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Aparência 
Assim, poderíamos chamar de aparência todo o conteúdo do exame psíquico. Mas, no exame psíquico e na súmula psicopatológica, o termo aparência tem um significado bem mais restrito, referindo-se basicamente aos cuidados higiênicos e estéticos relativos ao corpo (incluindo cabelos, barba, unhas, dentes), roupas, maquiagem e adereços (brincos, colares, pulseiras etc.). Em geral, a aparência é o primeiro elemento observado no paciente, e o seu exame oferece indicações sobre o estado de diversas funções mentais. 
 
Alterações na aparência: A aparência de um paciente ou está cuidada ou descuidada, Se apresenta com a higiene corporal comprometida. Uma outra forma de classificar a aparência seria em: adequada, bizarra (ou extravagante, ou excêntrica) e exibicionista. Denomina-se bizarra a aparência destoante do usual no ambiente do indivíduo, qualitativamente diferente ou apenas exagerada em relação ao padrão da maioria das pessoas. Já a aparência exibicionista caracteriza-se pela excessiva exposição do corpo, sendo apresentada por pacientes com aumento da libido ou comportamento sedutor.
A aparência nos principais Transtornos mentais:
Na depressão os deprimidos preferem vestir-se com roupas escuras.
Mania. Já preferem roupas muito coloridas e chamativas, excesso de maquiagem, perfume em excesso, muitos enfeites, unhas e cabelo às vezes pintados com várias cores diferentes (aparência bizarra);
Esquizofrenia. Nos quadros apático-abúlicos, a aparência é descuidada. Nos hebefrênicos, costuma ser bizarra, assim como em muitos quadros paranoides, em que a aparência reflete a atividade delirante.
Demência. Nos casos de demência que cursam com apraxia (perda da capacidade de realizar movimentos voluntários), frequentemente a aparência está descuidada. 
 Transtorno conversivo e transtornos dissociativos.
 Na antiga histeria é comum uma aparência exibicionista.
Atitude 
Na entrevista psiquiátrica, são considerados o relato do paciente (ou de um familiar) – a partir do qual é elaborada a história – e a observação do comportamento do paciente – base do exame psíquico. Dessa forma, o comportamento (ou atitude), num sentido amplo – englobando a fala, os gestos, a mímica e os demais movimentos corporais –, seria tudo no exame psíquico.
Alterações da atitude: Alguns comportamentos por parte dos pacientes são considerados desejáveis, no sentido de contribuírem positivamente para a realização da avaliação psiquiátrica: atitude cooperante, atitude amistosa, atitude de confiança, atitude interessada. Essas atitudes desejáveis em geral estão relacionadas a uma plena consciência de morbidade. Seriam basicamente estas as formas de atitude importantes do ponto de vista semiológico: atitude não cooperante, de oposição, hostil, de fuga, suspicaz, querelante, reivindicativa, arrogante, evasiva, invasiva, de esquiva, inibida, desinibida, jocosa, irônica, lamuriosa, dramática, teatral, sedutora, pueril, gliscroide, simuladora, dissimuladora, indiferente, manipuladora, submissa, expansiva, amaneirada; além da reação de último momento. 
A atitude nos principais transtornos mentais 
Mania. O paciente maníaco pode apresentar uma atitude expansiva, desinibida, jocosa; ou então irônica, arrogante, hostil.
Depressão. Na depressão, é comum uma atitude lamuriosa. Todavia, o desinteresse pode levar a uma atitude de indiferença. 
Esquizofrenia. Nos quadros em que predominam os sintomas negativos ou na catatonia, pode haver indiferença em relação ao exame. Na catatonia, encontram-se muitas vezes uma atitude de oposição e a reação de último momento. Nos quadros paranoides, observa-se uma atitude suspicaz, hostil, querelante, ou de fuga. É típica da hebefrenia uma atitude pueril. 
Delirium, demência. No delirium e em quadros de demência avançada, pode haver indiferença em relação ao exame, em função da não compreensão do significado deste. 
Retardo mental. No retardo mental é muito característico um comportamento pueril. 
Epilepsia. Na epilepsia do lobo temporal, assim como em outros distúrbios cerebrais relacionados a essa região do cérebro, observa-se um comportamento gliscroide. 
Transtorno conversivo e transtornos dissociativos. No transtorno conversivo e nos transtornos dissociativos sempre há teatralidade. Costumam estar presentes também sedução, dramaticidade, simulação, puerilidade e manipulação.
Fobia social e transtorno da personalidade esquiva. A inibição é um elemento fundamental dos quadros de fobia social e do transtorno da personalidade esquiva. Transtorno delirante, transtorno da personalidade paranoide. No transtorno delirante e no transtorno da personalidade paranoide, a atitude é querelante, reivindicativa ou suspicaz. 
Transtorno da personalidade antissocial. O sociopata apresenta um comportamento sedutor, manipulador e hostil.
Transtorno da personalidade borderline. O borderline apresenta um comportamento manipulador e hostil.

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