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Introdução ao Desenho Técnico na Engenharia

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Desenho Técnico
Unidade 1 - Introdução ao Desenho Técnico
Desenho Técnico: conteúdo imprescindível no dia a dia de qualquer 
engenheiro
 x Desde o entendimento de vistas explodidas em manuais técnicos 
até elaboração de projetos de máquinas e edificações
História: necessidade do homem de representar o que via ou as ideias 
que tinha (ferramentas, máquinas ou edificações) 
 x Desenho: técnica de representação por meio de traços
 x A técnica se desenvolveu e se transformou em arte
 x Os objetos eram representados como eram vistos pelos de-
senhistas: e por isso havia diferença de percepção – cada 
um via de um jeito
 x O desenho (ou representação gráfica) – não era o suficien-
te: de posse dos desenhos ainda não era possível reproduzir 
os objetos em suas reais dimensões
 x Além do esboço/desenho, o inventor tinha que dar de-
talhes da construção – e isso nem sempre era possível
 x Revolução Industrial: tornou evidente a necessidade de definição 
de regras para desenhos de projetos – de forma a exprimir 
orientações e técnicas de construção e montagem
 x Aí nasce a separação entre desenho técnico e artístico: a 
principal diferença é que o primeiro utiliza álgebra e matemá-
tica, além de ser regido por normas técnicas – e o segundo 
não
 x Gaspard Monge (1746-1818): matemático francês que desenvol-
veu os métodos de representação gráfica atualmente existen-
tes – ele percebeu que as técnicas da época não possibilitavam 
transmitir ideias de forma “completa, correta e precisa”
 x Desafio: representar comprimento, largura e profundidade 
(3D) em uma prancha de desenho que é 2D (só tem compri-
mento e largura)
 x Solução: usar Geometria Descritiva ou Geometria Mongeana 
– em suma, representar as faces dos objetos por meio de 
linhas que as projetam nos planos
 x Peça com 2 faces: 2 desenhos representativos – e 
assim por diante
 A Geometria Descritiva é a base do Desenho Técnico. 
Utilidade do Desenho Técnico na Engenharia: projetos de engenharia 
(desenvolvimento e criação) estão diretamente ligados à expressão 
gráfica – e soluções gráficas podem até substituir cálculos
 x Desenvolve raciocínio, senso de rigor geométrico, iniciativa e 
organização – além da linguagem gráfica (desenhar algo que 
será executado por terceiros)
 x Exemplos de leitura gráfica: retirar do projeto quais e quantos 
materiais serão necessários (para uma edificação, p. ex.); reco-
nhecer os equipamentos, usos, alocações e fluxos de produção 
(para uma área produtiva, p. ex.)
 x Função dos desenhistas: 
 x No passado: foco nas técnicas geométricas e matemáticas 
(usadas para desenhar com precisão as figuras desejadas)
 x Atualmente (advento dos softwares de desenho computa-
cional): foco na produção e melhoria tecnológica
Campos envolvidos no processo de leitura e produção de projetos: 
são complementares, devem se comunicar e trabalhar de forma 
equilibrada para resultar em projetos de qualidade
1. O código: desenhos de símbolos convencionados
 x Ex.: a letra grega ∅, p. ex., é usada para valor do diâmetro
2. As técnicas: de desenho ortogonal + instrumentos + programas 
computacionais de desenho
3. A geometria: ideias matemáticas subentendidas no desenho
Normas Básicas da ABNT: voltadas para o Desenho Técnico
 x Surgiram da necessidade dos países regularem o processo de 
modelagem e construção de projetos: uso das mesmas formas e 
representações por todos
 x Brasil: regulação é feita pela ABNT (Associação Brasileira de 
Normas técnicas), tendo como fonte a ISO (International System 
Organization)
Projeções das faces: girava a 
peça em um plano perpendicular 
ao seu plano de referência e 
fazia a nova projeção até que 
todas as faces da peça estives-
sem representadas.
 01
 x NBR 10647: norma brasileira que define os tipos de desenhos 
técnicos - eles se diferem quanto:
 x Ao aspecto geométrico: 
 x Projetivo: projeções ortogonais, perspectivas
 x Não projetivo: diagramas, esquemas, fluxogramas 
 x À elaboração: esboço (croqui), desenho preliminar ou desenho 
definitivo
 x Ao detalhamento: componente, conjunto ou detalhe
 x Ao material (giz, lápis, tinta, carvão); execução (à mão livre ou 
no computador) e obtenção (original ou cópia/reprodução)
Materiais utilizados no Desenho Técnico: um bom trabalho resulta das 
técnicas aplicadas e da habilidade do projetista com seus equipamentos 
de desenho
 x Mesa ou Prancheta de Desenho: superfície plano e limpa, onde 
iremos colocar a prancha de desenho (papel) – há modelos com 
inclinação variável, com gavetas ou com régua paralela embutida
 x Tampo da mesa: pelo menos, 70 cm do chão
 x Papel: é recomendado o uso dos papéis sulfurize ou manteiga, 
pois são opacos ou transparentes, vendidos em rolos ou folhas de 
tamanho padrão
 x Muito utilizados, pois aceitam bem grafite, nanquim e tintas
 x Projetos em padrão A4 são aceitos em papel sulfite
 x Formatos padrão A, sendo o A0 uma folha com 1 m2
 x Fita Crepe: serve para fixar o papel na prancheta – 4 tiras de 
+/- 10 cm – colar as bordas superiores e depois as inferiores – 
Desenho Técnico
esticar bem o papel (ficar bem encostado na prancheta)
 x Também dá para usar a régua T como limite superior do 
papel e assim fixar os cantos com a fita.
 x Lápis e lapiseiras: possuem graus de dureza diferentes, variando 
de acordo com o grafite usado
 x Traço mais fino: deve-se usar grafite de maior dureza
 x Traço mais robusto: deve-se usar grafite mais macio
 x Lápis: macios (B), médios (HB) e duros (H)
 x Lapiseiras 0,5mm ou 0,3mm para traços finos e 
0,7mm para traços fortes - usar ponteira de aço para 
não quebrar o grafite no momento do desenho
 x No curso será usado lápis HB e para traços mais finos 
sugere-se lápis H
 x Borracha: usar as macias, que não rasgam as pranchas (papel)
 x Como apagar: segurar o papel com a mão esquerda e apagar 
com a mão direta (da esquerda para a direita)
 x Réguas:
 x T (móvel): percorre a prancheta no sentido vertical - 
destina-se a traçar linhas (horizontais e paralelas entre si) e 
serve de base para o apoio dos esquadros: verticais ou com 
determinadas inclinações
 x Paralela (presa): é uma evolução da régua T - em acrílico, é 
fixada na prancheta por meio de parafusos e cordoamentos 
de nylon especial
 x Graduada: medir e auxiliar no desenho de linhas retas
 x Deve ser de boa qualidade, sem deformações ou 
rebarbas e serve para a marcação das medidas dos 
desenhos
 x Pode substituir a régua T ou régua paralela - usar a 
técnica de construção de retas paralelas à margem do 
papel (o que é muito trabalhoso!)
 x Esquadros: permitem traçar linhas em vários ângulos
 x Geralmente é um isósceles (45°) e um escaleno (30°/60°)
 x .Com as réguas (T ou paralela) dá para traçar retas parale-
las e perpendiculares
 x Compasso: usado para construção de circunferências e para 
transpor medidas lineares
 x São duas pontas - ponta seca (metálica) e ponta úmida (com 
grafite de média dureza, sempre bem lixado)
 x Calibração: as duas pontas devem se tocar quanto fechado
 x Construção de grandes circunferências: usar alongadores 
ou esticar as pernas do compasso
 x Outros modelos: compassos de mola, compasso bomba 
(pequenas dimensões), compassos de redução (convertem 
escalas) 
 x Traçar circunferências em papel sulfurize: colar fita crepe 
no centro, para a ponta seca não rasgar a folha - ao final, 
é só retirar a fita crepe.
 x Escalímetro: instrumento que possui 6 réguas de diferentes 
escalas, as mais populares entre os desenhistas (formato de 
prisma triangular)
 x 3 diferentes formatos: 
 x Tipo 1: escalas 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125.
 x Tipo 2: escalas 1:100, 1:200, 1:250, 1:300, 1:400, 
1:500.
 x Tipo 3: escalas 1:20, 1:25, 1:33, 1:50, 1:75, 1:100.
 x No livro cita o tipo 1, o mais usado - redução/múltiplos de 5
 x Servepara representar objetos em uma escala maior ou 
menor - conserva a proporção objeto e tamanho real
 x Régua graduada é um escalímetro de escala 1:100
 x Não usar para traçar linhas, para não desgastar as medi-
ções - linha se traça com esquadros ou régua T
Geometria e Técnicas de Desenho: são usadas para ganhar tempo, 
mantendo a qualidade do trabalho – facilitam a confecção de formas
 x Por isso, precisamos aprender noções de Geometria Básica
 x Formas geométricas: podem ser obtidas por meio de relações 
geométricas entre retas, semi-retas e curvas 02
 x As relações agilizam o trabalho, evitando cálculos desnecessários
Principais relações trigonométricas: 
 x Encontrar linha equidistante aos pontos A e B: 
 x Ponta seca em A + abertura maior do que a metade da 
distância AB - traçar uma circunferência - mesma abertura, 
traçar outra circunferência com centro em B
 x Ligar os pontos em que as circunferências se cruzam: essa 
linha representa todos os pontos equidistantes
 x A circunferência é um objeto em que todos os pontos 
externos possuem a mesma distância do centro (são 
equidistantes). 
 x Para ocorrer o cruzamento entre as circunferências, a 
abertura do compasso deve ser maior do que a metade - se 
fosse igual a metade, teríamos apenas um ponto e para 
traçar uma reta, precisamos de dois pontos (geometria 
euclidiana confirmando a geometria analítica).
 x Não é necessário traçar as circunferências inteiras, só as 
"borboletas" já são suficientes.
 x Perpendicular que divide AB em duas partes iguais: é só ligar 
AB (cruzando a linha resposta no ponto M) - teremos os 
segmentos AM e BM - o ponto médio (M) divide o segmento 
em 2 partes iguais e a reta é a mediatriz
Mediatriz: reta perpendicular ao segmento e que passa pelo ponto 
médio - é um caso especifico de bissetriz (a bissetriz do ângulo 
reto)
Bissetriz: semirreta que divide um ângulo em dois ângulos congruen-
tes (ângulos com a mesma medida) - linha que divide um ângulo 
qualquer de valor 2a em dois ângulos de mesmo valor a
Desenho Técnico
 x Traçar a bissetriz de um ângulo qualquer: 
 x Ponta seca no vértice do ângulo 
B – usar qualquer abertura do com-
passo – traçar um arco que corte 
os dois lados (BA e BC), gerando os 
pontos E e F
 x Ponta seca em E e depois em 
F – traçar outros dois arcos que se 
cruzem no ponto G - linha BG é a 
bissetriz
 x Importante: achar a mediatriz (divisão de um segmento em 2 
partes iguais) é a mesma coisa que achar a bissetriz (divisão 
de um ângulo em 2 partes iguais) do ângulo de 180°
 x Dividir um ângulo reto em 3 partes iguais: 
 x Compasso em abertura qualquer, traçar o arco DE com 
centro no ângulo reto
 x Usar mesma abertura, mas 
com centro em D (marcar o ponto 
H no arco)
 x Usar mesma abertura, mas 
com centro em E (marcar o ponto 
G no arco)
 x Traçar uma paralela a uma 
distância conhecida da reta AB: 
 x Muito usado para edificações com paredes paralelas, con-
fecção de linhas paralelas de fluxogramas produtivos
 x Semelhante ao traçado de uma mediatriz: a diferença é que 
na mediatriz, construímos a linha em função dos pontos - e 
na paralela, um ponto é definido para a construção da linha 
 x Marcação de dois pontos equidistantes na semirreta AB, 
com centros conhecidos (C e D) – centrar o compasso nos 
pontos equidistantes (abertura maior do que o raio utilizado 
na marcação anterior) e marcar ponto acima de C e D – ao 
ligar esses pontos a C e D, teremos duas retas ortogonais
 x Abrir o compasso com o tamanho da distância paralela e 
marcar E e F nas linhas ortogonais – EF é passa por uma 
reta paralela a semirreta AB
Tipos de triângulos:
 x Circunferência tangente a duas retas (concordância): na prática, 
serve quando uma peça tem seus cantos “aliviados” para mini-
mizar os esforços mecânicos; em peças fundidas, onde não se 
consegue cantos agudos sem haver um trabalho de usinagem; ou 
na confecção de esquinas em quadras de áreas de estoque ou 
produção (curvas onde passarão 
máquinas de movimentação)
 x Como é feito o traçado de 
circunferência concordante: 
dadas as retas r e s, trace 
uma paralela a r a uma 
distancia R, definindo um 
lugar geométrico de todas 
as circunferências de raio R 03
tangentes a r. Faca o mesmo com a reta s. A interseção das 
retas e definida como O.
 x Com o compasso centrado em O e abertura de tamanho R, 
determine os pontos de tangência T e T’. Apague as linhas 
que não serão necessárias ao projeto.
 x Hexágono regular: polígono com seis lados de igual comprimento
 x O raio R do círculo circunscrito 
é igual ao comprimento dos lados 
L - ou seja, possue os lados com o 
mesmo tamanho do raio do círculo 
que o inscreve
 x Como construir um hexágono 
regular: trace uma circunferência 
cujo raio R seja o tamanho de um 
dos lados L do hexágono – essa é 
a circunferência na qual o hexágo-
no estará inscrito.
 x Trace a reta AB passando pelo 
centro do círculo e cruzando a 
circunferência em dois pontos quaisquer.
 x Defina a posição dos vértices do hexágono com o compasso 
aberto no mesmo tamanho do raio e, com centro no ponto 
A, encontre os vértices C e D – repita o procedimento para 
o ponto B e encontre os vértices E e F – ligue os vérti-
ces encontrando os lados do hexágono e apague as linhas 
desnecessárias.
 x Útil na construção de desenhos de peças mecânicas com 
parafusos sextavados vistos de cima - basta saber a medida 
de uma face do parafuso.
 x Técnicas para construção de traçados com esquadros e réguas: 
 x Lapiseira deve ser mantida 
entre os dedos polegar, 
indicador e médio, enquanto o 
anular e o mínimo apoiam na 
folha – pressão exercida na 
lapiseira deve ser constante 
e firme, mas não excessiva
A soma dos ângulos internos de um triângulo possui resultado fixo 
e igual para todos os triângulos e independe de sua classificação, 
forma ou tamanho - e é 180º
Confirmação do teorema geométrico: se temos duas retas, p e q, 
ortogonais entre si, e q e r, ortogonais entre si, então p e r serão 
paralelas entre si.
Desenho Técnico
 x Os traçados devem apresentar regularidade: uniformidade 
minuciosamente observada, mantida a espessura escolhida, 
do inicio ao fim
 x Linhas contínuas não devem ultrapassar os cantos ou deixar 
de alcançá-los e os traços das linhas tracejadas devem ter 
comprimentos aproximadamente iguais e ser eqüidistantes
 x Como obter linhas ortogonais com esquadro e régua: 
 x Traça-se a linha na horizontal
 x Marca-se a medida com a régua graduada no traço horizon-
tal antes de fazer o traço vertical
 x Apague a linha restante com a borracha
 x Com o esquadro, trace a linha vertical faltante
 x Uso correto dos esquadro e régua paralela: importante para a 
obtenção da precisão necessária
 x Eles servem para: 
 x traçado de linhas (ho-
rizontais e verticais) 
 x como apoio 
 x traçado de linhas em 
ângulos determinados
 x Traçar retas paralelas ou perpendiculares: movimento de um 
esquadro apoiado sobre o outro fixo
 x Combinação de esquadros para traçado de linhas com ângulos 
diferentes: a régua paralela, além de apoiar o traçado de 
linhas horizontais, serve como apoio aos esquadros.
 x Divisão de uma reta utilizando esquadros: uma reta qualquer será 
dividida com base em uma outra reta conhecida (divida AB com o 
auxílio de régua graduada)
 x Partindo da reta AB, traçar a reta BC de comprimento 
conhecido – dividi-la em 
quantas partes quiser – 
ligar os vértices finais, 
formando o segmento 
AC – basta alinhar os 
esquadros com a reta 
AC e construir as paralelas. 
 x Polígonos regulares com esquadros: aproveita-se os ângulos dos 
esquadros – traçar o pri-
meiro lado e marcar o com-
primento com o compasso – 
traçar os lados adjacentes 
com o esquadro e marcar 
o mesmo comprimento com 
o compasso – continue ate 
fechar o polígonox Procedimento de confecção de arcos a mão livre: marcar as 
distancias radiais sobre linhas perpendiculares entre si
 x Símbolos e convenções: regras que buscam facilitar o entendi-
mento e padronizar as formas de representação
 x Tipos e espessuras de linhas
 x Cores: usar grafite ou tinta na cor preta (no geral) - 
apesar de alguns trabalhos usarem cores distintas para 
diferenciar as linhas 04
 x Caso use cores diferentes, deve ter a legenda, próxima 
à região do carimbo
 x Legenda: quadrado pintado com a cor da linha e a descrição 
do significado
 x Caracteres: as letras, caligrafia legível e facilmente desenhá-
vel
 x É padronizado por normas da ABNT: caixa alta delimita-
da por linhas paralelas e verticais que formam ângulos 
retos entre si – na mão (uso dos normógrafos), no 
computador (é só digitar)
 x Desenhar letras com inclinação de 75 graus a direita
 x Cota: 
 x Linha horizontal: acima e paralelo à linha, preferivelmen-
te no centro
 x Linha de conta vertical: preferencialmente do lado 
esquerdo
Linhas horizontais: feitas com a régua paralela ou régua T, sempre 
da esquerda para a direita
Linhas verticais: usar o esquadro apoiado na régua paralela, forman-
do um ângulo de 90° com esta, sempre de cima para baixo 
Desenho Técnico
 x Cota de meia-vista: colocá-la no centro da peça (acima 
ou abaixo da linha de simetria)
 x Não repetir cotas, salvo em casos especiais
 x Não usar qualquer linha do desenho como “linha de cota”
 x Evitar que uma “linha de cota” corte uma linha auxiliar
 x Cotar todas as medidas e as dimensões totais: não 
esperar que o leitor faça somas/subtrações
 x Evitar cotar linhas 
ocultas ou cotas dentro 
de hachuras
 x Símbolos: pode omitir diâmetro 
e quadrado quando a forma 
for claramente indicada
 x Escala 1:100 - cada dimensão representada no desenho será 
100 vezes maior na realidade
 x Cada 1 (um) centímetro que medirmos no papel correspon-
derá a 100 (cem) centímetros na realidade (ou um metro)
 x Tipos de escala: 
 x Escala de redução: objeto com tamanho maior que a 
prancha - Ex.: edificações, terrenos ou bairros residenciais 
- 1:10 ou 1/10
 x Escala de ampliação: objeto de dimensão muito menor que 
a prancha - Ex.: ampliação da peça real, agulha ou pequeno 
parafuso de um celular - 10:1 ou 10/1
 x Escala natural: objeto de tamanho semelhante à prancha - 
sem cálculos de conversão - 1:1
 x Cálculo de escalas: usar a regra de três simples para calcular 
uma parede de 3 metros desenhada na escala de 1/50, usando 
prancha com 297 mm x 211 mm
 x Colocar todas as medidas na mesma unidade (cm): 
papel = 29,7 cm x 21,1 cm e parede = 300 cm
 x Escala 1/50 equivale a 1 cm no desenho = 50 cm da 
peça 
 x Ou seja, 
cada 3 m de parede 
corresponde a 6 cm 
no desenho
 x Colocar no carimbo (canto inferior direito da prancha) 
a escala em que a peça foi representada
 x Não se lembra qual a escala adotada: medir com esca-
límetro ou usar forma proporcional direta
 x Ex.: aluno desenha uma roda com 5 cm de diâmetro – 
após medir o objeto, descobre que ela possui 40 cm 
de diâmetro (real) – qual a escala do projeto?
 05
 x Para ajustes de escala: usar o Calckit - além de unida-
des métricas, também faz conversões de unidades de 
energia, calor, viscosidade, dentre outras
Dimensionamento: formato adequado
 x Margens: 25 mm (lado es-
querdo), 10 mm nos outros 
lados (formatos A0, A1 e 
A2) ou 7 mm (formatos A3 
e A4)
 x Carimbo, Legenda ou Selo: 
contém a identificação do 
desenho: nome do proprietário ou empresa contratante + número 
de registro + título e escala do desenho + nome dos responsá-
veis pelo projeto e execução + assinaturas + data e número da 
prancha
 x Comprimento do carimbo: 178 mm nos formatos A4, A3, 
A2, e 175 mm nos formatos A1 e A0
 x Posição: canto inferior direito (folhas horizontais ou verticais)
 x Definição da escala de projeto na prancha: escolher a melhor 
escala de enquadramento, o melhor dimensionamento do projeto 
(figura, peça ou edificação)
 x Escala extrapola os limites da prancha: desenho incompleto
 x Escala subdimensionada: perderá detalhes importantes e 
visualização correta
 x Dimensionamento ótimo geralmente está acima de 50% de 
aproveitamento da área disponível
Unidade 2 - Escalas e cotagem
Escalas: forma correta para a representação de objetos de dimen-
sões muito maiores ou muito menores que a prancha
 x O tamanho foi o primeiro obstáculo a ser superado pelos dese-
nhistas: o uso de escalas foi a solução
 x Escala de um desenho: relação entre as dimensões deste e as 
dimensões da peça real que está sendo representada
 x Tipo mais comum de escala: medidas no sistema métrico - relacio-
na as grandezas para a conversão do metro em unidades maiores 
e menores
 x As medidas em centímetros, aumentam em 100 vezes quando 
comparadas com o metro
 x Ex.: representar 1 metro em uma folha de 30 cm: ideal seria 
dividir seu valor por 100 e representá-lo como 0,01 m - 1 cm - 
1:100 (linguagem de escala)
Primeiro número (numerador): 
medida do desenho
Segundo número (denominador): 
medida do objeto (peça)
𝐸 = 𝑑
𝐷
= 1
𝑁
Sendo: 𝐸 a escala do projeto, 𝑑 é a distância medida no desenho, 
𝐷 é a distância real (medida no objeto) e 𝑁 é o módulo da escala.
𝐸 = 𝑑
𝐷
= 1
𝑁
→ 𝐸 = 540 = 18 𝑜𝑢 1: 8
Desenho Técnico
 x O projeto não pode atingir a área do carimbo 
 x Ex.: representação de peça em papel A3 (29,7 cm x 42,0 
cm
 x Altura máxima: 
considerar 
distância entre 
vistas ortogonais 
(indicado 5 cm), 
distribuição das 
cotas e nome da 
vista + descontar 
margens
 x Se usar escala 
natural 1:1
 x Direção Horizontal: 15+5+8 = 28 cm < (42 - 3) cm, 
equivalente a 28/39 ou 71% de aproveitamento
 x Direção Vertical: 8+5+8 = 21 cm < (29,7 - 1,4) cm, 
equivalente a 21/28,7 ou 74% de aproveitamento
 x Se usar escala 2:1 - ampliação
 x Direção Horizontal: 2 x 15+5+ 2 x 8 = 51 cm > (42 - 3) 
cm, equivalente a 51/39 ou 130%, extrapolando o 
dimensionamento - propondo redução da escala
 x Direção Vertical: 2 x 8 + 5 + 2 x 8 = 37 cm > (29,7 - 
1,4) cm, equivalente a 37/28,7 ou 129%, extrapolando 
o dimensionamento - propondo redução da escala
 x Se usar escala 1:2 - redução
 x Direção Horizontal: 1/2 x 15 + 5 + 1/2 x 8 = 16,5 cm < 
(42 - 3) cm, equivalente a 16,5/39 ou 42%, dimensio-
namento insuficiente, popondo ampliação da escala.
 x Direção Vertical: 1/2 x 8 + 5 + 1/2 x 8 = 13 cm < (29,7 
- 1,4) cm, equivalente a 13/28,7 ou 45%, dimensiona-
mento insuficiente, propondo ampliação da escala. 
 x Dobragem: folhas maiores que A4 possuem regras de dobragem
 x Desenho poder ser consultado sem necessidade de retirá-lo 
da pasta + legenda visível
 x (1) dobra-se na horizontal (em “sanfona”)
 x (2) dobra-se na vertical (para trás)
 x (3) Parte da legenda na frente
 x (4) dobra no canto superior esquerdo: evitar de furar a folha 
na dobra traseira, possibilitando desdobrar o desenho sem 
retirar do arquivo
Regras para cotagem: dimensões do objeto representado
 x Características geométricas do objeto + valores de tamanho e 
posição (diâmetro, comprimento, ângulo e detalhes)
 x Cotas possuem dois tipos distintos de linhas: ambas contínuas e 
finas
 06
 x (1) Linha de chamada ou auxiliar: ortogonal à medida que se 
deseja cotar + menor espessura possível + não deve encos-
tar no desenho (pra não gerar erros de leitura)
 x Cotas em ângulos inclinados: linhas de chamada ortogo-
nais a essa medida e paralelas entre si
 x (2) Linhas de cota: ortogonais às linhas auxiliares + encon-
tram-se próximas 
das extremidades 
das linhas auxiliares 
+ possuem marca-
dores nas extre-
midades (flechas 
convencionais ou 
outros)
 x Marcadores mais usados: flechas cheias ou vazadas
 x Valor da medida da peça: tamanho da medida realdo objeto - 
mesmo quando em escala de ampliação ou redução
 x Centralizado na cota: não sendo possível, alinhada à direita 
ou à esquerda da linha de cota - é opcional colocar o valor 
dentro de caixa de texto
 x Distribuição das cotas no desenho: de forma que facilite o 
entendimento e compreensão + representar todas as dimensões 
necessárias e seguir regras básicas:
 x Não repetir cotas ou cotar desnecessariamente: se está 
em uma vista ortogonal, não precisa cotar na outra - quanto 
menos linhas, melhor para o entendimento
 x Não cotar linhas tracejadas - cotar em outra vista (em que a 
linha seja visível) ou em um corte
 x Evitar cotas dentro dos desenhos e cotas alinhadas com 
outras linhas do desenho + não cruzar linha de cota com 
qualquer outra linha
Desenho Técnico
 x As cotas de menor valor devem ficar por dentro das cotas 
de maior valor + cotas sempre alinhadas
 x Números de cotas: tamanho legível e não podem ser corta-
dos ou separados por qualquer linha
 x Todas as cotas na mesma unidade de medida, sem indicação 
do símbolo da unidade de medida utilizada
 x Unidades diferentes: símbolo + valor da cota
 x Cota de peças e equipamentos de precisão: tolerância de 
erro admissível para uma determinada dimensão - ex.: 15 +/- 
0,05 significa que, no processo de fabricação, a dimensão da 
peça poderá variar de 14,5 até 15,5
 x Cotagem de raios: limite definido por somente uma seta (por 
dentro ou por fora da linha) de contorno da curva - valor da 
medida deve vir precedido da letra R
 x Cotagem de diâmetros: duas setas, internas ou externas à 
curva - valor da medida deve vir precedido do símbolo con-
vencionado, se a vista escolhida para a cota não representar 
a circunferência.
 x Elementos cilíndricos: dimensionados pelos diâmetros e locali-
zados pelas linhas de centro
 x Elementos de seção quadrada: representados com cotas das 
duas dimensões. Ex.: 25 x 25
 x Linhas de cota horizontais: número acima da linha de cota
 x Linhas verticais: número à esquerda da linha de cota
 x Linhas inclinadas: buscar a posição de leitura
 x Cotagem de ângulos: 
traçada em arco cujo 
centro está no vértice 
do ângulo
 x Impossibilidade do 
cruzamento das linhas 
auxiliares com as linhas do contorno: linhas de cota serão 
interrompidas e o número será indicado no meio da metade 
maior de linha de cota.
Tipos de Cota: cotas lineares (horizontal, vertical e inclinadas) - são 
mais simples e possuem diferentes formas de serem conjugadas
 x Formas de representação de cotas lineares:
 x (1) Cotagem em Série: medidas colocadas em sequência - o 
ponto de referência da cota à esquerda é o ponto final da 
cota à direita
 x Comum em projetos de edificações com pontos elé-
tricos igualmente espaçados ou peças com furações 
equidistantes
 x Problema: pequenos erros para cada medida na 
produção da peça projetada, pois há variação do ponto 
de referência (o referencial da peça varia de acordo 
com a construção)
 x (2) Cotagem em Paralelo: ou por elemento de referên-
cia - tem como ponto inicial das cotas o mesmo ponto de 
referência
 07
 x Primeiro cota as menores distâncias ou as distâncias 
mais próximas do ponto de referência + incluir as 
outras cotas sobre as menores até que toda a peça na 
direção escolhida tenha sido cotada + finalizando sempre 
com a cota da medida total da peça
 x Como escolher o tipo de cotagem: depende da fabricação e da 
futura utilização do objeto
 x Na prática: utilização combinada da cotagem em paralelo e 
em série
 x Cotagem de cordas e arcos: 
 x Marcar a linha de cota (não paralela à medida), e sim em 
uma linha de cota com curvatura maior que a curvatura do 
desenho, mas com centro coincidente ao do desenho (usar o 
compasso)
 x Duas retas tangentes à superfície da peça (ponto de 
tangência) + retas ortogonais e, no cruzamento, o centro 
do raio de curvatura + linha de cota: abertura em raio maior 
que a curvatura da peça: valor do arco da peça sobre o arco 
maior da cota
Desenho Técnico
 x Cotagem de ângulos, chanfros e escareados: duas formas
 x Tamanho dos dois lados que foram retirados para a confec-
ção do chanfro ou ângulo do chanfro e a distância de um dos 
seus lados
 x Cotagem de elementos equidistantes e/ou repetidos: pode ser 
simplificada - não há necessidade de se colocar todas as cotas
 x Cotar os espaçamentos lineares, comprimento total e núme-
ro de espaços + cotar um dos espaços e informar dimensão 
e quantidade de elementos
 x Espaçamentos equidistantes angulares: somente o valor do 
ângulo de um dos espaços e quantidade de elementos
 x Espaçamentos não forem equidistantes: cotagem dos espa-
ços, indicando a quantidade de elementos 
projeto; quanto mais discussão, melhor; atender o cliente de 
forma satisfatória (esboço do desenho projetivo - desenho 
com um mínimo rigor técnico, mas sem tanto acabamento 
quanto o projeto final)
 x (3) Compromisso: ideias 
vão se sedimentando e 
os esboços vão ganhando ele-
mentos técnicos e diminuindo 
a quantidade de anotações 
- definição de materiais 
utilizados e processo de fa-
bricação, cálculo das forças 
e resistência, manutenção 
de relação satisfatória entre 
custo do produto e margem 
de lucro
 x (4) Modelo ou Protótipo: 
avaliar os problemas no pro-
cesso de fabricação - testar 
como o produto se comporta 
perante condições adversas
 x As fases vão se complementando e retroalimentam-se - o 
que pode até aumentar o tempo de desenvolvimento de novos 
projetos
 x As formas mais comuns de representação (transmitir os obje-
tos) em desenho técnico são:
 x Projeções ortogonais: expressa de forma bem clara e 
didática as dimensões, detalhes e construções presentes 
em um objeto, para tanto, dividindo essa representação em 
três vistas chamadas de frontal, lateral e superior
 x Vistas em perspectivas: unem essas três vistas orto-
gonais em uma única representação gráfica, exprimindo 
diretamente ao leitor a correlação entre os elementos dos 
desenhos separados na projeção ortogonal
Elaboração de esboços: representações visuais, desenhos constru-
ídos à mão livre (traçado simples), mas seguindo uma normativa de 
construção
 x Precisam ter uma representatividade que apresente a realidade 
de forma correta (mas não são os projetos finais) 08
 x Servem para orientar as ideias (uma base para confecção do 
projeto), transmitir informações importantes e sanar dúvidas
 x Não possui a rigorosidade de um projeto final - mas servem 
para auxiliar no entendimento do trabalho a ser feito
 x São norteados pelas técnicas de desenho técnico aplica-
das na construção de vistas em perspectiva ou projeção 
ortogonal
 x Se admite liberdade: usar qualquer material de desenho, não 
ser tão fiel à realidade (veracidade) e a não retilineidade das 
arestas construídas
 x Cuidados no processo de construção de desenhos à mão livre:
 x Observar as dimensões da peça ou objeto + escolher a 
orientação de papel mais indicada (retrato - lado na vertical 
ou paisagem - lado maior na horizontal)
 x Determinar como vista frontal aquela que melhor represente 
o objeto + estudar a ordem de construção do desenho + 
quantas vistas ortogonais serão necessárias para o entendi-
mento do esboço + melhores posições na folha
 x Vista frontal para as projeções ortogonais: marcar retângulo 
com as maiores medidas do sólido (altura e comprimento) - 
traçado bem leve
 x Vista lateral: maiores medidas são largura e altura
 x Vista superior: retângulo (comprimento e largura)
 x É um esboço: os retângulos não precisam ter medidas exatas 
- mas a prática leva a tamanhos e escalas similares - além 
do uso do paralelismo para construção
 x Desenhos tridimensionais (em perspectiva): deve-se construir um 
paralelepípedo gerador do sólido
 x Ele contém as maiores medi-
das desse sólido (comprimen-to, profundidade e altura) + 
fechamento por paralelismo
 x (1) Definir as regiões: escolher 
como frontal a vista que melhor 
representa a peça
 x (2) Desenhar os elementos 
presentes na peça, utilizando o 
Unidade 3 - Teoria do Desenho Projetivo
Importância do desenho projetivo: evitar explicações orais sobre as 
idéias geométricas de peças e construções - divide-se em processos 
de esboço e projeto final
 x Desenho técnico se separou de desenho artístico: passou 
a apresentar características mais geométricas e exatas, 
tornou-se ciência indispensável, envolvida em todo tipo de 
processo produtivo.
 x Engenheiro: precisa ter sólidos conhecimentos de desenho 
projetivo, pois é usado nos processos de construção de 
implantação de projetos
 x Processo de discussão dos projetos: reuniões e brainstormings, 
exposição de ideias em grupo, para criar as melhores condições 
na confecção do desenho + para precaver os erros de projeto: 
futuros problemas na execução do projeto
 x (1) Identificação do problema: buscar subsídios no mercado 
para elaboração de seu projeto - estudos de mercado, 
entrevistas, definir prioridade, estar atento às necessidades 
do cliente, manter um contato prévio com os clientes antes 
da execução do projeto final; 
 x (2) Desenvolvimento do produto: fase criativa, proposição 
de melhorias e modificações necessárias, compreensão do 
Desenho Técnico
posicionamento como referência + construção dos elementos + 
representação simultaneamente das vistas
 x Arestas visíveis: linha contínua + arestas não-visíveis: linhas 
tracejadas
 x Ex.: furo quadrado no centro e recortes quadrados do canto
 x (3) Finalização do desenho: reforçar o traçado e construir outras 
linhas (linhas de simetria ou de centro) 
 x Desenhar linhas de cota + escrever os nomes das vistas da 
peça (abaixo da vista, duas linhas paralelas, manter espaça-
mento constante entre as letras) 
 x Cotas: usar as linhas tracejadas que serviram na transfe-
rência dos pontos + fazer as linhas auxiliares de cota, unir e 
construir marcadores de seta (ou simples), com linha inclinada 
(aproximadamente 45º) + valor da medida no centro da cota
 x Apesar de imperfeito (traçado a mão livre), o esboço serve como 
representação, pois expressa muitos dos detalhes
Representação de Superfícies Inclinadas: ter conhecimento das 
técnicas de construções de arestas + demarcar pontos de início e fim 
da aresta, pois servem de direção do traço representativo da linha, 
diminuindo o erro do traçado a mão livre
 x Como construir uma linha reta e contínua: apoiar a mão no papel 
e deslocá-la na mesma velocidade do antebraço + pulso firme, 
mas que corre pelo papel
 x Linha desenhada com a mão levantada (sem apoio sobre o 
papel): muitas irregularidades
 x Pulso fixo em um único ponto: senão o final da linha vai ser 
curvilíneo (um pouco mais baixo que o ponto de início)
 x Método correto: pulso fixo no papel + traço de 3 cm + 
mudar a posição e novo traço, até que cubra toda a aresta 
que deseja construir 
 x Linhas tracejadas ou traço e ponto são mais fáceis - salta 
um dos pontos de fixação do pulso
 x Linhas horizontais e inclinadas: destros desenham da esquerda 
para a direita, canhotos desenham da direita para a esquerda
 x Inclinação descendente: de cima para baixo
 x Inclinação ascendente: de baixo para cima
 x Linhas verticais: de cima para baixo - visa manter a limpeza do 
esboço (o contrário iria acabar sujando o desenho - esfregar o 
grafite sobre a folha)
 x Representação de superfícies inclinadas das peças: usar as 
técnicas de construção de linhas em vista ortogonal
 x Para as vistas isométricas: construção de linhas inclinadas 
baseia-se nos desenhos obtidos da vista ortogonal - dese-
nhar as linhas das vistas ortogonais nas faces do paralele-
pípedo gerador + definir os pontos de encontro das arestas 
+ ligar as linhas + faces inclinadas
 x Para facilitar: enumerar vértices das vistas ortogonais + 
avaliar os coincidentes
 09
 x Facilita o entendimento do processo de rebatimento de 
pontos + alocação no desenho em Perspectiva
 x Peças com muitos pontos: trabalha por região, definindo os 
pontos e depois representando no sólido gerador
 x (1) Representar na face frontal do sólido os pontos defini-
dos + traçar as linha que ligam esses pontos (traço leve)
 x (2) Repetir para as vistas superior e lateral + ligar os pontos 
na orientação no esboço ortogonal
 x (3) Ligar com traço fino e depois construir linhas grossas
 x Representação de superfícies curvas: uso do compasso para 
construção das linhas curvas e circunferências - comuns na 
construção de cantos aliviados e arcos de passagem
 x Tanto no desenho técnico quanto no artístico à mão livre o 
objetivo é o mesmo: aproximar o ente geométrico (círculo ou 
curvas) de várias retas tangentes
 x Esboço de curvas, de forma simplificada, apenas com lápis e 
papel, o mais próximo da realidade possível:
 x Curvas em vistas ortogonais: método da aproximação com 
outras figuras
 x Construção de pequenas circunferências: define o centro do 
círculo + marca o tamanho do raio da circunferência + constroe 
linhas horizontais e verticais (define um quadrado) + faz marcação 
das diagonais (deve passar pelo centro) + traça-se semicircunfe-
rências (à mão livre), a cada 90º + fecha-se o círculo completo
Desenho Técnico
 x Se ainda tiver dificuldade no traçado da circunferência: marcar li-
nhas inclinadas a 45º (passando pelos pontos médios das metades 
das arestas) + traçar a circunferência 
 x Ou então, marcar linhas inclinadas a 45º a partir do centro e 
definir nestas o tamanho do raio 
 x Círculos de dimensões maiores: elemento reto que sirva como guia 
para o lápis, definindo um raio (linha ou tira de papel) - define pon-
tos externos, que após ligados, geram a circunferência desejada
 x Processo similiar ao de cons-
truir curvas em Perspectiva: 
mas antes as curvas precisam 
ser definidas por pontos nas 
vistas ortogonais, assim como 
eram as linhas inclinadas
 x Circunferências em isométrica: téc-
nica de subdividir um losango, onde 
a circunferência estará inserida + 
ligar pontos médios da metade da 
aresta + definir 8 pontos que, após ligados, resultarão na elipse 
resposta para a circunferência 010
 x Resulta numa representação dos eixos da peça em perspec-
tiva: os chamados eixos axonométricos
 x Arestas do objeto inclinadas: representadas com leve 
distorção
 x Perspectivas podem ser divididas em duas classes: 
 x Rigorosa: ajustam os tamanhos das arestas conforme a 
distorção sofrida - mais trabalhosa
 x Rápida: medida do objeto tal qual apresentado em 
projeção ortogonal - mais usada
 x Perspectiva paralela ou cilíndrica: linhas que saem do observador 
e atingem o plano são paralelas entre si: pois, o observador vê a 
peça de uma distância praticamente infinita, o que torna as linhas 
paralelas - dividi-se em dois tipos:
 x (1) Perspectiva paralela ortogonal ou perspectiva axono-
métrica: os raios que saem do ponto de projeção atingem a 
folha ortogonalmente
 x Em relação aos seus ângulos de representação podem 
ser trimétrica, dimétrica e isométrica
 x (2) Perspectiva paralela oblíqua ou perspectiva em cavaleira: 
raios que saíram do ponto de observação e atingiram o plano 
de forma não ortogonal, mas ainda assim paralelos entre si
Unidade 4 - Perspectivas
Aplicações Práticas dos Desenhos em Perspectivas: 
 x Vista em perspectiva: muito útil na construção de uma peça - 
forma natural e entendível de expressar as três faces de uma 
peça em um único desenho
 x Envolve conceitos geométricos e divide-se em dois tipos: cônica 
e cilíndrica (mais usual, possui elementos que precisam ser 
obedecidos)
 x Como representar uma peça em perspectiva:
 x Peça entre o observador e o plano de projeção + inclinada 
na direção ondese encontra o observador
 x O plano de projeção não é paralelo e nem ortogonal a 
nenhuma das faces
Perspectiva: tipo de representação tridimensional que une as três 
vistas ortogonais
 x Usado quando a vista ortogonal torna-se de complexo en-
tendimento e é necessário unir todos os detalhes em única 
representação
 x Permite rápida percepção dos objetos ou conjuntos repre-
sentados - exibe a peça como fotografia - muito utilizado em 
catálogos ou folhetos de divulgação dos produtos
Desenho Técnico
Perspectivas Cônicas: representação do objeto tal qual na realidade 
(objetos em sua real grandeza) - igual fotografia
 x Ponto de observação não está em local no infinito, mas em 
distância definida
 x A mais perfeita das representações, apesar de ser a mais 
deformada 
 x Mais comum usar as paralelas, pois as cônicas resultam em 
objetos que refletem as mais variadas distorções - dificulta o 
entendimento da peça
 x Diferença da perspectiva cilíndrica: não apresenta os objetos no 
tamanho da construção, mas como são vistos pelo observador a 
partir de um ponto
 x Representação de uma rua:
 x Perspectiva cônica: luminárias vão sendo representados 
em dimensões menores, até que convergem todos para um 
mesmo ponto
 x Perspectiva paralela ou cilíndrica: luminárias se mantém 
sempre com o mesmo tamanho
 x Elementos da perspectiva cônica: 
 x (1) Pontos de Vista: local do observador do objeto ou 
construção - ele define o tamanho da imagem + distância 
(mais próximo ou mais distante do objeto) + posição (superior, 
frontal ou inferior ao objeto)
 x Do ponto, saem raios projetantes que atingem a peça, 
atravessando um plano que define os pontos que re-
presentam o objeto - esse plano é chamado de quadro
 x (2) Quadro: plano de projeção dos raios projetantes que par-
tem do ponto de vista - ele se relaciona com um plano que é 
ortogonal a ele - esse plano é chamado de plano geometral
 x Objeto à frente do plano: dimensões serão maiores 
que o objeto
 x Aresta ou face do objeto coincidente com o quadro: 
representado na dimensão real
 x Objetos colocados atrás do quadro: dimensões redu-
zidas
 x (3) Plano Geometral: plano horizontal ou plano de referên-
cia - é ortogonal ao quadro - seus nomes mudam de acordo 
com a posição do ponto de vista:
 x Plano do horizonte (ponto de vista estiver contido no 
plano geometral) e linha do horizonte (linha formada 
pelo encontro desse plano com o quadro)
 x Caso o ponto não esteja contido nesse plano: linha de 
encontro do plano geometral e do quadro passa a ser 
a linha de terra (paralela à linha do horizonte)
 x (4) Linha do Horizonte: linha que atravessa todo o espaço 
de representação
 x Similar à linha do horizonte à beira-mar no oceano - é 
a referência para colocação dos pontos de fuga e 
ponto principal - indicativo da altura em que o observa-
dor está vendo
 x (5) Linha de terra: linha formada pelo encontro do plano 
Geometral com o quadro
 x (6) Ponto principal: ponto de vista na linha do horizonte - 
reta que atravessa o plano, formando com ele um ângulo 
ortogonal
 x (7) Pontos de fuga: locais geométricos onde o campo de 
visão do observador atinge a linha do horizonte, definindo 
sobre ela dois pontos chamados de pontos de fuga
 x Cruzamento da linha que sai do ponto da figura e 
atinge o ponto de observação
 x Como encontrá-los: definir ponto de referência na 
peça + ligar o ponto de observação a este + definir o 
ângulo de visão (60º a 90º) + prolongamento dessas 
linhas até a linha - premissa: retas paralelas possuem 
o mesmo ponto de fuga
 x Perspectivas cônicas podem ter um ponto de fuga, de 
dois pontos de fuga ou de três pontos de fuga
 011
 x Construção de Perspectivas Cônicas: definir as três linhas para-
lelas: linha de terra (LT) + linha por onde passa o plano do quadro 
(LQ) + linha do plano do horizonte (LH) + ponto do observador
 x (1) Escolher um ponto na peça + ligar esse ponto ao ponto 
do observador
 x (2) Definir o plano de visão: para isso traçar duas linhas in-
clinadas (considerar a linha traçada no passo anterior) - usar 
30º e 60º (perfazendo um total de 90º)
 x Plano de visão pode ser definido com outras inclinações, 
vai de quem está desenhando
 x (3) Encontro das linhas inclinadas com a LQ e definição dos 
pontos F1 e F2 
 x (4) Construção de linhas verticais até encontrar LH - defini-
ção dos pontos de fuga
 x (5) Como a aresta do objeto está tangenciando o plano LQ, a 
altura será representada na real grandeza
 x (6) Ligar os pontos F1 e F2 que foram transferidos para a 
LH para obter a representação da perspectiva, definido suas 
distâncias no comprimento e profundidade.
Desenho Técnico
Perspectivas Cilíndricas Axonométricas: ponto de observação é levado 
até o infinito e linhas que atingem o objeto são paralelas 
 x Torna a representação das peças mais fáceis + evita erros de 
dimensionamento
 x Une as três vistas da peça em uma única representação: 
eixos axonométricos partem de um mesmo ponto de origem
 x Eixos da profundidade e comprimento: têm inclinações 
definidas e sofrem distorções + o eixo da altura não sofre 
distorção
 x Representação de perspectiva rápida: distorção não aplicada 
- representação em dimensão real 
 x Tipos de projeção cilíndricas axonométrica: 
 x (1) Trimétrica: semelhante à dimétrica com relação aos ân-
gulos - aplicação de dois coeficientes de ajuste nas direções 
dos eixos do comprimento e profundidade 
 x (2) Dimétrica: dois eixos de inclinações diferentes e a altura 
representada na direção vertical - aplicação do fator de 
correção no eixo da profundidade
 x (3) Isométrica: ângulos do comprimento e profundidade são 
iguais quando comparados com a altura - o ajuste ocorre em 
todos os eixos, mas não se aplica o fator
 x Facilmente construída com auxílio dos esquadros e réguas, 
apoiando-se os esquadros nas réguas sobre a folha, de modo 
a construir as linhas com as inclinações desejadas
 x Inclinações mais comuns: 30º, 45º e 60º. 
 x Trimétrica e Dimétrica são muito similares + fatores de cor-
reção dificultam o processo de cotagem e entendimento das 
dimensões - por isso, a projeção isométrica é a mais adotada
 x Axonometria: técnica para construção de perspectivas a 
partir dos elementos que constituem um sistema projetivo 
- se dá por meio obtenção de sólidos geradores (usando 
esquadros)
 x Construção do eixo axonométrico para isométrica de 30º:
 x Apoiar o esquadro com ângulo de 30º sobre a régua e 
traçar a linha
 x Inverter o esquadro e traçar a inclinação no lado oposto
 x No cruzamento, construímos uma linha ortogonal (ângulo 
reto sobre a régua fixa e traçamos o eixo da altura)
 x Construção do sólido gerador no sistema de eixos axonométricos: 
 x Marcar as maiores medidas nas três dimensões: compri-
mento, profundidade e altura - transferir essas distâncias 
usando o esquadro + definir elementos (pontos internos da 
peça e arestas resultantes)
 x Construir circunferências em vista isométrica: método de 
Stevens 
 x Construir, ao redor do centro da circunferência, um losango 
em que esteja contido o círculo
 x Definir, nesse losango, os vértices A, B, C e D e os pontos 
médios dos segmentos desse losango, como 1, 2, 3 e 4
 x Ligar os pontos B e D definindo a diagonal principal do 
losango
 x Ligar o ponto A ao ponto médio 4 e o ponto C ao ponto 
médio 1, definindo, dessa forma, os pontos A e C
 x Centrar o compasso no ponto A com abertura até 3 e 
traçar uma semicircunferência até 4 - centrar o compasso 012
no ponto C com abertura até 1 e traçar uma semicircunfe-
rência até 2 - centrar o compasso no ponto a com abertura 
até 2 e traçar uma semicircunferência até 4 - centrar 
o compasso no ponto C com abertura até 1 e traçar uma 
semicircunferência até 3. 
 x Não dá certo encontrar centropelo cruzamento das diago-
nais e utilizar o compasso para fazer as circunferências
 x Perspectivas cilíndricas: comuns na construções de catálogos + 
representações onde o projeto ortogonal seria dificultoso - pois 
qualquer um entende a perspectiva cilíndrica
 x A vista isométrica só é substituído pela perspectiva cavaleira 
quando temos um modelo em que a dimensão do comprimen-
to é constante sobre um mesmo perfil
Perspectivas Cilíndricas Oblíquas: ou perspectiva do tipo cavaleira
 x A seção principal é o elemento que se repete em toda a extensão 
da peça, indicando tipo e características do perfil 
 x A face do objeto se apresenta na sua real dimensão: 
 x Os raios projetantes coincidem diretamente com a face frontal 
da representação - auxilia no processo de construção da pers-
pectiva - as medidas da altura e do comprimento coincidem com 
as medidas da vista frontal
 x Por outro lado, as linhas de profundidade do objeto são 
distorcidas - para diminuir os efeitos do aumento de medida
 x Fatores de correção com o uso de esquadros com diferen-
tes tipos de angulação - para contornar o problema acima
 x A peça parece rotacionar à medida que modificamos a inclinação 
lateral
Desenho Técnico
 x O fator de correção diminui com o aumento do ângulo de repre-
sentação: para manter a representatividade da peça 
 x Cavaleira 60º: deixa mais evidente detalhes da vista superior
 x Ex.: peça com 60 mm (largura)
 x Cavaleira de 30º: profundidade seria de 40 mm
 x Cavaleira de 45º: seria 30 mm
 x Cavaleira de 60º: seria 20 mm
 x Detalhes circulares na representação cavaleira: manter essas 
vistas na representação frontal - são as medidas que não sofrem 
distorção
 x Não sendo possível: método 
de rebatimento de pontos 
de uma vista para outra
 x Consiste em construir o 
círculo desejado na vista 
sem distorção (ou plano 
sem distorção) - depois, 
transferimos essas medidas para a vista com distorção, mas 
aplicando fator de correção a elas
 x Também é possível transferir mais de um ponto - obter 
circunferência mais precisa
 x Ligar os vértices da diagonal até os pontos médios dos 
quadrados - definindo até 16 pontos
 x M.C. Escher: desenhista holandês, que utilizava técnicas de cons-
trução de perspectivas para construir estruturas impossíveis
Definição de Projeção Ortogonal: método que consiste, basicamente, 
em representar de modo realista as dimensões da peça em todas as 
suas direções
 x Projeção em perspectiva: todas as vistas estão unidas 
 x Projeção ortogonal: vistas separadas visando uma maior clareza
 x Apesar de possuir vários desenhos separados em vistas - o 
projeto final é mais limpo e de fácil compreensão - princi-
palmente no dimensionamento
 x Padrão de representação mais usado no projeto de peças e 
edificações - é o sistema de usado no desenho técnico
 x Pensado e idealizado por Gaspar Monge: o pai da Geometria 
Descritiva
 x Elementos dos objetos são projetados sobre planos por 
meio de raios projetivos que partem de determinada posi-
ção e atingem o plano de representação. E nesta posição 
tem um observador qualquer.
 x Raios que partem do observador: formação de ângulo maior 
do que o reto: os raios irão tangenciar os pontos extremos 
do objeto
 x Problema (1): no caso do observador estar em posição centrali-
zada com a face do objeto - formação de uma figura projetada 
maior que o próprio objeto - caso contrário, a projeção será 
oblíqua
 x Solução de Gaspar Monge: considerar o observador como 
posicionado no infinito e os raios projetantes ortogonais aos 013
pontos da peça
 x Projeção com mesmo 
tamanho do obje-
to - ou verdadeira 
grandeza (VG)
 x Problema (2): para 
descrever o objeto, seria 
necessário mais que um 
plano de representação
 x Pois elementos geométricos diferentes (cubo, plano ou para-
lelepípedo) - poderiam ter a mesma resposta de projeção
 x Solução: inserir um 2º plano de projeção + modificar a 
posição do observador
 x Problema (3): se esse ângulo fosse de um valor qualquer, a pro-
jeção resultaria numa tipo axonométrica (perspectivas paralelas e 
oblíquas)
 x Solução: ângulo de rotação da posição e o formado com o 1º 
plano de projeção devia ser de 90º - ou seja, deveria ser um 
plano ortogonal (ou sistema de projeção ortogonal)
 x O 2º plano resultou em duas projeções que, combinadas, 
apresentavam as diferenças entre as peças
 x Método da Dupla Projeção de Monge ou Sistema Mongeano: dois 
planos de projeção + diferença entre os três elementos geomé-
tricos independentemente de sua posição
 x Representação medida em verdadeira grandeza (VG) + faces 
paralelas aos planos de representação + raios projetantes 
ortogonais ao plano
 x No plano de referência apenas um ponto é ortogonal ao 
elemento representado e o objeto deve estar sobre a linha 
Unidade 5 - Sistemas de Projeção Ortogonal
Desenho Técnico
que liga o ponto do observador - de forma a garantir ortogo-
nalidade da representação
 x Projeções ortogonais: raios projetantes que, ao atingir o plano 
paralelo, a superfície do objeto forma uma figura
 x Holografia: utiliza a mesma ideia para representação de sólido 
por meio do cruzamento de raios
 x Sistema de representação ortogonal:
 x Linha de Terra (LT): linha formada no encontro de dois planos
 x Plano Vertical (p’) e Plano Horizontal (p): nome dos planos do 
sistema mongeano
 x Encontro dos dois planos define quatro regiões em que os 
objetos podem se localizar - chamados diedros
 x Vantagens: os raios projetantes que atingem a peça são 
sempre ortogonais
 x Ângulos diedros são ângulos retos, dividindo os espaços de 
modo que as projeções das peças não sejam diferentes de 
um diedro para outro
Ângulos Diedros: ângulos formados por dois planos não coincidentes, 
que tenham uma mesma reta de origem
 x Ex.: planos de projeção do Sistema Mongeano - tem a LT 
como origem
 x Porque a escolha por ângulos retos? Para garantir a verdadeira 
grandeza
 x Representação do encontro de planos e indicação dos ângulos 
diedros: diedros opostos possuem os mesmos ângulos diedros - 
representações similares
 x Convenção: numerar as regiões definidas pelos ângulos diedros - 
sentido anti-horário (direita para esquerda)
 x 1º diedro: mesmo ângulo de inclinação que o 3º diedro
 x 2º diedro: mesmo ângulo de inclinação que o 4º diedro
 x É mais vantajoso utilizar o sistema mongeano de representação
 x Ângulos diedros iguais - logo, mesma representação para 
qualquer local em que estiver a peça, independentemente 
do diedro
 x Representações para planos com ângulos diedros diferen-
tes de 90º ocorrera distorção das faces do objeto que não 
forem paralelas ao plano
 x Com os ângulos α e γ obtivemos representações distorcidas no 
plano vertical, enquanto que em β as representações ocorre-
ram em verdadeira grandeza (VG)
 x Problema: pontos das arestas ortogonais aos planos - sofrem 
sobreposição: como a maioria das peças possuem faces ortogo-
nais entre si, utiliza-se o plano ortogonal para sua representação
 x Na ocorrência de face inclinada: representamos a distorção 
nos planos do sistema - representar as medidas nas reais 014
dimensões - com um plano de referencia que seja ortogonal 
a face inclinada
 x Solução: para a sobreposição dos pontos no plano - criação 
de um 3º plano - plano lateral (PL)
 x Apesar de termos dois planos diferentes - não podemos 
dizer sobre qual peça estamos tratando - semelhante às 
peças representadas em um plano
 x Problema: objeto possui face que não é ortogonal a nenhum dos 
planos de projeção - suas arestas não serão representadas em 
VG em nenhum dos três planos 
 x Solução: criação 
do plano de re-
ferencia (PR) - 
ortogonal a face 
que se deseja 
representar
Desenho Técnico
 x Variáveis essenciais para o estudo do sistema ortogonal: ascoordenadas
 x abscissa (x): distância do ponto da peça até o plano lateral
 x afastamento (y): distância do ponto até o plano vertical
 x ordenada e cota (z): distância de um ponto qualquer até o 
plano horizontal
 x Rebatimento de pontos: 
 x Representação da peça resultava em três imagens - mas 
essas três imagens na forma tridimensional não era prática
 x Logo, era melhor fazer o processo de construção dos 
desenhos utilizando o sistema mongeano - e depois fazer o 
rebatimento de pontos - Ex.: ponto com medidas de cota, 
afastamento e abcissa qualquer
 x Definição das projeções nos planos ortogonais:
 x Um plano com posição fixa e rotaciona-se os outros dois em 
90º ate que ambos formem entre si um angulo de 180º - 
até que estejam os três sobrepostos
 x Épura: ao rebatermos os planos de projeção, obtemos como 
resposta o épura - correlaciona os três planos ortogonais do 
sistema mongeano e os apresenta em um único plano
 x A distância entre o desenho na região do plano vertical (PV) 
e a linha de terra (LT) é a mesma distância do desenho da 
região do plano horizontal (PH) até a linha de terra (LT)
 x Não se desenha a LT - mas ela está implícita entre as 
duas representações
 x É o projetista quem define a distância entre a projeção 
do plano horizontal e vertical
 x Distância da vista no plano lateral será resultado do cru-
zamento das linhas das projeções dos outros planos
Exemplo de construção de um projeto:
 x Item (1): desenhista escolheu determinada vista como represen-
tação principal (vista frontal na projeção ortogonal) ou projeção 
do plano vertical
 x Desenhar linhas verticais da peça até a distância a ser 
definida por quem esta desenhando (auxílio de régua e 
esquadro com ângulo reto)
 x Representações dos raios projetantes: todo vértice ou 
aresta deverá ter sua linha - nos círculos, as linhas deverão 
ser tangentes
 x Item (2): linha de terra está na metade da distância da última 
aresta do desenho na vista frontal - mas geralmente não é 
represetanda
 x Item (3): uma vez definidas as distâncias do comprimento da 
peça, falta definir as alturas da peça e desenhar linhas de 
contorno visíveis para as arestas visíveis, e linhas de contorno 
não visíveis para as arestas internas e não visíveis - finalizando 
assim a vista superior
 x Item (4): construção das linhas horizontais de cada vértice e 
aresta da peça (auxílio de régua e esquadro com ângulo reto)
 x Cruzamento de linhas no ponto A: linhas horizontais definem 
a altura da peça no plano lateral - e a altura da peça na 015
vista superior define o comprimento da peça no plano lateral
 x Como unir essas duas medidas? 
 x Item 5.1 e 6.1: centrar um compasso no ponto A e com 
abertura até os pontos a e b da vista superior, transmitir 
a distância para a vista lateral esquerda (representação 
da projeção do plano lateral) - fazer a vista lateral da peça 
(reforçar traços de arestas visíveis e construir as arestas 
invisíveis)
 x Item 5.2 e 6.2: esquadro e régua para alinhar com as ares-
tas horizontais da vista superior - apóia o esquadro sobre a 
régua para traçar uma linha de inclinação 45º nos vértices 
da representação - transferir os pontos para reforçar 
linhas visíveis e invisíveis, obtendo a vista lateral. 
 x Item (7): apagar as linhas do rebatimento e resultado final da 
projeção ortogonal da peça
Representações dos planos de referência: seguem as mesmas regras: 
só que em vez de alinharmos o esquadro com as linhas verticais e 
horizontais do desenho - o alinhamento é com a face que desejamos 
representar
 x Projeções de planos 
de referência: 
vistas auxiliares
 x Dicas para cons-
trução de esboços 
são válidos para 
construções de 
projeções ortogo-
nais
 x Arestas visíveis 
são representadas 
por linhas contínuas 
e não visíveis por 
linhas tracejadas 
 x Escolher a vista que melhor represente a peça
 x Definir distância adequada entre vistas (depende do espaço 
disponível na prancha) 
Desenho Técnico
 x Descontar os tamanhos com comprimento disponível e dividir 
o valor do resto em três partes iguais
 x Desenhar detalhes: representados em todas as vistas - 
podendo usar o método de rebatimento 
 x Peças de grande complexidade: necessitam de mais planos de 
projeção - paralelos aos três planos ortogonais ( PV, PH e PL) - 
definirão outras três vistas
 x Vista posterior (plano paralelo ao plano vertical) + Vista infe-
rior (plano paralelo ao horizontal) + Vista lateral direita (plano 
paralelo ao plano lateral)
 x Temos seis vistas de representação ortogonal: frontal, pos-
terior, lateral direita, lateral esquerda, superior e inferior
 x Posição em que as vistas serão representada: deriva da localiza-
ção do sólido no sistema ortogonal - depende do diedro em que se 
deseja desenhar
 x Ex.: duas peças idênticas, só que uma desenhada no 1º diedro 
e outra no 3º diedro - mesma construção, mas podem 
resultar em imagens diferentes
 x Solução: criação de dois sistemas de projeção:
 x Norma européia: projeção em 1º diedro 
 x Norma americana: projeção em 3º diedro 
 x Os desenhos ortogonais em 2º e 4º diedro: não atendem as 
normas americanas e européias
 x 2º diedro: representação das laterais (similar ao 3º 
diedro) + representação da superior e inferior (padrão 
do 1º diedro)
 x 4º diedro: representação das laterais (similar ao 1º 
diedro) + representação da superior e inferior (padrão 
do 3º diedro)
Projeção Ortogonal pelo 1º Diedro (Vista Frontal, Vista Superior e 
Lateral) - também chamada Norma Européia e utilizada pela ABNT
 x Peça entre o observador e o plano de projeção - projeção 
ocorre no plano posterior a peça
 x Peça está antes do plano de projeção: como numa caixa, 
assim como o observador
 x Objeto se localiza entre o observador e o plano de projeção
 x Raios projetantes atin-
gem a peça e depois 
refletem a imagem do 
objeto no plano
 x Lado esquerdo da 
peça (ou vista lateral 
esquerda): representa-
do à direita da peça ou 
à esquerda de quem lê 
o desenho
 x Obedece a ordem observador - peça - plano
 016
 x Vista superior da peça: representado logo abaixo da peça 
(abaixo da vista frontal)
 x Nem sempre são necessárias todas as vistas: principalmente 
se elas são iguais (não inclui informações adicionais)
 x Grande maioria das peças pode ser representada por três 
vistas (são suficientes): frontal, superior e lateral esquerda 
 x 1º diedro será o foco do curso, pois corresponde às normas 
da ABNT - entretanto, vale a pena estudar as projeções em 
3º diedro, haja vista a possibilidade de receber pranchas de 
equipamentos importados 
Projeção Ortogonal pelo 3º Diedro (Vista Frontal, Vista Superior e 
Lateral) - também chamada Norma Americana, é utilizada em países 
de língua inglesa
 x O plano projetivo está posicionado entre observador e peça - ob-
servador está fora da caixa e a peça dentro da caixa - ordem de 
posicionamento observador-
plano-peca
 x Raios projetantes partem 
do observador, atravessam 
o plano, atingem a peça e 
retornam no plano no mesmo 
ponto em que entraram (são 
ortogonais ao plano)
 x Lado da peça projetado no 
plano vertical: o da frente do plano de projeção - não é como uma 
Desenho Técnico
face em frente a um espelho que reflete a sua imagem
 x Lado superior: acima da vista frontal
 x Lado esquerdo: esquerda da vista frontal
Comparação entre as Projeções do 1º e 3º Diedro: observar o dese-
nho e compreender qual diedro a peça foi representada
 x A posição das vistas diferem nas duas projeções: apesar de 
mesma peça - as projeções mudam o posicionamento das peças 
dentro da representação
 x Frontal e Posterior: mesma posição
 x Superior e Inferior: permutaram de posição
 x Lateral esquerda e lateral direita: permutaram de posição
 x Diedros 1 e 3 são diedros opostos
 x Imaginar ogiro de 90º que a vista frontal da peça sofre:
 x 1º diedro: de cima para baixo, da esquerda para direita
 x 3º diedro: de baixo para cima, da direita para esquerda
tenção, limpeza ou lubrificação - após, mantém as mesmas 
condições - podem ser separados sem que se destruam no 
processo
 x Roscas: barras formadas por pequenos ressaltos angulares (fi-
letes), geometricamente dispostos por todo o perímetro externo 
da circunferência - de dois tipos:
 x Rosca interna ou rosca fêmea - ex.: porcas
 x Rosca externa ou rosca macho - ex.: parafusos
 x Enroscamento conjugado: conjunto de roscas macho e 
fêmea, no qual é possível o enroscamento
 x Rosca também é a união de várias hélices com um mesmo 
passo
 x Hélice: curva formada sobre a superfície do cilindro
 x Passo: distância vertical de uma volta completa em um 
fio de rosca que entra na peça
 x Elementos geométricos de uma rosca (baseado no perfil 
triangular)
 x Diâmetro nominal: diâmetro medido na parte supe-
rior dos filetes da rosca (crista da rosca) - igual ao 
diâmetro externo
 x Diâmetro do núcleo da rosca: diâmetro no ponto mais 
interno da rosca (raiz) - igual ao diâmetro interno
 x Ângulo do filete: ângulo formado pelas superfícies que 
ligam as cristas imediatamente posterior e anterior à 017
raiz de uma rosca
 x Altura do perfil: distância ortogonal 
entre a crista da rosca e a raiz
 x Ferramenta de corte de geometria diferente 
da triangular: gera outros tipos diferentes de 
rosca
 x Triangular: é o mais comum, padrão de 
parafusos e porcas
 x Trapezoidal: máquinas de movimento 
uniforme (fusos e prensas)
 x Quadrado: peças sujeitas ao choque 
mecânico
 x Redondo: luminárias e fusíveis
 x Dente de serra: máquinas que lidam 
com esforço unidirecional (tornos e 
fresas)
 x Classificação conforme a direção em que 
avançam os filetes: à esquerda ou à direita
 x Procedimento para desenho de roscas: as roscas externas 
são representadas com dois traços contínuos externos 
(diâmetro do núcleo)
Unidade 6 - Desenhos de Projetos
 x Peculiaridades do desenho de projetos mecânicos e elétricos
Elementos de montagem em mecânica:
 x (1) Elementos de caráter desmontável: permitem a sua reutiliza-
ção após a separação dos objetos que os ligam - Ex.: elementos 
que possuem roscas (porcas e parafusos)
 x Visam promover a união provisória de elementos mecânicos, 
permitindo a retirada/ desmontagem de peças para manu-
Desenho Técnico
 x Diferença entre diâmetros: cerca de 80%.
 x Extremidades da ponta roscada: construir chanfro de 
45º
 x Rosca interna: ao hachurar a área roscada, deve-se 
prolongar as linhas até a linha do diâmetro do núcleo
 x Vista superior: dois círculos concêntricos - externo com 
o diâmetro externo da rosca e interno com o diâmetro 
do núcleo - sendo o interno não fechado completamente 
(traçado apenas ¾ da circunferência)
 x Medida dos diâmetros das roscas: 
 x Perfil ISO: países da norma no sistema métri-
co - ângulo de filete igual a 60º - roscas perfil 
triangular equilátero (altura do filete igual ao passo 
vezes) - diâmetros, altura e passo das roscas 
sempre em milímetros
 x Perfil Whitworth: países de língua inglesa - ângulo 
do filete é 55º - perfil de triângulo isósceles - 
maior contato entre rosca interna 
e externa
 x Cotagem dos elementos de 
roscas: indicar o tipo de rosca (não 
precisa para as roscas de passo 
grosso e para padrão Whitworth), 
diâmetro nominal e comprimento, 
passo e sentido da rosca
 x Roscas no sistema ISO: valores 
precedidos da letra “M” - Sistema Whitworth: a 
letra “W”.
 x Condições de rosca retangular (R), Trapezoidal 
(Tr), dente de Serra (S) e redonda (Rd)
 x Letra do tipo + diâmetro nominal + passo da 
rosca, separados por um “x”
 x Parafuso: elemento roscado mais usual - uma rosca que se 
prolonga até determinada posição na barra cilíndrica
 x Espiga: região sem rosca
 x Cabeça: elemento responsável por promover a pressão 
sobre a peça na forma de torção, situado no final da espiga
 x Formas de cabeça: sextavado, pentagonal, fenda, 
fenda cruzada 
 x Utilizados para unir duas peças por meio de uma união de 
sua rosca externa com a rosca externa de uma porca
 x Classificação dos parafusos: seguir o padrão “tipo”, “nor-
ma”, “rosca”, “comprimento” e “classe”
 x Ex.: parafuso de cabeça Hexagonal x ISO 7412 x M16 
x 80 x 8.8
 x Esses dados vêm em relevo nas cabeças dos parafu-
sos, normalizados com a marca/fabricante
 x São fabricados em aço, e o tipo desse aço dependerá da 
aplicação para a qual o parafuso foi pensado
 x Eletrodoméstico que necessita de isolamento elétrico: 
parafusos de plástico (PVC ou Teflon)
 x Obtidos por usinagem/forjamento
 x Podem passar por processos de acabamento superficial ( 
galvanização e cromagem). 
 x (2) Elementos de caráter permanente: caso o construtor queira 
retirá-lo do projeto acabado, deverá instalar outro novo - ao 
retirar, ele perde sua usabilidade - Ex.: rebites e solda
 x Situações em que vibrações + interações entre as peças 
- resultam em esforços que acarretam muito desgas-
te - logo, não é aconselhável usar elementos de caráter 
desmontável (roscas, p. ex.)
 x Uniões que não serão desfeitas para limpeza/manutenção
 x Projetos que necessitam de vedação: ex.: tanques líquidos 
pressurizados e gases - fixar e vedar o sistema
 018
 x Solda: fusão de elemento metálico (arame ou vareta), por 
onde se transmite um tipo de energia (elétrica ou térmica), 
de modo a elevar esse elemento até seu ponto de fusão:
 x Três tipos de soldagem: soldagem por fusão (mais 
utilizada, mais discutida) + soldagem por pressão + 
brasagem:
 x Representações da solda em desenho técnico: cuidados 
a serem tomados - NBR 7165
 x Superfície que recebe elemento de solda: usar mar-
cador com seta indicativa na extremidade da linha de 
referência (aproximada de 45º)
 x Tipo de acabamento + tamanho da solda + distância 
entre as soldas: acima ou abaixo da linha
 x A posição da linha indica onde o trabalho de solda 
deve ser feito: texto do serviço acima da linha (no 
mesmo lado); abaixo da linha (lado oposto da peça)
 x Representação dos tipos de solda + responsável pela 
soldagem + tipo de solda + tamanho dos cordões de 
solda (se não houver, é para percorrer toda a aresta 
indicada) 
 x Símbolos acima e abaixo da linha de referência: solda em 
ambos os lados da peça
Desenho Técnico
 x Alinhados: cordões de ambos os lados coincidem, devem 
ser soldados de forma intercalada e distância é o valor 
que precede o tamanho da solda. 
 x Tipo de acabamento (letras maiúsculas acima da linha de 
referência) + contorno da solda na peça (inserção de 
um desenho específico)
 x Rebites: peças cilíndricas em metal maleável (alumínio, latão 
ou cobre), utilizado para fixar duas chapas metálicas de 
forma permanente
 x Comum em projetos de aeronaves e navios, pois o 
acabamento externo tem menor coeficiente de atrito - 
ganho em aerodinâmica
 x Processo de rebitagem: furação das chapas + sobrepo-
siçaõ com os centros dos furos alinhados + introdução 
do rebite + pistola/alicate de rebitagem
 x Acabamento por punção para conformar a con-
tracabeça (cabeça do lado oposto)
 x Forma de distribuição dos rebites é variada: depende do 
tipo de aplicação + distribuição dos rebites na chapa + 
esforço submetidos + largura das chapas
 x Recobrimento: tipo mais comum de rebitagem - cha-
pas são sobrepostas e rebitadas 
 x Recobrimento simples: vigas metálicas
 x Recobrimento duplo: necessidade de resistência 
e vedação: caldeiras e sistemas que trabalhem 
com gás
Desenhos de montagem em mecânica:
 x Vistas explodidas: conjunto de peças representadas em pers-
pectiva isométrica - mesmo posicionamento referencial para 
facilitar a montagem - desenhos ligados por linhas tracejadas -seguem ordem e alinhamento paralela aos eixos axonométricos
 x Representação das peças em perspectiva: é a interpreta-
ção mais natural - sendo usada como padrão para monta-
gem de equipamentos
 x Todas as peças são numeradas e possuem, junto à legenda, 
a descrição das peças
 x Sempre seguir um mesmo direcionamento: desenha a 
maior peça e depois as outras representações isométricas 
seguem o posicionamento em relação a essa peça
 x Elementos de caráter desmontável (parafusos, porcas e 
arruelas) são representados e numerados todos com um 
mesmo valor - o valor indica o tipo de peça
 x Peças maiores, com detalhes internos: representadas 
com cortes parciais
 x É essencial para explicar o processo de montagem: indica a 
exata localização das peças + facilita no processo de orça-
mento e aquisição de peças entre consumidor e fabricante
 019
Desenhos de Projetos Elétricos: 
 x Diagrama elétrico: esquema de desenho para o projeto elétrico
 x Depende da planta baixa da edificação - uso de símbolos nor-
malizados (NBR 5444) - condições e elementos necessários 
à construção do sistema elétrico
 x (1) Diagrama Unifilar padrão para as instalações mais simpli-
ficadas - definir posição das tomadas + menor distância das 
passagens dos eletrodutos + posição do quadro de distribuição
 x Linha única e contínua representa o eletroduto (onde passa a 
fiação) - diâmetro do duto ao lado da linha
 x Um mesmo eletroduto (ou calha) pode passar vários fios con-
dutores - sinais de fases, neutros, retorno e terra podem 
ser repetidos em um padrão de representação
 x Entes geométricos indicativos de equipamentos elétricos
 x Indicar se os condutores fazem parte de diferentes 
circuitos: numerando os circuitos e indicando nos elementos 
elétricos de qual circuito eles fazem parte
 x Circuitos sempre partem do Quadro Geral 
 x Quantidade de lâmpadas e tomadas: fazer previsão com o 
cliente
Desenho Técnico
 x Quantidade de iluminação: pelo menos um ponto de luz por 
cômodo
 x Tomadas: 
 x cômodos com menos de 6 m2: pelo menos uma
 x cômodos com mais de 6 m2 (uma tomada a cada 5m de 
perímetro) - cozinhas e banheiros (uma tomada a cada 
3,5m de perímetro)
 x banheiros: tomadas e pontos de luz, no mínimo, 60 cm 
do box
 x Diagrama unifiliar: quadro geral em local acessível + circuitos 
cuja corrente não ultrapasse 10A
 x Ex.: circuito 1 (iluminação) + circuito 2 (tomadas)
 x Quanto mais circuitos, mais elementos
 x Abaixo do tipo de condutor: colocar a bitola 
 x (2) Diagrama Multifilar forma de representação em que todos os 
condutores são representados individualmente 
 x Indicam de forma mais detalhada os elementos do sistema 
elétrico - as linhas representam os condutores
 x Modelo mais eficiente: evita erros quanto ao tipo e quantida-
de de circuitos (pois são individualizados)
 x Condutores: representados 
por linhas horizontais e letra do tipo de 
condutor 
 x Linhas contínuas: Fase (R, S ou 
T) + neutro (N),
 x Linha tracejada e precedida das 
letras PE: condutor terra 
 x Circuitos: subíndices das letras - diagrama representado em 
folha separado (fluxograma autônomo)
 x Pontos em que ocorre ligação na rede: pontos pintados de 
preto
 x Útil na descrição de motores e máquinas industriais
 x Simbologia diferenciada: apenas alguns símbolos representa-
tivos na tabela, são muitos!
 020
Planta de Localização e Situação: servem para indicar a localização da 
edificação
 x Planta de situação: posicionamento geográfico - posição referen-
cial, onde a edificação se encontra
 x NBR 6492: indicar o 
norte, ruas do entor-
no, desenho da área 
do terreno, número 
do lote e dos lotes 
vizinhos, distâncias até 
as esquinas e outros 
que contribuam para 
localização do terreno
 x Usar escalas elevadas de redução: 1:500, 1:1000 e 1:2000, 
p. ex.
 x Área do terreno: hachurada com linhas de inclinação 45º
 x Edificações nos terrenos vizinhos podem ser desenhadas
 x Alguns municípios exigem o quadro descritivo de áreas do 
terreno (área construída, área do terreno e área livre)
 x Planta de localização ou locação: espaço disponível para constru-
ção - orientar a construção, localizando a edificação dentro do 
lote em questão
 x Indicar os afasta-
mentos: distância 
das edificações até 
os limites do terreno
 x Cada município defi-
ne em lei a distância 
do afastamento 
- exemplo didático: 
recuo frontal (maior 
ou igual a 4 m); 
recuos laterais (se 
tiver janelas, 1,50 
m); recuo posterior 
(ajuste dos outros 
três recuos)
Unidade 7 - Desenho de Edificações
 x Desenho de máquinas  de edificações: cada representação 
possui seus símbolos padronizados, aqueles mais comuns (e 
repetem com frequência)
 x De máquinas: podemos inserir cortes, vistas ou representa-
ções de detalhes até que fique tudo bem explicado
 x No desenho de edificações: portas e janelas, p. ex., são 
normalizados e irão receber nomes diferentes das repre-
sentações ortogonais de peças
Projeto de edificação: mais comumente representado pela planta
 x Projeto arquitetônico: representações em planta + cortes 
longitudinais + transversais  visualização de detalhes internos 
+ verificação das normas de construção
Planta: projeção ortogonal, em que um plano secante paralelo 
ao piso atravessa a edificação a uma altura de1,5 m do piso de 
referência - quando o plano secante atravessa a peça de forma 
ortogonal ao piso, temos cortes longitudinais e transversais
Desenho Técnico
 x Afastamentos são sempre medidos em relação à parede da 
edificação e não em relação à projeção do telhado
 x Deve-se também indicar as edificações e elementos (rampas 
e vegetações) existentes no terreno
 x Escalas mais usuais: 1:200, 1:250 e 1:500
 x Desenho da edificação: feito como planta de cobertura
 x É comum plantas de situação e locação (por terem 
escalas similares), serem feitas em um mesmo desenho
Planta Baixa: principal desenho de um projeto arquitetônico
 x Um plano horizontal e paralelo ao piso atinge a construção a uma 
altura que varia entre 1,5 e 1,2 m: 
 x Parte superior do desenho é retirada para apresentar os 
detalhes internos da edificação
 x Detalhes do piso, 
posição das esquadrias 
(janelas e portas), 
direção em que estas 
irão abrir, posição dos 
pilares, dimensões 
dos cômodos e suas 
ligações dentro da edi-
ficação, área externa 
do terreno
 x Escalas mais usuais: 1:50 ou 
1:100 (representa melhor os 
detalhes)
 x Tudo que estiver abaixo 
da altura de 1,2 m será 
representado
 x Como desenhar uma planta baixa: 
 x (1) Construção de linhas verticais e horizontais: definir as 
posições das paredes principais (estrutura de sustentação 
da edificação)
 x Espessura das paredes: de 0,25 a 0,15 m
 x (2) Reforçar as linhas referentes às paredes que farão 
parte da edificação e apagar as demais; (3) Desenhar portas 
e janelas e (4) colocação dos elementos, inclusive piso.
 x Importante utilizar traços e cores diferentes para paredes 
de alturas diferentes: as paredes atingidas pelo plano de 
corte devem possuir a maior espessura de linha; paredes à 
meia altura do corte, espessura média; e linha de piso com 
a menor espessura
 x A planta baixa serve de referência para os projetos hidráulico, 
elétrico e de sonorização
 x Peças mecânicas: equivalente a um plano de corte ortogonal 
à vista frontal.
 x Existência de detalhes acima da linha de corte: linhas traceja-
das, hachuras de linhas inclinadas ou de concreto, ou retângulo 
interno à parede (NBR 6492)
 x As hachuras estabelecem uma 
diferenciação entre linhas de piso e 
paredes atingidas por corte
 x Elementos devem ser representados 
conforme a altura que o plano de corte 
os atinge: 
 x Portas: linhas contínuas largas
 x Janelas: 
 x Atingidas pelo plano de corte: 
linhas médias
 x Acima

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