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TEMAS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA ATIVIDADE 2

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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0 em 0,2 pontos 
 “O psicólogo escolar como mediador, deve ter competências e habilidades interpessoais 
imprescindíveis para desenvolver um trabalho eficaz e manter boas relações com os demais 
profissionais que contribuem para o processo de inclusão de pessoas com necessidades 
especiais. Também faz parte da função desse mediador, saber respeitar e compreender as 
dificuldades de todos, ter disponibilidade para aprender, ser flexível para se adequar à 
dinâmica do âmbito escolar que estará se inserindo”. 
Fonte: PEGO, V. O. R.; DIAS, A. M. S.; MORAIS, R. R. S.; PEIXOTO, S. P. L. O 
psicólogo escolar como mediador no processo educacional inclusivo. Cadernos de 
graduação - Ciências humanas e sociais: Maceió, v. 2, n.2, Nov., 2014. p. 185-198. 
Disponível em: < 
https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/viewFile/1865/1071>. Acesso 
em 03 de dez. de 2017. 
Com base em uma perspectiva crítica, analise as afirmativas sobre as possibilidades de 
atuação do psicólogo, assinale V para verdadeiro e F para falso: 
( ) Atuação com a equipe pedagógica, visando evitar o estigma dos alunos com 
dificuldades, por meio da integração de informações (oriundas da família, pares e 
comunidade) sobre o desenvolvimento das crianças e sobre os eventos que as influenciam, 
buscando uma aproximação com as famílias. 
( ) Atuação com as famílias, propondo reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos 
filhos, criando estratégias para possibilitar o sucesso da criança. Para tanto, o psicólogo 
precisa investigar condições de vulnerabilidade dessa família que, por sua vez, afetam o 
desenvolvimento da criança e fazer a devida contextualização à dinâmica escolar. 
( ) Atuação no processo educativo, garantindo que as singularidades das crianças sejam 
levadas em consideração na efetivação do trabalho pedagógico, por meio das ações já 
expostas e também pela integração com as redes de apoio e de assistência. 
( ) Atuação com a rede, secretaria de saúde, assistência e segurança pública, por meio da 
disseminação de informações sobre a família e a criança que possam ser relevantes para o 
enquadramento da família nestes serviços ou para solução de desvios à lei. 
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
Resposta Selecionada: c. V – V – V – V. 
Resposta Correta: a. V – V – V – F. 
Feedback 
da resposta: 
Quando pensamos na inclusão da pessoa com deficiência – seja no ambiente 
escolar ou no universo do trabalho - os recursos de acessibilidade é uma das 
maneiras de ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência, 
possibilitando que o indivíduo interaja com o meio favorecendo, assim, sua 
autonomia. É a possibilidade de uma inclusão não excludente, onde a 
condição de diferente em suas possibilidades, da pessoa com deficiência, é 
 
respeitada. O recurso assistivo proporcionará a acessibilidade aos espaços, 
aos materiais didáticos e a todos os equipamentos disponíveis no ambiente. 
A psicologia, nesse contexto, tem o papel fundamental de propiciar a 
inclusão da pessoa com deficiência nas diferentes instituições (como, p. ex., 
intervindo junto à escola na inclusão escolar de crianças e adolescentes, ou 
facilitando processos junto às organizações em ações de empregabilidade 
das pessoas com deficiência ou necessidades especiais). Ademais, pode 
trabalhar em diferentes frentes propiciando essas ações inclusivas, como: • 
Nas equipes de saúde; • No aconselhamento genético; • No 
acompanhamento familiar; • Nos equipamentos das áreas de Saúde, 
Educação, Assistência Social, Cultura, etc.; • Nos processos clínicos. 
 
 Pergunta 2 
0 em 0,2 pontos 
 De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades 
físicas e emocionais de crianças ou adolescentes configura-se quando os pais (ou 
responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e 
quando tal falha não é resultado de condições de vida além de seu controle. 
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do 
pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989. 
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos 
necessários à uma criança pode ser considerada como omissão ou até negligência como 
previsto na legislação brasileira. A partir desta premissa, considere as seguintes 
afirmativas: 
I – A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas 
necessidades emocionais. 
II – Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho da 
criança. 
III – Pode ocorrer por falta de encaminhamento da criança à escola. 
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa: 
 
 
Resposta Selecionada: d. I, II e III. 
 
Resposta Correta: b. I e III apenas. 
Feedback 
da resposta: 
Nesse sentido, as novas configurações familiares conservam algumas das 
antigas funções de cuidado e provisão, muitas vezes fragmentadas e pouco 
compartilhadas entre os diversos membros da família. Se por um lado, essa 
família tem contemplado certas necessidades básicas dos envolvidos, por 
 
outro, tem negligenciado em muitos casos as funções consideradas 
principais pelos filhos, ou seja, o apoio e as relações afetivas. Muitas 
famílias, ou membros dessas, têm se preocupado, sobretudo, com seu papel 
de provedor dos cuidados, terceirizando a vida e a convivência com as 
crianças e os adolescentes, sob o preço de colocar em jogo seu vínculo 
afetivo. 
 
 Pergunta 3 
0 em 0,2 pontos 
 “O projeto de lei 6583/13, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), é um 
conjunto de 15 artigos que "institui o Estatuto da Família e dispõe sobre os direitos da 
família, e as diretrizes das políticas públicas voltadas para valorização e apoiamento à 
entidade familiar". Em tramitação na Casa desde 2013, o projeto apresenta, logo no artigo 
2º, a definição de família: "define-se entidade familiar como o núcleo social formado a 
partir da união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus 
descendentes." A proposta está de acordo com o que diz a Constituição Federal de 1988, 
mas vai de encontro a uma decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro de 2011. O art. 
226 da Constituição reconhece "a união estável entre o homem e a mulher" e "a 
comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes" como família. A 
regulamentação do artigo, sancionada em 1996, manteve os termos. No entanto, em 2011, 
ministros do STF reconheceram por unanimidade a união entre pessoas do mesmo sexo 
como família, igualando direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais”. 
Fonte: MARANHÃO, F. Afinal, para que serve o Estatuto da Família? Publicada por UOL 
Notícias Cotidiano em 02/10/2015. Disponível em: 
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/10/02/afinal-para-que-serve-o-
estatuto-da-familia.htm, acesso em 25/08/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O projeto não se sustenta teoricamente uma vez que família não é um fenômeno 
substancialmente natural, nem fundamentalmente biológico. A partir de uma perspectiva 
histórica, a família se configura como uma expressão da cultura sobre a natureza. 
PORQUE 
II. Os Direitos humanos são comuns a todos os seres humanos sem distinção alguma de cor 
da pele, sexo, etnia, “faixa etária, incapacidade física ou mental, nível socioeconômico ou 
classe social, nível de instrução, religião, opinião política, orientação sexual. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposiçãoverdadeira. 
Resposta Correta: e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é 
uma justificativa da I. 
 
Feedback da 
resposta: 
Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre 
conceitos diferentes. 
 
 Pergunta 4 
0 em 0,2 pontos 
 “Ana, sexo feminino, 6 anos, branca, estudante do primeiro ano do ensino fundamental de 
uma escola pública, buscou atendimento psicológico por iniciativa dos pais, os quais 
apresentaram as seguintes queixas: agressividade, falta de limites, agitação e TDAH 
diagnosticado previamente por um médico neurologista. Segundo os pais, a procura por 
apoio profissional, tanto médico quanto psicológico, foi motivada por constantes 
reclamações da escola (professores, coordenadora e diretora) sobre o comportamento da 
filha. [...] Ana toma Ritalina duas vezes ao dia, receitada por um médico neurologista 
indicado pela escola. O psicofármaco foi prescrito logo na primeira visita ao médico, tendo 
o diagnóstico se pautado essencialmente no diálogo com os pais. [...] Em termos culturais, 
foi verificada dominância masculina na hierarquia familiar, assim como crenças parentais 
na punição física e verbal (gritos) como forma de educar e controlar os comportamentos da 
filha.Quanto à vida escolar, Ana é aluna do primeiro ano do ensino fundamental de uma 
escola municipal; frequenta aulas no período da manhã; é pontual e assídua, faltando 
apenas em circunstâncias especiais. [...] A professora de Ana a relata como uma criança 
agitada, indisciplinada, ocasionalmente agressiva com os colegas e com dificuldades no 
cumprimento de tarefas, em acatar ordens e respeitar regras. Por outro lado, afirma que, 
apesar de tais características, é uma criança muito dócil, sincera, meiga e inteligente, 
equiparando seu comportamento a de um adulto em termos de linguagem, raciocínio e 
comunicação. 
Fonte: PEREIRA, I. S. A.; SILVALL, J. C. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade 
à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso. Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.17 
no.1 Belo Horizonte abr. 2011. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A situação acima ressalta a reflexão proposta em relação à terceirização dos cuidados da 
criança. Situação que leva ao aumento da incidência de discursos técnicos e de 
especialistas sobre a criança. 
PORQUE 
II. Tal determinação configura como atribuição do Psicólogo Escolar articular 
conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição 
verdadeira. 
Resposta Correta: d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é 
uma justificativa da I. 
 
Feedback 
da resposta: 
Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos 
diferentes. Diante desse cenário, é imprescindível fazer uma reflexão sobre 
as consequências dos discursos e cuidados de outros sobre a criança: do 
outro professor, do outro pediatra, da outra babá. Muitas vezes, os discursos 
técnicos se sobrepõem ao discurso familiar. É o que nos alertam Teperman 
(2009) e Rosa (2006). Ao passar muito tempo de sua jornada diária em 
instituições, a criança é atravessada por discursos de especialistas. É o 
professor, o cuidador ou o diretor da escola que “sabem” a respeito da 
criança. Para Teperman (2009) e Rosa (2006), temos aí um atravessamento 
do discurso técnico-científico que incide sobre o laço social entre a criança 
e sua família: no lugar de recorrer aos pais e às mães, que sabem (ou que 
deveriam saber) sobre seus filhos, recorre-se aos relatórios escolares, aos 
relatórios do fonoaudiólogo e/ou do psicólogo, às avaliações pediátricas, 
correndo-se o risco de cair em uma “transmissão asséptica”, uma vez que se 
constituiu apartada do convívio familiar. Voltolini traduz da seguinte 
maneira o que seria o ideal da educação para Freud: "desejar coisas para os 
filhos, tolerar suas escolhas". Desse modo, encontramos já em Freud esta 
clareza: a educação sustenta-se em marcas de desejo, marcas que não são 
garantias. Marcas que implicam em um arriscar-se, marcas para além do 
"para o seu bem" ou "porque era meu dever", marcas de desejo 
(TEPERMAN, 2009, p. 5). Dessa forma, a autora nos lembra sobre o legado 
freudiano: educar um filho está relacionado a uma questão de desejo, de 
transmissão de marcas. (TEPERMAN, 2009). Ao terceirizar os cuidados de 
uma criança, a família leva junto a possibilidade de transmitir marcas de 
desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos técnicos, 
científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são 
algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o 
aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a 
criança. Tal fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas 
convoca à constante reflexão sobre seus efeitos. 
 
 Pergunta 5 
0,2 em 0,2 pontos 
 “O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção. 
Para ele, a atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele 
potenciais criminosos (seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O 
Almeidinha tem um lema: “Direitos Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir essa 
expressão, que ele não sabe definir muito bem, e o Almeidinha boa praça e inofensivo da 
vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, “superlotação de presídios”, 
“sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para ele, é conversa de 
intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou o Mano 
Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse duas 
bombas eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita no 
governador Sergio Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está 
cansado de trabalhar para pagar a conta de gente que não tem nada a fazer a não ser 
promover greves, invasões, protestos e espalhar palavras difíceis. O Almeidinha vota no 
primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de marginal e a construção de um 
 
estacionamento no lugar da universidade pública”. 
Fonte: PICHONELLI, M. Direitos humanos para humanos direitos. Publicado por Carta 
Capital em 08/11/2012 16h23. Disponível em: 
https://www.cartacapital.com.br/politica/direitos-humanos-para-humanos-direitos, acesso 
em 12/04/2018. 
Suponha que você seja amigo de Almeidinha e esteja conversando com ele sobre as 
definições de direitos. Considere as assertivas abaixo sobre o tema. 
I. A noção de cidadania está atrelada à noção de direitos humanos, definida pela 
Declaração do Homem e do Cidadão na França, em 1789. Isso significa que estamos 
falando de direitos universais, independentes dos países ou territórios. 
II. Os direitos humanos constituem resultado de reinvindicações pelos direitos da burguesia 
em também possuir propriedade privada e ter garantia nisso, ainda que estivesse submetida 
às leis do monarca. 
III. A proteção e a promoção dos direitos humanos são critérios para que se possa 
identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, 
ou uma sociedade. 
IV. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um reconhecimento das grandes 
potências de que o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que 
trouxeram diversas atrocidades à Humanidade. 
É certo o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. I, III e IV. 
Resposta Correta: e. I, III e IV. 
Feedbackda resposta: 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi promulgada em 1948, 
após a II Grande Guerra Mundial, no período da criação da Organização das 
Nações Unidas. Os Estados Unidos da América, junto aos demais países do 
mundo, assinaram o documento reconhecendo que “o desprezo e o 
desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que 
ultrajaram a consciência da Humanidade”. Declaravam buscar um “mundo 
em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de 
viverem a salvo do temor e da necessidade” (DECLARAÇÃO 
UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p. 2). (...) Os princípios 
desses direitos decorrem da adesão teórica e concreta dos países 
democráticos a outras declarações como a Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão, de 1789, inspirada nos princípios da revolução 
francesa e nos princípios libertários formulados pelos filósofos iluministas 
do século XVIII europeu (PATTO, 2003). Nesse período, os países 
democráticos aderiram aos princípios das liberdades individuais, ou direitos 
civis, consagrados em várias declarações e constituições de diversos países. 
No século XIX e meados do século XX, esses mesmos países aderiram aos 
direitos sociais, ligados ao mundo do trabalho, como o direito ao salário, 
jornada fixa, seguridade social, férias, previdência, etc. (BENEVIDES, 
 
2007). O caráter histórico dos Direitos Humanos é exatamente o que 
justifica a necessidade de sua existência. Hoje, a defesa, a proteção e a 
promoção de tais direitos são critérios para que se possa identificar uma 
democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, 
ou uma sociedade (SILVEIRA, 2007). 
 
 Pergunta 6 
0 em 0,2 pontos 
 “No último domingo (11), uma ação policial expulsou os usuários de crack que se 
aglomeravam na Praça Princesa Isabel, uma região central da cidade de São Paulo. Àquela 
altura, pelas contas da Guarda Civil Metropolitana, eles eram quase 600. A dispersão durou 
pouco. Horas depois, quando a prefeitura terminara a limpeza da praça – e mandara para o 
lixo as barracas de lona e móveis precários que tomavam o lugar –, seus ocupantes 
voltaram. A ação do último domingo é um novo capítulo de um debate que se tornou 
incômodo para a administração João Doria. Em maio, uma primeira ação na região acabara 
de modo dramático, com a dispersão dos dependentes para a Praça Princesa Isabel e com 
demolições de construções na região que deixaram feridos. Dória chegou a dizer que a 
cracolândia tinha acabado. Estava enganado. A atuação da prefeitura foi criticada mesmo 
por membros do PSDB, o partido do prefeito. Depois da primeira ação, em maio, a 
secretária de Direitos Humanos da prefeitura pediu demissão do cargo. O embate opõe duas 
visões sobre como tratar a questão das drogas no país. Há evidências de que a internação 
compulsória é mais eficiente que a redução de danos (a ideia que orientava o programa de 
saúde da gestão anterior)?” 
Fonte: CISCATI, R.; BUSCATO, M. Cracolândia: internar à força resolve? Publicado por 
Época em 14/06/2017, às 16h24, atualizado em 15/06/2017 às 17h46. Disponível em: 
https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/06/cracolandia-internar-forca-
resolve.html, acesso em 31/05/2018. 
Caso você estivesse atuando como um profissional da psicologia, de acordo com as 
referências técnicas para a atuação de psicólogas (os) em políticas públicas de álcool e 
outras drogas, considere as assertivas abaixo: 
I. Caso não encontrassem um membro da família que pudesse se responsabilizar pela 
pessoa, você persuadiria os usuários a serem internados. Nos casos de recusa, você faria a 
internação de modo compulsório, em função desta ser a melhor alternativa em caso de 
usuários em situação de rua. 
II. Você buscaria colocar em prática ações que evidenciassem que qualquer uso de 
substância lícita ou ilícita é patológica e deve ser alvo da saúde pública, evitando, dessa 
forma, a estigmatização dos/as usuários/as e recomendando a internação em qualquer 
situação de drogadição. 
III. Proporia para um processo de recuperação mais efetivo de usuários de álcool e drogas 
internados, a criação de alternativas inovadoras no cuidado, por exemplo a indução à 
convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas que possam promover 
 
maior adesão da pessoa ao tratamento. 
IV. Ponderaria em suas ações à igualdade de direitos de acesso à saúde, preconizada nas 
atuais legislações; levando ainda em consideração a diversidade das origens dos 
adoecimentos e das situações enfrentadas pelos usuários e, por fim, as singularidades das 
vivências e das histórias individuais, entendendo a necessidade de ações que levem em 
conta tais idiossincrasias. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. II, III e IV. 
Resposta Correta: d. Apenas IV. 
Feedba
ck da 
respost
a: 
criar alternativas inovadoras de cuidado ao usuário exige um conhecimento 
aprofundado de sua história de vida, dos gatilhos determinantes de sua entrada e 
imersão no uso abusivo de drogas, de suas relações familiares, das relações que 
estabelece com seus pares e com as demais pessoas que integram seu mundo, 
das relações com sua comunidade de origem e das relações com a sociedade em 
geral. [...] Muitas instituições voltadas para os casos de abuso e dependência das 
substâncias psicoativas incentivam práticas de imposição de credo como recurso 
de tratamento para atingir a abstinência. Esse tipo de prática social, no entanto, é 
incompatível não só com o Código de Ética da (o) psicóloga (o), mas também 
com os princípios das políticas públicas e o caráter republicano e laico do Estado 
brasileiro.As atuais ações de “recolhimento compulsório” da população em 
situação de rua, apresentados na mídia como usuários de crack, e a banalização 
das internações compulsórias ou involuntárias de crianças e adolescentes em 
diversas cidades brasileiras, evidenciam um grave retrocesso para as políticas 
públicas, tão arduamente conquistadas e que apostam na integralidade do 
cuidado e na intersetorialidade das ações para as pessoas que fazem uso de 
álcool e outras drogas. As (os) psicólogas (os), então, na sua atuação, podem 
colaborar para desnaturalizar as práticas de violência e de tutela que 
historicamente foram associadas às pessoas que fazem uso de álcool e outras 
drogas. [...]As substâncias psicoativas, principalmente as consideradas ilícitas, 
são usualmente associadas à violência, criminalidade, doença e à morte. Muitas 
das práticas sociais relacionadas com as drogas não podem, no entanto, ser 
consideradas “abusivas” ou mesmo “compulsivas”. Esses conceitos que 
remetem ao quadro das chamadas “toxicomanias” ou da “dependência química” 
são parte de uma parcela pequena comparada aos usos controlados e ocasionais 
dessas substâncias. Certamente, os usos considerados danosos e prejudiciais 
necessitam de cuidados, mas não se pode confundir de modo deliberado e 
reduzir os variados modos de relação com as substâncias psicoativas à 
compulsão e à “dependência física ou psíquica” (NERY FILHO, 2009).Fonte: 
CFP - Conselho Federal de Psicologia. Referências Técnicas para a Atuação de 
Psicólogas/os em Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas/. Conselho 
Federal de Psicologia, - Brasília: CFP, 2013. 88p. Disponível em: 
http://crepop.pol.org.br/wp-
content/uploads/2013/12/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_DROGAS_
FINAL_10.01.131.pdf, acesso em 31/05/2018. 
 
 
 Pergunta 7 
0,2 em 0,2 pontos 
 “Um juiz federal do Distrito Federal autorizou, em caráter liminar, que psicólogos possam 
atender eventuais pacientes que busquem terapia para reorientação sexual. A decisão 
atendeu a uma ação de três psicólogosque pediam a suspensão de uma resolução do 
Conselho Federal de Psicologia (CFP) que estabelece como os profissionais da área devem 
atuar nos casos que envolvam a orientação sexual de pacientes. O conselho irá recorrer da 
decisão. (...) Para os autores da ação popular que questiona a resolução, a iniciativa do CFP 
impede os psicólogos não só de atender eventuais pacientes que procurem ajuda para tentar 
reverter sentimentos ou comportamentos que lhes provoquem desconfortos ou transtornos, 
como de desenvolver estudos científicos sobre a possível reversibilidade de práticas 
homoeróticas, restringido a liberdade de pesquisa dos profissionais. A partir das 
informações fornecidas pelas partes, o juiz da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar 
Cláudio de Carvalho, acatou parcialmente o pedido dos críticos da resolução. Sem 
suspender os efeitos gerais da regulamentação do conselho, o magistrado determinou que 
deve ser facultado aos profissionais interessados a possibilidade de pesquisar o tema ou 
atender os pacientes que os procurarem buscando a chamada reorientação sexual”. 
Fonte: RODRIGUES, A. Justiça autoriza psicólogos a oferecer terapia de reorientação 
sexual. Publicado pela Agência Brasil em 18/09/2017, Brasília – DF. Disponível em: 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/justica-autoriza-psicologos-oferecer-
terapia-de-reorientacao-sexual, acesso em 26/02/2018. 
Após a divulgação de tal decisão, imagine-se um psicólogo clínico que recebe em seu 
consultório um paciente homossexual que a principal queixa seja o sofrimento e tristeza 
que sua orientação lhe causa. Qual ações você poderia tomar que atendesse as resoluções 
éticas da sua profissão? 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o 
paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um 
ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a 
sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas 
homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão. 
Resposta 
Correta: 
d. Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o 
paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um 
ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a 
sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas 
homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão. 
Feedback 
da 
resposta: 
“RESOLUÇÃO CFP N° 001/99 DE 22 DE MARÇO DE 1999 "Estabelece 
normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação 
Sexual" O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas 
atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o psicólogo é um 
profissional da saúde; CONSIDERANDO que na prática profissional, 
independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é 
freqüentemente interpelado por questões ligadas à 
sexualidade. CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua 
sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida 
na sua totalidade; CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui 
doença, nem distúrbio e nem perversão; CONSIDERANDO que há, na 
 
sociedade, uma inquietação em torno de práticas sexuais desviantes da norma 
estabelecida sócio-culturalmente; CONSIDERANDO que a Psicologia pode 
e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as 
questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e 
discriminações; RESOLVE: Art. 1° - Os psicólogos atuarão segundo os 
princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não 
discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade. Art. 
2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma 
reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e 
estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas 
homoeróticas. Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que 
favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem 
adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos 
não solicitados. Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com 
eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. 
Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de 
pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a 
reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais 
como portadores de qualquer desordem psíquica. Art. 5° - Esta Resolução 
entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6° - Revogam-se todas as 
disposições em contrário.Fonte: http://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/1999/03/resolucao1999_1.pdf, acesso em 26/02/2018. 
 
 
 Pergunta 8 
0,2 em 0,2 pontos 
 “Maria Luiza Marcílio (1998) descreve que o início da proteção à criança abandonada no 
Brasil surgiu no período colonial. A responsabilidade por esses cuidados era das Câmaras 
Municipais, que por meio de convênios, delegavam serviços especiais de proteção à 
criança a outras instituições, sobretudo às Santas Casas de Misericórdia. Não 
diferentemente da situação indígena, os filhos de escravos negros também engrossavam a 
população de crianças órfãs e abandonadas, principalmente após a Lei do entre Livre. A 
escravidão no Brasil teve três grandes marcos: a Lei do Ventre Livre, a do Sexagenário e a 
da Abolição. A lei do Ventre Livre determinou que crianças, filhas de escravos, tornar-se-
iam pessoas livres após a maioridade, no entanto, permaneceriam sob a guarda dos 
senhores de engenho até completarem dezoito anos. Neste período, comumente, esses 
filhos de escravos eram abandonados e acabavam acolhidos em instituições de caridade. 
Após a Abolição da escravatura, a miséria e a pobreza alimentaram este grupo de crianças 
institucionalizadas.” 
Fonte: ALMEIDA, T. L. Hupomnêmata: registro de histórias de vida de adolescentes em 
acolhimento institucional como escrita de si. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de 
Educação, Universidade Estadual de Campinas-Unicamp, Campinas, 2011. 
 
Analise as seguintes sentenças: 
I - No Brasil, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com caráter 
assistencialista. 
II - O objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas 
desamparadas. 
III – As câmaras municipais se encarregavam pela profissionalização nessa área. 
IV – Desde o início, as instituições eram utilizadas por todos os tipos de famílias, por se 
tratar de um recurso que auxiliava as mulheres que trabalhavam fora de casa. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: d. I e II. 
 
Resposta Correta: d. I e II. 
 
 
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da resposta: 
Paschoal e Machado (2009) apontam que no Brasil, diferentemente de 
países Europeus, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com 
caráter assistencialista, com o objetivo de auxiliar as mulheres que 
trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas. Não havia 
profissionalização nessa área e o uso desse recurso era visto com 
desconfiança. Famílias com condições socioeconômicas mais favoráveis 
inicialmente não usavam esse recurso, pois mantinham a estrutura de 
patriarcado, em que a mulher permanece no lar (WAGNER; VIEIRA; 
MACIEL, 2017, p. 83). 
 
 
 
 Pergunta 9 
0 em 0,2 pontos 
 Na compreensão da psicanalista Elisabeth Roudinesco (2003), a família tem sido a cada 
vez reinventada sobre novas bases. A autora levanta o paradoxo de que a família se 
encontra atualmente em “desordem”, porém ela segue sendo “amada, sonhada e desejada 
por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientaçõessexuais e de 
todas as condições”, tornando-se a única importância com garantia de proteção ao qual 
ninguém quer abrir mão. (Roudinesco 2003, p. 198). 
Fonte: FELIPPI, G.; ITAQUI, L. G.. Transformações dos Laços Vinculares na Família: Uma Perspectiva Psicanalítica 
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf. Acesso em 24 de ago de 2018. 
Roudinesco apresenta três períodos na evolução da família, de acordo com as ideias da 
 
autora assinale V para verdadeiro e F para falso: 
( ) A família contemporânea era considerada uma célula estável e submetida a uma 
autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; 
( ) A família moderna, valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para 
uma divisão de tarefas; 
( ) A família moderna une dois indivíduos em busca de realização. 
( ) Com a família contemporânea a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez 
mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e 
recomposições conjugais. 
( ) O momento no qual passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços 
conjugais é no surgimento da família moderna. 
 
Resposta Selecionada: d. V, V, F, V, F. 
 
Resposta Correta: a. F, V, F, V, F. 
 
 
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da resposta: 
A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma 
autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; 
A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, 
representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a 
reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho 
entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da 
autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado 
e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 
2003, p. 19); 
A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois 
indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da 
autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o 
aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. 
Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos 
laços conjugais. 
 
 
 
 Pergunta 10 
0,2 em 0,2 pontos 
 A maneira como compreendemos cada arranjo familiar determina a atuação profissional 
em relação à criança e a este sistema ao qual ela está inserida. É importante considerar que 
cada família tem a sua própria cultura, dentro de contextos diversos e muitas vezes 
incompreensíveis aos olhos de quem vê de fora. Nestas novas configurações surge o espaço 
para a diversidade e a interação entre várias etnias, religiões e culturas. As relações de 
gênero se reconfiguraram e as funções não são mais predefinidas. Os processos de 
separação, divórcio e novas reconstruções familiares vem permitindo inúmeras 
possibilidades de convivência, como um mosaico de relações que se estabelecem no 
decorrer da vida. Nos séculos anteriores a expectativa de vida era menor, as pessoas viviam 
menos tempo. Atualmente, com um período de vida maior a possibilidade de novas 
configurações ao longo deste percurso é maior. As pessoas trocam de parceiros com maior 
fluidez, realizam um segundo curso de formação, mudam de profissão. Os modos de vida 
deixaram de ser estáticos e pré-moldados para assumirem um funcionamento dinâmico. 
De acordo com o estudo sobre as estruturas familiares assinale V para verdadeiro e F para 
falso: 
( ) Uma família apenas se constitui a partir de laços conjugais. 
( ) Famílias recompostas são aquelas nas quais um dos membros do casal ou os dois têm 
filhos de relacionamentos anteriores. Nestas configurações todos possuem laços 
consanguíneos. 
( ) Com a independência financeira da mulher, a família passou por novas e grandes 
transformações. 
( ) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da 
unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parente próximos com os quais a 
criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade. 
Está correta a sequência descrita na alternativa: 
 
 
Resposta Selecionada: b. F, F, V, V. 
 
Resposta Correta: b. F, F, V, V. 
 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Roudinesco (2003) apresenta três períodos na evolução da família: • 1. A 
família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma 
autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; • 2. A 
família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, 
representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a 
reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho 
entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da 
autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e 
os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 
2003, p. 19); • 3. A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 
 
1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a 
transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que 
impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições 
conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto 
central dos laços conjugais. No Brasil, destaca-se a divulgação e a 
legitimação do Estatuto da Criança e do Adolescente no início dos anos 1990 
(BRASIL, 1990). Nos anos 2000, houve uma mudança de termos nesse 
documento:emvezde“pátriopoder”,passou-
seanomear“poderfamiliar”,trazendoaconotação de que a responsabilidade 
pela criança e pelo adolescente é um dever compartilhado – e não apenas do 
pai/ “pátrio poder”. Além disso, há uma distinção entre “família natural” 
(aquela formada por pais ou por parentes próximos com os quais a criança, 
ou o adolescente, mantém vínculos de afinidade e afetividade) e “família 
substituta” (formada a partir de situações de guarda, tutela ou adoção). Isso 
significa que, legalmente, a noção de família é ampliada e não mais restrita 
ao controle patriarcal. Teperman (2009), em estudo realizado sobre o 
exercício da parentalidade na contemporaneidade, afirma que, no que se 
refere aos arranjos familiares, a contemporaneidade permite dois modos de 
aproximação: um modo voltado para a ideia de que as novas configurações 
familiares provocam “a impossibilidade do exercício adequado das tarefas 
parentais”; e outro modo voltado para a ideia de que, “apesar das diferentes e 
novas configurações que possa adquirir, a família resiste”. 
 
 
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