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Reações deReações de Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica Química Orgânica II Reações deReações de SubstituiçõesSubstituições NucleofílicaNucleofílica e e EletrofílicaEletrofílica Prof. Nunes em Aromáticosem Aromáticos Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. nunes.ufc@gmail.com1 O benzenobenzeno é um hexágonohexágono simétricosimétrico planarplanar com seis átomos de carbonocarbono trigonaltrigonal planoplano (sp(sp22)), cada um tendo um átomo de hidrogênio no plano do anel. Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3rd Ed., 1999. 2 Todos os comprimentos das ligações C-C são iguais a 1.39 Angstron. (Para comparação: C-C 1.47 de C=C 1.33) Estrutura do BenzenoEstrutura do Benzeno Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3rd Ed., 1999. Esta característica geométrica advém dada ressonânciaressonância existenteexistente nono anelanel (deslocalização dos seis elétrons pi dos orbitais p da estrutura). 3 Energia de Estabilização do BenzenoEnergia de Estabilização do Benzeno cicloexeno cicloexadieno cicloexatrieno benzeno + H2 + H2 + H2 + H2 E n t a l p i a d e H i d r o g e n a ç ã o - 28,6 Kcal/mol - 54,9 Kcal/mol - 78,9 Kcal/mol - 49,3 Kcal/mol Energia de Estabilização do Benzeno Cicloexano - 28,6 Kcal/mol 4 A estrutura plana com duasduas regiõesregiões ricasricas emem elétronselétrons (acima e abaixo do plano), torna o benzeno um alvo para o ataque de espécies Reações do BenzenoReações do Benzeno benzeno um alvo para o ataque de espécies deficientes de elétrons, os eletrófiloseletrófilos. Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3rd Ed., 1999. Nas reações com os eletrófilos, o benzeno sofre reações de substituiçãosubstituição eletrofílicaeletrofílica aromáticaaromática, nas quais seus hidrogênioshidrogênios sãosão Ar H E Y+ + H YAr E Reação GeralReação Geral substituiçãosubstituição eletrofílicaeletrofílica aromáticaaromática, nas quais seus hidrogênioshidrogênios sãosão substituídossubstituídos porpor eletrófiloseletrófilos. 5 Reações do BenzenoReações do Benzeno 6 As reações de substituição eletrofílica aromáticas recebem nomes diferentes dede acordoacordo comcom oo eletrófiloeletrófilo emem questãoquestão. Substituições Eletrofílicas AromáticasSubstituições Eletrofílicas Aromáticas � Nitração � Sulfonação � Halogenação � Alquilação de Friedel-Crafts � Acilação de Friedel-Crafts Embora envolvam diferentes eletrófiloseletrófilos, as reaçõesreações dede substituiçãosubstituição eletrofílicaeletrofílica aromáticasaromáticas têmtêm oo mesmomesmo mecanismomecanismo geralgeral. 7 Etapa 1 Etapa 1 -- Ataque Ataque EletrofílicoEletrofílico Na primeira etapa, osos elétronselétrons pipi dodo anelanel atacamatacam oo eletrófiloeletrófilo, quebrando a ligação pi C-C e formando uma nova ligação carbono- Mecanismo GeralMecanismo Geral E H+ + E H + E HE+ quebrando a ligação pi C-C e formando uma nova ligação carbono- eletrófilo. Nesta etapa um carbocátioncarbocátion éé geradogerado e estabilizado pelas possíveis estruturas de ressonância. Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3rd Ed., 1999. 8 Na segunda etapa, uma basebase atacaataca oo prótonpróton do carbono onde se ligou o eletrófilo. Etapa 2 Etapa 2 –– Perda do prótonPerda do próton Mecanismo GeralMecanismo Geral ligou o eletrófilo. Ocorre a quebraquebra dada ligaçãoligação carbonocarbono--eletrófiloeletrófilo, e o par de elétrons desta ligação volta para o sistema pi do anel, restabelecendo a aromaticidade do sistema. 9 Mecanismo x Diagrama de EnergiaMecanismo x Diagrama de Energia lento rápido Volhardt, P.C., Organic Chemistry: Structures & Function, 3rd Ed., 1999.10 Mecanismo S.E.A.Mecanismo S.E.A. 11 As reações de nitraçãonitração ocorrem na presença de uma misturamistura nitrantenitrante composta de ácido nítriconítrico (HNO(HNO33)) ee ácidoácido sulfúricosulfúrico (H(H22SOSO44)).. NitraçãoNitração São estas as espécies que gerarão o elétrófiloelétrófilo nitrônionitrônio (NO(NO22++)):: HO N O O +.. .. - H+ O N O + + H2O Quando formado, o íoníon nitrônionitrônio promove a nitraçãonitração. nitrônio 12 Quando formado, o íoníon nitrônionitrônio promove a nitraçãonitração: NitraçãoNitração 13 Nitração - MecanismoNitração - Mecanismo 1ª Etapa1ª Etapa 2ª Etapa2ª Etapa 14 As reações de sulfonaçãosulfonação ocorrem na presença ácidoácido sulfúricosulfúrico concentradoconcentrado (H(H22SOSO44)).. SulfonaçãoSulfonação Quando utilizamos ácido sulfúrico fumegante (H2SO4 – SO3) a velocidade de sulfonação é aumentada e o equilíbrio é deslocadovelocidade de sulfonação é aumentada e o equilíbrio é deslocado completamente para o lado dos produtos. Neste caso, o eletrófiloeletrófilo em questão é o SOSO33 que promove a sulfonaçãosulfonação: 15 Mecanismo da SulfonaçãoMecanismo da Sulfonação Etapa 01Etapa 01 Etapa 02Etapa 02 Etapa 03Etapa 03 16 As reações de halogenação (bromaçãobromação e cloraçãocloração) ocorrem na presença de Br2 e Cl2, os quais, por serem eletrófilos fracos exigemexigem aa presençapresença dede catalisadores,catalisadores, taistais comocomo FeBrFeBr33 ee AlClAlCl33. HalogenaçãoHalogenação presençapresença dede catalisadores,catalisadores, taistais comocomo FeBrFeBr33 ee AlClAlCl33. Na ausência dos catalisadores aa reaçãoreação nãonão ocorreocorre. Br Br Não ocorreBr Br Br Br Br Não ocorre reaçãoFeBr3 17 O brometo de ferro (FeBr3) é um ácido de Lewis fraco, mas ele combina-se com o bromo para formar um ácidoácido dede LewisLewis complexocomplexo. BromaçãoBromação 18 BromaçãoBromação 19 Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts �� AlquilaçãoAlquilação dede benzenobenzeno comcom haletoshaletos dede alquilaalquila, na presença de cloreto de alumínio (AlCl3), foi descoberto por CharlesCharles FriedelFriedel e JamesJames MM.. CraftsCrafts em 1877. � Juntos eles desenvolveram o que hoje chamamos de FriedelFriedel--CraftsCrafts, um dos métodos mais úteis em química orgânica sintética. Friedel Crafts 1832 - 1899 1839 - 1917 20 Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts �� HaletosHaletos dede alquilaalquila por si só nãonão sãosão suficientementesuficientemente eletrofílicaeletrofílica para reagir com o benzeno. � O cloretocloreto dede alumínioalumínio (AlCl(AlCl )) serve como um catalisador ácido de� O cloretocloreto dede alumínioalumínio (AlCl(AlCl33)) serve como um catalisador ácido de Lewis para melhorar a electrofilicidade do agente alquilante. 21 Alquilação de Friedel-Crafts - MecanismoAlquilação de Friedel-Crafts - Mecanismo 22 Nas reações de alquilaçãoalquilação dede FriedelFriedel--CraftsCrafts, o eletrófiloeletrófilo envolvidoenvolvido éé umum carbocátioncarbocátion, o qual pode ser obtido a partir de um haleto de alquila: Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts alquila: de um alceno, C C H 3 H 3C C H 3 C l A lC l3 0 oC C C H 3 H 3C C H 3 H+ ou de um álcool: OH H+.. .. OH2.. 23 Alguns exemplos deste tipo de reação são dados abaixo: H CH Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts H C CH3 H3C CH3 Cl+ AlCl3 0 oC + HCl H + HO álcool H+ 24 � Nas reaçõesreações dede alquilaçãoalquilação dede FriedelFriedel--CraftsCrafts utilizandoutilizando haletoshaletosdede alquilaalquila primáriosprimários, pode ocorrer rearranjosrearranjos para que ocorra a formaçãoformação dede carbocátionscarbocátions terciáriosterciários maismais estáveisestáveis. Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts formaçãoformação dede carbocátionscarbocátions terciáriosterciários maismais estáveisestáveis. � Um exemplo disto é dado abaixo: + AlCl3Cl 25 Nas reações de alquilação de Friedel-Crafts utilizando haletos de alquila primários, pode ocorrer rearranjosrearranjos para que ocorra a formação de carbocátions terciários mais estáveis. UmUm exemploexemplo distodisto Alquilação de Friedel-CraftsAlquilação de Friedel-Crafts formação de carbocátions terciários mais estáveis. UmUm exemploexemplo distodisto éé dadodado abaixoabaixo: + AlCl3Cl Rearranjo do Rearranjo do carbocátioncarbocátion 26 Outra versão da reaçãoreação dede FriedelFriedel--CraftsCrafts utiliza haletos de acila para produzir acilbenzenosacilbenzenos: Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts 27 AnidridosAnidridos dede ácidosácidos carboxílicoscarboxílicos também podem servir como fontefonte dede cátionscátions acilaacila e, na presença de AlCl3, acilbenzenoacilbenzeno. Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts 28 Nas reações de acilaçãoacilação dede FriedelFriedel--CraftsCrafts, o eletrófiloeletrófilo em questão é o íoníon acílioacílio, o qual que pode ser obtido a partir de: Acilação de Friedel-CraftsAcilação de Friedel-Crafts � cloretos de acila: � anidridos: O O O .. .. AlCl3 O O O AlCl3 .. - + O C O+ + 29 Com o íoníon acílioacílio ((eletrófiloeletrófilo)) formado, ocorre a reação em duas etapas: Mecanismo da AcilaçãoMecanismo da Acilação 30 Mecanismo da AcilaçãoMecanismo da Acilação 31 O anidrido succínico é um anidrido cíclico frequentemente usado em acilações de Friedel-Crafts. DêDê aa estruturaestrutura dodo produtoproduto obtidosobtidos quandoquando oo benzenobenzeno éé aciladoacilado comcom anidridoanidrido ExercitandoExercitando produtoproduto obtidosobtidos quandoquando oo benzenobenzeno éé aciladoacilado comcom anidridoanidrido succínicosuccínico nana presençapresença dede cloretocloreto dede alumínioalumínio. 32 � Pelo fato da acilação de um anel aromático poder ser realizada sem rearranjo, é frequentemente usado como o primeiro passo para um processo para a alquilaçãoalquilação dede compostoscompostos aromáticosaromáticos por acilaçãoacilação- Síntese de Alquilbenzenos via AcilbenzenosSíntese de Alquilbenzenos via Acilbenzenos processo para a alquilaçãoalquilação dede compostoscompostos aromáticosaromáticos por acilaçãoacilação- reduçãoredução. � Quando um composto do tipo ArCHArCH22RR é desejada, uma sequênciasequência dede duasduas etapasetapas é utilizado em que o primeiroprimeiro passopasso é uma acilação de Friedel-Crafts:Friedel-Crafts: 33 � O segundo passo é a reduçãoredução do grupo carbonila (C=O) a um grupo metileno (CH2). O método mais comumente utilizado para reduzir um acilbenzeno a um alquilbenzeno emprega uma amálgamaamálgama dede mercúriomercúrio, Síntese de Alquilbenzenos via AcilbenzenosSíntese de Alquilbenzenos via Acilbenzenos acilbenzeno a um alquilbenzeno emprega uma amálgamaamálgama dede mercúriomercúrio, zinco,zinco, ácidoácido clorídricoclorídrico concentradoconcentrado e é chamado de ReduçãoRedução ClemmensenClemmensen. � A síntese do butilbenzeno ilustra a sequência acilaçãoacilação-reduçãoredução.� A síntese do butilbenzeno ilustra a sequência acilaçãoacilação-reduçãoredução. 34 Até o momento, falamos apenas das reações do benzeno, isto é, um anelanel aromáticoaromático semsem substituintessubstituintes. Entretanto, dados experimentais mostrammostram queque substituintessubstituintes nono anelanel tornamtornam oo anelanel maismais oo menosmenos Velocidade da S.E.A.Velocidade da S.E.A. mostrammostram queque substituintessubstituintes nono anelanel tornamtornam oo anelanel maismais oo menosmenos reativosreativos. Por exemplo, temos a seguinte série de reatividade: >>> > CH3 H CF3 >>> > Dizemos que o grupo CHCH33 ativouativou o anel e que o grupo CFCF33 desativoudesativou o anel. 35 De modo geral: � grupos doadores (possuem pares de elétrons livres) de elétrons ativam o anel. Velocidade da S.E.A.Velocidade da S.E.A. � grupos retiradores de elétrons desativam o anel. EsteEste fatofato éé dede fácilfácil entendimentoentendimento sese pensarmospensarmos queque anéisanéis maismais ricosricos emem elétronselétrons serãoserão melhoresmelhores reagentesreagentes frentesfrentes aa eletrófiloseletrófilos. R - OH - OR - OCOR- NR3 - X - CHO - COOH - COCl - COR - COOR - NO2 R = R = ativadores desativadores 36 Além de tornar o anel mais ou menos reativo, os substituintessubstituintes tambémtambém influenciaminfluenciam diretamentediretamente nana preferênciapreferência dada posiçãoposição dede entradaentrada dodo eletrófiloeletrófilo no anel. Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. Por exemplo, na seguinte reação temos a formação de 33 diferentesdiferentes produtosprodutos, todavia, o segundosegundo éé oo minoritáriominoritário. Neste caso, o grupo metilametila “orientou”“orientou” a entrada do grupo nitro, preferencialmente, nasnas posiçõesposições ortoorto e parapara em relação a si. 37 Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. 38 Neste outro exemplo, o grupo CFCF33 “orientou”“orientou” a entrada do grupo nitro, preferencialmente, nasnas posiçõesposições metameta em relação a si. Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. Podemos concluir que os substituintessubstituintes doadoresdoadores de elétrons orientamorientam aa entradaentrada do novo substituinte nasnas posiçõesposições ortoorto ee parapara em relação a si, e os substituintes retiradores de elétrons orientam a entrada nas posiçõesposições metameta. Mas por quê?39 Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. 40 Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. 41 Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. 42 A explicação para estes comportamentos surge quando analisamos asas estruturasestruturas dosdos carbocátionscarbocátions formados na primeira etapa da reação de substituição eletrofïlica aromática (etapa determinante da Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. de substituição eletrofïlica aromática (etapa determinante da velocidade da reação). Quando o ataque se dá na posiçãoposição ortoorto, há a formação de um carbocátion que possui uma estrutura de ressonância que pode ser estabilizada pelo par de elétrons do grupo doador (NH2): NH2 E H +:::: + NH2 E H NH2 E H ++ NH2 E H E+ NH2 43 O mesmo fato ocorre quando o nucleófilo entra na posiçãoposição parapara. NH2: +NH2 :NH2 :NH2 Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. Todavia, esta possibilidade de estabilizaçãoestabilização dodo carbocátioncarbocátion inexisteinexiste quando o ataqueataque dodo eletrófiloeletrófilo se dá na posiçãoposição metameta. + H E + EH E+ H E quando o ataqueataque dodo eletrófiloeletrófilo se dá na posiçãoposição metameta. :: + NH2 H E E+ NH2 NH2 H E + : : + NH2 H E 44 Esta possibilidade de estabilização dos carbocátions formados quando o eletrófilo entra nas posições ortoorto ou parapara o tornatorna maismais estávelestável queque oo carbocátioncarbocátion formado quando o eletrófiloeletrófilo entraentra nana posiçãoposição metameta. Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. posiçãoposição metameta. Consequentemente, as energiasenergias dosdos estadosestados dede transiçãotransição dasdas etapasetapasdada formaçãoformação destesdestes carbocátionscarbocátions serãoserão dede menormenor energiaenergia e, portanto, a reaçãoreação porpor estesestes caminhoscaminhos seráserá maismais rápidarápida, levandolevando àà formaçãoformação preferencialpreferencial dosdos isômerosisômeros ortoorto ee parapara. 45 Agora vamos analisar o efeitoefeito dede gruposgrupos retiradoresretiradores ligadosligados aoao anelanel aromáticoaromático que sofrerá a S.E.A. Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. Quando o ataque se dá na posição ortoorto, há a formação de um carbocátion que possui uma estrutura de ressonância que seráserá desestabilizadadesestabilizada pelo grupogrupo retiradorretirador de elétrons (-COOH): Ataque Orto COOH E+ COOH E H + + COOH E H C E H O OH + C E H -O OH + + 46 O mesmo fato ocorre quando o nucleófilo entra na posiçãoposição parapara. C+ -O OH COOH COOHCOOH Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. Todavia, esta possibilidade de desestabilizaçãodesestabilização dodo carbocátioncarbocátion inexisteinexiste quando o ataqueataque dodo eletrófiloeletrófilo entra na posiçãoposição metameta. Ataque Para H E E+ COOH EH + H E + inexisteinexiste quando o ataqueataque dodo eletrófiloeletrófilo entra na posiçãoposição metameta. Ataque Meta H E COOH + + H E COOHCOOH E+ H E COOH + 47 As desestabilizaçãodesestabilização dosdos carbocátionscarbocátions formados quando o eletrófilo entra nas posições ortoorto ou parapara o torna maismais instávelinstável que o carbocátion formado quando o eletrófilo entra na posição metameta. Orientação em S.E.A.Orientação em S.E.A. carbocátion formado quando o eletrófilo entra na posição metameta. Conseqüentemente, asas energiasenergias dosdos estadosestados dede transiçãotransição dasdas etapasetapas dada formaçãoformação destesdestes carbocátionscarbocátions serãoserão dede maiormaior energiaenergia e, portanto, a reaçãoreação porpor estesestes caminhoscaminhos seráserá maismais lentalenta, levando à formaçãoformação preferencialpreferencial dodo isômeroisômero metameta.preferencialpreferencial dodo isômeroisômero metameta. 48 Orientação em S.E.A. - AtivadoresOrientação em S.E.A. - Ativadores 49 Orientação em S.E.A. - DesativadoresOrientação em S.E.A. - Desativadores 50 Observando na tabela anterior, nota-se que os halogênioshalogênios direcionadireciona aa entradaentrada dosdos eletrófiloseletrófilos nasnas posiçõesposições ortoorto e parapara, mas desativadesativa oo anelanel frentefrente aa reaçõesreações dede substituiçãosubstituição. Efeitos Desativador dos HalogêniosEfeitos Desativador dos Halogênios frentefrente aa reaçõesreações dede substituiçãosubstituição. A nitração do cloroclorobenzenobenzeno é um exemplo típico: A velocidadevelocidade dede nitraçãonitração dodo cloroclorobenzenobenzeno éé 3030 vezesvezes maismais lentalenta queque aa dodo benzenobenzeno. Observa-se que os produtosprodutos majoritáriosmajoritários são o ortoorto- cloronitrobenzeno e o para-cloronitrobenzeno. 51 Este inconsistência entre regiosseletividade e velocidade de reação pode ser entendida analisando os doisdois caminhoscaminhos pelos quais um halogênio pode afetar a estabilidadeestabilidade dede umum cátioncátion cicloexadienilacicloexadienila. Efeitos Desativador dos HalogêniosEfeitos Desativador dos Halogênios 11)) HalogêniosHalogênios sãosão eletronegativoseletronegativos – retiradorretirador dede eletrónseletróns. Assim, todos os intermediários formados pelo ataque eletrofílico a um halobenzeno são menos estáveis que o correspondente cátion cicloexadienila para o benzeno. Portanto, halobenzenos são menos reativos que o benzeno. 52 22)) HalogêniosHalogênios podempodem atuaratuar comocomo doadoresdoadores dede elétronselétrons – da mesma forma que o grupo hidroxila, substituintes halogênioshalogênios possuempossuem parespares dede elétronselétrons desemparelhadosdesemparelhados que podem ser doados para um carbono Efeitos Desativador dos HalogêniosEfeitos Desativador dos Halogênios carregado positivamente. EstaEsta doaçãodoação dede elétronselétrons parapara oo sistemasistema ππππππππ estabilizaestabiliza oo intermediáriointermediário derivadoderivado aa partirpartir dosdos ataquesataques nasnas posiçõesposições ortoorto ee parapara. 53 Uma mistura dos efeitos indutivo e de ressonância varia de um halogênio para outro, mas o resultado geral é que todostodos osos halogênioshalogênios sãosão gruposgrupos desativantesdesativantes fracosfracos ee orientadoresorientadores ortoorto ee parapara. Efeitos Desativador dos HalogêniosEfeitos Desativador dos Halogênios XX 54 Quando o anel benzênico carrega dois ou mais substituintes, suas reatividades e sítios de substituição, emem muitosmuitos casoscasos, podempodem serser preditospreditos aa partirpartir dede efeitosefeitos cumulativoscumulativos dede seusseus substituintessubstituintes. Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos preditospreditos aa partirpartir dede efeitosefeitos cumulativoscumulativos dede seusseus substituintessubstituintes. O exemploexemplo maismais simplessimples é encontrado quando todos os sítios de substituição são equivalentes, isto é, em qualquer lugar que ele entrar levará à formação do mesmo produto: CH3 CH3CH3 CH3 HNO3/H2SO4 CH3 NO2 CH3 55 Outra possibilidade é quando os substituintes do anel orientam para as mesmas posições. Neste caso, dizemos que temos orientaçõesorientações convergentesconvergentes. Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos convergentesconvergentes. No exemplo abaixo, o grupo metilametila e o grupo nitronitro orientam a entrada do eletrófiloeletrófilo na mesma posição, ortoorto aoao grupogrupo metilametila. CH3 CH33 NO2 Br2/FeBr3 CH3 Br NO2 56 Outra possibilidade é quando os substituintes do anel orientam para diferentes posições. Neste caso, dizemos que temos orientaçõesorientações divergentesdivergentes. Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos divergentesdivergentes. NHCH3 Cl Br2/CH3COOH NHCH3 Br Cl Cl Cl Nestes caso, será o grupo “maismais ativanteativante” que definirádefinirá aa posiçãoposição dede entradaentrada do eletrófilo. 57 Existem casos ainda, onde os substituintes têm a mesma habilidade em ativar o anel. Dizemos, então, que os efeitos de estabilização eletrônicos são equivalentes. QuandoQuando istoisto ocorreocorre, seráserá oo efeitoefeito Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos eletrônicos são equivalentes. QuandoQuando istoisto ocorreocorre, seráserá oo efeitoefeito estéricoestérico queque definirádefinirá aa entradaentrada nono eletrófiloeletrófilo. C Me Me Me HNO3/H2SO4 C Me Me Me CH3 CH3 NO2 Neste exemplo, oo eletrófiloeletrófilo entraráentrará nasnas proximidadesproximidades dodo grupogrupo menosmenos volumosovolumoso. 58 Efeitos de Substituintes MúltiplosEfeitos de Substituintes Múltiplos Neste caso, osos efeitosefeitos eletrônicoseletrônicos sãosão equivalentesequivalentes e o volumevolume dosdos gruposgrupos éé oo mesmomesmo. CH3 estericamente impedida CH3 Todavia, a entrada entreentre osos doisdois gruposgrupos metilametila é mais dificultada que nosnos outrosoutros sítiossítios dede substituiçãosubstituição. CH3 HNO3/H2SO4 CH3 NO2 59 Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Como a posiçãoposição dodo ataqueataque eletrofílicoeletrofílico em um anel aromático é controladacontroladapelospelos efeitosefeitos dede substitsubstituintes já presentes no anel, a preparação de compostoscompostos aromáticosaromáticos dissubstituídosdissubstituídos exige que opreparação de compostoscompostos aromáticosaromáticos dissubstituídosdissubstituídos exige que o pensamento cuidadoso ser dada a ordem de apresentação dos dois grupos. Como sintetizar a m-bromoacetofenona? 60 Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Como sintetizar a m-bromacetofenona? Quando o bromo (orto-para dirigente) é introduzido antes, o principal produto é a p-bromoacetofenona (junto com pequena quantidade do isômero orto, o qual é separado por destilação).61 Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Como sintetizar a m-nitroacetofenona? 62 Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos � Quando a ordem inversa é tentada, observa-se que a acilaçãoacilação dede FriedelFriedel-- CraftsCrafts falhafalha. � Nem a acilação, nem a alquilaçãoalquilação dede FriedelFriedel--CraftsCrafts podem ser realizadas no nitrobenzeno. � A presençapresença dodo grupogrupo nitronitro diminuidiminui muitomuito aa reatividadereatividade dasdas reaçõesreações, impedindoimpedindo--asas dede ocorrerocorrer.63 Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Como sintetizar a m-cloroetilbenzeno? 64 Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Síntese Regiosseletiva de Compostos Aromáticos Dissubstituídos Como sintetizar o ácido p-nitrobenzóico? 65 HidrocarbonetosHidrocarbonetos aromáticosaromáticos policíclicospolicíclicos sofremsofrem SS..EE..AA. quando tratados com os mesmosmesmos reagentesreagentes queque reagemreagem comcom benzenobenzeno. Em geral, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos sãosão maismais reativosreativos que S.E.A. em NaftalenosS.E.A. em Naftalenos geral, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos sãosão maismais reativosreativos que o benzenobenzeno, por seremserem maismais ricosricos emem elétronselétrons. Um exemplo é o naftalenonaftaleno, um biciclo fundido por uma das faces. O naftalenonaftaleno sofresofre asas mesmasmesmas SS..EE..AA.. queque sofresofre oo benzenobenzeno, todavia, as posições de entrada do nucleófilo nãonão apresentamapresentam nenhumanenhuma relaçãorelação comcom aquelasaquelas vistasvistas nono benzenobenzeno. 66 DoisDois sítiossítios sãosão disponíveisdisponíveis para a substituição no naftaleno, C1 e C2, sendo C1 o sítio normalmente preferidopreferido parapara oo ataqueataque eletrofílicoeletrofílico. S.E.A. em Naftalenos - RegiosseletividadeS.E.A. em Naftalenos - Regiosseletividade C1 C2 67 S.E.A. em Naftalenos - RegiosseletividadeS.E.A. em Naftalenos - Regiosseletividade Na ressonância alílica do íoníon arenoareno formadoformado apósapós oo ataqueataque emem CC22, o caráter benzenóide do outro anel é sacrificado. Portanto, trata-se de um intermediáriointermediário menosmenos estávelestável dodo queque aqueleaquele formadoformado apósapós oo ataqueataque emem CC11. 68 QuandoQuando oo naftalenonaftaleno forfor substituído,substituído, aa SS..EE..AA.. sempresempre ocorreráocorrerá nono carbonocarbono CC11. S.E.A. em Naftalenos - RegiosseletividadeS.E.A. em Naftalenos - Regiosseletividade Todavia, aa substituiçãosubstituição ocorreráocorrerá sempresempre nono anelanel maismais ricorico emem elétronelétron. OH Br2/FeBr3 OH Br Br NO2 Br2/FeBr3 NO2 Br 69 ��HaletosHaletos dede arilaarila são compostos onde um halogêniohalogênio estáestá ligadoligado diretamentediretamente aoao anelanel aromáticoaromático. Haletos de ArilaHaletos de Arila 70 Haletos de Arila de Ocorrênica NaturalHaletos de Arila de Ocorrênica Natural 71 �As ligações C-X de haletoshaletos dede arilaarila sãosão maismais curtascurtas ee maismais fortesfortes que asas ligaçõesligações CC--XX dede haletoshaletos dede alquilaalquila. �Consequentemente, suasua reatividadereatividade éé diferenciadadiferenciada. Haletos de Arila - ReatividadeHaletos de Arila - Reatividade �Consequentemente, suasua reatividadereatividade éé diferenciadadiferenciada. 72 �� HaletosHaletos dede arilaarila são muitomuito menosmenos reativoreativo que haletos de alquila em reaçõesreações dede substituiçãosubstituição nucleofílicanucleofílica. � Por exemplo, o clorocloro benzenobenzeno éé inerteinerte frente a íonsíons hidróxidoshidróxidos, a Haletos de Arila - ReatividadeHaletos de Arila - Reatividade � Por exemplo, o clorocloro benzenobenzeno éé inerteinerte frente a íonsíons hidróxidoshidróxidos, a temperaturatemperatura ambienteambiente. � A reação somente ocorre a temperaturastemperaturas maioresmaiores queque 300300 ooCC. 73 � Todavia, se o anelanel carregarcarregar umum ouou maismais gruposgrupos comcom grandegrande poderpoder dede atrairatrair elétronselétrons ligadosligados aoao anelanel aromáticoaromático, é possível que o mesmo sofrasofra reaçõesreações dede substituiçõessubstituições nucleofílicasnucleofílicas aromáticasaromáticas emem Substituição Nucleofílica AromáticaSubstituição Nucleofílica Aromática mesmo sofrasofra reaçõesreações dede substituiçõessubstituições nucleofílicasnucleofílicas aromáticasaromáticas emem condiçõescondições maismais brandasbrandas. � Os haletoshaletos dede arilaarila nitradosnitrados sãosão, portanto, ótimosótimos substratossubstratos para as reações nucleofílicas aromáticas. 74 � É importante frisar que a quantidadequantidade ee posiçãoposição dosdos gruposgrupos nitronitro influenciarãoinfluenciarão aa reatividadereatividade dodo haletohaleto dede arilaarila. Substituição Nucleofílica AromáticaSubstituição Nucleofílica Aromática Cl NO2 NO2 Cl Cl NO2 Cl NO2 NO2 NO2 Reatividade aumenta � O isômero metameta--nitroclorobenzenonitroclorobenzeno éé maismais reativoreativo queque oo clorobenzenoclorobenzeno, mas é milharesmilhares dede vezesvezes menosmenos reativoreativo queque osos isômerosisômeros ortoorto ee parapara. 75 Substituição Nucleofílica AromáticaSubstituição Nucleofílica Aromática � O isômero metameta--nitroclorobenzenonitroclorobenzeno éé maismais reativoreativo queque oo clorobenzenoclorobenzeno, mas é milharesmilhares dede vezesvezes menosmenos reativoreativo queque osos isômerosisômeros ortoorto ee parapara.isômerosisômeros ortoorto ee parapara. 76 Dados experimentais também mostram que os iodetosiodetos dede arilaarila sãosão osos menosmenos reativosreativos, enquanto os fluoretosfluoretos dede arilaarila sãosão osos maismais reativosreativos. UmaUma constataçãoconstatação contráriacontrária aa observadaobservada nasnas reaçõesreações dede Substituição Nucleofílica AromáticaSubstituição Nucleofílica Aromática substituiçãosubstituição nucleofílicanucleofílica emem carbonoscarbonos saturadossaturados. X KOMe MeOH OMe X Reatividade Rel. F 312 Cl 1,0 Br 0,8 aumenta OO entendimentosentendimentos destasdestas observaçõesobservações éé obtidoobtido quandoquando analisamosanalisamos oo mecanismomecanismo dada reaçãoreação. NO2 NO2 I 0,4 77 Na primeiraprimeira etapaetapa do mecanismo, a determinantedeterminante dada velocidadevelocidade da reação, oo nucleófilonucleófilo sese adicionaadiciona aoao carbonocarbono queque carregacarrega oo halogêniohalogênio, quebrando uma ligação pi e formando um carbânion. Mecanismo de Adição-EliminaçãoMecanismo de Adição-Eliminação quebrando uma ligação pi e formando um carbânion.O carbânioncarbânion formadoformado podepode serser estabilizadoestabilizado por váriasvárias estruturasestruturas dede Cl N O O + - Nu: Cl N O O Nu + -- O carbânioncarbânion formadoformado podepode serser estabilizadoestabilizado por váriasvárias estruturasestruturas dede ressonânciaressonância. Cl N O O Nu + -- Cl N O O Nu + -- Cl N O O Nu + - - 78 A cargacarga negativanegativa dodo carbânioncarbânion giragira pelopelo anelanel, localizandolocalizando--sese nasnas posiçõesposições ortoorto ee parapara, e é em uma posição ortoorto que encontra um grupogrupo retiradorretirador ––NONO22 porpor ondeonde aa cargacarga negativanegativa podepode ressonarressonar, Mecanismo de Adição-EliminaçãoMecanismo de Adição-Eliminação grupogrupo retiradorretirador ––NONO22 porpor ondeonde aa cargacarga negativanegativa podepode ressonarressonar, aumentandoaumentando oo númeronúmero dede formasformas dede ressonânciaressonância e,e, consequentementeconsequentemente,, suasua estabilidadeestabilidade. Cl N O O Nu + -- Cl N O O Nu + - - Portanto, quantoquanto maiormaior forfor oo númeronúmero dede gruposgrupos nitronitro nestasnestas posições,posições, maioresmaiores seráserá oo efeitoefeito estabilizadorestabilizador dosdos mesmosmesmos. O- O+ 79 NaNa segundasegunda etapaetapa, a final, a cargacarga negativanegativa restaurarestaura aa aromaticidadearomaticidade dodo anelanel, expulsandoexpulsando oo halogêniohalogênio dodo anelanel. Mecanismo de Adição-EliminaçãoMecanismo de Adição-Eliminação Cl N O O Nu + -- Nu N O O + - 80 �� TodoTodo mecanismomecanismo propostoproposto devedeve serser consistenteconsistente com as observações experimentais. Mecanismo de Adição-EliminaçãoMecanismo de Adição-Eliminação � Vimos que a formaçãoformação dodo carbânioncarbânion éé aa etapaetapa determinantedeterminante da velocidade da reação e, portanto, aa velocidadevelocidade dada reaçãoreação dependedepende dasdas concentraçõesconcentrações dodo haletohaleto dede arilaarila ee dodo nucleófilonucleófilo. ConsistenteConsistente comcom aa cinéticacinética dede segundasegunda ordemordem observadaobservada. � O efeitoefeito cumulativocumulativo dosdos gruposgrupos nitrosnitros foi explicado no� O efeitoefeito cumulativocumulativo dosdos gruposgrupos nitrosnitros foi explicado no mecanismo proposto. � E por fim, devemos explicar a maiormaior reatividadereatividade dosdos fluoretosfluoretos dede arilaarila. 81 NaNa etapaetapa determinantedeterminante dada velocidadevelocidade dada reaçãoreação, ocorre o ataque no nucleófilo ao carbono que carrega o halogênio. Mecanismo de Adição-EliminaçãoMecanismo de Adição-Eliminação Portanto, quantoquanto maismais eletronegativoeletronegativo forfor esteeste halogêniohalogênio, mais eletrofílicoeletrofílico seráserá oo carbonocarbono e, conseqüentemente, maismais facilmentefacilmente seráserá oo ataqueataque dodo nucleófilonucleófilo. Cl O Nu: Cl N O O + - 82 Quando analisamos a reação abaixo, vemos que ela não se enquadra no mecanismo proposto. Mecanismo de Eliminação-AdiçãoMecanismo de Eliminação-Adição O haletohaleto dede arilaarila nãonão possuipossui gruposgrupos retiradoresretiradores dede elétronselétrons, e X NaNH2 NH2 NH3(l) O haletohaleto dede arilaarila nãonão possuipossui gruposgrupos retiradoresretiradores dede elétronselétrons, e nenhumanenhuma reaçãoreação éé esperadaesperada. Todavia,Todavia, elaela ocorreocorre. Sendo assim, umum novonovo mecanismomecanismo devedeve serser sugeridosugerido parapara taltal reaçãoreação. 83 Ao se realizar a reação com outro aromático, obteve-se uma informação muito interessante. Mecanismo de Eliminação-AdiçãoMecanismo de Eliminação-Adição Além do produto da simples substituição do halogênio pelo nucleófilo, verificouverificou--sese aa adiçãoadição dodo nucleófilonucleófilo aoao carbonocarbono vizinhovizinho àà posiçãoposição ondeonde estavaestava oo halogêniohalogênio. X CH3 NaNH NH2 CH3 CH3 NH2 ComoComo explicarexplicar esteeste inesperadoinesperado resultado?resultado? NaNH2 CH3 NH3(l) 3 2 + 84 A resposta está no mecanismo de substituiçãosubstituição eliminaçãoeliminação--adiçãoadição. Na primeira etapa, o grupogrupo amindetoamindeto (H(H22NN--),), fortemente básico, ataca Mecanismo de Eliminação-AdiçãoMecanismo de Eliminação-Adição Na primeira etapa, o grupogrupo amindetoamindeto (H(H22NN ),), fortemente básico, ataca o hidrogênio do carbono vizinho gerando o ânionânion fenilafenila: Cl H - NH2 Cl - ânion fenila 85 O carbonocarbono dodo carbânioncarbânion se reibridiza levando o par de elétrons do ânion fenila a formar o intermediário benzinobenzino, expulsandoexpulsando oo halogêniohalogênio comocomo umum ânionânion. Mecanismo de Eliminação-AdiçãoMecanismo de Eliminação-Adição halogêniohalogênio comocomo umum ânionânion. OcorreOcorre aa etapaetapa dede eliminaçãoeliminação. 86 Na etapaetapa seguinteseguinte (etapa(etapa dede adição)adição), o benzinobenzino sofre o ataqueataque dodo íoníon amindetoamindeto, formando um outro “ânionânion fenilafenila”. NH2 Mecanismo de Eliminação-AdiçãoMecanismo de Eliminação-Adição NaNa etapaetapa finalfinal, o “ânion fenila” atacaataca aa amôniaamônia presentepresente nono meiomeio, capturando um de seus prótons, formandoformando aa anilinaanilina. - NH2 benzino NH2 ânion fenil - a capturando um de seus prótons, formandoformando aa anilinaanilina. NH2 ânion fenila - H NH2 NH2 H 87 Mecanismo de Eliminação-AdiçãoMecanismo de Eliminação-Adição 88 A importânciaimportância maiormaior destadesta reaçãoreação é que permitepermite oo acessoacesso a anilinaanilina ee derivadosderivados, os quais permitem, por sua vez, oo acessoacesso aa inúmerasinúmeras outrasoutras funçõesfunções orgânicasorgânicas atravésatravés dede umum intermediáriointermediário muitomuito útilútil emem Sais de DiazônioSais de Diazônio síntesesíntese orgânicaorgânica, o salsal dede diazôniodiazônio. O salsal dede diazôniodiazônio é obtido a partir da reaçãoreação entreentre oo grupogrupo NHNH22 dada anilinaanilina ee oo ácidoácido nitrosonitroso (HNO(HNO22)).. NH2 N2 + sal de diazônio HNO2 89 A reaçãoreação dede formaçãoformação dodo salsal dede diazôniodiazônio ocorre através da reação do grupo NH2 com o cátioncátion nitrosilanitrosila, formado da seguinte forma: Sais de Diazônio - MecanismoSais de Diazônio - Mecanismo N O O H .. : .. .. .. H+ .. : .. N O O H H .. + + :: +N O H2O cátion nitrosila 90 O cátioncátion nitrosilanitrosila, por sua vez, sofre o ataque do grupogrupo aminoamino levando ao salsal dede diazôniodiazônio através do seguinte mecanismo: Sais de Diazônio - MecanismoSais de Diazônio - Mecanismo N H H : + ::N O cátion nitrosil .. +N H H N O .. ~ H N H N O H +.. .. .. .... + N H N O H H.. N: ~ H N N O H H + .. .. .. N N + ..H O H : ..+ 91 A grande versatilidadeversatilidade sintéticasintética dos saissais dede diazôniodiazônio pode ser verificada segundo o esquema abaixo. ObservamosObservamos queque escolhendoescolhendo oo reagentereagente adequado,adequado, podemospodemos terter acessoacesso àà inúmerasinúmeras funçõesfunções orgânicasorgânicas. Sais de Diazônio - ReaçõesSais de Diazônio - Reações orgânicasorgânicas. N N + Ar-OHHOH Ar-I K I HBF4/calor Ar-F CuCl Ar-Cl CuCN Ar-CN H3PO2 Ar-H 92 Sais de Diazônio – TransformaçõesSintéticasSais de Diazônio – Transformações Sintéticas 93 Sais de Diazônio – Transformações SintéticasSais de Diazônio – Transformações Sintéticas 94 Sais de Diazônio – Transformações SintéticasSais de Diazônio – Transformações Sintéticas Como sintetizar? 95 Reações de AromáticosReações de Aromáticos 96 ExercíciosExercícios Explique quais posições seriam preferencialmente nitradas. 97 ExercíciosExercícios Qual o produto majoritário em cada reação? 98 ExercíciosExercícios Mostre os produtos em cada reação em cada reação? 99 ExercíciosExercícios Mostre os produtos em cada reação em cada reação? 100 ExercíciosExercícios Mostre os produtos em cada reação em cada reação? 101 ExercíciosExercícios Sugira sínteses para os seguintes compostos. 102 ExercíciosExercícios Mostre os produtos em cada reação em cada reação? 103 ExercíciosExercícios Mostre os produtos em cada reação em cada reação? 104 ExercíciosExercícios Sugira sínteses para os seguintes compostos a partir do benzeno. 105 ExercíciosExercícios Sugira uma síntese para o seguinte composto a partir do benzeno. 106 ExercíciosExercícios Sugira sínteses para os seguintes compostos a partir do benzeno. 107
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