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Relatório Abrasão Los Angeles

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Relatório de Abrasão Los Angeles 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo: Kristiano Mendonça 
Vivian Matos 
 
Professora: Juliana Trindade 
 
 
 
 
 
Macaé 
 2018/2 
1. Introdução 
 
O presente ensaio estabelece a definição de resistência à abrasão, por meio da 
perda de material, conforme a NBR NM 51:2000, que está em vigor atualmente. 
Assim, percebe-se a importância da resistência à abrasão e ao desgaste superficial 
dos grãos de agregado quando são submetidos ao atrito. Dessa forma, é possível 
estimar a capacidade do agregado de se alterar ou não quando desgastado por 
fricção. 
 
2. Objetivo 
 
Este experimento tem como objetivo determinar a resistência, de agregados 
graúdos, à abrasão através da máquina “Los Angeles” (Figura 1). Dispõe-se o 
agregado graúdo na máquina “Los Angeles” juntamente com a carga abrasiva, que 
são submetidos a uma quantidade de revoluções. 
 
3. Definições 
 
Agregado Graúdo: Agregado cuja maior parte fica retida na peneira com 
abertura de malha de 4,75mm, ou a porção retida nesta mesma peneira. 
Desgaste abrasivo: É a perda de material pela passagem de partículas rígidas 
sobre uma superfície sólida. 
Máquina de abrasão Los Angeles: Equipamento que permite medir o 
desgaste sofrido pelo agregado quando submetido a um certo número de 
revoluções, de acordo com o método de ensaio especificado na NBR NM 51:2000. 
 
4. Materiais e equipamentos 
4.1. Materiais 
- 2,5kg de agregado passante na peneira 9,5mm e retido na peneira 6.3mm; 
- 2,5kg de agregado passante na peneira 6,3mm e retido na peneira 4,75mm; 
 
4.2. Equipamentos 
- Balança; 
- Colher retangular; 
- Estufa; 
- Bandeja retangular de aproximadamente 70 x 50 x 50 cm; 
- Esferas de ferro fundido (cargas abrasivas); 
- Máquina “Los Angeles”. 
 
 
Figura 1: Modelo esquemático de Máquina Los Angeles 
 
5. Metodologia 
5.1. Preparação da amostra 
 
Para a realização do ensaio prepara-se duas parcelas da amostra de brita. No 
primeiro momento, peneira-e uma quantidade de brita, passante na malha de 
abertura de 9,5mm, na peneira 6,7mm. O material que nela retido, é colocado em 
uma bandeja, já tarada, sobre a balança, a fim de se obter a massa do material. 
Em seguida, o mesmo processo é realizado para uma outra quantidade de 
brita, agora passante na malha de abertura de 6,7mm e retido na de abertura de 
4,75mm. Ambas as massas devem ser maiores que 2,5Kg. 
Posteriormente, lava-se separadamente cada fração do agregado à estufa, 
onde ficam armazenados por cerca de 24 horas. No dia subsequente, as parcelas da 
amostra são retiradas da estufa e obtém-se, por mensuração na balança, a massa 
de 2,5kg de cada uma delas, totalizando 5,0 kg de amostra. 
 
5.2. Ensaio 
 Os 5,0 kg de amostra do agregado são levados à máquina “Los Angeles”, 
juntamente com 8 esferas de aço, os corpos abrasivos (Figura 2). O número de 
esferas é determinado pela Tabela 1 da NBR NM 51:200 (Figura 3). A máquina, que 
dispõe de automatização digital, é programada para realizar 500 rotações, já que se 
trata de uma amostra de graduação C, segundo a Tabela 2 da mesma NBR, (Figura 
4), que também estabelece a massa da amostra do agregado. 
 
 
Figura 2: Amostra colocada na máquina “Los Angeles” 
 com as cargas abrasivas. 
 
 
 
Figura 3: Tabela 1 da NBR NM 51:2000. 
 
 
 
Figura 4: Tabela 2 da NM 51:2000. 
Em seguida, após a conclusão das rotações, com velocidade média de 33 rpm 
(rotações por minuto), retira-se a amostra do tambor (Figura 4), que é levada à 
peneira 1,7mm, em que o material passante é descartado. O retido é lavado, 
disposto em uma bandeja de massa conhecida, e colocado novamente na estufa, 
por outro ciclo de 24h. 
Após a secagem, obtém-se a massa do material retirado da estufa, descontada 
a massa da bandeja. Em posse das grandezas necessárias, parte-se para o cálculo 
de perda por abrasão. 
 
 
Figura 4: Material retirado do tambor após as rotações e 
colher para retirada do material da bandeja. 
 
6. Análise de dados 
 
Calcula-se a perda por abrasão através da seguinte fórmula: 
 
 
 
 
 
 
Onde: 
P: é a perda por abrasão, em porcentagem; 
M: é a massa da amostra seca, em gramas; 
M1: é a massa do material retido na peneira com abertura de malha de 
1,7mm, em gramas. 
Neste caso, a massa de amostra seca é de 5000 g; e a massa do material após 
a realização do ensaio, e retida na peneira de 1,7mm, é de 2646 g. Assim: 
 
 
 
 
 
P = 47,08% . 
 
7. Conclusão 
 
O tipo de brita misturada ao cimento, à areia e à água influencia na resistência, 
na durabilidade e em outros fatores do concreto. As características deste último 
variam, também, de acordo com a aplicação a ser dada na Engenharia. Nos 
pavimentos feitos de concreto armado, por exemplo, empregam-se britas com 
maiores resistências à abrasão, ou seja, com menores perdas. Diante desse fato, é 
inegável a importância de se mensurar o valor das perdas por abrasão Los Angeles. 
No presente ensaio, analisa-se uma amostra de brita de graduação C, 
ensaiada pelo procedimento determinado pela norma NBR NM 51: 2001. Por meio 
da análise de dados, se obteve uma perda de 47,08% por abrasão. Por convenção, 
o valor de perda, para o emprego do agregado graúdo em concretos, não pode ser 
superior a 50% do total do material analisado. Como o valor aqui encontrado é de 
47,08%, conclui-se que a brita analisada pode ser aplicada na confecção de 
concretos.

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