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Resumo do Artigo: As correntes do pensamento geográfico e a Geografia ensinada no Ensino Fundamental: objetivos, objeto de estudo e a formação dos conceitos geográficos

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RESUMO
As correntes do pensamento geográfico e a Geografia ensinada no Ensino Fundamental: objetivos, objeto de estudo e a formação dos conceitos geográficos.
Autores: Lia Fialho Charliton Machado José Albio Moreira de Sales
Jonh Macleully B. Santos
jonhmacleullyyy@gmail.com
https://brasilnossocd.blogspot.com/
	O artigo tem como pauta a transmissão do pensamento geográfico ao ensino fundamental, do caráter da alfabetização das crianças e adolescentes acerca do estudo da geografia, dando ênfase a um estudo teórico voltado inicialmente para o processo histórico, partindo da geografia tradicional, passando pela pragmática e chegando na geografia crítica. Desse modo, apresentando o determinismo, possibilismo, regionalismo e as geografias modernas do século XX. Tal texto foi elaborado levando em conta que no século XXI não cabe mais uma visão positivista que visa somente a transmissão do conteúdo de forma simplesmente mediado. Visto que a geografia deve ser estimulada as crianças desde cedo, para que elas possam ter um conhecimento assertivo da realidade.
	Em primeira análise é perceptível no artigo, o contexto histórico da geografia e suas transformações ao longo dos séculos, e os autores que influenciaram sua primeira sistematização, no caso Alexander von Humboldt e Carl Ritter. Ambos foram cruciais para desenvolver a corrente geográfica. O primeiro com uma visão de síntese dos conhecimentos sobre a terra, com suporte na observação e no empirismo racionado. Já C. Ritter, buscava o estudo individuais dos lugares com seus sistemas naturais com o intuito de compará-los. Ambos foram os precursores da geografia como ciência. Tais elaborações iniciais sustentadas nos conceitos naturais se caracteriza como como ciências descritiva, e a moderna que critica o positivismo se caracteriza como ciência social.
	Diversos autores contribuíram para o desenvolvimento da geografia e suas várias formas de pensar o mundo, exemplos desses autores são, F. Ratzel e P. V. de La Blache. F. Ratzel desenvolveu o determinismo o qual sustentava a ideia que a natureza era determinante na vida humana. Já P. V. de La Blache acreditava que a natureza fornecia as possibilidades para as transformações do homem, sendo essa a corrente a possibilista.
	As correntes que surgiram por conseguintes foram as denominadas de geografia moderna. A Primeira foi a Pragmática que tinha como intuito aplicar o estudo geográfico as questões do governo e fortalecer o capital. A segunda foi a geografia crítica, a qual tem uma visão dos problemas sociais, como a desigualdade e as injustiças. Esta se caracterizar por procurar romper, de um lado, com a geografia tradicional e, de outro, com a geografia pragmática, buscando responder às profundas modificações na organização espacial, 
	Em segunda análise, os autores passam a explicitar as formas que o conteúdo relacionado com influências da geografia tradicional é transmitida nas escolas, prioritariamente no ensino fundamental, onde podemos perceber uma crítica aos sistemas utilizados para a transmissão dos saberes geográfico, o qual os professores são formados para mediar o conhecimento de forma a incentivar a memorização dos conteúdos por parte do aluno. Modelo esse pautado no positivismo que se fundamentava pela didática com foco no professor como único detentor do conhecimento a ser transmitido em sala. Dessa forma há perpetuação das ideologias vigentes, pois cabe ao aluno absorver os conteúdos significativos da cultura previamente definido, ou seja, não é dado ao discente qualquer meio de inserção no processo de aprendizagem.
	Em terceiro plano, é evidente a ideia de que, o aluno assume uma posição diferente da exposta no tradicionalismo positivista, o mesmo, se torna parte do processo educativo na geografia moderna, a qual visa a participação efetiva do aluno em relação às questões que o englobam na sociedade, como meio para o aprendizado. A geografia crítica possui as características que despertam no aluno meios para ele próprio buscar o conhecimento por intermédio da curiosidade, e o professor tem como função aproveitar a bagagem que o aluno já possui de mundo para intensificar o seu aprendizado.
	Para o melhor desenvolvimento educacional dos alunos do ensino fundamental, é necessário estimular o conhecimento espacial de princípio, para que os estudantes possam se localizar, se orientar e se organização diante da sociedade e do espaço. Assim o aluno toma conhecimento da sua identidade. 
A geografia tem como objetivo alfabetizar os alunos de forma que eles possam compreender o espaço de forma crítica, através das relações sociais, culturais, políticas e econômica a qual estão inseridos. Visando estabelecer uma visão realista e verdadeira, mediada por intelecto não somente do professor, mas dos estudos/ que possam ter uma aplicação real do estudo geográfico já ensino fundamental. Assim resultando no melhor desempenho dos discentes, os quais não ficaram restritos a doutrinas de simples repetição e memorização.

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