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Direito Empresarial 2 ( CASO CONCRETO 3 )

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CASO CONCRETO 3 
(VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 2012) Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. Antes do vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar o protesto da nota promissória, Caio procura um advogado com as seguintes indagações:
A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido? 
Sim, embora o ato praticado por Pedro seja nulo como foi afirmado o aval será válido pelo princípio da autonomia 
B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória? Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e indicando os dispositivos legais pertinentes.
Tendo em vista que as obrigações são autônomas e independentes, Caio pode fazer a cobrança de João e Bianca. Não poderá cobrar de Pedro porque sua obrigação é nula como está afirmado no comando da pergunta do item. O primeiro em decorrência do endosso e o segundo em virtude do aval, tendo em vista que foi praticado e conforme o art. 7 da LUG. 
QUESTÃO OBJETIVA :
(MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) É correto afirmar que o cancelamento do protesto, após quitação do débito:
 
a) é ônus do credor
b) é ônus do devedor
c) é ônus do tabelião de protestos, que deverá proceder de ofício.
d) dependerá sempre de intervenção do Poder Judiciário, mediante alvará ou
mandado, conforme seja jurisdição voluntária ou contenciosa

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