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Inclusão de crianças surdas na educação infantil

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Campus Pinheiros
nomes
“Surdez na Educação Infantil”
São Paulo – SP
Maio/2019
“Surdez na Educação Infantil”
Projeto e Práticas de Atuação Pedagógica apresentada
à disciplina de Práticas e Projetos na Educação Infantil,
no curso de Pedagogia, sob a orientação da professora
mestra Simone Hypolito Pisa.
Situação problema
Muitos professores se assustam ao se depararem com alunos de inclusão, especificamente alunos surdos. Nem todos os professores tem a devida preparação para educar uma criança surda, principalmente quando tão pequena.
O professor se preocupa em como será a convivência dessa criança com os demais alunos, qual será a reação das outras crianças e principalmente como ele vai educar um surdo.
Diante do exposto surge no grupo o seguinte questionamento: O que fazer para que a criança surda tenha um bom aprendizado e uma boa convivência social?
objetivos
Observar as dificuldades enfrentadas pelos indivíduos surdos no desenvolvimento das relações educacionais.
 Registrar o processo de interatividade do sujeito surdo com a comunidade escolar, com o propósito de avaliar o modo de comunicação entre ambas às partes.
JUSTIFICATIVA
Ao analisarmos as manifestações da comunidade surda brasileira, devemos conhecer a trajetória até o cenário atual, pois, todas as conquistas dos surdos passaram por um processo doloroso, na qual, enfrentaram muitos preconceitos, discriminação, foram privados de inúmeras coisas e não podiam buscar seus direitos legais.
A questão da surdez está presente durante muito tempo desde a antiguidade, na qual, cada cultura tinha uma concepção diferente sobre os surdos, como, por exemplo, os gregos e romanos, não os consideravam como humanos, pois, segundo eles a voz era resultado do pensamento, assim, quem não pensava não era humano. Outro ponto que vale ressaltar, é a contribuição de Aristóteles para que o surdo fosse visto como um incapacitado, ele acreditava que o ouvido era o órgão mais importante.
Diante de tal cenário, logicamente, os surdos passam por um desajuste e depois de tanto tempo essa desvantagem se reflete em menor acesso as escolas e a na vida adulta a inferiores colocações no mercado de trabalho e, consequentemente, baixa autoestima e rara aceitação de sua própria identidade e cultura.
Tendo em vista, o desenvolvimento dos surdos e a redução das adversidades enfrentadas, segundo Capovilla (carta para o MEC, 2014), “Para que a educação seja humana e eficaz, é preciso que o idioma e a cultura da criança sejam respeitadas, e que a educação seja ministrada em sua língua materna (Libras)”. Sendo assim, os surdos precisam ter seu lugar dentro da sociedade e a libras tem como função possibilitar isso. Através da Língua Brasileira de Sinais o surdo, se comunica, se sente incluso, cria sua própria identidade, cultura e interage com o meio em que vive.
Contudo, a autora Ivani Rodrigues, nos mostra que é preciso reconhecer a importância da língua e da cultura majoritárias, porém também precisamos valorizar libras e as particularidades de cada contexto para que aja um equilíbrio entre todos. O convívio satisfatório com a sociedade predominante é importante para a interação das crianças surdas, mas também não podemos esquecer que o convívio com seus pares para que aja a interação, o conhecimento, além do seu conhecimento linguístico básico.
Outro conceito importante para entender a inclusão é posto em discussão por Montoan:
A educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados para todas as minorias e para as crianças que são discriminadas por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. “(( REVISTA NOVA ESCOLA, Entrevista MONTOAN, maio , 2005).
 
Portanto, segundo Montoan se faz necessário a interação de todos, para que assim, seja garantida a educação inclusiva. Visto que, a inclusão é uma realidade legal, porém, falta fazer valer na prática, com atitudes, comportamentos e ações que criem, de fato, a interação entre todos os sujeitos.
Conclusão
 
Concluímos que 
	
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