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1a Questão Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta. A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever. O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica da razão prática. Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo. A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo categórico da razão. A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos que ela alcança. Respondido em 13/08/2019 12:47:58 2a Questão Imannuel Kant na sua importante obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes formula que: "o imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." Portanto, segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando: a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente. b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade. d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-conservação. e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade. Respondido em 13/08/2019 12:48:05 Explicação: Justificativa: São leis morais universalmente válidas porque decorrem de máximas que se aplicam a todos os seres humanos. 3a Questão Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, por quê: Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento. Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana. Nenhuma das respostas. Atestaria que há uma ordem moral no mundo. Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem. Respondido em 13/08/2019 12:48:12 4a Questão Sobre a concepção de Justiça em Kant, é correto afirmar: B) Resulta da definição estatutária do direito sob a forma da lei estabelecida nos códigos jurídicos e é confirmada pelas ações dos Estados. D) Ampara-se em parâmetros racionais, a priori, que embasam o direito natural e que devem se converter em leis públicas de coerção. E) Configura-se com base em valores comuns partilhados tradicionalmente em cada ordenamento jurídico-político. C) Coincide com a vontade do legislador, a partir da qual são definidos os parâmetros racionais de gestão dos Estados. A) É definida pelo direito positivo e nele encontra sua fonte, prescindindo de qualquer outro parâmetro de legitimidade. Respondido em 13/08/2019 12:48:33 Explicação: Justificativa: A filosofia de Kant conduzia à formulação de um conceito de justiça absoluta, devendo a pena encontrar sua justificação em si mesma, como justa retribuição. Não pode ser considerado o meio para qualquer outro fim, fundando-se num imperativo categórico. O mal da pena deve corresponder ao mal do delito. 5a Questão Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana. E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma. C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático. A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro). D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum. B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética. Respondido em 13/08/2019 12:48:35 Explicação: Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever. 6a Questão Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre? B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres humanos, implica em uma ética universal. C) Ser livre é não estar obrigado a nada nem ter limites para agir. D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito. E) Ser livre é libertar-se das influências sociais. A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão. Respondido em 13/08/2019 12:48:40 Explicação: Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade. 7a Questão " imperativo categórico é portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal". (KANT, Immaunuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. De Paulo Quintela. Lisboa: 70, 1995, p. 59). Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma açao é considerada ética quando: Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente. Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade. Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos sem prejuízo da humanidade. É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de autoconservação. Respondido em 13/08/2019 12:48:44 Explicação: Para Kant, é o imperativo categórico que mostra, por exemplo, que o roubo e a mentira são ações ruins. Afinal, mesmo o maior ladrão ou mentiroso não desejaria que suas práticas se tornassem o padrão de conduta de toda a humanidade. Diante do que, evidentemente, é fácil saber que a única resposta possível para a questão é a letra A. Segundo o filósofo alemão, a lei moral é fruto da racionalidade humana e não da natureza ou da vontade de Deus. Ademais, para Kant, a ação correta se funda na universalidade do imperativo categórico e não em interesses ou exigências particulares e egoístas. 8a Questão "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é puramente racionale não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si". (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas: II e III III e IV I e IV II, III e IV I e II Respondido em 13/08/2019 12:48:49 Explicação: WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.
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