Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD3 PERÍODO 2019-2 Curso de Administração Pública Disciplina: Filosofia e ética Aluno: Marcelly Bernardo Sousa Matrícula: 19213110103 Polo: Paracambi 1. Segundo Platão, qual a importância do conhecimento do Bem para a conduta ética? Para Platão, conhecer o bem significa tornar-se virtuoso (que para ele e algo que nao pode ser adquirido). Aquele que conhece a justiça, a verdade e a beleza. E por isso a concepção de ética de Platão ficou conhecida como “metafisica do bem”. O bem e o principal fundamento da ética. A ética para Platão e o modo correto e justo de se agir, necessita-se de uma proporção entre a pratica do bem e do prazer, para alcançar a felicidade sem prejudicar o próximo, não precisar de riqueza para ser feliz. O problema do conhecimento e o Bem como forma suprema e fundamental da ética e da justiça, duas dimensões complementares da conduta correta. Temos, assim, metafísica, ética, epistemologia, política e pedagogia em uma discussão integrada acerca desses temas, que são na verdade aspectos de uma mesma problemática. Conhecer o que e bom para si próprio, e assim ter uma ideia do que e bom para próximo. 2. Como pode ser definida a virtude, segundo Menon? Virtude do homem: ser capaz de gerir as coisas da cidade, e, no exercício dessa gestão, fazer bem aos amigos e mal aos inimigos, e guardar-se ele próprio de sofrer coisa parecida. Virtude da mulher: administrar bem a casa, cuidando da manutenção de seu interior e sendo obediente ao marido. Virtude da criança, tanto a de uma menina quanto a de um menino, e a do ancião, seja a de um homem livre, um escravo. E há muitíssimas outras virtudes, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro de modo que não é uma dificuldade dizer, sobre a virtude, o que ela é. Pois a virtude é, para cada um de nós, com relação a cada trabalho, conforme cada ação e cada idade, forma. Que outra coisa senão ser capaz de comandar os homens? Se é verdade pelo menos que procuras uma coisa única para todos os casos. Depois ele fala também que coragem parece ser uma virtude, e também a prudência, a sabedoria, a grandeza d’alma e numerosas outra. A virtude, e para ele e um conjunto de características que já nasce com o indevido, e o amor o belo o feio, fazer o que as coisas mais facilmente. 3. Por que, para Platão, a virtude não pode ser ensinada? Platão defende a existência de dois mundos o sensível e o inteligível, e a virtude seria algo do mundo inteligível, a virtude não pode ser ensinada pessoa já nasce com ela, cada um tem que aprender suas virtudes sozinho por experiência de vida. A virtude não pode ser ensinada, ou já trazemos conosco ou nada será capaz de incuti-la em nos. Assim a virtude deve ser inata. Porém, encontra-se adormecida em cada uma das pessoas, e o papel da filosofia consiste exatamente em desperta-la. Platão indaga se é possível um homem ser virtuoso, isto é, praticar o bem e as virtudes, se for comandado pela concupiscência ou pela raiva. Responde negativamente. O primeiro motivo para a negativa decorre da ideia de justiça, a justiça exige que o melhor comande o pior e que o superior comande o inferior. Visto que a parte melhor e superior da alma é sua parte racional, haveria injustiça se o comando das ações estivesse a cargo das partes concupiscente e colérica. O segundo motivo as paixões do desejo e da cólera fazem com que os apetites e impulsos violentos de nosso corpo obscureçam nossa inteligência, impedindo- a de conhecer e de realizar sua atividade própria, e o vício é ignorância; portanto, quem não exerce a razão não conhece a virtude e não pode ser virtuoso. Assim sendo, a vida ética ou virtuosa dependerá exclusivamente da parte racional da alma. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 4. Por que, ainda de acordo com a ideias expostas na República, a razão deve ter, de um ponto de vista ético, privilégios em relação aos demais elementos da natureza humana? Platão faz uma analogia entre os tipos de governo da cidade (teocracia, oligarquia, democracia e tirania), e o governo da alma. Sócrates apresenta a Glauco três tipos de homem e pergunta qual deles seria o mais feliz: o governado pela razão, aquele que é dominado pelo desejo de glória ou o que é dirigido pela ambição de riqueza. Conclui que é aquele em que a razão predomina. a conduta ética depende do autocontrole, segundo a concepção platônica de natureza humana nesta passagem, o indivíduo mais feliz e realizado do ponto de vista ético é aquele em que a razão predomina e por isso é capaz de decidir com mais acuidade e melhor governar a si mesmo. Se assim como a cidade, que está dividida em três partes, a alma de cada indivíduo tem três elementos, a nossa tese pode ser demonstrada de outro modo O primeiro elemento é aquele pelo qual o homem aprende, o segundo é o que o faz irascível, e o terceiro, que possui diferentes formas, tal que não podemos encontrar uma denominação única e adequada, designamos pelo que o caracteriza melhor, é o desejo, que o impulsiona a buscar alimento, bebida, amor e outros prazeres do mesmo tipo, assim como a riqueza, já que é por meio dela que se podem satisfazer esses outros desejos. Quando pensamos eticamente, usamos a razão compreendemos o que e melhor naquele comento, pensar e fazer o certo pra si e pra os outros, um exemplo e que um líder e capaz de colocar as necessidades dos outros na frende das suas. Bibliografia: Platão. MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Ética. Rio de janeiro: Zahar, 2000.