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24/03/15 1 TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO ARTICULAR DE MAITLAND Profa. Dra. Lucíola Menezes Costa Introdução ¡ Freddy Kaltenborn – fisioterapeuta norueguês, que começou a utilizar a artrocinemática na terapia manual baseando os movimentos anormais do jogo articular – regra do côncavo-convexo (restrição de movimento articular) ¡ Geoffrey Maitland – fisioterapeuta australiano, incorporou a avaliação dos movimentos artocinemáticos mas com uma ênfase em obter uma melhora da dor em resposta aos movimentos passivos da articulação ¡ Brian Mulligan – fisioterapeuta neozelandês, enfatizava a avaliação da amplitude de movimento articular e a resposta da dor com a mobilização articular associada com a movimentação ativa. 24/03/15 2 Técnica que restaura os movimentos acessórios articulares. Efeitos da mobilização articular 24/03/15 3 Utilização geral da técnica ¡ Alívio da dor ¡ Teoria das comportas ¡ Estimulação dos mecanorreceptores ¡ Aumento da amplitude de movimento articular. ¡ Restaura movimentação acesória Efeitos biomecânicos ¡ Aumentar a flexibilidade de tecidos conectivos macios (músculo, cápsula, ligamentos, tendões) ¡ Prevenir o depósito de infiltrados fibroadiposos que geram aderências intra-celulares ¡ Promover uma lubrificação intra-articular e prevenir uma fibrilação cartilaginosa ¡ Reposicionar corpos estranhos intra-articulares (incluindo tecido fibrocartilaginoso e membrana sinovial) que bloqueiam movimentos acessórios 24/03/15 4 Efeitos biomecânicos O objetivo biomecânico principal da terapia manual é restaurar movimentos acessórios limitados e prevenir as complicações associadas com o desuso articular. Efeitos biomecânicos A perda de movimento acessório pode ocorrer gradualmente: ¡ Trauma físico ¡ Período de imobilização ¡ Desuso articular prolongado A perda gradual de movimento acessório é geralmente associada com encurtamento de estruturas periarticulares. 24/03/15 5 Trauma físico ¡ Após um trauma articular, a restrição geralmente resulta do amadurecimento de tecido conectivo recém-formado numa posição encurtada. ¡ Técnicas de mobilização/manipulação têm seus melhores efeitos nos primeiros quatro meses da origem da lesão ¡ A contratura geralmente é gerada pela falta de movimento ou desuso articular prolongado numa posição quase parada. ¡ A perda gradual de ADM também pode ocorrer com atividades físicas repetitivas que não alongam o tecido conectivo muscular e periarticular. ¡ Atividades físicas repetitivas estimulam a formação de tecido colagenoso que se amadurecer numa posição encurtada , pode gerar contraturas articulares. ¡ Mais difícil moldar o tecido conectivo (maduro) Imobilização / Desuso 24/03/15 6 Bloqueio intra-articular ¡ Ocorre de forma repentina ¡ Gerada por corpos-estranhos e/ou membrana sinovial dobrada ¡ Geralmente ocorre em articulações sinoviais complexas Efeitos neurofisiológicos ¡ Tratamento da dor articular e tensão muscular ¡ Entender a função de receptores nervosos articulares e a teoria da comporta de dor, para compreender o uso da terapia manual no tratamento da dor e da tensão muscular 24/03/15 7 ¡ Existem vários tipos de receptores nervosos: ¡ Receptores mecânicos para detectar vibração (palestésicos) ¡ Receptores mecânicos para detectar movimentos (cinestésicos) ¡ Receptores mecânicos para detectar posição articular(proprioceptivos) ¡ Receptores de dor (nocioceptores) Teoria da comporta da dor ¡ Nocioceptores X receptores mecânicos ¡ Nocioceptores → são mais difíceis de serem estimulados e transmitem impulsos mais lentamente. ¡ Receptores mecânicos podem a transmissão de dor para o SNC → Teoria da comporta da dor ¡ SNC → recebe estímulos aferentes rápidos → diminui a percepção dos estímulos mais lento 24/03/15 8 DOR-Movimentos passivos articulares (oscilações rítmicas) podem ser utilizados para ativar os receptores mecânicos de vibração e movimento → inibir a transmissão da dor para o SNC Tensão muscular-Oscilações rítmicas aplicadas numa articulação com tensão muscular gerar impulsos aferentes → feedback inibitório de contração articular. 24/03/15 9 Avaliação ¡ Avaliação subjetiva e objetiva ¡ Investigar a reatividade articular (sensibilidade dos tecidos afetados e a capacidade do paciente tolerar seus sintomas). ¡ Origem e causa da dor músculo-esquelética. ¡ Avaliar a mobilidade da articulação afetada. ¡ Condições altamente reativas: fisioterapeuta deve respeitar ao máximo os sintomas do paciente (cuidados com tto agressivos).⇒ Utilizar recursos físicos (eletrotermoterapia). ¡ Investigar comportamento dos sintomas após atividades físicas para averiguar a reatividade articular. (minutos, horas, etc). ¡ Reatividade ajuda a estimar a fase inflamatória da lesão e a severidade da mesma. 24/03/15 10 Dor química X dor mecânica ¡ Dor química? Mecânica? Mista? ¡ Química: independe de movimentos para se manifestar. ¡ Estimulados por um aumento de sustâncias quimiotáticas (prostaglandina, histamina, serotonina,...) ¡ Mista ¡ Qual predomina? Avaliação objetiva ¡ Exame físico → confirmar a reatividade articular e avaliar a ADM articular ¡ Exemplo: entorse de tornozelo (níveis de reatividade no exame de movimento e após este), quanto mais tempo de dor após os teste, mais reativa está a lesão. ¡ Na avaliação da ADM o terapeura analisa a sensação final de movimento (“end feel”) e o padrão capsular da articulação. 24/03/15 11 END FEEL ¡ Aproximação de tecido. ¡ Osso-osso. ¡ Alongamento tecidual. ¡ Espasmo muscular. ¡ Vazio. ¡ Obrigatória o reconhecimento de cada end feel. ¡ End feel anormal (vazio, espasmo muscular e osso com osso) →Cautela para usar terapia manual ¡ Compare com o lado normal. Padrão capsular ¡ Na presença de uma contratura capsular em articulações sinoviais controladas por músculos, a limitação de ADM apresenta uma característica proporcional → padrão capsular. ¡ Na presença deste padrão, a principal estrutura responsável pela limitação de ADM é a cápsula. ¡ Cada articulação sinovial tem um padrão único capsular ¡ Na presença de um padrão capsular, a articulação tem mais de um movimento fisiológico limitado e a limitação destes movimentos seguem uma ordem típica ¡ São mais observado em condições crônicas ¡ Exemplo: O padrão capsular do joelho é sempre flexão com mais restrição do que extensão 24/03/15 12 Avaliação objetiva ¡ Padrão capsular de restrição: comum e deve-se esperar em pacientes lesionado, a contratura capsular deve ser tratada com mobilização. ¡ Padrão não capsular de restrição: ¡ distúrbios intra-articulares (ex: menisco, corpos livres, osteófitos); ¡ distúrbios extra articulares (ex: estiramento muscular); e adesões ligamentares. Mais conceitos CONDIÇÃO PATOLÓGICA TRATAMENTO PARA RESTAURAR ADM Condições articulares com padrão capsulares Restaurar movimentos acessórios Condições extra articulares Restaurar movimentos fisiológicos (ex:alongar) Condições intra articulares Movimentos acessórios de separação 24/03/15 13 Princípios de Mobilização articular ¡ Movimentos acessórios: ¡ Não pode ser realizado por movimentação ativa. ¡ Mobilização e manipulação são utilizadaspara se restaurar a movimentação articular. ¡ Articulações só se movimentam na direção na qual foram feitas para se moverem. ¡ Movimento classificado como hipo, hipermóvel, normal de acordo com Stoddard (vide tabela). Stoddart Hipomóveis ¡ Anquilose: nenhum tto. ¡ Muito rígida: mobilização distante do foco de dor. ¡ Rigidez leve: mobilização dentro da rigidez para restaurar o movimento. Normal ¡ Nenhum tto é necessário Hipermóveis ¡ Não deve ser mobilizadas. ¡ Evita-se alongamento adicional. ¡ Suportar e proteger a articulação. ¡ Fortalecer musculatura de suporte. ¡ Mobilizar articulações hipomóveis adjacentes se necessário. 24/03/15 14 Conceitos preliminares ¡ Falta de mov. acessório: hipomobilidade. ¡ Excesso de mov. acessório: hipermobilidade. ¡ Excesso de mov. acessório no qual a articulação pode subluxar-se: Instabilidade. ¡ Hipermobilidade e instabilidade não devem ser mobilizados e sim estabilizados. ¡ Restrição de ADM não significa hipomobilidade acessória, ex: instabilidade do ombro, espondilolistese.⇒ Importância da avaliação. (Necessitam exercícios para restaurar o controle muscular da instabilidade.) Hipermobilidade X Instabilidade ¡ Hipermobilidade: ¡ Excesso de movimento acessório ¡ Ligamentos e cápsula da articulação não perderam a viscoelasticidade biomecânica que mantém a estabilidade articular. ¡ Exercícios, bracing, taping ¡ Instabilidade: ¡ Estágio avançado da hipermobilidade. ¡ Ligamentos e cápsula perderam a capacidade de resistir a forças externas e permitem subluxação quando sobrecarregados. ¡ Testes + ¡ Pode requerer cirurgia. (LCA) 24/03/15 15 Conceitos preliminares ¡ Instabilidade sutil: Testes comuns podem estar negativos, necessitando às vezes, de cargas grandes, ou velocidades altas para reproduzir esta instabilidade. ¡ Articulação pode ter uma hipomobilidade num sentido e uma hipermobilidade/instabilidade em outro sentido. Ex: ombro. ¡ Neste caso, o paciente necessita de mobilização num sentido e estabilização em outro sentido. ¡ TRATE A HIPOMOBILIDADE PRIMEIRO. ¡ Hipomobilidade sempre gerará hipermobilidade compensatória em segmentos adjacentes. Ex: coluna, ombro. Conceitos preliminares ¡ Quando identificamos hipermobilidade, deve-se procurar se existe hipomobilidade em segmentos adjacentes e tratá-la. ¡ Hipermobilidade, hipomobilidade e instabilidade que não está diretamente afetando ou produzindo os sintomas podem não necessitar de tratamento. 24/03/15 16 Tipos de disfunções articulares que requerem tratamento: ¡ Hipomobilidade articular na área do diagnóstico (túnel do carpo) ¡ Hipomobilidade contribuindo para uma hipermobilidade articular ¡ Condições de hipomobilidade referindo dor para a área do diagnóstico ¡ Hipermobilidade ou instabilidade articular na área do diagnóstico ¡ Hipermobilidade ou instabilidade articular referindo dor para área do diagnóstico Mas lembrem-se .... ¡ Hipermobilidade, hipomobilidade e instabilidade que não está diretamente afetando ou produzindo os sintomas podem não necessitar de tratamento imediato. ¡ Pacientes com disfunções assintomáticas podem ser educados em exercícios, postura e modificação das AVDs para prevenir que a condição se torne sintomática. 24/03/15 17 24/03/15 18 Articulações Hipomóveis Articulações hipomóveis ¡ Devem ser mobilizadas. ¡ Alongar músculos de suporte encurtados. ¡ Trabalhe na amplitude central (posição de relaxamento articular). ¡ Realizar exercícios ativos de ADM. ¡ Seja gentil e relaxe. ¡ Paciente deve estar relaxado. ¡ Nunca empurre através de espasmo e dor. ¡ Mobilize até a ADM normal, não caminhe para hipermobilidade. ¡ Avalie cada procedimento. 24/03/15 19 37 Mobilização ¡ Utilize força somente quando necessário e apenas se o procedimento com menos força tenha se comprovado efetivo. ¡ Caso uma técnica não funcione, tente outra. ¡ Não abuse de muitas mobilizações numa mesma sessão. ¡ Mobilize na posição de repouso. ¡ Se possível uma pequena tração deve ser aplicada durante a mobilização. ¡ Somente uma articulação deve ser mobilizada por vez. ¡ Estabilize um osso e movimente o outro sobre este. ¡ Regra côncavo-convexo. ¡ Convexa: Mobiliza na direção oposta a restrição ¡ Concavo: Mobiliza na mesma direção da restrição. ¡ Obs: abaixo de C2, a vertebra move-se de acordo com a regra côncava. ¡ Tem que saber: end feel, conhecimento dos sintomas presentes e sua relação durante o movimento, conhecimento das indicações de um tratamento leve ou forte, necessidade de avaliação e reavaliação. ¡ Exercícios ativos devem ser realizados, para manter ADM. 24/03/15 20 Graus de mobilização de Maitland ¡ Grau I: é executado no início da ADM acessória existente na articulação. Não é executado até o limite patológico ou anatômico articular e apenas penetra nos primeiros 25% da ADM existente na articulação. Pequena amplitude de movimento (2,3/seg) no inicio da ADM. Cada técnica de mobilização escolhida deve ser realizada 2-3 vezes por tto, com duração de 10 seg e um repouso de 10-30 seg. ¡ Grau II: é executado do início ao meio da ADM acessória existente na articulação. Também não chega na barreira anatômica ou patológica de ADM articular. Grande amplitude de movimento que ocorre no meio da ADM. Cada técnica de mobilização escolhida deve ser realizada 2-3 vezes por tto (Duração 20-30 seg; repouso de 30 seg). Graus de mobilização de Maitland ¡ Grau III: é executado do meio ao final da ADM existente na articulação. Chega ao limite anatômico ou patológico articular e gera uma tensão biomecânica de alongamento intermitente nos tecidos periarticulares durante o período de aplicação. Grande amplitude de movimento (2-3/seg) ao final da ADM. Cada técnica de mobilização escolhida é realizada 4-5 vezes por tto (30-60 segs; repouso:30seg). ¡ Grau IV: é executado no final da ADM acessória existente na articulação. Este também chega na barreira anatômica ou patológica de ADM da articulação. Pequena amplitude de movimento (2-3/seg) ao final da ADM. Cada técnica de mobilização escolhida é realizada 4-5 vezes por tto. (30-60 segs; repouso: 30-60segs). 24/03/15 21 Graus de mobilização de Maitland ¡ Grau V: é executado em alta velocidade no final de ADM acessória existente na articulação. A intenção da execução da manipulação é penetrar na barreira patológica de ADM acessória sem lesar o limite anatômico da mesma. A manipulação, por ser executada em alta velocidade, gera alta tensão biomecânica em tecidos conectivos que pode romper barreiras patológicas de ADM em um único movimento. ¡ Pequena amplitude de movimento que é a manipulação, executada rapidamente, sem controle do paciente. Detalhes ¡ Quanto mais aguda a condição, menor o grau a ser tratado. ¡ Movimentos de pequena amplitude são efetivos quando a condição articular é aguda uma vez que causam menos turbulência. São utilizadas quando a dor aparece ao início da ADM e caso a intensidade da dor aumente rapidamente. ¡ Grandes ADM são mais efetivas para mobilização desde que não aumentem a dor. 24/03/15 22 Diagrama de mobilizacão numa articulação normal I II III IV V Início da ADM Fim da ADM normal anatômico Kaltenborn X Maitland (Borok,p. 204) A. kaltenborn B. Maitland Estágio I Estágio II Estágio III - alongamentoGrau I Grau II Grau III Grau IV no limite da amplitude Grau IV + 24/03/15 23 45 Diagrama de mobilização articular numa articulação patológica I II III IV ADM normal Barreira Início da ADM ou neutro Técnicas oscilatórias Maitland 24/03/15 24 Técnicas com translação sustentada (Kaltenborn) Qualidade da dor ¡ A qualidade da dor ao testar a ADM ajuda a determinar o estágio de recuperação e a dosagem das técnicas que serão utilizadas para o tratamento 24/03/15 25 Situação I ¡ Dor ocorrendo antes do final da ADM; indicando uma lesão ativa ou uma lesão extra capsular. ¡ Mobilizações grau I e II, podem ser realizadas. Dor I II ADM limitada por espasmo Situação II l Dor e resistência ocorrem ao mesmo tempo (final da ADM), indica problema capsular. Alongamento capsular pode ser realizado com cuidado. l Graus III e IV Dor III IV 24/03/15 26 Situação III ¡ O final da ADM é alcançado antes da sensação de dor. Deve ser realizado alongamento capsular. ¡ Graus III e IV DOR III IV Utilização geral da técnica ¡ Alívio da dor ¡ Teoria das comportas ¡ Estimulação dos mecanorreceptores ¡ Aumento da amplitude de movimento articular. ¡ Restaura movimentação acessória. 24/03/15 27 Indicações para mobilizações leves (história) ¡ Irritabilidade articular excessiva ¡ Dor na maioria ou em todos os movimentos ¡ Dor severa em posturas particulares ¡ Muita dor nos membros ¡ Dor distal ao movimento ¡ Testes isométricos positivos ¡ Dor severa constante ¡ Extensa radiação dos sintomas ¡ Não alívio da dor pelo repouso ¡ Sono pertubado pela dor. ¡ Espasmo postural protegendo a área articular ¡ Dor desencadeada por tosse ou espirro ¡ Déficit neurológico recente Indicações para mobilizações leves (testes) ¡ Dor é suficiente para produzir distorção facial. ¡ Dor e/ou parestesia aumentam alguns segundos após completar o teste de movimento. ¡ Espasmo é desencadeado. ¡ Muita dor é desencadeada após pequeno exame. 24/03/15 28 Indicações para mobilizações vigorosas (história) ¡ Dor moderada, que se encontra estável. ¡ Ausência de dor durante o movimento articular. ¡ Dor que rapidamente acomoda. ¡ Dor mínima em membros. ¡ Ausência de exacerbação em alguma postura em particular. ¡ Ausência de espasmo postural. ¡ Articulação não irritável ¡ Sono não perturbado. ¡ Dor intermitente ¡ Dor aliviada com repouso. ¡ Mínima irradiação de dor. ¡ Ausência de espasmo estático e reativo. ¡ Limitação de amplitude devido aos tecidos. ¡ Ausência de déficit neurológico recente. ¡ Testes isométricos negativos. ¡ Um paciente racionalmente compreensivo. Indicações para mobilizações vigorosas (testes) ¡ Irritabilidade articular mínima, sem proteção muscular durante o movimento. ¡ Limitação de movimento, mais pela tensão tecidual ou compressão que dor. 24/03/15 29 Aplicação das mobilizações ¡ Profundidade da técnica: ¡ Movimento ocorre até onde a dor se inicia. ¡ ⇑ ADM livre de dor, ⇑ grau das mobilizações. ¡ Procure trabalhar no limite da ADM com menor dor possível nos graus II, III, IV. Aplicação das mobilizações ¡ Dor severa ⇒ amplitudes pequenas e leves. Movimentos restritos ⇒ grau IV seria o único movimento útil. Grau II diminui a dor do grau IV. ¡ Se produzir contração muscular rápida, faça técnicas mais lentas e com menor profundidade. ¡ Se a dor é utilizada como um guia para a profundidade, o espasmo será evitado, pois a dor se inicia antes do espasmo. ¡ Duração e freqüência de tto: ¡ Primeiro dia: só avaliação pode ser dolorosa, e o primeiro alongamento tende a ser reativo. (oriente seu paciente sobre as possíveis reações). 24/03/15 30 Contra indicações ¡ Malignidade ¡ Lesão da cauda equina ¡ Lesão da medula espinhal ¡ Envolvimento de raízes múltiplas ¡ Fratura não consolidada ¡ Desordens ativas do colágeno (doenças reumáticas graves) ¡ Disfunção da artéria vertebral ¡ Episódio de artrite reumatóide ¡ Osteomielite e osteogênese imperfeita ¡ Instabilidade articular Contra indicações ¡ End feel vazio ¡ Infecção (feridas abertas) ¡ Anquilose ¡ Padrões atípicos ¡ Pacientes neuróticos ¡ Alterações degenerativas em massa ¡ Inflamação agudas (graus III e IV) ¡ Acesso impróprio ¡ Hipermobilidade 24/03/15 31 Precauções ¡ Osteoporose ¡ Doenças ósseas ¡ Espondilite anquilosante ¡ Espondilolistese ¡ Espondilolise ¡ Anomalias congênitas ¡ Problemas de coagulação ¡ Gravidez ¡ Hipermobilidade ¡ Tonteira ¡ Razões não mecânicas para ADM restrita ¡ Crianças Complicações ¡ Hérnias discais ¡ Fratura (ex: processo odontóide) ¡ Deslocamento (luxações) ¡ Trauma cerebral ¡ Trombose das artérias vertebral, basilar ou cerebelar ¡ Mielopatia ¡ AVC ¡ Êxito letal 24/03/15 32 GRAU ADM ACESSÓRIA TRATAMENTO POSSÍVEL 0 Anquilose Sem tratamento 1 Muito hipomóvel Técnicas de nível III e IV 2 Hipomóvel Técnicas de nível III à V 3 Normal Tratamento desnecessário 4 Hipermóvel Exercícios de estabilização 5 Muito hipermóvel Estabilização, “taping”, “Bracing”. 6 Instabilidade Estabilização, “taping”, “Bracing”. Obrigada!!!!
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