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PRÁTICA 2: MANUSEIO DO BICO DE BUNSEN - TESTE DA CHAMA 
1. INTRODUÇÃO 
Parte A: Manuseio do Bico de Bunsen 
Uma grande parte dos aquecimentos feitos no laboratório é efetuada utilizando 
queimadores de gases combustíveis, sendo mais comumente utilizado o bico de Bunsen. O gás 
combustível geralmente utilizado é o GLP (gás liquefeito de petróleo) e o comburente é o ar 
atmosférico. 
Uma grande parte dos aquecimentos feitos em laboratório 
são efetuados utilizando-se queimadores de gases combustíveis, 
sendo mais comumente usado o bico de Bunsen, esquematizado 
na (Figura 1a). 
O gás combustível é geralmente, o gás de rua ou o G.L.P. 
(gás liquefeito de petróleo). O comburente, via de regra, é o ar 
atmosférico. 
Como se vê na Figura 1a, com o anel de ar primário parcialmente 
fechado, distinguimos três zonas de chama: 
a) Zona Externa: Violeta pálida, quase invisível, onde os gases 
francamente expostos ao ar sofrem combustão completa, 
resultando CO2 e H2O. Esta zona é chamada de zona oxidante. 
b) Zona intermediária: Luminosa, caracterizada por combustão 
incompleta, por deficiência do suprimento de O2. O carbono 
forma CO (monóxido de carbono) o qual decompõe-se pelo calor, 
resultando diminutas partículas de C (carbono) que, 
incandescentes dão luminosidade à chama. Esta zona é chamada zona 
redutora. 
c) Zona interna: Limitada por uma “casca” azulada, contendo os gases 
que ainda não sofreram combustão mistura carburante. 
 
Dependendo do ponto da chama, a temperatura varia, podendo atingir 1560 °C. 
Abrindo-se o registro de ar, dá-se entrada de suficiente quantidade de O2 (do ar), 
dando-se na região intermediária combustão mais acentuada dos gases, formando, além do 
CO, uma quantidade de CO2 e H2O, tornando assim a chama quase invisível. 
As reações químicas básicas da combustão, uma vez que as substâncias são 
compostas de C e H, são: 
2 H2 + O2 (ar)  2 H2O 
2 C + O2 (ar)  2 CO 
2 CO + O2 (ar)  2 CO2 
 
O bico de Bunsen é usado para a quase totalidade de aquecimentos 
efetuados em laboratório, desde os de misturas ou soluções de alguns 
graus acima da temperatura ambiente, até as calcinações que exigem 
temperaturas de 600 °C dentro de cadinhos. Há um tipo de 
aperfeiçoamento (na regulagem do ar), denominado bico TIRRIL, que 
produz temperaturas dentro de cadinhos de porcelana com tampa, na 
ordem de 700 °C (Figura 1b + 1c). 
Procedimentos mais avançados de laboratório podem requerer 
mantas com aquecimento elétrico, chapas elétricas, banhos aquecidos 
eletricamente, maçaricos oxiacetilênicos, fornos elétricos e outros. 
Calcinações com MECKER atingem 750 a 850 °C dentro de 
cadinhos de porcelana (Figura 1d). 
 
 
Para aquecerem-se copos de Becker, Erlenmeyer, balões etc., não 
devemos usar diretamente o bico de Bunsen. Estes aquecimentos são feitos 
através da tela de amianto, cuja função é deixar passar o calor 
uniformemente e não permitir que passe a chama. 
Os tubos de ensaio com líquidos podem ser aquecidos diretamente 
na chama do bico de Bunsen. A chama deve ser média e o tubo deve estar 
seco por fora, para evitar que se quebre ao aquecer-se. O tubo deve ficar 
virado para a parede ou numa direção em que não se encontre ninguém, pois 
é comum, aos operadores sem prática, deixar que repentinamente o líquido 
quente salte fora do tubo, o que pode ocasionar queimaduras. O tubo é 
seguro próximo da boca do tubo, pela pinça de madeira, com inclinação de 
cerca de 45° e com pequena agitação, para evitar superaquecimento do 
líquido. 
 
 
Parte B: Teste de chama 
Uma das mais importantes propriedades dos elétrons é que suas energias são 
“quantizadas”, isto é, um elétron ocupa sempre um nível energético bem definido e não um valor 
qualquer de energia. Se, no entanto um elétron for submetido a uma fonte de energia adequada 
(calor, luz, etc.), pode sofrer uma mudança de um nível mais baixo para outro de energia mais 
alto (excitação). O estado excitado é um estado meta-estável (de curtíssima duração) e, portanto, 
o elétron retorna imediatamente ao seu estado fundamental. A energia ganha durante a excitação 
é então emitida na forma de radiação visível do espectro eletromagnético que o olho humano é 
capaz de detectar. Como o elemento emite uma radiação característica, ela pode ser usada como 
método analítico. 
Em geral, os metais, sobretudo os alcalinos e alcalinos terrosos, são os elementos cujos 
elétrons exigem menor energia para serem excitados. Por isso, foram escolhidos sais de vários 
destes elementos para a realização deste experimento. 
 
2. OBJETIVO 
 Manusear corretamente o bico de Bunsen. 
 Identificar alguns metais através de sua radiação visível. 
3. MATERIAIS E REAGENTES 
 bico de Bunsen;  Solução de cloreto de lítio (LiCl); 
 estante para tubos de ensaio;  Solução de cloreto de potássio (KCl); 
 6 tubos de ensaio;  Solução de cloreto de cálcio (CaCl); 
 1 vareta de vidro com ponta em 
forma de rosca; 
 Solução de cloreto de bário (BaCl); 
 fósforo;  Solução de cloreto de sódio (NaCl); 
  Solução de sulfato de cobre pentahidratado; 
  Solução problema; 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Verifique as diversas partes de um bico de Bunsen. Abra totalmente a torneira de gás e 
acenda o bico de Bunsen. 
Gire o anel inferior de um lado para outro e observe as modificações ocorridas na chama 
Gire o anel até obter uma chama azul. Coloque a cabeça de um palito de fósforo já usado 
nas diferentes regiões da chama. Faça o mesmo com um palito de fósforo aceso. Descreva o que 
observou. 
Umedeça a ponta de um “clips” na solução do metal a analisar e toque-o na lateral da 
chama azul do bico de Bunsen. Verifique a cor que a chama adquire e anote. Se houver dúvida 
quanto à cor, repita o teste quantas vezes for necessário. Lembrando sempre que, a cada teste, o 
“clips” deve ser limpo em uma solução diluída de HCl. Ao final, reúna os resultados de seus testes 
em uma tabela como a que segue: 
Sal Analisado Metal Presente Cor da Chama 
 
 
 
 
 
 
 
Ao concluir a tabela com todos os sais, faça o teste com a “solução problema” a fim de 
identificar o metal presente. 
5. QUESTIONÁRIO 
i. O que é bico de Bunsen? 
ii. Qual a função do anel inferior do bico de Bunsen? 
iii. Faça um comentário sobre as 3 zonas da chama de um bico de Bunsen. 
iv. Qual a composição do gás de cozinha? E do GLP? 
v. Em que se fundamenta o teste da chama? 
vi. O teste da chama pode ser aplicado a todos os metais? 
vii. Parte da iluminação de Manaus é feita com lâmpadas de vapor de sódio. Por que elas 
apresentam coloração amarela? 
viii. Qual a diferença entre “espectro eletromagnético” e “espectro atômico”?