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Aula 5 - SAEP 2019

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Sistematização da 
Assistência de 
Enfermagem 
Perioperatória
SAEP
História
— Médico internalista perda do poder.
— Cirurgia vista cada vez mais como necessidade
– guerra – necessidade de cuidado aos doentes.
— Cirurgião alcançava prestígio.
— Cirurgia só se desenvolveu após o domínio dos
3 grandes problemas:
Ødor
Øhemorragia
Øinfecção
História
— Florence – cuidado com o ambiente, necessidade de manter
o paciente em observação para se recuperar da cirurgia.
— Joseph Lister – princípios da antissepsia
— William Morton – éter
— James Simpson - clorofórmio
Início da enfermagem em CC
— Necessidade de ter pessoas que cuidassem do
processamento dos materiais e equipamentos cirúrgicos
(limpeza, acondicionamento, guarda e controle).
— Assistir o cirurgião durante a cirurgia.
— Cuidar do ambiente.
Marco Histórico
— Século XIX = origem da Enfermagem de Centro Cirúrgico.
— 2a Guerra Mundial = divisão do trabalho do enfermeiro -
coordenação e assistencial.
— Décadas de 60 e 70 = alta tecnologia preocupação com a
qualidade em CC.
— 1978 – aplicação do processo de enfermagem no CC
(Horta).
— Década de 80 = atuação mais efetiva do enfermeiro de CC
◦ assistência individualizada e humanizada
◦ 1985 – proposta do modelo assistencial SAEP
— Década de 90 = aprimorar qualidade da assistência.
— Século XXI – Assistência subsidiada pelo conhecimento
científico.
Modelo de Assistência para a 
Enfermagem Perioperatória
— A operacionalização da assistência com
qualidade, acontece segundo um processo:
◦ planejado,
◦ sistematizado e
◦ contínuo
Identifica, resolve, monitora e avalia a assistência de
enfermagem com vistas ao atendimento das
expectativas e necessidades do paciente.
Modelo de Assistência para a 
Enfermagem Perioperatória
— A escolha de um modelo de atuação do
enfermeiro depende da inserção do
centro cirúrgico no contexto de saúde e
em particular, da instituição hospitalar
(filosofia de assistência e os objetivos).
— Quem é o alvo da assistência?
◦ O paciente e família
◦ A equipe cirúrgica
Modelo de Assistência para a 
Enfermagem Perioperatória
— Modelo Baseado no Enfoque de Risco
(identificação dos fatores de risco: ambiente,
materiais e equipamentos, recursos humanos,
paciente – fisiológico e psicológico).
— Gerenciamento de Caso (“Case Management”) -
(atuação de equipe multidisciplinar, pacientes com
grande quantidade de procedimentos, cuidados
complexos, doentes crônicos, alto custo.
Acompanhamento da trajetória do paciente
desde internação até a alta hospitalar).
Modelo de Assistência para a 
Enfermagem Perioperatória
— Prática Baseada em Evidências "o uso consciente,
explícito e judicioso da melhor evidência atual para a
tomada de decisão sobre o cuidar individual do
paciente“ pela análise da validade dessas informações,
principalmente averiguando os graus de eficiência e
efetividade que possuem.
— Diagnóstico de Enfermagem – NANDA (julgamento
clínico sobre as respostas do indivíduo, família ou
comunidade aos problemas de saúde, processos vitais
reais ou potenciais).
Modelo de Assistência para a 
Enfermagem Perioperatória
— Modelo Perioperatório Focado no Paciente – “PNDS”
(Perioperative Nursing Data Set – conjunto de dados
de enfermagem perioperatório). Domínios: respostas
comportamentais, segurança, respostas fisiológicas,
sistema de saúde.
— Planejamento Baseado na Programação Cirúrgica -
Não é especificamente um modelo, mas é um
planejamento bastante realizado na maioria dos
hospitais brasileiros
— Sistema de Assistência de Enfermagem Perioperatória
- SAEP
Histórico SAEP
Brasil
— 1985 - Castellanos; Jouclas:
— Objetivo de promover uma assistência de
enfermagem de qualidade em CC com Sistema de
Assistência de Enfermagem Perioperatória.
— O Modelo Conceitual Filosófico de Assistência de
Enfermagem Perioperatório foi criado e
implantado dentro do Programa de Integração
Docente-Assistencial da Escola de Enfermagem da
USP e no Hospital Universitário da USP.
Conceitos
— Modelo Conceitual Teórico de Assistência
Perioperatório
— diretriz para apontar as ações específicas de
competência do enfermeiro;
— intervenção de enfermagem de forma
sistematizada;
— aplicação do processo de enfermagem ao cuidado
do paciente durante o perioperatório;
— metodologia utilizada na área de ação
independente.
Conceitos
— paciente é único e tem direito à assistência
integral, individualizada e participativa.
— qualidade de assistência está vinculada a
intervenção conjunta dos enfermeiros da UI
e do CC.
— promoção da continuidade de assistência, a
participação do paciente, família e registros
contidos no prontuário.
— promoção da educação continuada do
pessoal de enfermagem e registros legais
documentada.
Conceitos
— avaliação da assistência oferece subsídios
para melhoria da qualidade e para o
desenvolvimento profissional
— oferece respeito ao indivíduo e proteção
a seus direitos humanos, satisfação das
necessidades, prevenção de acidentes e
lesões por negligência, imperícia e
imprudência e estado de alerta e
proteção contra os perigos do ambiente
Objetivos
1. Ajudar o paciente e sua família a
compreender o seu problema de saúde, a
preparar-se para o tratamento e suas
consequências e a desenvolver os mecanismos
de defesa (fisiológico e emocional).
2. Diminuir os riscos inerentes ao ambiente de
CC e ao uso de materiais e equipamentos.
3. Colaborar na previsão, provisão e controle
de recursos humanos e materiais para a
realização do ato anestésico cirúrgico.
Fluxo operacional
1 - Avaliação pré-operatória
2 - Identificação de problemas
3 – Planejamento de cuidados
4 – Implementação da assistência
5 – Avaliação pós-operatória
Fluxo operacional
1 - Avaliação pré-operatória
— Entrevista com o paciente e família
durante visita pré-operatória.
— Consulta da ficha pré-operatória da
enfermagem da UI contida no prontuário
do paciente.
— Informações verbais do enfermeiro da UI.
Continuidade da assistência entre UI e CC
Fluxo operacional
2 - Identificação de problemas
— Listagem dos problemas percebidos na
visita pré-operatória e no momento de
recebimento do paciente no CC.
— Deverão ser considerados no
TRANSOPERATÓRIO.
Fluxo operacional
3 – Planejamento de cuidados
— Análise dos problemas identificados e
elaboração da prescrição de enfermagem
para o TRANSOPERATÓRIO.
Determina:
— as ações a serem desenvolvidas e suas
prioridades.
— como efetuá-las e a quem compete
desempenhá-las.
— quando serão realizadas.
Fluxo operacional
4 – Implementação da assistência
— Implementação dos cuidados prescritos.
— Registro dos cuidados oferecidos.
— Evolução da enfermagem no final da
cirurgia.
Fluxo operacional
5 – Avaliação pós-operatória
— Inicia na Recuperação Pós-Anestésica.
— Efetuada 24 a 48 horas após o ato
anestésico-cirúrgico.
— Avalia a assistência que foi planejada e
implementada.
— Corrige as falhas detectadas.
Visita Pré-operatória
— Consiste em uma ferramenta relevante para toda a
assistência perioperatória, sendo indispensável para
obtenção de dados e informações das condições do
paciente e suas necessidades.
— Servirá de embasamento para a construção do
diagnóstico de enfermagem e planejamento das
prescrições.
— Orientações ao paciente, visando assegurar o início
de uma assistência humanizada, respeitando as
individualidades de cada paciente, construindo
confiança para a execução de um trabalho mais
efetivo e qualificado.
Dificuldades para realização da visita 
pré-operatória
— Reduzido número de enfermeiros
disponíveis
— Filosofia institucional
— Falta de interesse dos profissionais
— Falta de conhecimento desta sistemática
Recepção do paciente no CC
Tendoem vista a impossibilidade de realizar
a visita pré-operatória
— Recepção do paciente= momento de
chegada do paciente no CC.
— Momento em que o enfermeiro irá
conhecer o seu cliente/paciente.
— Promove a continuidade do cuidado entre
enfermeiro de CC e o enfermeiro da
unidade de origem.
Atividades do enfermeiro na recepção do 
paciente no CC
— Certifica os dados de identificação do paciente
(nome, idade, tipo de cirurgia, lateralidade e
outros).
— Realiza breve exame físico, quando possível, com
inclusão da avaliação das condições emocionais.
— Faz a leitura dos principais dados registrados na
ficha pré-operatória.
— Verifica se o prontuário está completo.
— Verifica o registro de intercorrências e alterações
importantes.
— Verifica a remoção de próteses e lentes.
Recepção do paciente no CC
— Análise da evolução e prescrição de enfermagem
da UI:
- medicação pré-anestésica
- remoção de próteses e adornos
- área de tricotomia
- uso de medicação e checagem das mesmas
- jejum
- doenças pregressas
- alergias
— Realização dos cuidados prescritos ou reavaliação
do paciente.
Avaliação pré-operatória
Finalidade:
— Identificação do risco cirúrgico
— Quantificação do risco cirúrgico
— Exclusão do risco susceptível
— Promover conforto e segurança ao
paciente durante o período
transoperatório.
Entrevista 
— Anestesias precedentes.
— História de hipertermia maligna – doença
farmacogenética, desencadeado por anestesia geral
pelas drogas halogenadas.
— Resposta ao estresse cirúrgico.
— Restrições de vias aéreas.
— “Alergias”.
— Lista de medicamentos em uso (interações:
hipoglicemiantes, corticosteróides, anticoagulantes).
— Indícios de doenças subjacentes (asma, DM,
alterações sanguíneas, estado psicótico, doenças
cardíacas).
— Informações sobre antecedentes pessoais e familiares.
Avaliação pré-operatória
— American Society of Anesthesiologists Classificação da
Fisiologia Anormal do Paciente em Pré-Operatório.
— Índice de estado físico (ASA) não aborda risco cirúrgico.
— Classe/Descrição
I - Paciente saudável, sem alteração orgânica;
II - Paciente com doença sistêmica/cirúrgica branda;
III - Paciente com doença sistêmica severa, sem limitação
funcional;
IV - Paciente com doença sistêmica incapacitante que se
apresenta com constante risco de vida;
V - Paciente moribundo, com expectativa de vida menor de 24h
com ou sem cirurgia;
VI - Paciente com morte cerebral.
ASA
Desvantagem:
— Considera somente as características do
paciente
— Não avalia os riscos cirúrgicos
Vantagem:
— Facilidade de classificação
— Amplamente difundido
Avaliação pré-operatória
Parâmetros Fisiológicos
— Idade
— Estado funcional cardíaco
— Pressão arterial sistêmica
— Frequência cardíaca
— Hemoglobina
— Leucograma
— Uréia
— Potássio
— Sódio
Parâmetros Operatórios
— Complexidade cirúrgica
— Múltiplos procedimentos
— Perda sanguínea
— Contaminação peritoneal
— Disseminação oncológica
— Cirurgia eletiva ou de 
urgência
Ideal – considerar porte cirúrgico e ASA
Avaliação Cardiológica
— Eventos cardiovasculares são considerados a principal
causa de morte no período perioperatório.
Os eventos mais importantes:
— Episódios isquêmicos
— Infarto agudo do miocárdio;
— Angina instável – dor precordial pela redução de
fluxo sanguíneo músculo cardíaco
— Insuficiência cardíaca descompensada – síndrome
clínica na estrutura ou função cardíaca com
incapacidade de ejeção sanguínea;
— Arritmia grave – ritmo cardíaco anormal
Avaliação Cardiológica
Fatores de risco para eventos cardíacos
— Idade – aumento de idade está
relacionada a doença coronariana
— História de doença coronariana – risco
de infarto perioperatório
— Insuficiência cardíaca congestiva
— Hipertensão arterial
— Diabetes – maior risco para doença
aterosclerótica
Avaliação quanto ao uso de droga 
Anticoagulante
— Anticoagulantes no pré-operatório: são
considerados como drogas de risco para
sangramento no intraoperatório.
— No pós-operatório estão associados com
prevenção de risco para trombose venosa
profunda – heparina subcutânea e
anticoagulantes orais.
Avaliação do paciente idoso
Alterações fisiológicas do envelhecimento
podem acarretar maior risco ao paciente:
— Diminuição funcional de rins e fígado
intoxicações medicamentosa.
— Diminuição da reserva cardíaca
hipotensão.
— Pulmonar, alteração do mecanismo de
ventilação.
— Renal, diminuição da taxa de filtração
glomerular.
Avaliação doença pré-existentes:
Hipertensão
— Importante causa de suspensão de cirurgia –
está associada com doença coronariana e
doença arterial, especial atenção para
cérebro, coração e rim.
— Acarreta complicações na anestesia
(intubação), no intraoperatório e no pós-
operatório.
— Avaliação da continuidade da medicação
anti-hipertensiva no pré-operatório.
Avaliação doença pré-existentes:
Diabetes
— Complicações:
— Aterosclerose – doença micro e
macrovascularização, disfunção endotelial
— Hipertensão – nefropatia
— Acidente vascular cerebral
— Retinopatia – cegueira
— Neuropatia sensorial – parestesia e perda
sensibilidade periférica
— Imunodeficiência – predisposição a infecção
Avaliação Função Renal
— Pacientes cirúrgicos são mais suscetíveis
ao desenvolvimento de insuficiência renal
aguda - alterações hemodinâmicas, uso de
drogas nefrotóxicas.
Complicações no pós-operatório:
— Distúrbio hidroeletrolítico
— Hipertensão
— Congestão pulmonar
Sódio/Potássio
Uréia/Creatinina
Avaliação da Função Hepática
Complicações:
— Alteração no metabolismo de drogas
— Alteração na excreção de toxinas
— Maior risco de sangramento
Transaminase Glutâmico Oxalacética (TGO)
Transaminase Glutâmico Pirúvico (TGP)
Tempo de Protombina
Avaliação da Função Pulmonar
— São complicações tão frequentes quanto as cardíacas e
aumento do tempo de internação hospitalar
Fatores de risco relacionadas ao paciente:
— Tabagismo,
— Idade,
— Obesidade,
— Doença pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
— Asma
— Estado geral do paciente – gripe, bronquite
Fatores de risco relacionadas à cirurgia:
— local da incisão,
— tempo de duração de cirurgia
Avaliação do Estado Emocional
— Ansiedade acomete de 40% a 85% dos
pacientes.
— Importância da avaliação do paciente:
◦ Interfere na qualidade de vida
◦ Repercussão do trauma anestésico-cirúrgico
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM NO 
PERÍODO PRÉ-
OPERATÓRIO
Cuidados de enfermagem pré-
operatório
— Abrange desde o momento pela decisão
cirúrgica até a transferência do cliente para a
mesa cirúrgica.
— O objetivo da assistência é promover o melhor
estado físico e psicológico do cliente, visando
evitar complicações no período pós-operatório.
Cuidados de enfermagem pré-
operatório
— O pré-operatório divide-se em mediato e imediato.
ØPré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames
que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que
auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico
para diminuir os sintomas e as precauções necessárias
para evitar complicações pós-operatórias.
◦ Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à
cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato
cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum,
limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele –
banho com soluções antissépticas e aplicação de medicação
pré-anestésica. A tricotomia quando indicada, será realizada 2
horas antes da cirurgia para evitar colonização da pele.
Pré-operatório mediato
ü Preparo emocional;
ü Orientar quanto a dor e náuseas;
ü Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar
movimentos ativos dos MMII;
ü Mensurar dados antropométricos (peso, altura), sinais
vitais para posteriores comparações;
ü Encaminhar para realizar examesde sangue, raio-X, ECG,
TC e outros;
ü Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na
noite anterior a cirurgia.
ITEM AÇÕES DE ENFERMAGEM SIM NÃO
01 Informada o tipo e hora da cirurgia 
02 Assinado termo de responsabilidade
03 Preparada a região operatória
04 Lavagem intestinal com bom efeito
05 Está sem esmalte e/ou jóia
06 Realizada higiene oral e corporal
07 Jejum operatório
08 Esvaziamento vesical
09 Próteses e ou jóias identificadas e guardadas
10 Camisola aberta
11 Visita da anestesista realizado
12 Administração de medicação pré-anestésica
13 Ausência de reações após o pré-anestésico. Se houver tipo: 
14 Rx e exames no prontuário
15 Em Rx punção de subclávia
16 Peso: KG:
17 Altura: Cm: 
18
Sinais vitais: Antes do pré-anestésico PA:___ P:___ R:___ T:___
30` após o pré-anestésico: PA:___ P:___ R:___ T:___
NOME:_______________________________ QUARTO/LEITO:__________ REGISTRO:_______________
CIRURGIA PREVISTA:_____________________________________________________________________ 
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO
Prevenindo complicações anestésicas
1. Jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e
prevenir a aspiração de resíduos alimentares por ocasião da
anestesia.
Prevenção de complicações com relação a infecção
Pele
2.Higiene pessoal (banho com germicida clorexidina ou solução de
iodo PVPI)
3. Tricotomia: máximo 2 horas antes ou no próprio centro cirúrgico,
em menor área possível e com método o menos agressivo
4.Esvaziamento Intestinal (8 a 12 horas antes do ato cirúrgico)
Laxativos (medicamentos)
Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido
(volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou da boca
da colostomia, com o objetivo de promover o esvaziamento
intestinal)
Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste
radiológico, medicamento, etc.) pelo reto.
5. Remoção de jóias, anéis , próteses dentárias, lente de contato
6. Esvaziamento da bexiga
Esvaziamento espontâneo: antes do pré-anestésico.
Sonda vesical de demora: cirurgias em que a mesma necessite ser
mantida vazia, ou naquelas de longa duração , o que é feito,
geralmente e realizado no centro cirúrgico.
7. Verificar Sinais Vitais antes de encaminhar para CC.
8. Verificar o prontuário, exames, consentimento livre
informado, prescrição e registro de enfermagem e
encaminhamento junto ao paciente.
9. Administrar medicamento Pré-anestésico (45 a 60
minutos antes do início da anestesia - Opiáceos -
Benzodiazepínicos - Hipnóticos - Neurolépticos).
10. Manter ambiente silencioso para promover
relaxamento.
11. Vestir o paciente (camisola, gorro, propé).
12. Promover limpeza e arrumação da unidade.
Prevenindo infecções
Ø Fatores
ü Quantidade e virulência dos microorganismos;
ü Capacidade de defesa do cliente.
Ø Cuidados da equipe
ü Uniformes limpos e unhas curtas e limpas;
ü Lavagem das mãos antes e após cada procedimento;
ü Observar os sinais de infecção.
Ø Cuidados com o paciente
ü Banho com antissépticos específicos (clorexidina ou PVPI) na noite
anterior e no dia da cirurgia, tricotomia, lavagem intestinal, retirada
de objetos pessoais, próteses e outros;
ü Entregar os pertences ao familiar.
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM NO 
PERÍODO 
TRANSOPERATÓRIO
PERÍODO TRANSOPERATÓRIO
Compreende desde o momento em que o paciente é
recebido no CC até o momento de seu encaminhamento
para a sala de pós-recuperação anestésica (SRA)
PERÍODO INTRA-OPERATÓRIO
Compreende desde o início até o final da anestesia
Cuidados de enfermagem no 
período transoperatório
— As ações assistenciais desenvolvidas nessa
fase devem atender não só as atividades
técnicas mas também as expectativas do
paciente.
— Toda equipe deve estar atenta no sentido de
oferecer ao paciente apoio, atenção,
respeitando sua crenças, seus valores, seus
medos, suas necessidades, atendendo-o
com segurança, presteza e eficácia.
Período Transoperatório
— Para a realização de uma cirurgia é necessária uma série
de preparos e rituais que irão auxiliar e facilitar nos
procedimentos, assim evitando possível infecção.
Portanto existem certos rituais comuns a todas as cirurgias.
São eles:
— Receber o cliente ao chegar no CC e encaminhá-
lo para a sala cirúrgica.
— Manter diálogo e orientá-lo a cada passo do
procedimento.
— Nivelar a altura da mesa cirúrgica com a altura da
maca e encoste a maca paralelamente à mesa
cirúrgica, lembrando de fixá-la.
— Auxiliar o cliente na transferência para a mesa
cirúrgica.
— Auxiliar na transferência de soros e sondas
quando presentes.
— Puncionar veia calibrosa.
— Colocar apoio de braço (braçadeiras) o mais
anatômico possível.
— Instalar os eletrodos do monitor cardíaco e
instalar o aparelho de pressão arterial (P.A).
— Instalar o oxímetro de pulso.
— Remover as cobertas e roupas do cliente.
— Prender o campo no arco de narcose
(divisório entre o anestesista e o cirurgião).
— Colocar a placa do bisturi elétrico em
contato com a pele do cliente.
— Proteger proeminências ósseas.
§Monitorizar o paciente e 
mantê-lo aquecido
§Auxiliar a equipe 
cirúrgica a posicionar o 
paciente para a cirurgia
§Auxiliar o 
anestesiologista durante a 
indução anestésica
§Realizar o cateterismo vesical do 
paciente, quando necessário
§Proteger a pele do paciente 
durante a anti-sepsia com 
produtos químicos, aquecê-lo, 
promover o massageamento ou 
realizar enfaixamento dos 
membros, evitando a formação de 
trombos vasculares
§Registrar todos os cuidados 
prestados
INTRA-OPERATÓRIO
FUNÇÃO DE ENFERMAGEM NO INTRA-OPERATÓRIO
1. As funções de enfermagem na sala de operação são
frequentemente descritas nos termos das atividades de
circulação e instrumentação.
2. O circulante gerencia a sala de operação e protege o
paciente quanto suas necessidades de saúde e segurança,
monitoriza as atividades dos componentes da equipe
cirúrgica e checa as condições da SO.
3. Montagem da SO
4. Circulação em SO
5. Desmontagem da SO
Funções do circulante
1. Garantir a higiene
2. Adequar a temperatura, a umidade e
luminosidade
3. Garantir o funcionamento dos equipamentos
com segurança
4. Disponibilizar os suprimentos e materiais
5. Monitorizar as práticas assépticas para evitar
falhas técnicas
6. Coordena a equipe; médica, RX, laboratório
7. Monitoriza o paciente durante o procedimento
garantindo segurança e comodidade.
CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM NO 
PERÍODO PÓS-
OPERATÓRIO
Cuidado no pós-operatório
Ø Pós-operatório: inicia-se a partir da saída do paciente da
sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação.
Subdivide-se em:
ü Pós-operatório imediato: até às 24 horas posteriores à
cirurgia;
ü Pós-operatório mediato: após às 24 horas e até 7 dias
depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta.
Ø Objetivos: identificar, prevenir e tratar os problemas
comuns aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais
como dor, laringite pós-intubação traqueal, náuseas,
vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise e outros,
com a finalidade de restabelecer o seu equilíbrio.
Assistência de enfermagem na SRPA
— O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os
pacientes encontram-se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com
diminuição dos reflexos protetores.
— A enfermagem deve estar voltada para a individualidade de cada
paciente, desde a admissão, até a alta da unidade.
— Prestar conforme a rotina do setor as informações aos familiares.
— O estado do paciente deve ser avaliado quanto às necessidades durante
a transferência (como oxigênio, dispositivo manual de pressão positiva,
um leito em lugar de maca).
Assistência de enfermagem na 
SRPA
— Quando o paciente chega na SRPAdeve-se
fazer uma avaliação imediata:
◦ da via aérea,
◦ circulação e
◦ respiração,
— O circulante juntamente com o anestesista
realizará a passagem do paciente para a
equipe da SRPA, sinalizando o que o
paciente fez em SC, estimativa de perda e
reposição de líquidos/sangue, complicações
ocorridas durante o curso da cirurgia.
Após, começar as manobras de atendimento do paciente na
unidade que são:
— via aérea;
— frequência cardíaca;
— pressão arterial;
— frequência respiratória;
— temperatura axilar;
— nível de consciência;
— coloração da pele;
— condições de curativo;
— perviedade;
— fixação dos tubos de drenagem, cateteres e recipientes;
— quantidade de drenagem e aspecto;
— resposta muscular e força;
— resposta pupilar;
— localização dos acessos e condições do local;
— redução no nível da dor;
Procedimentos na SRPA
üOxigenoterapia;
üMonitorização clínica;
üObservar cor da pele e mucosas;
üPadrão respiratório;
üSangramentos; 
üNível de bloqueio sensitivo; 
üGlobo vesical; 
üForça muscular;
üRegistros de enfermagem;
üEscala de ALDRETTE & KROULIK.

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