experimento caixa de Skinner

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Universidade paulista (UNIP)
Curso de psicologia 3º semestre
Psicologia geral experimental
Analise experimental do comportamento- rato sniffy
Ana Paula soares silva RA: N286849
Sabryna silva neves RA: D83EGA0
Julia Freitas da silva RA: N2027F8
Campus: Dutra
Data: maio de 2019
Resumo 
Sumário 
INTRODUÇÃO................................................................................................04
MÉTODOS.....................................................................................................05
RESULTADOS.................................................................................................07
Gráfico de comparação do registro de (NO e CFR).................................07
Gráfico da extinção.................................................................................08
CONCLUSÃO..................................................................................................09
BIBLIOGRAFIA...............................................................................................10
ANEXOS........................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Para estudar o comportamento humano, surge um estudo de comportamento operante de Skinner (comportamento de produz consequências no ambiente e é afetado por elas), podendo ser aprendidos a partir de uma modelagem.
O objetivo desse trabalho é a realização de uma testagem experimental num programa de simulação de um rato (Sniffy), colocando na prática as teorias sobre aprendizagem dos indivíduos.
Para ser possível compreender como o rato é modelado e como, após a modelação o comportamento deste perante o ambiente se modifica, analisa-se comportamento do nível operante do rato (comportamento antes de ser modelado), e após ser modelado com sucessíveis reforçamentos contínuos, e no final aplica-se a extinção desse comportamento aprendido, onde se pode observar se o rato apresentou ser resistente ou não a extinção.
MÉTODOS
SUJEITOS/PARTICIPANTES.
No experimento foi utilizado um rato virtual pelo programa Sniffy, que consiste em uma simulação da caixa de Skinner, contendo uma barra de pressionar, um recipiente de comida e uma caixa de som (por onde sai o barulho da pressão a barra).
AMBIENTE, MATERIAIS E INTRUMENTOS.
O local realizado o experimento foi em uma sala de informática da UNIP, os materiais utilizados no procedimento fora um caderno de anotações, folhas de registro do comportamento, um cronometro (para registrar o tempo decorrido) e um pen drive (para salvar o processo do trabalho realizado com o rato virtual).
PROCEDIMENTO.
Primeiramente os integrantes observaram o comportamento do nível operante do rato e registraram na folha de registro (como ele age naturalmente sem um processo de modelação), foram escolhidos para a análise os comportamentos de limpar-se, levantar, comer, farejar e pressionar a barra. Antes de cronometrarem e registrarem o comportamento do rato, os integrantes alteraram o funcionamento inicial da simulação da caixa de Skinner, selecionando as configurações do programa e desligaram a opção de comida no recipiente ao pressionar a barra, para não atrapalhar no registro do nível operante. 
O trabalho foi feito em trio, uma fazia as anotações do comportamento apresentado pelo rato, à outra registrava o tempo decorrido (marcando cada comportamento de um em um minuto ate completar 20 minutos), e a ultima falava para quem estava registrando qual o tipo de comportamento apresentado pelo rato, após os 20 minutos de observação e registro, salvaram o progresso no pen drive (para poder ser utilizado novamente, para dar continuação no experimento).
Deram continuidade no trabalho, e iniciaram o processo de modelagem no rato, por meio de técnicas de reforçamento e extinção.
Nesse novo processo, elas iniciaram dando uma motivação para o rato (não há aprendizagem sem motivação), deixando-o sem comida, após um período de fome, reforçaram o comportamento dele em direção ao recipiente de comida, com o objetivo de fazer com que o animal se aproxime do bebedouro quando ouvir o ruído de funcionamento da barra, depois que o gráfico de aprendizagem do rato estiver elevado, apresentaram a extinção desse comportamento, iniciando um novo reforçamento para outro tipo de comportamento, que no caso foi o de levantar em frente ao recipiente de comida, em seguida quando o gráfico de aprendizagem desse comportamento estiver elevado eles foram para a ultima etapa do processo de modelagem, reforçar o comportamento do rato de pressionar a barra para receber comida.
A próxima etapa, após o rato modelado foi à realização do reforçamento continuo (toda vez que pressionar a barra será reforçado com a comida), e fizeram esse experimento observando e anotando o comportamento na folha de registro, por 20 minutos (mesmo esquema realizado no registro do nível operante), depois desse processo, salvaram novamente o progresso desenvolvido pelo rato no pen drive. E no final dessa etapa, coletaram os dados do nível operante e do reforçamento continuo para comparar os níveis de comportamentos antes e depois que o rato foi modelado, essa comparação foi feita no gráfico número 1.
Finalizando o procedimento realizado com o rato virtual, utilizaram o arquivo salvo de reforçamento contínuo para iniciar o processo de extinção do comportamento aprendido pelo rato, o primeiro passo foi alterar o funcionamento da caixa de Skinner, novamente, e selecionaram as configurações do programa que desligou a saída da comida após o rato pressionar a barra (retirada do estimulo que o influenciava o rato a presentar o comportamento de pressão a barra). 
O passo seguinte era cronometrar o tempo decorrido para que o comportamento entrasse em extinção, com o objetivo de que o rato ficasse 4 minutos consecutivos sem pressionar a barra, assim seus comportamentos se normatizaram ao nível operacional.
Nesse processo observaram o aumento da frequência de pressão à barra, reduzindo gradativamente ao longo do tempo, e após 5 minutos de tentativas, o rato para de apresentar o comportamento, concluindo a extinção do comportamento de pressão a barra.
Na última etapa do processo de extinção, fizeram a comparação do reforçamento contínuo com a extinção, essa comparação foi feita no gráfico número 2.
RESULTADO
Após a experiência de aprendizagem de um comportamento realizado por um programa de simulação de um rato, chegaram-se a resultados que comprovam a teoria de Skinner, esses resultados podem ser observados no registro do nível operante (NO) e reforço contínuo (CRF), segue o anexo na ultima folha.
Nível operante e reforçamento contínuo
Durante o (NO) observaram os comportamentos do rato, e compararam esse com o registro do (CRF). Identificaram que no registro do (CRF) o comportamento do rato em pressionar a barra aumentou consideradamente e os outros comportamentos do rato diminuíram em comparação ao registro de (NO).
Essa comparação esta feita no gráfico numero 1.
Gráfico de comparação do registro de NO e CRF
Gráfico 1- comparação dos comportamentos emitidos pelo rato virtual em nível operante (NO) e reforçamento contínuo (CRF), durante 20 minutos foram registrados quantas vezes o rato apresentava os comportamentos de pressão a barra, farejar, limpar-se, comer e levantar-se.
Extinção
Quando retiraram o estimulo do ambiente/reforço (comida), o comportamento do rato de pressionar a barra foi diminuindo gradativamente, ate entrar em extinção, como observa na folha de registro da extinção, segue o anexo na ultima folha.
A comparação entre a extinção e o reforçamento contínuo é feita no gráfico 2.
Gráfico da extinção
Gráfico 2- tem como base os dados da folha de registro de extinção do reforçamento contínuo (CRF), comprova que o rato ao longo dos 9 minutos, o comportamentode pressão a barra diminuiu até sua extinção.
O rato não foi muito resistente à extinção, pois após o minuto 5, ele parou de apresentar o comportamento de pressão a barra.
CONCLUSÃO 
Nesse trabalho foram feitas experiências para que o analisado (rato virtual do programa Sniffy) aprenda um comportamento, pondo em prática a teoria de Skinner sobre o comportamento operatório.
Foram incluídos no rato uma motivação (fome) para apresentar o comportamento (pressão da barra), e reforçaram os comportamentos que apresentavam um grau de semelhança ao comportamento que o grupo queria que o rato aprendesse, realizaram o esquema de reforço e extinção, ate chegar no comportamento esperado.
Depois de modelado iniciaram o processo de reforçamento contínuo, onde reforçava o rato, com comida, toda vez que apresentava o comportamento esperado.
Por fim, realizaram o processo de extinção desse comportamento aprendido pelo rato.
No trabalho tudo apresentou como planejado, comprovando a teoria de Skinner.
BIBLIOGRAFIA
MOREIRA, M. B. MEDEIROS, C. A. de Princípios básicos de analise do comportamento. Porto alegre: Artmed, 2007.
ALLOWAY Tom, Greg Wilson, Jeff Graham; Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0- São Paulo: Thomson Learning, 2006.