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Quais as partículas elementares da matéria e da luz? Seria apenas: “prótons, nêutrons, elétrons e fótons". Nos últimos 50 anos o número de diferentes partículas subatômicas descobertas elevou-se a mais de cem. Na realidade, muito poucas duram mais que um bilionésimo de segundo, antes de se decomporem; mas o simples fato de elas existirem já intriga os físicos. O físico norte-americano Murray Gell- Mann para dar ordem e explicar as propriedades das partículas recém- descobertas propôs uma nova família de partículas subnucleares: os quarks. No início, ela conteria três membros: o up, o down e o strange. O que manteria os quarks ligados para formar mésons e bárions? Entram em cena os glúons – o nome vem de glue, do inglês colar. Quarks permanecem ligados pela transferência mútua e frenética dos glúons, os verdadeiros “carregadores” da força nuclear forte. Por que os cientistas estão descobrindo novas partículas subatômicas? A chave para a resposta dessa pergunta está em uma única frase: “mais energia”. A estrutura interna do núcleo atômico é estudada de uma maneira bastante rudimentar, que consiste em atingirem-no violentamente com partículas subatômicas as mais energéticas possível, rompendo o núcleo em fragmentos, os quais são então estudados. O que se tem alterado nos últimos anos é a energia com que os minúsculos “projéteis” subatômicos são lançados sobre o núcleo. Veja a evolução no quadro abaixo: Quanto mais elevada a energia com que o núcleo é bombardeado, maior o número de partículas emergentes e mais instáveis elas são. Comparativamente, podemos pensar que, um choque violento quebrará uma pedra em dois pedaços grandes, mas um choque mais violento a fragmentará em dezenas de outros pedaços. vestibulars ib r ve t ula esti r v bulae i l v st bu ar vestibularrvestibula e b l rv sti u a v s ibule t ar v stibulare ves ibular tvestibular e ulv stib arlvestibu ar rvestibula v stibul r e a ves tibu lar e lv stibu arvestibular u rvestib lavest bular ivest bi ular st bve i ular e ti av s bul rv ti ul r es b avestibularvestibulars ib r ve t ula est r v ibulae iv st bular vest bulari vestibular b rvesti ula vestibular v s ibulare t es ibul r v t avestibular ulvestib arvestibular e u rv stib la i u rvest b l aes la r v tibu e b lv sti u arvestibular vestibularu a vestib l r vest b lari u vest bi ular e ti av s bul rti ul r ves b avestibularvestibular r vestib ula vestibulares ibul r v t a vest bularirvestibula e b l rv sti u a v stibule ar v s ibulare t ves ibular tvestibular e ulv stib arlavestibu r e u rv stib la v stibul r e avestibul ar e lv stibu arvestibular ve ti u ars b lula vestib r vest b li u ar st bve i ular e ti av s bul rvesti ul rb avestibulardicas do vestibular Confira estas e outras dicas em nosso site:www.energia.com.br Dicas elaboradas pelo professor Pedro Marcos do Sistema de Ensino Energia. Aceitação de um modelo Os quarks apresentam uma peculiaridade realmente intrigante: eles têm cargas elétricas que são uma fração da carga do elétron ou do próton (+2/3 ou –1/3), pois só assim é possível explicar a carga elétrica dos bárions e dos mésons. Por exemplo, um próton é formado por dois quark up (+2/3) e um down (–1/3). Listagem completa Em meados da década de 1970, os físicos já tinham uma listagem completa das partículas elementares da natureza, mesmo que muitas ainda estivessem por ser detectadas. A tabela abaixo mostra o atual quadro de partículas elementares. Eu tenho muita energia! Eu tenho muito mais energia!!! Energia + Energia = Muita Energia LHC – Large Hadron Collider (Grande Colisor de Hádrons). O LHC tem aproximadamente 27 km de circunferência e está localizado de 50 a 175 metros no subterrâneo na divisa entre a França e a Suíça e deve produzir a fantástica energia de 14 TeV. Murray Gell-Mann 30 40 50 60 70 2008 Década milhões de elétrons-volt centenas de dezenas de centenas de 14 TeV* ⇒ TeV = 10¹² eV milhões de elétrons-volt bilhões de elétrons-volt bilhões de elétrons-volt bilhões de elétrons-volt Energia produzida * Tera elétrons-volt: um trilhão de elétrons-volt Léptons elétrons neutrinos fótons Hádrons bárions mésons prótons nêutrons mésons pi ou píons interação por força nuclear forte interação nuclear fraca Formados por três quarks. Formados por dois quarks. São tidos como partículas elementares. quark (u) quark (u) glúon próton A transferência contínua, do glúon, de um quark para outro os manteria unidos. u u u u d d d u PRÓTON NÊUTRON carga: (+2/3) + (–1/3) + (–1/3) = +2/3 – 2/3 = zero carga: (+2/3) + (+2/3) + (–1/3) = +4/3 – 1/3 = +3/3 = +1 elétron múon tau glúons Responsáveis pela interação nuclear forte neutrino do elétron neutrino do múon neutrino do tau fótons Responsáveis pela interação eletromagnética up charm top bósons vetoriais intermediários Responsáveis pela interação nuclear fraca down strange botton grávitons Responsáveis pela interação gravitacional 1ª família 2ª família 3ª família +W -W Z° ? Talvez, 25 séculos depois dos primeiros questionamentos sobre a estrutura básica da matéria, propostos por Demócrito, os físicos do século XXI cheguem a uma resposta definitiva. Ou, talvez, fenômenos e partículas inéditos surjam nas novas gerações de aceleradores (lembre, mais energia mais partículas). E aí uma nova etapa na Física irá começar, forçando o homem novamente a se perguntar: “De que são feitas as coisas?” De volta às origens Demócrito - século IV a.C Será a matéria formada de átomos? Cientistas - século XXI d.C Será que os quarks contêm subestruturas? O intrigante mundo subatômico Léptons Quarks
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