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Aspectos Históricos da Contabilidade - Luana Marton Borges

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LUANA MARTON BORGES 
 
 
 
 
 
 
 
ASPECTOS HISTÓRICOS DA CONTABILIDADE: 
ABORDAGEM DA EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL AO LONGO DO 
TEMPO. 
 
Trabalho Acadêmico, orientado pelo 
professor Manfredo Rode, apresentado a 
disciplina de Teoria da Contabilidade sob 
fins avaliativos para compreensão da 
Contabilidade e métodos de pesquisa, na 
Universidade Federal da Grande Dourados, 
no ano de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
Dourados – MS 
2019 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................... pág. 03 
 
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PENSAMENTO CONTÁBIL ............... pág. 03 
2.1. CONTABILIDADE EMPÍRICA ....................................................... pág. 04 
2.2. CONTABILIDADE SISTEMATIZADA ............................................ pág. 05 
2.3. CONTABILIDADE LITERÁRIA ...................................................... pág. 05 
2.4. CONTABILIDADE CIENTÍFICA .................................................... pág. 06 
 
3. GRANDES ESCOLAS DOUTRINÁRIAS DA CONTABILIDADE ........ pág. 06 
3.1. ESCOLA CONTISTA ..................................................................... pág. 07 
3.2. ESCOLA ADMINISTRATIVA ......................................................... pág. 07 
3.3. ESCOLA PERSONALISTA ........................................................... pág. 08 
3.4. ESCOLA CONTROLISTA ............................................................. pág. 08 
3.5. ESCOLA NEOCONTISTA ............................................................. pág. 09 
3.6. ESCOLA NORTE-AMERICANA .................................................... pág. 09 
3.7. ESCOLA PATRIMONIALISTA ...................................................... pág. 11 
3.8. ESCOLA BRASILEIRA .................................................................. pág. 11 
3.8.1. ENTIDADES CONTÁBEIS E AS NORMAS INTERNACIONAIS .. pág. 13 
 
4. LINHA DO TEMPO ............................................................................. pág. 15 
 
5. A CONTABILIDADE TIDA COMO CIÊNCIA ...................................... pág. 15 
 
6. CONCLUSÃO ..................................................................................... pág. 16 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... pág. 17 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Antes mesmo da descoberta e surgimento da escrita, a Contabilidade já 
estava presente, sendo importante para o controle e evidenciação do patrimônio 
existente na época, no caso do homem primitivo, os animais criados e os alimentos 
cultivados. Ao longo da historia da humanidade, percebe-se que a Ciência Contábil 
passou por grandes momentos, em contraste também a momentos de verdadeira 
inércia para a produção literária e científica desta ciência. 
O trabalho acadêmico em que segue expõe de forma detalhada por onde a 
Contabilidade passou e qual a sua importância no âmbito mundial, para as pessoas, 
desde o momento em que nasce; para as organizações, sendo ferramenta das 
tomadas de decisões e controle e interpretação das demonstrações financeiras. 
O principal objetivo observado para a elaboração deste trabalho é o de 
aprofundar na pesquisa da história contábil, buscando conhecimentos legítimos e 
fidedignos quanto a esta ciência que torna-se de grande relevância na vida dos 
profissionais do mercado financeiro, por exemplo. 
A disciplina da Teoria da Contabilidade acaba por propiciar aos acadêmicos 
de Ciências Contábeis a oportunidade de compreender a essencialidade da 
profissão contábil, além de trazer bases comprovadas do surgimento de grandes 
teorias, normas e obras ao longo dos anos. 
 
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PENSAMENTO CONTÁBIL. 
 
Muitos estudos expõem que a Contabilidade acompanha a humanidade 
desde seus primórdios, ou seja, antes do surgimento da escrita, a Ciência Contábil 
manifesta-se baseada na avaliação da riqueza do homem, sendo utilizada através 
de desenhos para identificar o patrimônio existente (IUDÍCIBUS, 2018, pág. 06). 
Evidencia-se que a Contabilidade é tão antiga quanto a existência do homem em 
atividade econômica. 
IUDÍCIBUS (2015, pág. 16) data a existência contábil em aproximadamente 
2000 anos a.C. com a existência dos primeiros sinais de contas de forma 
rudimentar. Ao longo dos séculos, a Contabilidade tornou-se uma ciência capaz de 
organizar empreendimentos e negócios mercantis. Por isso, caracteriza-se por ser 
4 
 
primordial para regrar e ordenar, empreender e avaliar o crescimento através do 
tempo, além de classificar, agregar e inventariar (IUDÍCIBUS, 2015, pág. 17), 
provando a sua essencialidade e de seus profissionais. 
Mesmo com sua existência pré-histórica, a Contabilidade apresentou um 
avanço extremamente lento ao longo do tempo. Somente após aproximadamente 
5000 anos, no século XIII, é que os números indo-arábicos tornaram-se instrumento 
de cálculo. Fica-se marcado e evidenciado que a história da Contabilidade em si é 
dividida em períodos, visando principalmente a organização das épocas, obras e 
pensadores. 
 
2.1. CONTABILIDADE EMPÍRICA. 
 
Não se sabe ao certo qual é o primeiro vestígio da existência da 
Contabilidade, mas antes mesmo da descoberta da escrita, o homem primitivo sentia 
a necessidade de controlar a agropecuária. Foi justamente neste contexto que a 
Ciência Contábil surge, com o fim de administrar o patrimônio existente. 
Até 1500 a.C. os registros em fichas de barro começaram a ser utilizados em 
Israel, Iraque, Turquia, Síria e Mesopotâmia (PINTO, 2002, pág. 11), como um 
sistema contábil primitivo. O seu uso consistia em representar e quantificar uma 
unidade de animal ou alimento. O seu uso teve evolução ao longo tempo, sendo 
substituída pelas tábuas de argila, conhecidas como tábuas de Uruk, demonstrada 
na imagem 1. As tábuas serviam para escriturar as entradas e saídas de bens. 
 
Imagem 1: Tábua de Uruk. 
 
Fonte: http://tipografos.net/escrita/sumerio.html. 
 
Com o passar dos anos, o controle do patrimônio tornou-se mais eficaz, com 
o uso de caixas de barro. PINTO (2002) expõe a utilidade das caixas, ao dizer que 
“cada caixa representava um bem e a quantidade de fichas depositadas dentro da 
mesma representava a quantidade de bens, direitos e até mesmo obrigações”, ou 
5 
 
seja, vincula-se o uso dessas caixas com os razonetes usados atualmente, 
demonstrando as entradas e saídas de uma conta do balanço patrimonial. 
A adoção de um sistema contábil evoluído e íntegro foi visto no Egito, em que 
houve a utilização de livros comerciais e moedas correntes. Além disso, na Grécia, 
em aproximadamente 400 a.C. ficou marcado na história do pensamento contábil o 
uso efetivo de documentos e registros de contribuições de impostos. 
O inicio da era Cristã foi duramente marcado pelas invasões de terras, 
tornando o período infértil em relação à evolução cultural e científica. Foi apenas no 
final do século X, que principalmente a Europa ergue-se economicamente através da 
agricultura. A Contabilidade neste período reinventa-se visando o gerenciamento do 
valor atribuído as trocas de mercadorias, tanto dos agricultores quanto dos artesões 
que também iniciaram sua produção e comércio. 
O fim do período empírico foi marcado com a publicação de Liber Abaci de 
Leonardo Fibonacci, grande matemático italiano. Sua obra foi de grande importância 
por expor a introdução da numeração árabe e esclarecer o funcionamento do zero. 
 
2.2. CONTABILIDADE SISTEMATIZADA. 
 
Este período inicia-se com as navegações marítimas a partir do século XII, 
em que o comércio sofre uma revolução e drástico crescimento, já que houve o 
surgimentodas grandes empresas. Ainda assim, a Contabilidade entra no cenário 
comercial para gerir e evidenciar as entradas e saídas de valores das empresas. 
Após o estabelecimento do comércio e das trocas financeiras, mesmo sem 
grande produção teórica e normativa, em 1494, na Itália foi onde a Contabilidade 
ganhou enorme força e fundamentação, com o método das Partidas Dobradas, 
proposta pelo frei Luca Pacioli, na obra Tractatus de computis et scriptuis, dando 
início a elaboração científica das normas Contábeis, conhecidas atualmente como a 
formação da Escola Europeia. 
 
2.3. CONTABILIDADE LITERÁRIA. 
 
Após a publicação da obra de Pacioli, a Contabilidade estende-se a nível 
mundial, agora com bases técnicas de escrituração ordenadas e fidedignas. É neste 
6 
 
período que a Contabilidade torna-se ciência. PINTO (2002) detalha o surgimento da 
depreciação de bens e a incorporação de capital nos registros contábeis. 
Em sua obra, IUDÍCIBUS (2015) mostra grandes problemas e críticas 
relacionados à produção literária e pesquisa científica da Escola Europeia. É claro 
que em meio a essa característica, existem obras grandemente prestigiadas, como é 
o caso da Storia dela ragioneria (Melis) e La Ragioneris (Besta). A saber: 
 
Os defeitos da escola europeia [...] estão: (1) na fa ta de pesquisa indutiva 
sobre a qua efetuar genera i ações mais eficazes; (2) em se preocupar com 
a demonstraç o de que a ontabi idade é ci ncia, quando o mais 
importante é conhecer as necessidades informativas dos v rios usu rios da 
informaç o cont bi e construir um mode o cont bi de informaç o 
adequado na excessiva nfase na teoria das contas [...] (IUDÍCIBUS, 
2015, pág. 19). 
 
Com os detalhes citados por IUDÍCIBUS, pode-se afirmar que a Escola 
Italiana é caracterizada acima de tudo pela falta de comprovações científicas e 
excesso de concretismo e personalismo. É exatamente por isso que a Escola 
Europeia entrou em declínio, levando em consideração que a Contabilidade, acima 
de tudo deve ser flexível em sua atribuição, principalmente para gerenciar negócios. 
Este período é encerrado na década de 1840, com a publicação do livro La 
contabilita applicata alle ammiistrazioni private e pubbliche de Francesco Villa, 
porém a obra é considerada muito mais científica, do que apenas literária. Por isso, 
alguns autores a tem como o passo inicial da era científica da Contabilidade. 
 
2.4. CONTABILIDADE CIENTÍFICA. 
 
Neste período, a Gestão de Negócios Empresariais torna-se significativo, 
principalmente pelo uso de sistemas de controle contábeis ao levá-los em 
consideração para a tomada de decisões e no auxílio na administração gerencial 
das grandes empresas. 
 
3. GRANDES ESCOLAS DOUTRINÁRIAS DA CONTABILIDADE. 
 
As escolas doutrinárias são basicamente linhas de pensamentos diferentes 
para a Contabilidade racional e sistêmica. Vê-se que ao longo dos anos o 
pensamento e a compreensão do que é a Ciência Contábil altera-se, principalmente 
7 
 
quando os pensadores e estudiosos formulam normas e técnicas que facilitam a 
utilização da Contabilidade nas universidades, organizações e sociedade em si. 
 
3.1. ESCOLA CONTISTA. 
 
A Escola Contista foi a primeira escola da Contabilidade, criada no período 
literário do pensamento contábil. Seu principal idealizador foi Luca Pacioli com a 
produção e exposição do método das partidas dobradas em 1494. 
O principal objetivo e doutrina contista é o de registrar os valores a pagar e a 
receber. É neste período que o capital é destinado a representar o investimento dos 
sócios da organização. PINTO (2002) coloca que as contas representavam pessoas 
de carne e osso, ou seja, em uma aplicação empresarial por parte dos sócios, o 
gerente – que é a conta – deve ter o valor debitado ao receber tal aplicação, pois 
deve prestar contas aos sócios, que por sua vez são creditados. 
Em 1795, o francês Edmundo Degranges, baseado na escola contista, propôs 
a teoria das cinco contas, que trata da adoção das contas mercadorias, dinheiro, 
efeitos a receber, efeitos a pagar e lucros e perdas. Mesmo não tendo sido acatada 
pelas organizações, a teoria dá grande sentido para a Contabilidade Empresarial. 
 
TABELA 1: PENSADORES DA ESCOLA CONTISTA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
Luca Pacioli 
Tornou-se grande estudioso da Contabilidade com a 
publicação do livro La Summa de Arithimetica, Geometria, 
Proportioni et Proportionalita em que propôs o método das 
partidas dobradas. 
Benedito Cotrugli 
Pacioli ganhou todo o crédito com a publicação do método 
das partidas dobradas, porém alguns historiadores citam 
Cotrugli como o primeiro a desenvolver o método. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
3.2. ESCOLA ADMINISTRATIVA. 
 
Foi instituída no perídio científico da Contabilidade, idealizada por Villa. Nesta 
escola, acredita-se que a Contabilidade tem a finalidade de ser a ciência da 
administração, de organizar e gerir as empresas através de normas e leis. 
8 
 
Há grande conflito entre esta e a Escola Contista, já que a primeira dá ênfase 
à existência de contas para a organização da entidade, sendo duramente criticada 
pela Administrativa, pois nesta o importante é a gestão de negócios empresariais. 
 
TABELA 2: PENSADORES DA ESCOLA ADMINISTRATIVA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
Francesco Villa 
Propôs o uso da controladoria nas empresas em sua obra La 
contabilita applicata alle ammiistrazioni private e pubbliche. 
Seus estudos foram sobre o gerenciamento administrativo. 
Antonio Tonzig 
Acreditava na relação direta entre a Contabilidade e a 
Administração de Empresas, tornando a gestão muito mais 
eficiente e eficaz. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
3.3. ESCOLA PERSONALISTA. 
 
A Escola Personalista está inteiramente ligada a Contista, já que defende as 
contas representadas por pessoas. A principal teoria personalista é a logismográfica, 
em que a Contabilidade tem grande vínculo com a Economia e a Administração, 
além disso, a teoria ainda cita dois sistemas de escrituração contábil, sendo uma 
patrimonial e outra financeira. Segundo PINTO (2002), o erro desta escola é a não 
crer no crescimento do estudo contábil, taxando-a como esgotada. 
 
TABELA 3: PENSADORES DA ESCOLA PERSONALISTA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
Francesco Marchi 
Seu estudo teve como principal objetivo criticar a teoria das 
cinco contas, exposta na Escola Contista. 
Giuseppe Cerboni 
Apresentou um sistema de controle contábil para as estatais. 
Além disso, foi ele quem apresentou a teoria logismográfica. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
3.4. ESCOLA CONTROLISTA. 
 
Seu principal idealizador foi Fábio Besta, em meados dos anos 1700, ao 
preocupar-se na distinção da administração geral – referente ao governo e controle 
dos negócios; e econômica – referente à administração do patrimônio. Sendo este 
último o de real importância para a Contabilidade. 
9 
 
Besta destaca a Contabilidade como a ciência do controle econômico das 
organizações existentes, diferenciando-a das ideias expostas na Escola 
Personalista. 
 
TABELA 4: PENSADORES DA ESCOLA CONTROLISTA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
Fábio Besta 
Em 1891, publicou sua obra Corso di Ragioneria. Fundou a 
Escola Controlista, além de contribuir para o nascimento da 
Escola Neocontista, por criticar a Escola Personalista. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
3.5. ESCOLA NEOCONTISTA. 
 
Segundo Lopes de Sá (1995, pág. 252) esta escola trouxe uma grande 
atualização da Contista, voltando à teoria de que as contas de ativo e passivo 
devem representar o seu valor financeiro. Nesta situação, a finalidade da 
Contabilidade é a de perceber a evolução do patrimônio das empresas e revelar asituação das organizações. 
 
TABELA 5: PENSADORES DA ESCOLA NEOCONTISTA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
Jean Dumarchey 
Contribuiu de forma concreta para a compreensão e 
tratamento das contas, do balanço patrimonial e perspectivas 
contábeis. Sua principal crença é de que a Contabilidade tem 
como principal instrumento, os cálculos matemáticos. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
3.6. ESCOLA NORTE-AMERICANA. 
 
A Escola Norte-americana diz respeito a uma das mais recentes e eficazes da 
história da Contabilidade no cenário mundial. Isso porque ela preocupa-se com os 
usuários da informação contábil visando a tomada de decisões, além de contribuir 
com as pesquisas científicas. 
Foi nesta fase em que várias classes da profissão contábil surgiram, como é o 
caso da American Accouting Association (AAA) e o American Institute of Certified 
Public Accountants (AICPA) no final do século XIX, visando a normatização e 
10 
 
padronização das regras contábeis e demonstrações financeiras para as entidades 
empresariais. Além disto, esta foi a responsável por exigir certificação profissional. 
No final da Primeira Guerra Mundial, em um momento de reerguida para as 
empresas, surgiram problemas quanto à segurança da informação contábil, já que 
havia a supervalorização dos ativos e não existia auditoria. 
Neste contexto, em 1929, houve a grave crise, conhecida como Grande 
Depressão, em que mais de 10 bilhões de dólares foram perdidos. E a partir de 
então as companhias de capital aberto devem estar na Bolsa de Valores de Nova 
York, além de fazer as divulgações verdadeiras dos pareceres de auditoria, de 
acordo com as práticas contábeis (PINTO, 2002). Dentre todas as contribuições da 
Escola Norte-americana, IUDÍCIDUS destaca alguns problemas deste momento: 
 
[...] (1) Pouca import ncia atribu da sistemati aç o dos p anos de contas 
 presentaç o dos t picos dos ivros de forma n o ordenada, 
dificu tando distinguir, s ve es, os de maior import ncia e ouca 
consideraç o – por parte dos regu adores na ediç o de normas cont beis 
pe o menos até a década de – para o tratamento do prob ema 
inf acion rio , , p g 
 
Apesar dos apontamentos negativos, grandes atribuições entram em 
contraste neste momento, já que no início do século XX, é perceptível o avanço na 
pesquisa das teorias pr ticas norte-americanas, tendo principais enfoques, segundo 
 , “o refinamento das instituições econ micas e sociais”, a ém do 
grande embasamento de: 
 
[...] o investidor deseja estar [. bem informado, co ocando pressões n o 
percebidas no curt ssimo pra o, mas frut feras no médio e ongo pra os, 
sobre os elaboradores de demonstrativos financeiros [...]; o governo, as 
universidades e os institutos de contadores empregam grandes quantias 
para pesquisas [...]; o nstituto dos ontadores b icos mericanos tem 
sido rg o atuante em matéria de pesquisa cont bi mais recentemente, 
a criaç o do asb, em , mesmo ano da criaç o do , hoje , e, 
h muitos anos, da , tem propiciado grandes avanços na pesquisa 
sobre procedimentos cont beis , , p g 
 
TABELA 6: PENSADORES DA ESCOLA NORTE-AMERICANA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
Charles Ezra 
prangue 
Foi o grande responsável pela aplicação dos exames de 
suficiência profissional para os Contadores. 
Lawrence Robert 
Dicksee 
Sua maior contribuição foi na obra Auditing: a practical 
manual for aiditors em que cita grandes características para a 
auditoria contábil. 
Fonte: Elaboração Própria. 
11 
 
3.7. ESCOLA PATRIMONIALISTA. 
 
Para os estudiosos desta classe doutrinária, o objetivo da Contabilidade é o 
patrimônio, como se pode ver em grandes obras da atualidade. O estudo 
patrimonialista engloba três áreas: estática patrimonial – preocupa-se com o 
equilíbrio das contas que descrevem o patrimônio da entidade; dinâmica patrimonial 
– aplica os recursos da empresa através do patrimônio próprio e de terceiros; 
revelação patrimonial – apresenta as contas patrimoniais de forma quantitativa e 
qualitativa. 
Seu maior pensador, que será citado posteriormente, diz que a função do 
patrimônio é de refletir a situação líquida da empresa através de valores monetários. 
 
TABELA 7: PENSADORES DA ESCOLA PATRIMONIALISTA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
Vicenzo Mais 
Contribuiu em um abrangente campo da Contabilidade, entre 
eles: Contabilidade geral, teorias contábeis e análise das 
demonstrações financeiras, sendo o precursor deste último. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
3.8. ESCOLA BRASILEIRA. 
 
Na década de 1800, em que Dom João IV reinava o Brasil, a Contabilidade 
era praticada com o método das partidas dobradas, sendo substituída a partir de 
1850 pelo código comercial, tornando-se instrumento social através de balanços 
gerais, uso de livros de escrituração financeira das empresas mercantis. 
A primeira escola especializada no ensino contábil no Brasil foi a Escola de 
Comércio Álvares Penteado, criada em 1902. Até 1940 houve grandes discussões 
sobre a padronização dos balanços. 
Foi apenas com a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas e 
Administrativas da USP, em 1946, e com a instalação do curso de Ciências 
Contábeis e Atuariais que o Brasil ganhou o primeiro núcleo efetivo de pesquisa 
contábil, como bem expõe IUDICIBUS (2015, pág. 23). 
Em 1976, a Lei das Sociedades Por Ações trouxe grade fortalecimento para o 
mercado de capitais brasileiro, tendo características mescladas da Escola Norte-
americana e Patrimonialista. 
12 
 
Ao longo dos anos, percebe-se que a Contabilidade torna-se importante à 
medida que há desenvolvimento econômico. Hoje, a profissão é muito valorizada 
nos países do primeiro mundo, mas no Brasil, até a década de 60, este profissional 
era chamado de “guarda- ivros”, o que n o descreve o Contador com efetividade. 
Somente após o milagre econômico na década de 1970, que os contabilistas 
ganharam um excelente e valorizado mercado de trabalho. 
Não há identificada no Brasil, uma escola de pensamento contábil original e 
patriota, nota-se apenas características já existentes ao longo do tempo e do mundo. 
À primeira vista, o método da escola europeia, especialmente a italiana foi utilizada 
para o desenvolvimento da Contabilidade no país, e ao longo dos anos, há a 
predominância da escola Norte-americana, a qual vê-se ainda nos dias atuais dentro 
das organizações e universidades. 
A maior característica na contabilidade brasileira diz respeito ao foco dado na 
legislação tributária, em que o profissional, na maior parte das decisões, leva em 
consideração o fisco. Desde o início, a intervenção da legislação tributária auxiliou 
no desenvolvimento de normas e técnicas contábeis, mas por outro lado, o excesso 
dessas normas acaba por burocratizar a maioria dos processos. 
A contabilidade brasileira, mesmo sem originalidade e escola doutrinária 
própria, apresenta – por conta das mudanças no cenário econômico – uma das 
legislações contábeis mais aperfeiçoadas do mundo. 
 
TABELA 8: PENSADORES DA ESCOLA BRASILEIRA. 
PENSADOR CARACTERÍSTICA 
 rancisco ’ uria 
Fundador da revista brasileira de Contabilidade. Seus 
trabalhos repercutiram mundialmente. 
Frederico Herrmann 
Júnior 
Trabalhou em grandes empresas, organizando seus setores 
contábeis. Acreditava também que o objeto de estudo da 
Contabilidade é o patrimônio, e subtendendo-a como ciência. 
Foi um dos fundadores e Presidente do Sindicato dos 
Contabilistas de São Paulo e da Editora Atlas. 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
 ais recentemente, a , na rea cont bi , contribuiu com o surgimento do 
 econ, da ontabi ometria, da eoria ositivada ontabi idade e com outros 
avanços que se espalharam por todo o Brasil, principalmente nas faculdades de 
Ciências Contábeis e entre os profissionais mais competentes. 
13 
 
3.8.1. ENTIDADES CONTÁBEIS E AS NORMAS INTERNACIONAIS. 
 
As entidades mais atuantes na Contabilidade, como expõe IUDÍCIBUS 
(2018), são por tradição o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o Instituto 
Brasileiro de Contadores (IBRACON), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o 
CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e as Normas Internacionais. 
O CPC foi criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, tendo como principais 
objetivos estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos 
de Contabilidade, além da divulgação de informações contábeis. Sua criação deu-se 
principalmente visando centralizar e uniformizar as normas brasileiras aos padrões 
internacionais. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis tem em sua formação 
membros de grande prestígio para a contabilidade, sendo eles: ABRASCA, APIMEC 
NACIONAL, B3, CFC, FIPECAFI e IBRACON. 
O CPC vem divulgando muitos pronunciamentos contábeis que tornam-se 
regras e instruções da CVM e Normas Brasileiras de Contabilidade. O Banco Central 
e a Receita Federal também estão atuando nas legislações contábeis. A 
Contabilidade, no Brasil, tem todas as condições para, entre as mais avançadas do 
mundo, formar bons profissionais, “fa tando um investimento maior na rea 
educacional e de pesquisa” , 8 
Há grandes eventos que ocorreram no Brasil, desde o início da utilização da 
Contabilidade no país, que foram de relevância significativa para o avanço desta 
ciência. São eles: 
 1850 – Houve a publicação do Código Comercial Brasileiro, visando a 
implantação e obrigatoriedade da escrituração contábil e elaboração de 
demonstrações financeiras; 
 1902 – Criada a Escola de Comércio Álvares Penteado, com o principal 
objetivo de aliar o desenvolvimento da agricultura, a expansão industrial com a 
necessidade de um contador dentro das empresas; 
 1940 – Publicado o decreto 2627, sendo a primeira Lei das Sociedades por 
Ações. Foi neste decreto que alguns procedimentos de grande importância e 
utilização atual foram estabelecidos, como: Regras para a avaliação de ativos; 
Regras para a apuração e distribuição dos lucros; Criação de reservas; 
Determinação de padrões para a publicação do balanço, lucros e perdas; 
14 
 
 1945 – Foi o ano em que a profissão contábil é considerada como uma 
carreira universitária, de ensino e pesquisa; 
 1946 – Funda-se a FEA-USP, com a instituição dos cursos de Administração, 
Economia, Ciências Contábeis e Atuariais; 
 1946 – Criação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e de todos os 
conselhos regionais. A criação deste conselho ocorreu com a finalidade de 
orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil; 
 1971 – Publicação da obra Contabilidade Introdutória, confeccionada por uma 
equipe de professores da FEA-USP. O lançamento do livro e suas edições 
recentes auxiliam e influenciam todas as faculdades do curso em todo o Brasil, 
tanto corpo docente e discente; 
 1976 – Publica-se a Lei 6404, a nova Lei das Sociedades Por Ações, que 
vigora até hoje, levando em consideração suas alterações. Sua publicação 
significou uma nova fase para a contabilidade no Brasil, além da incorporação 
das tendências da Escola Norte-Americana; 
 1976 – Criação da Comissão de Valores Mobiliários, com o objetivo de 
fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários 
brasileiro; 
 1981 – Confecção da Resolução CFC nº 529, que disciplina as Normas 
Brasileiras de Contabilidade e a Resolução CFC nº 530, com os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade; 
 1993 – Publicação da Resolução CFC 750, que estabeleceu os novos 
princípios fundamentais de contabilidade, que vigora até a atualidade; 
 2005 – Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC. Este conselho foi 
instalado com objetivos estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos 
sobre procedimentos de Contabilidade; 
 2007 – Promulgação da Lei 11.638/07, seguida pela Lei 11.941/09, que altera 
aspectos da Lei 6.404/76, na elaboração e divulgação do BP, Demonstração de 
lucros ou prejuízos acumulados, DRE, DFC e DVA. 
Ao longo do tempo, é notória a evolução da globalização, em inúmeros 
aspectos. E com a Contabilidade não é diferente, principalmente levando em 
consideração os avanços de mercados de capitais. A partir disso, há a ocasião 
15 
 
precursora para a elaboração de normas internacionais, visando a diminuição de 
divergências nas informações contábeis nos países. 
No ano de 1973, houve a criação da International Accounting Standards 
Committee (IASC), sendo traduzida como Comissão de Normas Internacionais de 
Contabilidade. Sua criação deu-se em prol da padronização de procedimentos 
contábeis, a partir da emissão das denominadas International Accounting Standards 
(IAS) – Normas Internacionais de Contabilidade. 
Em 2001, criou-se o International Accounting Standards Board (IASB) em 
substituição ao IASC, com a validação de novas normas, sendo identificadas como 
Internacional Financial Reporting Standards (IFRS), significando Normas 
Internacionais de Informação Financeira, tendo como principal objetivo é de 
aperfeiçoar os relatórios financeiros e torná-los relevantes e fidedignos. 
 
4. LINHA DO TEMPO. 
 
Figura 2: Linha do Tempo. 
 
Fonte: Elaboração Própria. 
 
5. A CONTABILIDADE TIDA COMO CIÊNCIA. 
 
O profissional da Contabilidade ao longo da historia da humanidade teve de 
se reordenar e aprender novas técnicas, normas e teorias, já que elas são 
essenciais para sua formação. Lopes de Sá (1987, pág. 15) expõe que é preciso 
aprofundar estudos para atender exigências durante a vida, ou seja, o conhecimento 
só é integral a partir do momento em que ele é buscado com efetividade. 
A sociedade da era moderna tem a sua disposição aparelhos tecnológicos, 
com informações na integra, e a Contabilidade ganhou sistemas de informações que 
Contabilidade 
Empírica (De 2000 
a.C. à 1220 d.C.). 
Da Pré-história até 
a publicação de 
Liber Abaci de 
Leonardo Fionacci. 
Contabilidade 
Sistematizada (De 
1200 à 1494). 
Das grandes 
navegações ao 
método das 
Partidas Dobradas, 
de Luca Pacioli. 
 
ESCOLA CONTISTA. 
Teoria das Cinco 
Contas de Edmundo 
Degranges. 
Contabilidade 
Literária (De 1494 à 
1840). 
Das Partidas 
Dobradas até a 
publicação da 
grande obra de 
Francesco Villa. 
ESCOLA 
CONTROLISTA. 
Seu principal 
idealizador foi Fábio 
Besta. 
Contabilidade 
Científica (De 1840 
aos dias atuais). 
Marcado pelas 
grandes escolas 
doutrinárias. 
ESCOLA 
BRASILEIRA. 
Marcada pela 
fundação da Escola 
Álvares Penteado, 
da FEA/USP. E 
criação da Lei das 
S/A. 
ESCOLA 
ADMINISTRATIVA. 
Contabilidade é a ciência 
da admnistração. 
ESCOLA PERSONALISTA. 
Teoria Logismográfica. 
ESCOLA NEOCONTISTA. 
ESCOLA NORTE-
AMERICANA. 
 Pesquisa e prática 
empresarial. 
ESCOLA 
PATRIMONIALISTA. 
16 
 
auxiliam seus usuários a interagir instantaneamente com documentos fiscais, 
demonstrações financeiras, etc. Neste contexto, a ciência é vinculada à 
Contabilidade, já que trata-se de um conhecimento sistêmico, apoiado em 
construções do raciocínio, visando a verdade. O potencial contábil tornou as 
empresas, grandes negociadoras econômico-financeiras, erguendo economias 
nacionais, como é o caso dos EUA, sendo a maior potência empresarial do mundo. 
A maior dificuldade encontrada ao longo dos anos para o avanço da 
Contabilidade caracterizada como ciência,como bem coloca Sá (1987) está 
relacionada ao apoio financeiro ou a falta dele, necessário para a expansão das 
pesquisas dentro das instituições de ensino, por exemplo. 
Não é possível compreender a Contabilidade, sem levar em consideração um 
contexto e um cenário em torno dela. Por isso como bem coloca SILVA (2014, pág. 
 8 “para a ontabi idade é importante estabe ecer um re acionamento harmonioso 
com as demais ci ncias”, ou seja, na administração de uma empresa, não basta 
conhecer os números, saber administrar os negócios, deve-se compreender as 
informações com a ajuda da Contabilidade, visando uma interpretação fidedigna e 
completa. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
A Contabilidade foi exposta acima de forma detalhada, sendo tida como 
essencial para a vida das pessoas, a partir do nascimento, com o contato com os 
algarismos. Grandes autores a caracterizam como a ciência do controle econômico-
financeiro das organizações de qualquer porte e setor. Mas ela passa desta 
conceituação, já que é extremamente flexível e volátil quanto sua utilização 
empresarial. 
O Brasil teve seu desenvolvimento lento e atrasado, já que foi após 
aproximadamente 40 anos, comparada ao ensino superior na Europa, que a primeira 
universidade de ensino contábil brasileira surge. Mesmo com grandes autores sendo 
destaques para a literatura brasileira e mundial, percebe-se a falta de investimento 
financeiro no que diz respeito à pesquisa técnico-científica. 
17 
 
A evolução da Contabilidade esta sendo marcada, a partir deste se século, 
pelo avanço das tecnologias, que tornam-se a todo momento instrumento de uso na 
profissão contábil com os sistemas de informações em tempo real. 
Mas, qual é o grande desafio atual para os profissionais da Contabilidade, já 
que ela teve avanço integro ao longo da história? Em entrevista dada ao Jornal 
Contábil, Edinaldo Moreira, diretor financeiro, de inovação e novas tecnologias 
da Attentive contabilidade e serviços, cita que o grande desafio da profissão contábil 
é idar com a inte ig ncia artificia ao di er que: “O nosso processo interno vai ser 
di imado pe a inte ig ncia artificia e n s estamos fa ando de tr s anos” 
IUDÍCIBUS (2015) expõe as perspectivas dos Contabilistas brasileiros quanto 
a necessidade de pesquisas científicas aprofundadas sobre os princípios contábeis 
e instituições com maiores investimentos em pesquisa contábil, no sentido de 
atualizar e capacitar o seu corpo docente. 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BARROS, C. M. M. et al. História da Contabilidade e seu Enfoque nos Artigos 
Publicados em Periódicos Científicos. São Paulo: USP, 2019. Disponível: 
<https://congressousp.fipecafi.org/anais/Anais2019_NEW/ArtigosDownload/1528.pdf
>. Acesso em: 03 Ago. 2019. 
 
COLIATH, Gleubert Carlos. Contabilidade e Capitalismo: Um diálogo 
Transdisciplinar. São Paulo: PUC, 2014. Disponível em: < 
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/3586/1/Gleubert%20Carlos%20Coliath.pdf>. 
Acesso em: 02 Ago. 2019. 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Conheça o CPC. Disponível em: 
<http://www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC>. Acesso em: 05 Set. 2019. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 11. Ed. São Paulo: Atlas, 2015. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; FARIA, Ana Cristina de. Introdução à 
Teoria da Contabilidade - Para Graduação. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
 
JOSÉ, Luiz. Blog Teorias Contábeis. A Contabilidade no Brasil. Disponível em: 
<http://teoriascontabeis.blogspot.com/2009/09/contabilidade-no-brasil.html>. Acesso 
em: 05 Set. 2019. 
 
PELEIAS, I. R. et al. Evolução do Ensino da Contabilidade no Brasil: Uma 
Análise Histórica. rev. cont. fin. São Paulo: USP, 2007. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/rcf/v18nspe/a03v18sp.pdf>. Acesso em: 03 Ago. 2019. 
 
PINTO, Leonardo José Seixas. A Evolução Histórica da Contabilidade e as 
18 
 
Principais Escolas Doutrinárias. Rio de Janeiro: AVM, 2002. Disponível em: 
<http://www.avm.edu.br/monopdf/22/LEONARDO%20JOSE%20SEIXAS%20PINTO.
pdf>. Acesso em: 01 Ago. 2019. 
 
Rede Jornal Contábil. Tecnologia e as profissões reinventadas: Entenda como 
será o contador do futuro. Disponível em: 
<https://www.jornalcontabil.com.br/tecnologia-e-as-profissoes-reinventadas-entenda-
como-sera-o-contador-do-futuro/>. Acesso em: 05 Set. 2019. 
 
SÁ, Antônio Lopes de. Ana M. Lopes de. Dicionário de contabilidade. 9. Ed. São 
Paulo: Atlas, 1995. 
 
SÁ, Antônio Lopes de. Introdução às Ciências Contábeis. São Paulo: Tecnoprint, 
1987. 
 
SILVA, Amado Francisco da. A Contabilidade Brasileira no Século XIX - Leis, 
Ensino e Literatura. São Paulo: PUC, 2005. Disponível em: 
<https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/1652/1/Dissertacao%20Amado.pdf>. 
Acesso em: 04 Ago. 2019. 
 
SILVA, Eleandra Holander da. Evolução e Teoria da Contabilidade: Análise da 
concepção acadêmica a luz da ciência contábil. Rondônia: FAP, 2014. Disponível 
em: < https://fapb.edu.br/wp-content/uploads/sites/13/2018/02/ed4/6.pdf>. Acesso 
em: 01 Ago. 2019.

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