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Princípios de Biossegurança em Odontologia

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Centro Universitário de Anápolis
Curso de Odontologia
Disciplina de Pré Clínica I
	
	
 
RELATÓRIO Nº 1 DAS ATIVIDADES PRÁTICAS
Anápolis
24 de Abril de 2019
INTRODUÇÃO
O termo Biossegurança, de acordo com a Comissão de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz, é definido como o conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos(Teixeira, 2002).
Em Odontologia compreeende o conjunto de medidas empregadas com a finalidade de proteger a equipe e os pacientes em ambiente clínico. Essas medidas preventivas abrangem práticas ergonômicas no desenvolvimento do exercício da profissão, controle dos riscos físicos e químicos e princípios do controle de infecção. O programa envolve o manuseio correto de produtos químicos e equipamentos, métodos de esterelização e desinfecção, circulação de instrumentos, anti-sepsia, uso de barreiras de proteção individual, etc. (Costa et al.,2000).
       Nesse interim, o presente relatório, tem por objetivo , a demonstração prática de alguns dos princípios de biossegurança que devem ser aplicados dentro do Posto de Trabalho Odontológico, tanto em procediomentos críticos quanto semi-críticos. A referida atividade foi realizada por acadêmicos do 1° período de Odontologia do Centro Universitário Unievangélica e registrados por meio de fotos na Clínica Odontológica de Ensino da instituição de ensino superior anteriormente citada.
	
ATIVIDADES
Exercício 1- Conceitue procedimentos críticos e semi-críticos. Citar exemplos:
Procedimento semi- crítico: todo procedimento em que existe presença de secreção orgânica, sem perda de continuidade do tecido.E xemplo: inserção de material restaurador, aparelho ortodôntico.
   Procedimento crítico: é todo procedimento em que há presença de sangue ,pus ou matéria contaminada, pela perda de continuidade do tecido, penetração no sistema vascular.
Exemplo: cirurgias (exodontias, canal) e raspagens subgengivais.
Exercício 2- Citar e descrever cada um dos EPIs utilizado pelo CD, auxiliar e paciente para realização de um procedimento semi-crítico ;
 Os EPIs devem ser utilizados por todos os membros da equipe odontológica, estando regulamentado pel Secretaria de Estado da Saúde através da Resolução SS-15, de 18/1199 e também pela NR da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho. No caso de profissionais que prestam serviços para instituçoes publicas ou privadas o fornecimento destes equipamentos em quantidade suficiente é obrigação da instituição, sendo um dever do profissional sua utilização.
ÓCULOS 
Devem ser utilizados pelos integrantes da equipe odontológica e pelo paciente, com a finalidade de proteger os olhos de traumas físicos, substâncias químicas e contaminação microbiana.
em odontologia as causas das infecções conjuntivas são principalmente as grandes partículas projetadas da boca do paciente durante os procedimentos de remoção de restaurações de amálgama, remoção de cárie, raspagens periodontais, profilaxia, etc, como também, a ejeção principalmente de gotículas produzidas pelo uso da seringa tríplice. Por estas razões, o uso do óculos de proteção é obrigatório, principalmente quando o profissional realiza uma intervenção com o uso de aparelhos que produzem aerossóis. 
O uso de óculos é recomendado para os próprios pacientes . por ficarem em decúbito dorsal, estão numa posição que facilita trauma mecânico com instrumentos perfurocortantes e contaminações com vários resíduos, fluídos ou secreções oriundas da cavidade bucal.
GORRO E TOUCA
O gorro e a touca são indicados para proteger o profissional como o paciente. Seu uso impede que o aerossol e as gotículas que se Forman e são lançadas da boca do paciente durante o atendimento, se precipitem sobre os cabelos, secando e deixando sobre eles microrganismos e resíduos como: partículas de dentes, materiais abrasivos, etc... os quais poderão se desprender facilmente e promover contaminação. Também evita a dispersão dos corpos estranhos e microrganismos 
LUVAS 
As luvas são barreiras que separam os tecidos do paciente e do profissional, proporcionando simultaneamente proteção e ambos, ao mesmo tempo que reduzem a contaminação da mão do profissional pelos microrganismos provenientes do paciente, também reduzem a contaminação do paciente pela microbiota da mão do profissional. 
 Embora alguns profissionais ofereçam resistência á utilização de luvas, apontando desvantagens como dificuldade no manuseio de pequenos instrumentos, perda da sensibilidade tátil fina e retardamento na polimerização de matérias de moldagem, é importante considerar que as mãos desprotegidas em contato com mucosas, e sangue são estruturas totalmente vulneráveis á contaminação . quando ocorrem traumas microscópicos na pele, a inspeção visual não pode detectá-los. Qualquer abrasão ou pequeno corte, que comprometa a integridade da pele pode ser uma porta de entrada para uma variedade de microrganismos, pois somente a pele íntegra e saudável é capaz de proprocionar barreira microbiana. O sangue oriundo de pacientes pode ficar retido durante dias embaixo das unhas. Estudos de Allen e Organ( 1982) mostraram a existência de sangue nos dedos dos dentistas analisado, sendo que 40%dos profissionais mantinham requícios sanguíneos após o fim da semana .
 As luvas devem ser consideradas como um meio para reduzir contaminação maciça com sangue ou fluidos corpóreos, entretanto não são barreiras perfeitas. Apesar da eficiente proteção conra muitos microrganismos, esta se reduz quando as luvas estão perfuradas. Dependo do estudo, de 2-30% das luvas disponíveis têm perfurações intrínsecas. Pesquisas mostram que a inoculação de patógenos nas superfícies externas das luvas são removidas. Isto possibilita concluir que a reutilização das luvas não deve ser feita e a lavagem das mãos após o seu uso deve ser sempre realizada. Por esse motivo também, todos os cortes e abrasões devem ser cobertos com curativos impermeáveis antes de colocar as luvas .
Avental
O uso do avental está indicado para proteção do profissional e suas roupas, impedindo que microrganismos, que normalmente aderem as vestes durante o tratamento odontológico, sejam transportados para outro lugares. O avental deve ser de mangas cumpridas, gola fechada (de padre), comprimento suficiente para que as coxas do profissional fiquem cobertas quando estiver sentado e apresentar mínima porosidade. Não deve possuir detalhes como: dobras, pregas, bolsos apliques etc. Portanto, para promover uma barreira eficiente, o avental deve ser usado somente no ambiente de trabalho. 
 Este equipamento, preferencialmente deve ser descartável. Os aventais de algodão são menos recomendáveis, pois são muito porosos e nem sempre apresentam a trama de tecidos adequada, podendo funcionar como fômites e servir como meio de disseminação de microrganismos para o ambiente. Se os aventais forem reaproveitáveis, quando estiverem sujos devem ser transportados para a casa ou lavanderia dentro de aços plásticos fechados e nunca misturados, as roupas da família, devendo ser manipulado separadamente durante sua lavagem. Para desinfecção, estas vestimentas devem ser imersas em hipoclorito de sódio por 30 minutos e passadas com ferros bem aquecidos.
 O avental deve ser trocado sempre que alguma sujidade for proibida. Os punhos das mandas devem ser cobertos pelas luvas para que permaneçam descontaminados e assim não contaminem as mãos do operador, após a remoção das luvas e durante a remoção do avental.
MÁSCARA
 A máscara consiste no meio de proteção da vias áreas superiores contra microrganismos presentes em respingos de gotículas produzidas durante os procedimentoclínicos ou Du durante um acesso de tosse, espirro ou fala.
 Deve ser colocada após o gorro e antes dos óculos de proteção e estar bem ajustada ao nariz, a fim de que não escape ar de seu interior, o que embaçara os óculos. Devera ser de boa qualidade, antialérgica, e ter uma camada externa impermeável a ser de preferência descartável. A máscara não pode ser substituída por escudos faciais transparentes, pois esses não se ajustam ao rosto.
 As máscaras apresentam diversos modelos, variando de 2 a 4 camadas e são confeccionadas com vários tipos de matérias , cada um apresentando uma capacidade de filtração diferente. Matérias como tecido, espuma e papel têm baixa capacidade de filtração , por outro lado, a fibra sintética apresentam capacidade de filtração de ate 99%. Embora as máscaras apresentam filtros. .eficientes, sua capacidade de filtrar o ar inalado torna-se limitada, na medida em que não se ajustam perfeitamente á face e não promovem bom selamento em sua borda.
Guandalini fazem as seguintes recomendacoess para o uso das máscaras:
-certificar-se, antes de início do trabalhos, que a máscara esteja adaptada.
-Não puxar a máscara para o região do pescoço.
-Não reutilizar as máscaras descartáveis.
-Trocar a máscara quando esta ficar úmida. As máscaras molhadas, perdem o poder de proteção respiratória contra os microrganismos suspensos pelos aerossóis ou gotículas menores que 5um.
Em trabalho realizado por Wileke e Qian (1998), onde foram avaliados a eficiência de EPI, no controle da tuberculose , foi observada que os filtros com eficiência de 95%, proporcionavam uma boa proteção, ma um significativo número de bactérias podiam entrar pelos espaços onde o equipamento não estava bem adaptado ao rosto do usuário.
 De acordo com o CDC (RR 13, 1994), para proporcionar adequada proteção respiratória, um EPI deve ter as seguintes características:
- Ter habilidade de filtrar partículas de 1um, com uma eficiência de filtragem menor que 95%.
- Ter habilidade de ter sua adaptação testada qualitativamente e quantitativamente e apresentar uma infiltração menor que 10%.
- Ter habilidade de se adaptar a diferentes formas e tamanhos faciais 
 Segundo o NIOSH ( National Institue for Occupational Stafety Heasth), apesar das máscaras serem frequentemente usadas e o uso dos respiradores ser relativamente novo na área de saúde, eles representam um importante passo principalmente na prevenção da tuberculose, por proporcionar uma barreira, evitando a inalação do M tuberculosis, O nível de proteção do respirador é determinado pela eficiência do filtro e pela adaptação da peça á face do profissional proorcionando bom vedamento.
Exercício 3- Colocar a sequência de paramentação para procedimento semi-crìtico.
Acadêmica:
12
34
5
Acadêmica: 
12
34
	
5
Acadêmica
 12
3 4 
5
Exercício 4- Colocar a sequência de paramentação para procedimento crítico;
Acadêmica: 
 
 
Exercício 5- Coloque fotos demonstrando a forma correta de remoção dos EPIs e justifique cada um;
Acadêmica: 
 
1 2 
3 4 
5
 
1-Retirada das luvas de procedimento sem que a parte externa, contaminada, encoste na pele do CD;
2-Retirada do óculos de proteção pela haste; local com menor índice de contaminação.
3-Retirada da máscara pela alça; região mais distante da área contaminada por aerossois.
4-Retirada do gorro pela parte posterior, para que não haja contato com a parte contaminada por aerossóis;
5-Retirada do jaleco, desabotoando por cima, e deixando pelo avesso, evitando ao máximo o contato com as partes contaminadas
[Exercício 6- Fotografe três condutas inadequandas após a paramentação e explique.
Acadêmica: 
1 2
3
1.O CD adotou contuda inadequeda após a paramentaçao, ao escrever com as luvas favorecendo a contaminação da mesma.
2.O CD já estando com a paramentaçao completa, adotou uma postura corriqueira, porém incorreta ao mexer no telefone com luvas contrariando os princípios de biossegurança.
3.O CD preparado para o procedimento com todos seus EPIs, retirou sua máscara com as luvas propriciando a contaminação das mesmas.
Acadêmica: 
1 2
3
1.CD manuseando o cabelo após calçar as luvas, provocando a contaminação das mesmas.
2.CD manuseando objetos e instrumentos não esterelizados com as luvas calçadas, tarefa que deveria ser executada previamente.
3.CD manipulando a roupa não estéril após a paramentação.
Acadêmica: 
1 2 
3
1.Na foto, as luvas do operador estão em contato com o gorro, o que provoca a contaminação das mesmas.
2.Na foto, o operador está tocando a face, conduta que em hipótese alguma pode ocorrer enquanto as luvas estão calçadas.
3.Na foto, o operador está manusendo o carrinho utilizado para transporte de equipamento contaminados, atividade que deveria ser realizada sem as luvas e com EPIs de acordo com esse procedimento.
Em todos os casos apresentados, o operador realizou condutas inadequadas que promoveram a contaminação das luvas. Após a paramentação, o operador deve permanecer com as mãos em posição de oração até o momento de realizar o atendimento ,para assim, garantir que as mesmas não entrem em contato com quaisquer objeto ou superfície que não estejam esterelizados, evitando consequentemente sua contaminação e posteriormente danos à saúde do paciente. Em situações de necessidade de algum equipamento ou a realização de alguma atividade, o operador deve solicitar ao auxiliar para providenciar ou executar o que é requisitado.
Exercício 7- Fotografe e descreva toda a sequência de para higienização das mãos para procedimentos semi-críticos .
1. molhar as mãos, evitando contato com a pia.
2.Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante)
3.Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
4. Esfregar a palma de uma mão contra o dorso da mão oposta entrelaçando o dedos e vice-versa.
5.Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
6.Esfregar o dorso(juntas) dos dedos de uma mão com a palma da mão. oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa.
7.Esfregar o polegar de uma mão, com o auxílio d palmas da mão oposta, utilizando movimento circular e vice e versa.
8.Friccionar as polpas digitais e unhas de uma mão contra a palma da outra, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
9.Esfregar o punho com o auxílio da palma da mão oposta, com movimento circular e vice-versa.
10.Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos. Evitar contato direto das mão ensaboadas com a torneira
11.Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo para os punhos. Desprezar o papel-toalha na lixeira para resíduos comuns.
Acadêmica: 
2 3 
4 5 
6 7 
8 910 11
11
Acadêmica: 
1 2
34
56
78
910
1011
11
Acadêmica:
1 2
3 4
5 6
7 8
9 10
10 11
11
Exercício 8- Fotografe e descreva a colocação e remoção de luvas de procedimento 
Calçamento
1.Após a lavagem das mãos,. Com uma mão, segure pela aba da luva e introduza os dedos da outra mão, com a palma da mão voltada para cima.
2.Abra a mão posicionando os dedos corretamete na luva. Caso os dedos fiquem mal posicionados, a luva só poderá ser ajustada após o claçamento de ambas as mãos.
3.Introduza o restanto da mão cobrindo os punhos do jaleco. 
4.Permaneça em posição de oração durante todo o período de espera antes da execução do procedimento.
Acadêmica: 
Acadêmica: 
 
Remoção
1.Após o uso, retire a luva de uma das mãos puxando-a externamente sobre a mão, virando pelo avesso
2.Com a outra mãoenluvada segure a luva que foi retirada, e pela parte interna da luva que ainda está na mão, puxe-a externamente, virando-a pelo avesso. Descarte em local para lixo contaminado e lave novamente as mãos.
Acadêmica:
 
 
Acadêmica: 
 
Exercício 9- O que é antissepsia? Quando devemos fazer antisssepsia?
 Consiste em aplicar agentes químicos, denominados antissépticos, à pele ou a outro tecido vivo para inibir ou eliminar microrganismos, entretanto não apresenta ação esporicida. para ser considerado um antisséptico eficiente, a solução deve apresentar os seguintes requisitos: ser um germicida potente, letal em baixa concentração, apresentar ação rápida e possuir um amplo espectro de de ação.Deve ser estável e não ser inativado pelas células do organismo, líquidos orgânicos ou exsudatos das infecções.
é desejável uma baixa tensão superficial para penetrar quando for aplicado topicamente, porém não dve ser suficientemente absorvido pelos tecidos a ponto de causar toxidade sistêmica. Também deve possuir um bom índice terapêutico e não induzir hipersensibilidade quando  aplicado repetidamente. Entretanto, nenhum produto comercialmente disponível preenche todos os requisitos acima mencionados.
A utilização dos antissépticos pela portaria 930/92 do ministério de saúde.
A antissepsia das mãos deve ser realizada pelo profissional antes de procedimentos críticos e apresenta a mesma sequencia da técnica básica da lavagem de mãos, entretanto, em substituição ao sabão comum líquido são empregadas soluções antissépticas e em substituição á fricção é empregada a escova de mãos.
A antissepsia do paciente consiste na utilização de substâncias para eliminação de microrganismos presentes na pele e mucosas, com o objetivo de evitar infecção no paciente e a contaminação do ambiente odontológico. A antissepsia do paciente também será dividida de acordo com o procedimento a ser realizado:
antissepsia bucal: indicada antes de qualquer procedimento, a antissepsia bucal consiste basicamente do preparo da bocapara redução da sua carga microbiana. Os antissépticos bucais são utilizados através de bochechos ou aplicação tópica.
a antissepsia extrabucal, da pele do paciente deve ser feita com produtos antissépticos com auxílio de compressas ou esponjas estéreis. O objetivo é reduzir a população microbiana e com isto, diminuir, microrganismos na ferida cirúrgica durante a execução de procedimentos críticos.
Exercício 10- Quais produtos são utilizados para antissepsia no profissional? Quais produtos utilizamos para antissepsia no paciente ?
Iodo e compostos iodados: são excelentes antissépticos cutâneos, tradicionalmente utilizados na forma de tintura de iodo. Geralmente, possuam a concentração em torno de 1% de iodeto.
Clorexidina: é o mais potente antisséptico, sendo geralmente utilizado em pesquisa como padrão. É encontrada veiculada em géis, vernizes, dentifrícios, soluções tópicas, tinturas e degermantes.
Álcoois: quando estes agentes são empregados como antissépticos, são normalmente utilizados numa concentração de 70% de álcool etílico e 90% de álcool isopropílico. Sua utilização em associação com iodóforos é extremamente eficaz.
Triclosan: trata-se de um agente antisséptico de ação lenta, normalmente encontrado em sabões e detergentes. É insolúvel em água, solúvel em etanol, propilenoglicol, éter e clorofórmio.
Compostos mercuriais:a atividade destes compostos como antisséptica é fraca, contudo seu uso é muito difundido. Alguns compostos contendo mercúrio orgânico possui maior atividade antimicrobiana e menos toxidade do que os compostos mercuriais inorgânicos.
Cloreto de cetilpiridínio: Este é o principio ativo dos antissépticos: Kolynos, Wash,Cepacol,Oral-B. É um composto monovalente catiônico, o qual está dentro do grupo dos compostos quaternários de amônia.
Antissepsia extrabucal: o Ministério da Saúde recomenda o uso das soluções a base de polivinilpitolidona-iodo(PVPI) a 10% com veículo á base de clorexidina a 4%, seguida de aplicação de solução alcoólica de clorexidina a 0,5%.
Antissepsia intrabucal:
Peróxidos: seu representante como antisséptico é o peroxido de hidrogênio (água oxigenada). Seu emprego é vasto, especialmente,para limpar e desodorizar a boca, em pós-operatório. E clorexidina o mais potente antisséptico, sendo geralmente utilizado em pesquisa como padrão. É encontrada veiculada em géis, vernizes, dentifrícios, soluções tópicas, tinturas e degermantes.
CONCLUSÃO
Evitar doenças por meio da contenção da disseminação de infecções é um esforço tão antigo quanto a própria história.A biossegurança não somente trata da transmissão de doenças infecciosas em consultórios, mas também de todo processo preventivo, em que inclui preocupação com a inalação de qualquer produto químico ou substância particulada, descarte de lixo, incêndios, doenças profissionais de qualquer natureza, ergonomia, bioética e muitas outras coisas. 
Em termos de biossegurança, todos os cuidados deverão ser feitos para que o paciente não adquira novas doenças ao ser tratado. Afinal, ele veio para ser curado e não para adquirir outras coisas. Ademais, a aplicação dos princípios de biossegurança é essencial para a garantir a integridade do profissional de saúde bucal, e por conseguinte, proporcionar maior qualidade nos serviços odontológicos prestados da  Sob esse viés, pode-se afirmar que o profissional da saúde deve ter sempre em mente a máxima hipocrátrica:"Primum non nocere": antes de tudo não prejudicar.
         
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUIMARÃES JR, Jayro. Biossegurança e Controle de Infecção Cruzada em Consultórios Odontológicos. 1. Ed. São Paulo:
Santos, 2001. 531p.
SILVA, A.S.F.; Ribeiro, M.C.; Risso, M. Biossegurança em odontologia e Ambientes de Saúde. 2 ed. São Paulo: Ícone, 2009.