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Importância da Literatura na Educação Infantil

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Infância e suas linguagens: Literatura na educação infantil
Acadêmicos¹
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RESUMO
Este artigo faz uma reflexão sobre a importância da literatura na educação infantil como sendo um recurso indispensável para o desenvolvimento da linguagem da criança, uma vez que é na educação infantil que a criança inicia o seu contato com a leitura de maneira formalizada. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica em autores que abordam sobre a educação infantil, sobre o papel da escola e sobre a importância da literatura infantil para o desenvolvimento da criança. Veremos no desenvolvimento teórico o processo de alfabetização em uma visão reflexiva, a literatura na educação infantil, a literatura e o desenvolvimento da linguagem e a escola e a literatura infantil. A discussão dos resultados traz informações acerca da importância da literatura para o desenvolvimento da criança e como ela é indispensável para o processo de aquisição da linguagem. Finalmente concluímos o artigo fazendo uma abordagem sobre a relação da literatura na educação infantil com o professor, demonstrando que o professor tem um papel fundamental para que a literatura seja melhor aproveitada no contexto educacional. 
Palavras-chave: Literatura. Educação Infantil. Linguagem. Professor. 
INTRODUÇÃO
A educação infantil é um momento de iniciação da criança no ambiente escolar, é neste momento que ela socializa com os colegas, aprende as regras, interage e constrói o seu conhecimento. A criança adquire a sua linguagem desde muito cedo quando ainda nem consegue pronunciar uma só palavra, mas é desde esse momento que ela começa a imitar, prestar atenção no tom, no gesto e no movimento, a partir daí a criança começa a fase de tentativa e erro, assim ela vai aprendendo a se comunicar e a desenvolver a sua linguagem. 
Quando a criança, já em idade escolar, passa a ser inserida na escola, ela vai para um outro ambiente e o seu processo de aquisição de linguagem se expande, pois, dentro da escola há uma maneira diferenciada do que normalmente ocorre na casa dela. A escola oferece recursos e métodos que norteiam o desenvolvimento da criança, dentre os mais variados recursos, pode-se mencionar a literatura infantil, que é o objeto de estudo deste artigo. 
A literatura infantil é preenchida de vários conteúdos que conduzem a criança a desenvolver sua linguagem, pois ela é enriquecida com histórias, contos e emoções que despertam na criança o interesse em continuar aprendendo, em ficar atenta ao assunto e a melhorar sua forma de se expressar.
A literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível/impossível realização... (COELHO, 2000, p. 27).
Diante deste fator, em que a literatura é um forte aliado para o desenvolvimento da linguagem, cabe questionar: como a literatura infantil pode melhorar o processo de aquisição da linguagem? Como a criança adquire a linguagem a partir da literatura? Quais os recursos podem ser aplicados na educação infantil para o desenvolvimento da linguagem da criança a partir da literatura?
Esses questionamentos norteiam o desenvolvimento da pesquisa que tem como objetivo estudar os benefícios da literatura infantil para a aquisição da linguagem e, ainda, apontar alguns recursos que podem ser utilizados na sala de aula pelo professor. A pesquisa é construída por meio de um estudo bibliográfico, refletindo sobre a questão da literatura infantil e aquisição da linguagem a partir de alguns autores. 
Finalmente, o estudo demonstra como a literatura contribui para a aquisição da linguagem e enriquecimento no aprendizado da criança, visto que ela possui muitos recursos que favorecem o aprendizado, tornando-o mais atrativo e mais fácil de aprender. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo de alfabetização – uma visão reflexiva
Apesar dos avanços significativos dos estudos sobre o processo de alfabetização, observa-se, em alguns casos, que a prática da escola parece distanciada da funcionalidade da escrita e da leitura no contexto da sociedade, limitando-se aos usos mecânicos, repetitivos e descontextualizados. Dentro do processo de leitura e da aquisição da linguagem, encontra-se a escrita, ela é fundamental para que a criança tenha contato com os elementos que compõem a leitura, ou seja, é a partir da escrita que a criança, por ela mesma, desenha as letras, une-as e então passa a entender seu significado a partir da leitura e interpretação que faz. Nesta linha de pensamento, Vygotsky afirma:
Até agora, a escrita ocupou um lugar muito estreito na prática escolar, em relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultural da criança. Ensina-se as crianças a desenhar letras e a construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de tal forma a mecânica de ler o que está escrito que acaba-se obscurecendo a linguagem como tal (1998, p. 139).
A leitura mecânica é uma maneira de ensinar, porém sua utilização como predominante acaba deixando de oferecer para as crianças outros recursos que teriam efeitos positivos na aquisição da linguagem. 
O processo de alfabetizar transcende a mecânica do ler e do escrever (codificação/decodificação), ou seja, a alfabetização é um processo histórico-social de várias faces, uma vez que envolve a natureza da língua escrita e as práticas culturais de seus usos. Aqui, é possível observar que a cultura é um elemento chave para aquisição da linguagem, posto que a criança entende mais facilmente aquilo que está mais perto de sua realidade. Neste sentido, trazer a literatura para a aquisição da linguagem é unir a realidade da criança com o processo de ensino-aprendizagem, pois a literatura tem a capacidade de promover a aproximação da realidade local com suas histórias fascinantes. 
 “Alfabetizar não é só ler, escrever, falar sem uma prática cultural e comunicativa, uma política cultural determinada” (Frago, 1993, p. 27). Observa-se, assim, que a concepção de alfabetização tem se ampliado no cenário sócio educacional, estimulando práticas escolares diferenciadas uma vez que tais questões, de uma forma ou de outra, chegam à escola. 
É importante registrar que a criança, no transcurso do dia-a-dia, vivencia usos da leitura, percebendo que se ler para compreender alguma coisa, para auxiliar a memória, para registrar informações. É hora, então, de a escola parar de simplesmente ensinar a leitura, para dar espaço a uma leitura dinâmica, explorando as ideias, as emoções, as inquietações, lendo e sentindo a leitura. 
Consequentemente, a escola precisa pensar a alfabetização como processo dinâmico, como construção social, fundada nos diferentes modos de participação das crianças nas práticas culturais de uso da escrita, transcendendo a visão linear, fragmentada e descontextualizada presente nas salas de aula onde se ensina/aprende a ler e a escrever. Oliveira, acerca desta questão, reconhece que:
Por isso, é de fundamental importância que, desde o início, a alfabetização se dê num contexto de interação pela escrita. Por razões idênticas, deveria ser banido da prática alfabetizadora todo e qualquer discurso (texto, frase, palavra, “exercício”) que não esteja relacionado com a vida real ou o imaginário das crianças, ou em outras palavras, que não esteja por elas carregado de sentido. (Oliveira, 1998, pp. 70-71). 
Percebe-se que o desenvolvimento da leitura da criança está relacionado às práticas cotidianas (socioculturais) de participação em eventos de leitura e escrita. Por um lado, essa questão dá conta de que as práticas de alfabetização possuem uma dimensão histórica e um significado ideológico, em que podem estar presentes as relações de poder e de dominação. 
Por outro lado, vale lembrar que dentro do contexto social e do contexto familiar da criançaocorrem práticas e usos da linguagem, de forma natural e espontânea, das quais ela participa direta ou indiretamente. O desenvolvimento da linguagem decorre dessa participação, da vivência de situações em que o ler e o escrever possuem uma funcionalidade, uma significação. Os atos cotidianos, corriqueiros, de ler um jornal, redigir um bilhete, ler um livro, fazer anotações, ou seja, usar textos escritos como fonte, seja de informação, seja de entretenimento, contribuem para que as crianças percebam as diferentes formas de apresentação do texto, bem como, para que identifiquem seus diferentes sentidos e funções.
A literatura na educação infantil
A literatura infantil surge com caráter pedagógico, ao transmitir valores e normas da sociedade com a finalidade de instruir e de formar o caráter da criança, uma formação humanística, cívica, espiritual, ética e intelectual. São as mais variadas faces em que a literatura infantil atua, pois ela carrega em si esses valores.
Encontra-se essa postura com objetivos didáticos, ainda hoje, a fim de transmitir ensinamentos de acordo com a visão do adulto, empregada dessa forma ofusca a capacidade de fornecer condições de o sujeito ter uma percepção autônoma e crítica perante a vida. 
Observa-se que quando o adulto impõe sua visão sobre a criança, ela fica impedida de desenvolver uma visão mais ampla sobre qualquer assunto, até que ela tenha experiência suficiente para criar novas visões, por isso quando a literatura é aplicada na educação infantil, ela vem no intuito de dar à criança uma visão ampla de conhecimento, despertando nela o interesse pela leitura e pelo desenvolvimento da própria linguagem. 
Lajolo (2002, p.17) esclarece que os laços entre a literatura e a escola começam desde este ponto: a habilitação da criança para o consumo de obras impressas. Muitas produções infantis foram escritas durante os séculos, por meio de pedagogos e professores clássicos. 
No Brasil, a valorização dos livros se deu principalmente por sua utilização como recurso pedagógico, com o intuito de demonstrar para as crianças bons exemplos de como viver em sociedade. Dentre os vários autores na história da literatura brasileira é possível destacar José Monteiro Lobato, este é considerado como o pioneiro da literatura infantil brasileira. Ele trouxe personagens bastante conhecidos como: Narizinho, Emília, Dona Benta, Saci, entre outros. No ano de 1921, Monteiro Lobato lança o livro “Narizinho Arrebitado” que foi adotado pelas escolas públicas, e este livro fez muito sucesso, tanto é que muitos outros foram escritos com os personagens do “Sítio do Pica Pau Amarelo”. 
De acordo com Coelho (1991, p.225): 
A Monteiro Lobato coube a fortuna de ser, na área da Literatura Infantil e Juvenil, o divisor de águas que separa o Brasil de ontem e o de hoje. Fazendo a herança do passado imergir no presente, Lobato encontrou o caminho criador que a Literatura Infantil estava necessitando. Rompe, pela raiz, com as convenções estereotipadas e abre as portas para as novas ideias e formas que o nosso século exigia.
As obras escritas por Monteiro Lobato abriram os horizontes da literatura infantil, despertando nas crianças o interesse pela leitura, em conhecer cada vez mais sobre os seus personagens favoritos, a imitarem suas falas e enriquecerem suas linguagens a partir da leitura. 
Pode-se mencionar, dentre as obras de Lobato, as seguintes:
Caçadas de Pedrinho;
O Saci;
História das Invenções;
Memórias de Emília;
O Pica Pau Amarelo;
O Poço de Visconde;
História de Tia Nastácia;
Dom Quixote, e outros.
Cada obra carregada de ideias criativas, novidades, aventuras e conteúdos que tinham como objetivo despertar a imaginação da criança e seu interesse pela leitura e pelo conhecimento. 
A literatura e o desenvolvimento da linguagem
A literatura foi ganhando forma com o tempo e somente na década de 70 é que a Literatura Infantil foi redescoberta e elegida como fator importante ao desenvolvimento intelectual e cultural da criança.
A importância da literatura para o desenvolvimento da linguagem ganhou tanto destaque que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 5692/71 editou um decreto para que houvesse o ensino da língua nacional por meio de textos literários, e foi a partir de então que as obras ao leitor infantil se expandiram e houve um aumento dos escritores e das editoras interessados na publicação desse tipo de produção cultural, que até aquele momento era limitada a alguns poucos. 
Segundo Lajolo (2002, p.123):
Outra forma de adequação a esse mercado ávido, porem desabituado da leitura foi a inclusão, em livros dirigidos à escola, de instruções e sugestões didáticas: fichas de leitura, questionários e roteiro de compreensão de texto marcam o destino escolar de grande parte dos livros infanto-juvenis, a partir de então lançados, quando também se tornam comuns as visitas de autores a escolas, onde discutem sua obra com os alunos.
Daí a produção de materiais literários voltados para a educação infantil ganharam mais adeptos, dando formato para uma área tão importante do aprendizado. As linguagens utilizadas nas obras eram as mais variadas, cada uma com o objetivo de chamar a atenção do leitor, de prender sua atenção e de enriquecer sua linguagem, despertando nele o interesse por querer ler mais e mais, pois a literatura foi criada no intuito de envolver o seu leitor com os personagens. 
A Literatura Infantil é arte e como tal deve ser apreciada e corresponder às expectativas do leitor, que neste caso é a criança. Assim sendo, ela pode saciar seu apetite pelo belo e pelos anseios da imaginação infantil. Quando a criança se interessa por um conteúdo, principalmente a literatura que chama a sua atenção, ela se entrega, ela mergulha no assunto e deixa sua imaginação fluir através das palavras. Tudo ganha uma nova perspectiva, objetos ganham vida, bonecos falam, heróis são criados e tudo em cores e movimentos que somente são explicados na imaginação da criança. 
É através da literatura que a criança desperta uma nova relação com diferentes sentimentos e visões de mundo, dando condições para o desenvolvimento intelectual e a formação de princípios individuais para medir e codificar os próprios sentimentos e ações. 
A escola e a literatura infantil
A escola tem um papel fundamental para o desenvolvimento da criança, pois é esta instituição que carrega a missão de formar cidadãos em pleno desenvolvimento, por isso é indispensável que a escola utilize dos mais variados recursos para que o aluno se desenvolva: 
[...] a escola é, hoje, o espaço privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do indivíduo. E, nesse espaço, privilegiamos os estudos literários, pois, de maneira mais abrangente do que quaisquer outros, eles estimulam o exercício da mente; a percepção do real em suas múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura do mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamizam o estudo e conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente - condição sine qua non para a plena realidade do ser. (COELHO, 2000, p.16)
A principal atividade desenvolvida na escola é a formação de alunos leitores, que estejam preparados para a vida, para a sociedade e para o mercado de trabalho (Brasil, 1988). É fundamental saber ler e muito mais compreender o que foi lido, pois grande parte das informações que precisamos aprender na vida se dá por meio da leitura. No entanto, ler é uma atividade extremamente complexa e envolve além da decodificação, contextos culturais, ideológicos, filosóficos (Cagliari, 2009). 
Por esta complexidade existente na leitura é que a literatura infantil surge como uma alternativa, pois ela consegue trazer elementos que despertam na criança a vontade de ler. Quando se fala de literatura, fala-se de uma relação bastante estreita entre o leitor e a leitura. O leitor, no momento da leitura, ativa sua memória, relaciona fatos e experiência e entra emconflito com seus valores, posto que a leitura o leva para outra dimensão, neste sentido o leitor passa a apreciar elementos fascinantes que somente no mundo da leitura é que podem existir. 
Nesse aspecto a literatura infantil torna-se uma grande aliada da escola em suas várias possibilidades: divertindo, estimulando a imaginação, desenvolvendo o raciocínio e compreendendo o mundo. A literatura infantil é como uma manifestação de sentimentos e palavras, que conduz a criança ao desenvolvimento intelectual, de sua personalidade, satisfazendo suas necessidades e aumentando sua capacidade crítica. 
Assim, a escola de educação infantil deve tomar a literatura infantil como recurso para o desenvolvimento da linguagem da criança, posto que os recursos da literatura são bastante benéficos para o processo de ensino-aprendizagem do aluno. 
MATERIAIS E MÉTODOS
Este artigo foi desenvolvido a partir de um estudo bibliográfico, trazendo aspectos relevantes acerca da literatura infantil como recurso para o desenvolvimento da linguagem das crianças. 
Buscou-se fazer uma reflexão sobre a literatura infantil e sua contribuição para o desenvolvimento da linguagem da criança e a partir disso foi construído um referencial teórico em quatro momentos: O processo de alfabetização – uma visão reflexiva; A literatura na educação infantil; A literatura e o desenvolvimento da linguagem; A escola e a literatura infantil. 
Assim foi possível entender sobre o papel da literatura infantil na educação infantil e como a criança aprende através deste recurso tão inspirador que é a literatura. 
Por fim foram dispostos os resultados e discussões, trazendo uma perspectiva acerca da literatura infantil brasileira e seus benefícios para o processo de aquisição da linguagem e seu desenvolvimento. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 A importância da literatura infantil se dá no momento em que a criança toma contato oralmente com ela, e não somente quando se tornam leitores. Aqui se pode observar que a criança aprende não somente quando ler uma história, mas quando ouve e participa, neste sentido ouvir histórias tem uma importância que vai além do prazer. É através dela que a criança pode conhecer coisas novas, para que seja iniciada a construção da linguagem, da oralidade, de ideias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal. 
Justamente por isso o uso da literatura infantil como parte integrante do processo de alfabetização e de desenvolvimento da linguagem é muito importante, unindo-se literatura e alfabetização a criança entra em contato com o mundo letrado não só ampliando seu vocabulário e adquirindo conhecimento, mas principalmente exercitando seu imaginário. 
Neste sentido, a literatura infantil é indispensável na escola por ser o meio necessário para que a criança compreenda o que acontece ao seu redor, seja capaz de interpretar diferentes situações e escolher caminhos com os quais se identifica.
CONCLUSÕES
Diante do exposto é possível compreender que a literatura infantil carrega muitos recursos enriquecedores para o desenvolvimento da linguagem da criança, posto que ela envolve o leitor, não somente na hora da leitura, mas também, no momento em que está ouvindo uma história contada pelo seu professor. 
No entanto, há muitos professores que desconhecem a importância da leitura e da literatura e resume sua prática pedagógica, muitas vezes, em textos repetitivos com exercícios dirigidos e mecânicos, nos quais o espaço de reflexão sobre si e sobre o mundo raramente encontra lugar. 
Faz-se necessário que os professores, principalmente da educação infantil, reconheçam a literatura como um recurso indispensável para o desenvolvimento da criança e de sua linguagem, pois dessa maneira o ambiente escolar se tornará um lugar onde a criança seja capaz de realizar sua própria leitura, ainda que de forma não convencional, desenvolvendo uma forma crítica de pensar. 
Assim sendo, é possível concluir que a literatura é benéfica para o desenvolvimento da criança e de sua linguagem, pois ela carrega recursos de suma importância para que o aluno consiga alcançar novos níveis intelectuais. Neste sentido sua aplicação é essencial dentro da educação infantil.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9394/96: Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: Mec, 1998.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2009. 
COELHO, N. N. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 8. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 5.ed. São Paulo: Ática, 2002.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Elziene Moraes de Souza
Mary Jane dos Santos da Silva Soares
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Pedagogia (FLX0222) – Prática Interdisciplinar IV - dd/mm/aa
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