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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
I. RECURSOS LINGUÍSTICOS PARA A EXPRESSÃO DA MODALIZAÇÃO 
 Entre os vários tipos de lexicalização possíveis das modalizações, podem-se citar: 
 Advérbios: talvez, felizmente, infelizmente, lamentavelmente, necessariamente, certamente, provavelmente, 
possivelmente, etc. 
 Predicados cristalizados: é certo, é preciso, é necessário, é provável, é obrigatório, etc. 
 Performativos explícitos: ordena-se, proíbe-se, permite-se, etc. 
 Verbos auxiliares: poder, dever, ter que/de, haver de precisar de, etc. 
 Verbos de atitude proposicional: sabe-se, duvida-se, etc. 
 Modos (e tempos) verbais: indicativo, subjuntivo, imperativo. 
ÍNDICES DE AVALIAÇÃO 
 Além dos indicadores de modalidade, existem também os indicadores de atitude ou estado psicológico 
com que o locutor: 
 Representa-se diante dos enunciados que produz: Felizmente Paulo não é mais o nosso chefe. 
 Valoriza ou desvaloriza o fato, estado ou qualidade atribuída a um referente: Paulo realizou um péssimo 
trabalho frente à Instituição. 
 Delimita o domínio dentro do qual o enunciado deve ser entendido: Politicamente, ele está desmoralizado. 
 Delimita o modo como o enunciado é formulado pelo locutor: Abordando resumidamente o tema, é isso que 
temos a dizer. 
 Vamos Praticar: 
 Proposta: Acesso à informação no Brasil. 
 Condições que restringem o acesso à informação no Brasil; 
 Benefícios da Lei nº 12.527/2011 para a transparência das ações do Estado. 
 Esqueleto: 
Um dos desafios do (tempo presente – indicar um responsável) é (tema). Para tanto, faz-se necessário 
discutir (1º argumento), (2º argumento) e (3º argumento). 
Em relação ao (1º argumento), deve-se (explicar o 1º argumento). Exemplifica bem essa situação (exemplos). 
Sobre o (2º argumento), é essencial (explicar o 2º argumento). Para entender esse aspecto, pode-se citar 
(exemplos). 
Em se tratando de (3º argumento), cumpre destacar (explicar o 3º argumento). Ilustra satisfatoriamente esse 
contexto, (exemplos). 
(tema), portanto, depende (recorte temático – tese). Além disso, vale ressaltar que (encerramento). 
VERSÃO FINAL 
Um dos desafios da sociedade brasileira é estruturar uma política de acesso às informações públicas, 
tendo em vista que isso não é uma tarefa fácil, pois ainda há a necessidade de se transformar toda uma 
cultura de acesso. Para tanto, faz-se necessário discutir as condições que restringem o acesso à informação no 
Brasil e os benefícios da lei 12.527/2011 para a transparência das ações do Estado. 
Em relação a essa política, deve-se entender que o acesso não está restrito a informações contidas em 
documentos registrados, mas também a dados e informações úteis para a transmissão de conhecimentos. 
Exemplifica bem essa situação o acesso a planilhas, documentos eletrônicos, digitalizados, independente de 
registro em sistemas de protocolo. 
Sobre às restrições de acesso à informação, é essencial saber que as exceções ao direito de acesso devem 
ser restritas e claramente definidas, ou seja, cada exceção deve estar fundamentada numa razão de interesse 
público. Para entender esse aspecto, pode-se citar como exemplo o fato em que o sigilo é necessário para 
evitar danos desproporcionais à própria sociedade ou ao Estado. 
Em se tratando dos benefícios da lei 12.527/2011, cumpre destacar que os cidadãos passam a ter mais 
condições de monitorar as decisões de interesse público, isto é, o controle social pode ser exercido com 
eficácia, fortalecendo também a cidadania e a democracia. Desse modo, pode haver mais atenção aos 
direitos e às garantias individuais. Ilustra satisfatoriamente esse contexto o fato de que a participação dos 
cidadãos pode contribuir para a melhoria em áreas como saúde, educação e segurança pública, por exemplo. 
A eficácia da lei 12.527/2011, portanto, depende da promoção de um governo aberto. Além disso, vale ressaltar 
que os órgãos públicos precisam promover ativamente a mudança de uma cultura de sigilo para uma cultura 
de abertura, que é essencial para a promoção do direito à informação.

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