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REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
ESPAÇO GEOGRÁFICO MARANHENSE 
✓ Horário de Verão: 
O horário de verão no Brasil inicia em outubro e 
acaba em fevereiro, em função da inclinação do eixo da 
Terra. Essa inclinação causa uma desigual iluminação, 
principalmente nas áreas temperadas (próximo ao 
Trópico de Capricórnio ou Câncer). Como o Maranhão 
está próximo ao Equador, essa variação é mínima (dia 
igual à noite), não precisando usar o horário de verão, 
pois a economia de energia feita com o esse 
procedimento é ineficaz em nosso Estado. 
 
✓ CLA – Centro de Lançamento de Alcântara: 
 A posição do Maranhão próximo à linha do 
Equador, onde a velocidade do movimento de rotação 
é percebida e a força centrífuga é maior, facilita o 
lançamento de foguetes do CLA. Isso porque a “Janela 
Espacial” (período em que a atmosfera fica menos 
densa) demora mais que em qualquer outro lugar do 
planeta economizando o combustível utilizado para 
lançamento. Outro motivo foi proximidade com o mar, 
que naturalmente servem para a queda de detritos dos foguetes, além da facilidade de desapropriação de uma 
grande área rural, nos entornos da cidade histórica de Alcântara. 
 
✓ Amplitudes de Marés: 
Devido à influência da lua, do sol e das correntes marinhas, temos o movimento das marés. Com o 
alinhamento dos astros, as marés ficam mais altas (sizígias) e mais baixas (quadratura). A proximidade do 
Maranhão ao Equador causa uma grande amplitude no nosso litoral, sendo a 1ª do Brasil e a 5ª do Mundo, já 
tendo registrado uma variação de mais de 8m (marés de sizígia – em 2014, causando grande destruição de carros 
na noite de réveillon, acesse: http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2014/01/mais-de-100-carros-sao-arrastados-
pela-mare-em-praia-do-maranhao.html). 
 
LIMITES E PONTOS EXTREMOS 
 
1. Norte – norte da ponta do Tacundeo (próximo da 
Foz do Gurupi), litoral de Carutapera. 
 
2. Oeste – confluência dos rios Tocantins e 
Araguaia no município de São Pedro da Água 
Branca. 
 
3. Sul – nascente do rio das Águas Quentes 
(Formador do Rio Parnaíba) - divisa mais 
meridional dos municípios de Alto Parnaíba (MA) 
e Mateiros (TO), na Chapada das Mangabeiras. 
 
4. Leste – “braço” mais oriental do rio Parnaíba, no 
município de Araioses (Foz do tipo delta). 
 
COMPLEXOS GEOECONÔMICOS 
• A metade oeste do estado do Maranhão 
integra o complexo regional amazônico, e a 
metade leste, o complexo regional 
nordestino. Na divisão proposta pelo IBGE, o 
estado do Maranhão permanece 
integralmente na Região Nordeste. 
 
• O norte do estado de Minas Gerais, porção 
semiárida e de economia estagnada, integra 
o complexo regional nordestino. As demais 
porções desse estado integram o complexo 
regional Centro-Sul. 
 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
Atividades de Fixação 
 
01. Um empresário em São Luís (MA) contratou os serviços de uma empresa de engenharia, para construir uma 
casa em que, ao longo do ano, deveria entrar mais sol nas janelas dos quartos e em que o jardim deveria ter 
maior insolação, ao longo do dia, no período da manhã. Assim, os quartos e o jardim da casa deveriam ser 
construídos para quais direções, respectivamente? 
a) Norte e Oeste. 
b) Sul e Oeste. 
c) Sul e Leste. 
d) Oeste e Leste. 
e) Norte e Leste. 
 
02. A escolha do município de Alcântara para a instalação do Centro de Lançamento de Foguetes teve por base 
todos os requisitos abaixo. Qual foi o fator primordial? 
a) A segurança proporcionada pela sua posição em relação ao mar: “debruçada” sobre as baías de São 
Marcos e Cumã. 
b) O regime de chuvas bem definido. 
c) Os ventos predominantes dentro dos limites aceitáveis. 
d) A temperatura pouco variável. 
e) A sua proximidade com a linha do Equador (2o21’ LS), condição excepcional: economia de combustível. 
 
03. Após ler o texto, coloque (V) Verdadeiro ou (F) Falso nas opções abaixo: 
“De acordo com o calendário, o Maranhão tem as quatro estações do ano, porém segundo as características 
apresentadas, tem as estações do ano mal definidas”. 
(00) De acordo com as características de cada estação, o Maranhão tem primavera, verão, outono e inverno. 
(00) Esse período chuvoso que ocorre no Maranhão não deve ser chamado de inverno. 
(00) A localização do Maranhão, próximo ao Equador, determina uma condição climática de elevada 
temperatura, que caracteriza a estação de verão. 
(00) A única estação bem caracterizada no estado do Maranhão é o verão. 
(00) O Maranhão deve ser considerado um estado totalmente tropical. 
 
04. O estado do Maranhão pertence à Macrorregião Nordeste do Brasil. Contudo, é subordinado 
jurisdicionalmente à SUDENE e à SUDAM. Isso é resultado: 
a) da potencialidade dos recursos pesqueiros. 
b) da proximidade do Maranhão em relação à Recife e Belém. 
c) da ampliação do sistema rodoviário. 
d) da proximidade do Maranhão em relação à Belém. 
e) do ambiente natural que lhe confere semelhanças inerentes às macrorregiões Norte e Nordeste. 
 
ASPECTOS NATURAIS 
RELEVO: O terreno maranhense caracteriza-
se basicamente por apresentar altitudes 
modestas; com um aclive no sentido norte - sul 
apresentando uma série de pediplanos, morros, 
colinas cujas altitudes oscilam de 0 a 800 m 
(região da Chapada das Mangabeiras). 
O Maranhão possui uma média 
hipsométrica bastante modesta, resultado da sua 
configuração estrutural geológica com 
predomínio de terrenos sedimentares que são 
menos resistentes à ação erosiva. 
Como veremos, o relevo, em termos de 
altitude é o reflexo da estrutura geológica, daí 
termos em nosso estado cidades de altitudes tão 
insignificantes perante o restante do país. Nosso 
relevo tem uma grande importância para a 
hidrografia do Estado, pois a área planáltica, com 
suas serras e ramificações: 
• Determina o sentido Sul-Norte dos rios 
do Maranhão; 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
• Funciona como divisor de águas das principais bacias fluviais do Estado (e divisor das nascentes dos rios 
genuínos). Ex.: Serra do Penitente: entre o rio Parnaíba e o rio Balsas. Serra do Gado Bravo: entre o rio 
Balsas e o rio Manuel Alves Grande. 
 
Características Gerais do Relevo 
✓ Grande atuação de 
agentes externos, que 
são modeladores do 
relevo, considerando 
que o Maranhão não 
possui nenhuma área 
que não seja beneficiada 
por rios, além da grande 
atuação climática; já os 
formadores do relevo, 
agente internos, são 
quase inexistentes; 
✓ Terras mais elevadas, 
com algumas “cuestas” 
no Centro-Sul; 
 
 
 
 
Atividades de Fixação 
 
05. (GEOMOREIRA) Analise as proposições abaixo, sobre os aspectos geomorfológicos do Maranhão e coloque 
V ou F:: 
(00) As feições predominantemente erosivas são típicas do relevo do Centro-Sul. 
(00) As feições predominantemente deposicionais são típicas do relevo do Centro-Norte. 
(00) Uma pessoa que sai da Ilha do Maranhão para o ponto extremo Sul do estado, encontra um aclive. 
(00) A forma do relevo dominante no Maranhão são os escudos cristalinos. 
(00) A estrutura geológica do Maranhão é composta de 10% de rocha sedimentar e 90% de rocha cristalinas. 
 
06. (GEOMOREIRA) Qual opção possui a relação incorreta entre o solo e a característica? 
a) Latossolo – solo ácido. 
b) Hidromorfico – solo alagado. 
c) Areno-quartzoso – solo fértil. 
d) Aluvial – solo fértil. 
e) Areno-quartzoso – solo pobre. 
 
CLIMA: Como podemos observar, os climas são predominantemente quentes e úmidos, com algumas variações 
de temperatura decorrentes da interferência de fatores como altitude, continentalidade e maritimidade. Vale 
ressaltar ainda a variação da umidade no Maranhão, que sofre uma diminuição no sentido noroeste – sudeste. 
 
 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
Atividades de Fixação 
 
07. O Maranhão está situado na zona tropical, numa faixa de transiçãoclimática entre a umidade amazônica e a 
semiaridez nordestina, apresentando como característica geral, EXCETO: 
a) características megatérmicas. 
b) tem temperatura média anual do Estado mais ou menos uniforme (25,4ºC/27,4°C), não ocorrendo 
máximas e nem mínimas exageradas. 
c) a temperatura máxima e mínima absolutas do Maranhão ocorre no centro-norte do Estado em área de 
planície. 
d) é atingido por massas de ar quentes e úmidas: mEa e mEc, além da presença dos ventos úmidos vindo 
de Nordeste, denominados alísios. 
e) a característica mais marcante na distribuição da pluviosidade do Estado é o seu decréscimo no sentido 
geral Noroeste – Sudeste. 
 
08. Sobre as massas de ar que influenciam o Maranhão, marque a correta: 
a) Ambas possuem formação em áreas equatoriais, sendo de alta temperatura. 
b) Todas as duas possuem uma grande umidade, por isso o Maranhão possui um alto índice pluviométrico. 
c) Apesar de se formar no continente, a mEc possui grande umidade por causa da evapotranspiração da 
floresta e do rio Amazonas. 
d) A mEa causa grande instabilidade no litoral maranhense. 
e) Todas as opções acima estão corretas. 
 
HIDROGRAFIA: O Maranhão possui uma grande riqueza hídrica, que é encontrada em nossos 640 km de 
litoral (2º do Brasil), nas três bacias limítrofes, nas cinco bacias genuínas ou até mesmo no grande lençol 
subterrâneo que possuímos. 
 
✓ Rico em bacias hidrográficas, não possuindo nenhum espaço não beneficiado por rios; 
✓ Todos os rios são de planície, apesar de nascerem em planaltos – caracterizando sua navegabilidade, 
meandricidade e baixo potencial hidráulico; 
✓ Predomínio de foz de rio do tipo estuário, menos o Delta do Parnaíba; 
✓ Drenagem Exorréica. Em sua maioria, os rios têm como destino final o Oceano Atlântico; 
✓ Os rios correm no sentido Sul-Norte. Concentração de Planalto ao Sul e Planície ao Norte; 
✓ Regime fluvial do tipo Pluvial Tropical (cheias no verão e seca no inverno) – caracterizando seu grande volume 
e sua perenidade; 
✓ Os Rios do MA fazem parte da Bacia Fluvial do Nordeste, exceto Tocantins e os seus afluentes, que formam 
a Baía do Tocantins-Araguaia. 
Os rios do Maranhão serviram para 
escoar a produção agrícola do interior para a 
capital. Muitos dos municípios existentes hoje 
surgiram de portos construídos nas margens dos 
rios. Em primeiro momento, a cana-de-açúcar, 
depois o algodão, o parque têxtil e, mais 
recentemente, as beneficiadoras de arroz, babaçu 
e outros, utilizaram a malha hidroviária para 
escoar a produção. Aproximadamente na década 
de 60, entram em desenvolvimento a construção 
da malha rodoviária (fruto do grande investimento 
em infraestrutura para receber as indústrias 
automobilísticas no Brasil) e os rios perderam um 
de seus papéis principais. São Luís perdem o 
título de capital comercial e ficam somente com 
papel administrativo. 
Outro grande fator que influenciam 
diretamente a diminuição da navegação nos rios 
do Maranhão está no assoreamento (que hoje 
assola a maior parte das nossas bacias 
hidrográficas), que corresponde ao acúmulo de 
sedimentos no leito do rio, diminuindo a 
profundidade e aumentando a largura do rio, 
causado pelo desmatamento nas margens sem 
seguir o código florestal, que, mesmo antes de ser 
modificado, já garantia a manutenção das 
margens dos rios em pelo menos 50m. 
 
 
BACIAS LIMÍTROFES 
Tocantins – 11 
Manoel Alves Grande – 12 
Parnaíba – 13 
Gurupi – 14 
BACIAS GENUÍNAS 
Pindaré – 4 
Grajaú – 5 
Mearim – 6 
Itapecuru – 7 
Munim – 8 
BACIAS SECUNDÁRIAS 
Bacia do Litoral Ocidental: 
Maracaçumé – 1 
Turiaçu – 2 
Pericumã – 3 
Bacia do Litoral Oriental: 
Periá – 9 
Preguiças – 10 
 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
Atividades de Fixação 
 
09. O rio Itapecuru é essencial para a capital São Luís, pois abastece com água a capital através do sistema 
Italuís. Atualmente, esse importante rio possui menos de 30% de seu volume d’água original. Podemos 
considerar como principais causas dessa redução de volume caudal: 
a) a prática do sistema de roça e o despejo de esgotos domésticos. 
b) a ocupação desordenada e a prática de vazantes. 
c) a industrialização e a ocupação desordenada. 
d) as queimadas e a poluição atmosférica. 
e) a prática da vazante e o despejo de esgoto doméstico. 
 
10. Podemos considerar que, atualmente, a disponibilidade de recursos hídricos em São Luís está ficando cada 
vez mais escassa. Podemos apontar as alternativas abaixo como causas, EXCETO: 
a) Pavimentação asfáltica, impermeabilizando os solos. 
b) Desmatamento à custa da especulação imobiliária. 
c) Poluição dos mananciais e dos cursos pluviais. 
d) Recrudescimento da preservação das matas ciliares. 
e) Assoreamento dos rios Anil e Bacanga. 
 
VEGETAÇÃO: Em nosso estado, temos uma grande diversidade de 
vegetação, que é causada por nossa localização como área de Transição 
entre o Nordeste e a Amazônia, que nos garante a ação de diferentes 
massas de ar e de elementos climáticos diversos. 
Não podemos deixar de falar no grande processo de devastação 
que sofre a vegetação maranhense, não só por causa da expansão da 
agricultura (principalmente o arroz e a soja), mas também da agricultura 
arcaica, que é peça importante no 
desmatamento de áreas em nosso 
estado (coivara – queimadas). Nas 
proximidades dos grandes centros 
urbanos do Maranhão (São Luís e 
Imperatriz), a destruição é causada 
pelo crescimento desordenado dos 
bairros que compõem o crescimento 
urbano. 
 
Atividades de Fixação 
 
11. O mangue é um importante ecossistema, e o Maranhão possui o privilégio de concentrar mais de 50% de 
todas as florestas de mangues do Brasil. Com relação a esse tema considere as afirmativas: 
I. A maior concentração está na porção centro-ocidental do litoral maranhense, onde se destaca a maior 
produção de caranguejo do país. 
II. O mangue é um importante ecossistema, pois desempenha papel de dispensa dos oceanos e berçário da 
vida marinha. 
III. É na porção do litoral ocidental que encontramos a Floresta dos Guarás, considerada santuário ecológico. 
IV. Esse ecossistema vem sendo degradado de forma intensa na ilha de Upaon-Açu, graças à especulação 
imobiliária, o extrativismo vegetal (construção civil e produção de carvão) e ao despejo de esgoto 
doméstico e resíduo industrial em suas águas. 
V. Sua ocorrência em nosso litoral nada tem a ver com a descarga fluvial. 
 
São corretos os itens: 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) II, III e IV. 
d) II, III e V. 
e) III, IV e V. 
 
12. Um engenheiro florestal fez um estudo da fitogeografia do Maranhão. Ele saiu da área do cerrado 
maranhense, passou pelos cocais e chegou até a Floresta Amazônica. O que foi que ele observou de comum 
nas três paisagens vegetais? 
a) Alta densidade vegetal. 
b) Grande diversidade vegetal. 
c) Folhas caducas ou decíduas. 
d) Paisagens megatérmicas. 
e) Paisagens higrófilas. 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
13. Na economia maranhense, a exploração madeireira e a sojicultura ocupam posição destacada. Quais os 
ambientes mais alterados por essa atividade? 
a) Palmáceas e Floresta Amazônica. 
b) Manguezais e palmáceas. 
c) Campos inundáveis e dunas. 
d) Cerrados e palmáceas. 
e) Floresta Amazônica e cerrado. 
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 
Classificamos a população de uma região 
principalmente pelo tipo da sua moradia (rural e urbana) e, 
nesse caso, o nosso estado apresenta uma característica 
ímpar. Somos um estado de população com maioria urbana, 
com estrutura econômica voltada para a atividade rural. 
Essa característica influencia diretamente na situação 
econômica que nossa população apresenta, desde a sua 
localização até os índices que margeiam negativamente nosso 
povo. 
 
Correntes de Povoamento: 
 
➢ Frente Litorânea; 
➢ Frente Pastorilou dos Criadores de gado; 
➢ Frente dos migrantes da seca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESBOÇOS DAS PIRÂMIDES ETÁRIAS DO MARANHÃO – 2010 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
PERÍODO 
INCREMENTO POPULACIONAL TAXAS MÉDIAS 
GEOMÉTRICAS (%) ABSOLUTA RELATIVA (%) 
1940/1950 
1950/1960 
1960/1970 
1970/1980 
1980/1991 
2000 
2010 
2015 
345.883 
891.609 
528.129 
1.005.023 
926.430 
5.638.381 
6.574.789 
6.904.241 
28,08 
56,51 
21,39 
33,53 
23,15 
16,09 
19,81 
20,06 
2,51 
4,58 
1,96 
2,93 
1,91 
1,52 
1,30 
1,31 
 
MESORREGIÕES POPULAÇÕES (%) C.P. RELATIVO (%) MUNICÍPIOS 
NORTE 36,20 29,41 São Luís 
LESTE 21,25 12,08 Caxias e Codó 
SUL 4,53 32,13 Balsas e Carolina 
OESTE 21,90 40,50 Imperatriz e Açailândia 
CENTRO 16,12 6,54 Bacabal 
 
 
URBANIZAÇÃO: Apesar do processo de urbanização ter se iniciado com a Revolução Industrial, ele foi, até 
meados do século XX, um fenômeno relativamente lento e circunscrito aos países que primeiro se industrializaram, 
os chamados países desenvolvidos. Após a Segunda Guerra Mundial, esse fenômeno foi concluído nos países 
desenvolvidos e iniciado de maneira avassaladora em muitos países subdesenvolvidos, notadamente na maioria 
dos países latino-americanos e em muitos países asiáticos. O continente africano até hoje é muito pouco 
urbanizado, ainda que o processo já tenha se iniciado em alguns países. 
 
A partir desses dados, conclui-se que o processo de urbanização é um fenômeno muito recente na história 
do homem. No entanto, deve-se salientar que tais dados são a média do planeta. Há países com altas taxas de 
urbanização e outros ainda essencialmente rurais. 
ANO 1970 1980 1990 1996 2000 2010 
TAXA (%) 25,13 31,41 40,01 51,02 59,50 61,84 
 
Atividades de Fixação 
 
14. Sobre a população maranhense leia as proposições: 
I. O MA ainda é um dos poucos estados do Brasil onde ainda predomina a população urbana. 
II. É bastante considerável o fluxo imigratório da porção oeste do MA, devido à expansão da fronteira agrícola. 
III. A corrente que foi mais importante no processo de povoamento do interior do Maranhão foi a agrícola. 
IV. Os vales fluviais (Mearim, Itapecuru, Pindaré etc.) são áreas de concentrações populacionais no Maranhão. 
V. O principal fator responsável pelo crescimento populacional do Maranhão é o crescimento vegetativo. 
 
É INCORRETO afirmar: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) IV 
e) V 
 
15. Os fatores responsáveis pelo crescimento populacional maranhense são, em ordem de importância, o 
crescimento vegetativo e depois a imigração. Atualmente, o incremento de imigração à população do estado 
tem como causa: 
a) a expansão da fronteira agrícola. 
b) a implantação de programas industriais. 
c) a grande oferta de empregos gerados nas instituições públicas estaduais. 
d) a excelente estrutura fundiária do Estado, que consegue distribuir as terras produtivas, satisfazendo as 
necessidades dos pequenos produtores. 
e) “a” e “b” estão corretas. 
 
16. Marque a alternativa que indica cidades que estão sofrendo um rápido processo de urbanização. 
a) São Luís, Imperatriz e Chapadinha. 
b) Codó, Coroatá e Caxias. 
c) Caxias, Imperatriz e Pio XII. 
d) São Luís, Imperatriz e Caxias. 
e) Barreirinhas, Codó e Coroatá. 
 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
17. “Parece que foi ontem, mas já se passaram quase 20 anos, o desmembramento desse povoado do município 
de Imperatriz, encravado na região Tocantina, apresentando o maior entroncamento Rodo-Ferroviário da 
Amazônia, o maior polo siderúrgico de Ferro-Gusa do Norte-Nordeste e o maior pólo madeireiro da Região 
Nordeste.” 
 
O texto refere-se ao município de: 
a) Santa Inês. d) Carolina. 
b) Açailândia. e) Zé Doca. 
c) Buriticupu. 
ASPECTOS ECONÔMICOS 
AGRICULTURA: A grande maioria do espaço rural do estado do Maranhão encontra-se ocupada com 
atividades agropecuárias, ficando as atividades agrícolas localizadas ao sul do estado com a instalação de grandes 
projetos como o plantio de soja e arroz. 
A agricultura maranhense é a principal atividade econômica do estado. Considerando o seu nível de 
desenvolvimento que ainda é bastante reduzido, podemos caracterizar a agricultura maranhense como: 
➢ Arcaica: A maioria dos agricultores maranhenses ainda utilizam sistema de roça de herança indígena, 
utilizando técnicas, recursos e instrumentos rudimentares tais como rotação de terra, energia humana e 
animal, enxada, foice, facão, machado, sacho, etc. 
➢ Policultura de subsistência: Os produtos na roça são cultivados sob a forma de consórcios e destinados 
principalmente à manutenção da família. 
➢ Baixa produtividade O modo de uso do solo e as técnicas utilizadas proporcionam baixo rendimento dos 
produtos por áreas cultivadas. 
➢ Dependência da natureza: A atividade agrícola do maranhão está condicionada aos elementos naturais, 
como o clima e o solo. Assim, as áreas do solo naturalmente férteis, como os vales fluviais, são mais 
exploradas. 
➢ Produtos tropicais: Considerando a dependência natural do agricultor maranhense aliada a técnicas 
primitivas, os produtos maranhenses são tipicamente tropicais. 
 
ROÇA (Subsistência) 
 
O processo de cultivo na roça tem início no mês de julho e agosto e encerra após a última colheita em 
maio ou junho. Prática agrícola de origem indígena adotadas em todo o espaço maranhense e que consiste nas 
seguintes etapas: 
➢ Demarcação / Brocagem / Derrubada / Aceiramento / Queima / Envaramento ou coivara / Cercagem / Plantio 
/ Colheita / Capoeira. 
 
AGRICULTURA COMERCIAL 
Começou a ser praticada a partir da década de 1980 com a chegada de imigrantes sulistas em busca de 
maior disponibilidade de terras. Apesar de pouco comentado, o processo de ocupação deu-se inicialmente de 
forma muito tímida nas terras da região do Alto Parnaíba no extremo sul do Maranhão, indo logo em seguida para 
a região de Balsas, no Sul do estado, onde a atividade adquiriu maior destaque com o cultivo da soja nas áreas 
de Cerrado, o que contribuiu para a mudança radical da paisagem savânica do Maranhão meridional. 
Posteriormente, surgiria uma nova frente de ocupação na região de Grajaú, na parte ocidental do estado, 
resultado da escassez de terras na área de Balsas, completamente ocupada pelas empresas rurais. 
Atualmente, destaca-se o cultivo da soja na região do Baixo Parnaíba, especialmente no município de 
Chapadinha, onde o grande contingente de sulistas interfere gradativamente na economia da cidade e dos 
municípios do seu entorno. 
Vale ressaltar que a cultura intensiva no cerrado maranhense depende da correção do solo através do 
método da calagem, que consiste na adição de calcário no solo para reduzir a acidez. 
Além da soja, podemos destacar o cultivo do arroz, milho, feijão e até de café, além da fruticultura, em que 
todos os produtos são voltados para o mercado consumidor. 
 
OUTROS PRODUTOS MUNICÍPIOS PRODUÇÃO 
Mandioca 
Alto Alegre do Pindaré, Pinheiro, Codó, 
Chapadinha etc. 
Norte (37,3%) 
Feijão 
Barra do Corda, São Domingos do Maranhão, 
Bacabal etc. 
Centro (29,9%) 
Milho 
Tasso Fragoso, Riachão, Santa Luzia, São 
Raimundo das Mangabeiras etc. 
Sul (30,9%) 
Cana-de-açúcar 
São Raimundo das Mangabeiras, Campestre do 
Maranhão, Coelho Neto etc. 
Sul (80%) 
Abacaxi 
São Domingos do Maranhão, Grajaú, Tuntum, 
Barra do Corda etc. 
Centro (67,7%) 
REVISÃO DE GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
PECUÁRIA: A pecuária maranhense se caracteriza por ser do tipo extensiva, onde os rebanhos são criados 
soltos, pastando naturalmente, acompanhados de maiores cuidados devido à maior exigência do mercado em 
relação a febre aftosa. Atualmente, o Maranhão é classificado como área de risco moderado da doença. 
 
Problemas da pecuária maranhense: 
➢ Rebanho debaixa qualidade; 
➢ Técnicas rudimentares; 
➢ Deficiência na alimentação do gado; 
➢ Relação de baixo consumo interno. 
 
➢ Bovino: Criado em todo o espaço maranhense, este rebanho desempenhou importante papel no 
povoamento do interior do estado, sendo o segundo maior do nordeste, perdendo apenas para a Bahia. Hoje é 
o rebanho mais importante economicamente, criado por toda a população rural, desde o pequeno produtor, por 
quem o gado é criado solto, ocupando principalmente as capoeiras o centro-leste do estado, até as grandes 
fazendas do centro-oeste, onde há maiores cuidados e o gado é destinado a produção de carne e leite. Destaca-
se também a região do Médio Mearim, onde a rizicultura vem sendo gradativamente substituída pela pecuária 
extensiva de corte. Principais Municípios: Açailândia, Santa Luzia, Imperatriz, Riachão e Bacabal. 
 
➢ Suíno: Também criado pelo pequeno e grande pecuarista, sendo o segundo principal rebanho do estado. 
Vem passando por um aprimoramento nos arredores das maiores cidades, aumentando a produtividade. No 
entanto, a maior criação é do pequeno pecuarista, que a cria solta, condicionada as pastagens naturais. 
Municipios: São Luís, Caxias, Pinheiro, Codó e Santa Luzia. 
 
➢ Caprino e Ovino: Rebanhos sem grande expressão na pecuária maranhense, voltados mais para o 
consumo familiar, pois os seus produtos são mais raros para o consumidor maranhense. A principal área de 
criação é o centro-leste do estado. Municípios: Caxias, Chapadinha, Buriti e Codó, São Francisco do MA, Barão 
de Grajaú. 
 
➢ Bubalino: Rebanho criado nos campos alagados da Baixada Maranhense, fazendo do Maranhão o 
segundo criador nacional. Embora não seja muito explorado comercialmente, o búfalo assume importante papel 
na produção alimentar. A pecuária bubalina tem gerado uma série de conflitos entre os criadores de búfalos e 
os pescadores e os pequenos lavradores da região da baixada, pois os búfalos comem as roças e espantam os 
peixes dos campos alagados (eutrofizam o ambiente com fezes e urina).Tais conflitos, associados à morte de 
um lavrador no município de Anajatuba, fizeram com que fosse criada uma lei que determina a criação dos 
animais seriam presos, e não soltos como de costume. Municípios: Pinheiro, Viana e Cajari. 
 
➢ Aves: Liderado pela frango, este é um rebanho que assume um importante papel na alimentação do 
trabalhador urbano, com os baixos custos têm proporcionado a redução dos preços em relação às outras fontes. 
Destaca-se mais recentemente a criação de patos na região da Baixada, onde a atividade é beneficiada pelas 
condições naturais (lagos e lagoas), tendo como mercado consumidor o estado do Pará, onde a ave faz parte 
da culinária típica do Estado. Municípios: São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Santa Luzia, Imperatriz e São 
Luís. 
 
ATIVIDADES EXTRATIVISTAS: Os diferentes Biomas, formações litorâneas, estuários, cerrados, campos 
inundáveis, lagos, formações florestais e cocais refletem na grande diversidade de espécies na fauna maranhense, 
que retribui na contribuição para a sobrevivência de muitas espécies vegetais, pois têm papel fundamental na 
origem e recuperação pedóloga, assim como são indicadores vivos das condições ambientais e produtivas dos 
ecossistemas. 
 
➢ Babaçu: (Obygnya martiana) É a maior riqueza do extrativismo maranhense, pois trata-se do produto 
extrativista de exportação mais importante do Estado. O Maranhão apresenta a maior produção nacional. O 
babaçu é extraído pelo pequeno agricultor de forma bastante rudimentar, principalmente pela população 
feminina, cuja renda é obtida e trocada por gêneros de consumo nos comercios locais (quitandas). Os maiores 
focos dos babaçuais encontram-se nos vales dos principais rios maranhenses, na mata de transição. 
Atualmente, vigora a lei do Babaçu Livre, que proporciona a livre extração do produto por parte das 
quebradeiras de coco. Entretanto, alguns proprietários rurais se utilizam da lei para estabelecer uma relação de 
endividamento com as quebradeiras: elas trocam a amêndoa de babaçu por produtos de primeira necessidade 
vendidos superfaturados pelos capatazes das fazendas. 
 
➢ Jaborandi ou arruda: (Pilocarpus jaborandi) É um arbusto da família das rutáceas que, no Brasil, ocorre na 
Amazônia Oriental, sendo o Maranhão o grande produtor nacional. Desta planta extrai-se uma substância 
denominada policarpina, longamente utilizada na indústria farmacêutica. A maior extração desse produto 
ocorre nos meses secos no município de Arame, Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e São Benedito do Rio 
Preto. 
➢ Madeira em tora: A Amazônia Oriental penetra no oeste maranhense, se apresentado menos densa. 
Associada ao processo de ocupação da porção ocidental do Estado e à implantação de siderúrgicas na região 
tem acelerado o processo de extração de madeira em tora no Brasil. Entre as espécies destacam-se o Pau-
d’arco ou Ipê, Jatobá, Maçaranduba, Mogno, Angelim e outros. No cerradão, o potencial madeireiro é pouco, 
salvo quando há ocorrências de espécies como Sucupira, Maçaranduba e Jatobá. Por outro lado, o Cerrado 
volta-se à produção de lenha e construção de cercas através dos mourões. 
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PRODUTOS DE EXTRAÇÃO VEGETAL 
PRODUTO EXTRAÇÃO NO MARANHÃO PROD. NACIONAIS 
Carvão Vegetal Em todo MA, principalmente Açailândia, Sta. Quitéria do MA MG, GO, MS e MA 
Lenha Extraído do Leste e Oeste MA, destacando-se Caxias BA, CE, MG e MA 
Cera de Carnaúba Baixo Parnaíba e Pinheiro PI, CE, RN e MA 
Fibra de Carnaúba Município de Pinheiro CE, MA e PI 
Fibra de Buriti Lençóis Maranhenses em Tutóia PA, MA e BA 
Tucum Santa Rita, Anajatuba e Magalhães de Almeida PI, MA e BA 
Castanha de Caju Município de Zé Doca BA, PE, CE e RN 
Pequi Município de Timon GO, MG, BA e PI 
 
ATIVIDADES PESQUEIRAS 
 
➢ Moluscos: Representados por Sururu, Tariobas, Sarnambi, dentre outros que habitam faixas litorâneas e 
estuários. São muito apreciados e de alto valor nutritivo, representando uma fonte alternativa de subsistência 
às populações carentes, quer seja pelo consumo ou comercialização. Ocorrem em: Baías de Sarnambi, 
Tubarão, Caçambeira, Lençóis, São José, Tutóia e estuários dos rios Cururuca, Mosquitos e Coqueiros. A 
produção de moluscos no estado do Maranhão apresenta uma posição de ponta diante dos demais estados 
nordestinos. 
➢ Camarão: De ocorrências significativas no Estado, em área de reentrâncias, baías, golfos e igarapés, tem 
nos municípios de Guimarães, Cururupu, Bacuri, Tutóia, Paço do Lumiar e São José de Ribamar seus 
principais produtores. 
➢ Caranguejo: Largamente consumido em áreas de lazer, o caranguejo é um dos principais componentes da 
fauna dos manguezais, tendo os municípios da ilha e Araioses com os grandes produtores. 
➢ Siri: Encontrado ao longo de todo o litoral é apreciado principalmente no município de São Luis. 
➢ Lagosta: Encontrada em abundância na costa de Cururupu, no Parcel de Manoel Luis, é pescada ilegalmente 
por lagosteiros do Ceará e do Rio Grande do Norte. 
 
Extrativismo Mineral: A formação geológica confere ao estado o seu potencial mineral, cuja atividade é de 
pequena expressão na economia, seja pela concentração de minerais, seja pela forma de extração. Entre os 
principais produtos, pode-se destacar: 
➢ Calcário e Gipsita: Bastante difundido pelo sudoeste, avançando de oeste para leste até Presidente 
Dutra, partindo para o nordeste, destacando-se Codó, Caxias e Coroatá. É matéria-prima para a fabricação 
de cimento, fertilizantes e utilizados para a correção de solos. 
➢ Ouro: Turiaçu, Maracaçumé, Cândido Mendes, etc / Cobre: Pingado no Vale do Parnaíba. 
➢ Diamante: Balsas e Carolina / Opala: Porto Franco / Urânio: Imperatriz. 
➢ Granito: No afloramento Pré-Cambriano nos municípios de Rosário,Morros e Axixá. 
➢ Mármore: Fortaleza dos Nogueiras e Caxias. 
➢ Argila: São Luis, Paço do Lumiar, Rosário, Guimarães e Mirinzal. 
➢ Petróleo: Ocorrências em Barreirinhas. 
➢ Enxofre: Tutóia e Barreirinhas. 
➢ Manganês e Ferro: No município de Pirapemas, há ocorrências de gás de potássio. 
 
ENERGIA: A energia elétrica no Maranhão é distribuída pela Companhia Energética do Maranhão e é oriunda 
de dois sistemas operacionais: 
➢ Companhia Hidrelétrica de São Francisco: Através da Hidrelétrica Presidente Castelo Branco ou Boa 
Esperança no Rio Parnaíba, responsável pelo abastecimento hidrelétrico do Nordeste Ocidental (MA e PI). 
➢ Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A: Através da Hidrelétrica de Tucuruí no Rio Tocantins, 
fornecedora da energia para os Projetos Econômicos, inclusive a cidade de São LuÍs, e, mais 
recentemente, um grande número de municípios da Baixada. 
➢ Hidrelétrica de Estreito → A construção de uma hidrelétrica no sul do estado, no município de Estreito, já 
em total funcionamento a partir do dia 17.10.2012, aumentou produção de energia no estado e redistribuirá 
a produção nacional. Na ocasião, a última turbina que faltava para o funcionamento da hidrelétrica com força 
máxima foi ligada. A energia, com capacidade de abastecer quatro cidades do tamanho de São Luís, é 
transferida da usina para uma central elétrica e, depois, percorre 160 quilômetros até a Substação da Eletronorte 
em Imperatriz – de onde é distribuída para outras regiões do país. É resultado de um consórcio (Consórcio 
Estreito de Energia – CESTE) formado entre ALCOA, Camargo Corrêa Energia, Suez Energia e Vale SA. 
 
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INDÚSTRIAS: Muita gente no interior do Brasil e em áreas mais atrasadas do mundo nunca viu uma fábrica, 
embora consuma algum tipo de produto industrializado, já que a indústria, apesar de restrita a poucos lugares do 
planeta, estabelece uma teia de relações em âmbito local, regional e mundial. Como isso acontece? Por que a 
indústria é uma atividade bastante concentrada espacialmente? Ocorre que as condições necessárias para essa 
concentração – chamadas fatores locacionais – não se distribuem igualmente pelo planeta. 
 
PRINCIPAIS INDÚSTRIAS DO SETOR ALGODOEIRO E DE FIBRAS ANIMAIS E VEGETAIS 
 
➢ Companhia de Fiação e Tecidos Maranhense: Criada em 1888/1890, localizada no bairro da Camboa 
(atualmente prédio da AUVEPAR/Difusora). Faliu em 1970. Era a mais antiga fábrica do Maranhão; 300 teares, 
produção 1.800.000 metros de riscados anual. 
➢ Companhia de Fiação e Tecelagem de São Luís: Criada em 1894. Localizada a Rua São Panteleão, junto à 
CÂNHAMO. Faliu em 1960. Empregava 55 operários; 55 teares para uma produção anual de 350.000 metros de 
tecidos. 
➢ Companhia Lanifícios Maranhenses: Era localizada na atual Rua Cândido Ribeiro (mais tarde passou a 
denominar-se Fábrica Santa Amélia), integrando o grupo cotonifício Cândido Ribeiro. Faliu em 1969. Produzia 
440.000 metros/ano, empregando 50 operários. 
➢ Companhia Progresso Maranhense: Criada em 1892, era localizada no atual prédio do SIOGE Rua Antonio 
Royal (antiga Rua São Jorge). Vide efêmera 150 teares para uma produção anual de 70.000 metros/ano, 160 
operários. 
➢ Companhia Manufatureira e Agrícola do Maranhão: Fábrica de tecido de Codó, criada em 1893. Produzia 
750.000 metros/ano, 250 operários na fiação e tecelagem. 
➢ Companhia Fabril Maranhense: Criada em 1893, era localizada na Rua Senador João Pedro, Apicum 
(atualmente depósito central do Grupo Lusitana), produção anual de 3 milhões de metros, 600 operários, faliu em 
1971. 
➢ Companhia de Fiação e Tecido do Rio Anil: Criada em 1893, localizada no Bairro do Anil (atualmente Centro 
Integrado do Rio Anil - CINTRA, escola pertencente à Fundação Nice Lobão). Faliu em 1966 pertenceu ao grupo 
Jorge & Santos, produção 1 milhão metros/ano, 100 operários. 
➢ Companhia de Fiação e Tecido do Cânhamo: Criada em 1891, atualmente transformada no Centro de Produção 
Artesanal do Maranhão (CEPRAMA), na Rua Senador Costa Rodrigues. Pertenceu ao Grupo Neves Sousa. Faliu 
em 1969. Produção anual 1.500.000 metros/ano, 250 operários. 
 
INDÚSTRIA ESTABELECIMENTO (%) PESSOAL OCUPADO (%) 
Extração Mineral 6,5 5,0 
Prod. Min. Não-Metálicos 7,0 7,0 
Mecânica 18,0 3,5 
Madeira 18,0 18,5 
Mobiliária 5,5 2,5 
Vestuário/Calçados 5,5 2,0 
Alimentícia 27,5 2,0 
Construção Civil 9,0 17 
Metalúrgica 6,0 11,5 
Gráfica 3,0 3,0 
Outros 4,5 5,5 
Serviço Representação 5,0 Incluídos em Outros 
Diversos 3,0 Incluídos em Outros 
Mat. Elétrico/Comunicação Incluídos em Outros 2,0 
Bebidas e Álcool Incluídos em Outros 2,5 
Total 100 100 
 
Tipos de Indústrias 
➢ Indústrias de Produtos Alimentícios: Destacam-se o beneficiamento de arroz, panificação, oleaginosos e 
beneficiamento de produtos da agropecuária em geral. Principais Centros: São Luís, Imperatriz, Caxias, Barra 
do Corda, Codó, Santa Inês, Santa Luzia, Açailândia, Pedreiras, Presidente Dutra, Bacabal e Zé Doca. 
➢ Indústria Madeireira: Açailândia, São Luís, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Grajaú, Barra do Corda, 
Santa Luzia do Paruá e Cândido Mendes. 
➢ Construção Civil: São Luís, Caxias, Bacabal, Timon e Imperatriz. 
➢ Indústria de Minerais Não-Metálicos: São Luís, Rosário, Imperatriz, Grajaú, Timon e Caxias. 
➢ Indústria Mecânica: São Luís, Imperatriz, Açailândia, Santa Inês e Balsas. 
➢ Indústria de Serviço de Reparação e Conservação: São Luís, Bacabal, Imperatriz e Santa Inês. 
➢ Indústria de Vestuário e Calçados: São Luís, Imperatriz, Bacabal e Caxias. 
➢ Indústria Gráfica: São Luís e Imperatriz 
➢ Indústrias Diversas: São Luís, Imperatriz, Açailândia, Bacabal, Santa Inês e Barra do Corda. 
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SIDERÚRGICAS NO MARANHÃO: 
 
a) Indústria siderúrgica: ferro–gusa 
➢ Concentrada no município de Açailândia. 
➢ Matéria-prima: ferro bruto de Carajás. 
➢ Fonte de energia: carvão vegetal (devastação da Amazônia – reflorestamento com eucalipto – resseca o 
solo – desertificação). 
➢ Exportado para EUA, Japão, China, Itália, Espanha, Taiwan, Coréia do Sul. 
 
b) Usina de pelotização de São Luís (inaugurada em março 2002) 
➢ Pelotas de ferro – para a fabricação do aço. 
➢ Mercado exportador: Ásia (com destaque para o Oriente Médio) e América Central. 
➢ Terminal da Ponta da Madeira (MA). 
➢ Energia elétrica: Eletronorte (Tucuruí – PA) 
➢ Matéria–prima: ferro (Serra de Carajás – PA)  minério fino para fabricação de pelotas. 
➢ 80% da mão de obra maranhense (convênio com IFMA). 
 
c) Siderúrgica 
➢ Investimentos chineses do grupo BOASTELL, ARCELOR (Europa) e Vale SA foram confirmados para o 
Maranhão. 
➢ São Luís disputou com as cidades paraenses da Vila do Conde e Marabá a implantação da siderúrgica e 
venceu a disputa principalmente por causa da infraestrutura física existente no estado – portos, transporte, 
ferrovias, localização e abundância de energia. 
➢ O Pará tem o minério de ferro, o Maranhão tem o Porto do Itaqui. Mas nenhum dos dois estados tem o 
carvão mineral usado na transformação do aço. O Maranhão, no entanto, tem o porto por onde o carvão, 
da China, pode ser importado. Por isso, a localização aqui é melhor. 
➢ Vai produzir aço, usando como matéria–prima o ferro de Carajás (PA). 
 
 
Atividades de Fixação 
 
18. Sobre a agricultura maranhense no século XX, NÃO é uma característica sua: 
a) desflorestamento com queimadas 
b) esgotamento de solos 
c) rotação de solos 
d) pequeno rendimento e terra abundante 
e) grande mecanização e rotação de cultura 
 
19. O crescimento econômico que o MA vem apresentando, com a modernização da agricultura (em algumas 
áreas) e a alteração do perfil industrial, subordinado aos interesses dos mercados externos NÃO gera 
a) concentração de riqueza e disseminação da pobreza.b) conflitos fundiários. 
c) agressão ao meio ambiente. 
d) desenvolvimento econômico. 
e) crescimento urbano desordenado. 
 
20. A Vale SA implantou o Corredor Norte de Exportação no sul do MA, onde Balsas é o centro de um dos polos 
agrícolas potencialmente mais ricos do país, apresentando: 
a) grandes extensões de terras aptas ao cultivo agrícola da soja. 
b) solo e clima característicos da região do cerrado. 
c) enormes jazidas de calcário e abundantes recursos hídricos. 
d) excepcionalmente localização geográfica: entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
e) todas certas. 
 
21. O mapa em destaque apresenta áreas onde empresas empreendem 
projetos de plantio com Eucalipto (Eucaliptus ssp) numa extensão de 400 
mil hectares nas regiões oeste e sudoeste, dos Cocais e do Baixo 
Parnaíba, no Maranhão. 
Assinale a alternativa que especifica quais produtos advêm do eucalipto. 
a) Coque, celulose, lenha e carvão. 
b) Celulose, açúcar, etanol e carvão. 
c) Etanol, coco babaçu, carvão e lenha. 
d) Papel, celulose, lenha e carvão. 
e) Carvão, lenha, coco babaçu e coque. 
 
 
 
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22. O Maranhão encontra-se entre os grandes polos pesqueiros nacionais, embora essa atividade ainda seja 
praticada de forma bastante primitiva com o uso de instrumentos artesanais. O litoral maranhense é bastante 
favorável à pesca devido à 
a) existência de grandes berçários (mangues), à extensão de mais de 1200 quilômetros de litoral, à afluência 
de rios que trazem nutrientes da bacia amazônica. 
b) pouca população que mantém estoques pesqueiros significativos, aos nutrientes trazidos pelos rios, às 
grandes áreas de dunas e mangues. 
c) extensão, à grande plataforma continental, aos estuários fluviais, às marés e correntes marinhas. 
d) grande quantidade de manguezais, à abundância de mão de obra tradicional altamente especializada e à 
facilidade em transportes favoráveis aos grandes centros consumidores do Centro-Sul. 
e) facilidade de escoamento da produção para o Centro-Sul, à existência de grande litoral, ao grande número 
de barcos e a investimentos em alta tecnologia de pesca. 
 
23. Leia o fragmento a seguir. 
A soja vem ocupando nos últimos anos a posição de primeiro produto de exportação do agronegócio no Brasil. 
É também o cultivo que ocupa no País a maior área plantada. Sua produção, em maior escala, teve início no Brasil 
nos anos 1950, no estado do Rio Grande do Sul. Da década de 1970 em diante, expandiu-se por todas as regiões 
do Brasil. Nos dias de hoje, seu crescimento se dá de forma acelerada nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. 
Fonte: SCHLESINGER, Sergio; NUNES, Sidemar Presotto; CARNEIRO, Marcelo Sampaio. Agricultura familiar da soja na região sul e o monocultivo no 
Maranhão: duas faces do cultivo da soja no Brasil. Rio de Janeiro: Fase, p. 148, 2008. 
Considerando o crescimento do cultivo de soja no Nordeste, os estados dessa região vistos como maiores 
produtores, atualmente, são, além do Maranhão, 
a) Bahia e Rio Grande do Norte d) Piauí e Paraíba. 
b) Pernambuco e Ceará. e) Bahia e Piauí. 
c) Alagoas e Bahia. 
 
24. No Maranhão, há uma área produtora de soja, no sul do estado, regionalmente denominada de “Arranjo 
Produtivo de Soja”. Ela é constituída pelos municípios de Alto Parnaíba, Balsas, Riachão, Tasso Fragoso, 
Fortaleza dos Nogueiras, Loreto, Sambaíba e São Raimundo das Mangabeiras. 
FERREIRA, M. da G. R. Repercussões da expansão da agricultura moderna sobre a pequena produção no sul do Maranhão. In: BERNARDES, J. A.; BRANDÃO 
FILHO, J. B. A territorialidade do capital. Rio de Janeiro: Arquimedes Edições, 2009. 
A partir da informação relativa à Mesorregião Sul, e considerando a relação de causa e consequência no município, 
a opção que indica a relação região-realidade-produção de soja é: 
a) Loreto. Instrumentalizou-se para a produção da soja em grande escala, por isso é o município com o maior 
número de créditos ligados ao PRONAFA, da Mesorregião. O principal objetivo é a importação. 
b) São Raimundo das Mangabeiras. Prioriza o setor primário na produção de soja e, consequentemente, é o 
município com o maior número de créditos ligados ao PRONAF B, da Macrorregião. O principal objetivo é a 
exportação. 
c) Balsas. Representa o marco inicial do processo de produção de soja, por ser o mais estruturado dessa 
Mesorregião com grau técnico científico e serviços especializados. O principal objetivo é a exportação. 
d) Riachão. Apresenta tecnologia tradicional no cultivo da soja e exerce atração cidade-campo pela oferta de 
serviços com a finalidade de incrementar a venda do produto no mercado interno. O principal objetivo é a 
exportação. 
e) Alto Parnaíba. Instalaram-se empresas agropecuárias nessa área, passando a ter intensa movimentação 
na direção cidade-campo, utilizando pequenas extensões de terra, em decorrência do cultivo da soja. O 
principal objetivo é a importação. 
 
25. Veja o mapa abaixo e marque a opção que possui os municípios que 
formam o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses? 
a) Tutoia, Araioses e Icatu. 
b) Tutoia, Barreirinhas e Campos Sales. 
c) Primeira Cruz, Barreirinhas e Icatu. 
d) Primeira Cruz, Humberto de Campos e Barreirinhas. 
e) Araioses, Alto Parnaíba e Barreirinhas. 
 
26. (GEOMOREIRA) O Maranhão é um dos estados mais pobres da 
Federação, o que tem entre outras consequências, a existência de graves 
problemas ambientais. Podemos citar como exemplos de Eutrofização 
antrópica no estado: 
a) a Laguna da Jansen e o rio Pindaré. 
b) a barragem do Bacanga e o rio Munim. 
c) o rio Itapecuru e o rio Preguiças. 
d) a barragem do Bacanga e a Laguna da Jansen. 
e) o rio Anil e a Lagoa Azul (Barreirinhas).

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