucosa devido a uso prolongado
 Absorção irregular
Absorção
Plexo hemorroidário
Veia Cava
Coração
Circulação
Via Subcutânea
Pequenos volumes
Suspensões insolúveis
Não pode ser irritante
Pellets sólidos
Vantagens
 Pode ser auto-administrado
 Absorção mais lenta (anestésico local + adrenalina)
Desvantagens
 Absorção prejudicada em falência circulatória periférica
 Uso crônico pode causar lipodistrofia – absorção 
irregular
Via Intramuscular
Volumes moderados
Suspensões oleosas
Substâncias irritantes
Vantagens
 Confiável
 Apropriada para drogas irritantes
 Apropriada para formulações de depósito
 Absorção mais rápida que a subcutânea
Desvantagens
 Não apropriada para auto-administração
 Dolorosa
 Atenção para com o veículo
Droga
Líquido intestinal
Endotélio vascular
Circulação
Via Endovenosa
Grandes volumes
Suspensões insolúveis
Soluções irritantes
Vantagens
 Ação imediata – total da droga (F = 100%)
 Cálculo preciso da concentração atingida
 Permite modificação rápida da dose
 Interrupção imediata no caso de evento adverso
Desvantagens
 Ação imediata – níveis altos rapidamente
 Algumas drogas agem no espaço braço-língua - 15 s
 Trombose local com drogas irritantes
 Infecções
Via Respiratória
Nasal - Sprays
Inalatória: Aerosol
Nebolizador
Vantagens
 Ação local – ex.: descongestionante
Desvantagens
 Pode ocorrer efeitos sistêmicos
 Irritação
 Dificuldade em ajustar a dose
ação sistêmica: cocaína/heroína, hormônios, insulina
Via Cutânea
Vantagens
 Efeito local
Desvantagens
 Custo elevado
 Pode ocorrer efeito sistêmico
 Substâncias lipossolúveis
Patch (transdérmica) / Pellet sólido (subcutânea)
efeito sistêmico
(nicotina, nitroglicerina, estradiol)
DEPENDE DA UMIDADE DA PELE
Via Ocular
Vantagens
 Ação local – ex.: colírios - antibióticos
Desvantagens
 Pode ocorrer efeitos sistêmicos
Ligação à Proteínas Plasmáticas
Albuminas - mais às substâncias 
ácidas - ex.: AINEs
Glicoproteínas a1-ácidas - substâncias 
básicas - ex.: ADT ( na inflamação)
b-globulina – esteróides androgênicos 
e estrogênicos
Transcortina (globulina) – específica 
cortisol
Somente o fármaco livre
exerce efeito biológico.
Ex.:
Furosemida – 97% 
Propranolol – 96%
Ácido salicílico – 84%
Heparina – 0%
PODE HAVER COMPETIÇÃO 
ENTRE OS FÁRMACOS.
Drogas que se ligam consideravelmente a 
proteínas plasmáticas e/ou outros 
constituintes do plasma
Albumina Glicoproteína a Lipoproteínas
Barbituratos
Benzodiazepinas
Bilirrubina
Digitoxina
Ácidos graxos
Penicilinas
Fenitoína
Fenillbutazona
Probenecide
Estreptomicina
Sulfonamidas
Tetraciclina
Tolbutamina
Ácido valpróico
Warfarina
Alprenolol
aina 
Desmetilperazina
Dipiridamol
Disopiramida
Etidocaína
Imipramina
Lidocaína 
Metadona
Prazosina
Propanolol
Quinidina
Verapamil
Amitriptilina
NortriptilinaBupivac
Distribuição
Disseminação da droga na 
circulação, líquidos intersticial e 
celular
Capilar
Líquido intersticial
Proteínas
Células
Volume de Distribuição Real
Homem 70 Kg
Distribuição
Fatores que afetam a distribuição
• Coeficiente de partição lipídio/água
• Débito cardíaco – fluxo sanguíneo
• Permeabilidade Capilar em vários tecidos
• Conteúdo de lipídio no tecido
• Ligação às proteínas plasmáticas e tecidos
– Tecido adiposo – anestésicos gerais
benzodiazepínicos (uso crônico)
contaminantes ambientais (inseticidas) - ingestão 
contínua – acúmulo lento, mas progressivo
– Músculo esquelético – digitálicos
– Tecido ósseo / Dente – tetraciclina (cálcio)
– Retina – cloroquina (malária – melanina - toxicidade 
ocular)
– Fígado e pulmões – amiodarona (arritmias - hepatite e 
fibrose intersticial)
– Proteínas plasmáticas (menos importante nas doses 
terapêuticas) - exceção: sulfonamidas (50% pontos 
ligação) 
Depósitos de Armazenamento
Barreiras Anatômicas
– Barreira hematoencefálica
– Barreira placentária
Célula
endotelial
Membrana
basal
Mitocôndrias
Vesículas
pinocitóticas
Fenda
Célula
endotelial
Junção
oclusiva
Capilar CerebralCapilar Geral
Pés dos
Astrócitos
TOZER, T.N., ROWLAND, M. Introdução à Farmacocinética e à Farmacodinâmica: As bases 
Quantitativas da Terapia Farmacológica. Artmed, Porto Alegre, 2009.
Barreira Hematoencefálica
Barreira Hematoencefálica
Administração v.o.
cápsula de 150 mg de Venlafaxina
(antidepressivo)
voluntário sadio
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
0
25
50
75
100
125
24 30 36 42 48
Tempo (h)
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 P
la
s
m
á
ti
c
a
(µ
g
/L
)
Abs > Elim
Abs = Elim
Abs < Elim
Administração e.v.
200 mg de um medicamento
voluntário sadio
0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0
0.0
2.5
5.0
7.5
10.0
12.5
15.0
Tempo
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
Concentração plasmática de salicilamida (analgésico)
após várias administração por via oral em distintas doses 
30
20
10
0
0 100 200 300
2.5
2.0
1.0
0.5
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 P
la
s
m
á
ti
c
a
 S
a
li
c
il
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m
id
a
 
(m
g
/L
)
Minutos

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