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atuar com negligência. ” 
Então no caso de não comprovação do dolo ou
culpa do agente, não poderá atribuir-se a ele a
responsabilidade de indenização à vítima. Somente
teria obrigação de ressarcimento se fosse provado
que o causador do dano agiu com negligência. 
Donizetti diz mais: 
“Em razão de a doutrina majoritária considerar culpa
elemento do ato ilícito, a responsabilidade delitual
se reputa subjetiva, e a culpa se reveste em
elemento configurado da responsabilidade civil. ”
(2019, p. 414) 
Encontra-se a responsabilidade civil subjetiva nos
artigos 186 e 187 do Código Civil, onde está
expresso a normal geral com finalidade de
reparação a algum dano. “Art. 186. Aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” 
No artigo seguinte dispõe: “Art. 187. Também
comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela
boa-fé ou pelos bons costumes”. 
Logo o sistema jurídico brasileiro adotou, como
regra, a responsabilidade civil subjetiva, que requer
a existência de quatro elementos indispensáveis,
quais sejam; ação, dano, nexo causal, dolo ou
culpa, sendo esses dois últimos os elementos
subjetivos. 
3. Culpa Presumida 
Culpa presumida é quando se torna necessário a
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