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INTELIGÊNCIA LIBIDINAL NO CINEMA AI INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, DE SPIELBERG 24 03 2018

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Profa. Roseli Gimenes
Inteligência Libidinal 
no cinema: “AI Inteligência
Artificial", de Spielberg 
PALESTRA
O que é inteligência?
 Inter ligare: somar pontos, ideias, conceitos. Relacionar.
 Para Piaget (1958), a inteligência só existe em ação. Inteligência é uma 
propriedade da ação que maximiza o seu poder adaptativo.
 Para Vygotsky (1994), um dos conceitos mais importantes 
é o de zona de desenvolvimento proximal, que se relaciona 
com a diferença entre o que a criança consegue realizar 
sozinha (zona de desenvolvimento real) e aquilo que é 
capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa 
mais experiente (zona de desenvolvimento potencial), 
representado por: adulto, criança mais velha ou com maior 
facilidade de aprendizado etc.
Inteligência
 Para Chomsky (2006), a linguagem é como um instinto. Ele é o primeiro linguista a 
revelar a complexidade do sistema e talvez o maior responsável pela moderna 
revolução na ciência cognitiva e na ciência da linguagem. Antes, as ciências 
sociais eram dominadas pelo behaviorismo, a escola de Watson e Skinner, que 
não estudavam os processos mentais e rejeitavam a existência de ideias inatas. 
Inteligência
 Reveja as ideias sobre o que é inteligência. Você já pensou sobre isso?
Reflexão
INTERVALO
 Daniel Goleman (1985) ensina que o controle das emoções é essencial para o 
desenvolvimento da inteligência de um indivíduo. Não há uma loteria genética que 
define vitoriosos e fracassados no jogo da vida e, embora existam pontos que 
determinam o temperamento, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são 
maleáveis e podem ser trabalhados. De acordo com Goleman, portanto, 
temperamento não é destino.
 Ele define a inteligência emocional como a “capacidade de identificar os nossos 
próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as 
emoções dentro de nós e de nossos relacionamentos”.
Inteligência emocional
 Inteligência Artificial (IA) é um ramo da ciência da computação que se propõe a 
elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, 
tomar decisões e resolver problemas; enfim, a capacidade de ser inteligente. 
 Dois autores que pesquisaram a IA são: John Searle (1984-1991) 
e Marvin Minsky (2006).
Inteligência artificial
 A inteligência artificial hoje aparece em tudo em nossas vidas.
 Um exemplo é IoT.
 Você sabe de que se trata?
Reflexão
INTERVALO
 O que é libidinal? O termo deriva de libido. A palavra libido é de origem latina e 
significa desejo ou anseio. A libido é caracterizada como uma energia aproveitável 
para os instintos de vida.
 Sigmund Freud (1975) e Jacques Lacan (1983) foram psicanalistas que estudaram 
a libido. De certa maneira, ambos ligaram a libido ao instinto de vida. 
 Nesse sentido, a libido vincula-se a aspectos psicológicos e emocionais.
Inteligência libidinal
 Perguntar simplesmente o que é inteligência libidinal volta às raízes dos dois 
termos: interligar o instinto de vida, a libido. 
 Talvez a inteligência libidinal pudesse dar conta de nossos desejos, aqueles 
apontados por Harari (2016): a deidade, a felicidade e a imortalidade. O ser é 
inteligente para criar o impossível. O impossível, evitar a morte, ser feliz, ser deus.
Inteligência libidinal
 “AI Artificial Intelligence” (“AI Inteligência Artificial”) é um filme de ficção científica, 
de Steven Spielberg, lançado em 2001, a partir de um projeto de Stanley Kubric, 
sobre a possibilidade da criação de máquinas com sentimentos. O roteiro criado 
por Spielberg foi baseado em um conto de Brian Aldis, chamado “Supertoys Last
All Summer Long”.
O filme: “AI inteligência artificial”, de Spielberg
Fonte: http://cultura.estadao.com.br/galerias/cinema,steven-
spielberg-faz-70-anos-veja-os-18-melhores-filmes-do-diretor,29263
 Muitas obras cinematográficas partem da literatura de ficção.
 O cinema de ficção antecipa ações futuras?
 Você já pensou sobre isso?
Reflexão
INTERVALO
 O filme aqui escolhido (“AI”) para a discussão trabalha notadamente a inteligência 
artificial porque sabemos que o menino da narrativa é um robô com sentimentos.
 O primeiro menino-robô programado para amar, David, é adotado por um 
funcionário da Cybertronics e sua esposa. Apesar de aos poucos ele ir se tornando 
o filho do casal, uma série de circunstâncias dificulta sua vida. Sem a total 
aceitação dos humanos ou das máquinas, o menino-robô embarca em uma 
jornada para descobrir seu verdadeiro mundo. 
Inteligência libidinal no cinema
 Por outro lado, uma questão ética impele que tratemos o tema pela ficção 
cinematográfica, não por escolha de tratamento clínico de alguém. Mesmo porque o 
tema inteligência libidinal resultará de uma pesquisa que está sendo elaborada: 
“Inteligência Libidinal, como seria se fosse?” (GIMENES, 2018)
 O menino robô tem inteligência, é feito à semelhança de humanos. Sua aparência é 
humana, embora seja um esqueleto máquina.
 A inteligência do robô David é posta em cheque quando ele encontra mil outros 
iguais no laboratório. Qual a diferença desse único David? Ele quer descobrir quem 
ele é. Trata-se da busca do desejo. Nesse momento, David sabe que é imortal. 
Inteligência libidinal no cinema
 David busca uma deidade que lhe proporcione realizar seu desejo. Estar com a 
mãe. Viver a felicidade. Três das promessas às quais Harari (2016) se refere: 
deidade, felicidade e imortalidade.
 Sendo máquina, David aprende que também é mortal. Ele sempre precisará de 
reparos. Aprende que a felicidade é apenas um único momento em que lhe é 
permitido passar um dia com a mãe. Nesse momento, o do adormecer, a mágica 
se rompe: a mãe desaparecerá. Ainda que máquina, saberá duramente que não é 
deus. A fada concede-lhe o desejo como se realizado em sonho. Enfim, ele 
também adormece. Terá tudo sido um sonho? 
Inteligência libidinal no cinema
 Freud (1975) pensava nos sonhos como guardadores do sono, protegendo-o das 
ameaças de tensões inconscientes, psicologicamente como sendo a realização de 
desejos infantis censuráveis pela consciência, que então sofreriam um processo de 
desfiguração, o que chamou de elaboração onírica, quando atingiriam a consciência 
como um episódio alucinatório, principalmente por meio de imagens.
 O menino robô passa o tempo como brinquedo dos pais. Como artefato, ele apenas 
dorme se o desligam literalmente da tomada. Mas, nessa cena em particular, David 
adormecerá protegido de seus temores diários: a perda da mãe, a falta de 
encontrar quem ele é. Sonhará, protegido. O sonho é a inteligência libidinal.
Sonho e libido: a conclusão
 CHOMSKY, Noam. Language and mind. University Cambridge: New York, 2006.
 FREUD, Sigmund. Psicopatologia de la vida cotidiana. Obras Psicológicas 
completas. vol. 6. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
 GIMENES, Roseli. Inteligência Libidinal. Palestra Café Lacaniano. Livraria da 
Vila, loja Fradique. 2 de abril de 2016.
 ___. Inteligência Libidinal, como seria se fosse? Pós-doutoramento em 
Comunicação e Semiótica. PUC-SP, 2018.
Referências
 GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional: a teoria revolucionaria que define o 
que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
 HARARI, Yuval Noah. Homo Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
 ___. Sapiens. Uma breve história da humanidade. Porto Alegre: L&PM, 2016.
Referências
 LACAN, Jacques. Psicanálise e Cibernética. In: Seminário 2 – O eu na teoria e na 
prática da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
 MINSKY, Marvin. The emotion machine. New York: Simon & Schuster, 
Touchstone Book, 2006.
 PIAGET, Jean. Psicologia da inteligência. São Paulo: Fundo da Cultura, 1958.
Referências SEARLE, John. Can computers think? In SEARLE, J. Minds, brains and science. 
London: Penguin, 1984-1991.
 VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
Referências
Você se lembra de outros filmes que nos fazem pensar sobre sonhos e desejos?
Reflexão
ATÉ A PRÓXIMA!

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