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TRABALHO - CRIAR PROJETO DE LEI

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FACULDADE DOCTUM DE JOÃO MONLEVADE
REDE DE ENSINO DOCTUM
	
PROJETO DE LEI – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO II
João Monlevade
2018
PROJETO DE LEI Nº06, DE 2018
Dispõe sobre a obrigatoriedade da inclusão da disciplina Curso de Capacitação Política nas instituições de ensino médio de todo o país. E todos que sentirem vontade de se candidatar a qualquer cargo político devem se submeter ao curso.
O Congresso Nacional decreta:
Art.1º Deve ser implementado, nas instituições públicas e privadas, o Curso de Capacitação Política, sendo obrigatória em toda e qualquer grade curricular de ensino médio.
§1º Sob pena de não conclusão do ensino médio caso o aluno se recuse a participar do Curso
§2º O Curso tem a finalidade de:
Capacitar os cidadãos a tomarem decisões mais sábias e coerentes durante o voto;
Desconstruir essa imagem ruim que grande parte da população tem sobre a política;
Incentivar os jovens a terem maior participação e interesse na política;
Tornar os candidatos mais aptos a assumirem os cargos políticos.
Art.2º Todo aquele que tenha intenção de se candidatar a qualquer cargo político deverá realizar o Curso. Salvo aquele que seja graduado em algum desses cursos, e que os mesmos sejam reconhecidos pelo MEC:
Administração;
Ciências Contábeis; ou Ciências Econômica.
Direito.
Art.3º O Curso terá duração de 3 (três) anos, sendo:
No 1º ano do ensino médio serão lecionadas noções de administração pública;
No 2º ano do ensino médio serão lecionados Ciência Política e noções de economia;
No 3º ano do ensino médio será lecionada Introdução ao Estudo do Direito.
Parágrafo único: Aquele que já tenha concluído o ensino médio antes desta lei entrar em vigor e quiser participar do Curso ou se candidatar a qualquer cargo político, poderá realizá-lo de forma independente em qualquer instituição de cursos preparatórios que tenha o mesmo, podendo concluí-lo em um menor tempo. 
Art.4º Para ser aprovado, o cursando deverá ter aproveitamento mínimo de 70% nas disciplinas.
Parágrafo único: O cursando que tiver aproveitamento maior que 50% e menor que 70% terá direito à realização de um exame especial.
O exame especial será composto por uma prova no valor de 70 pontos e um trabalho no valor de 30 pontos, onde o cursando deverá ter nota mínima de 70 pontos;
Aquele que não atingir 70 pontos no exame especial deverá repetir a disciplina em que foi reprovado, assim como aquele que tiver aproveitamento inferior á 50% em alguma das disciplinas inclusas no curso.
Art.5º Esta lei entra em vigor a partir de 02 de janeiro de 2019.
JUSTIFICAÇÃO
Todos devem, a partir dos 16 anos, ter acesso a este curso, que será trabalhado nas escolas de maneira bem dinâmica para que os alunos possam absolver todo o conteúdo de uma forma bem eficiente e se tornem mais bem preparados para exercer sua cidadania de forma democrática e consciente. Desta forma, o curso seria implementado nas escolas a partir do primeiro ano do ensino médio como uma disciplina obrigatória, que ensinasse noções básicas sobre a função dos políticos, direitos e deveres dos políticos e da população, formas de participação popular na política, além de noções básicas de administração pública, economia e direito, para que as próximas gerações se tornem mais aptas a escolherem representantes capacitados para governar o município, estado e país.
Além dos alunos do ensino médio, todos que quiserem se candidatar a qualquer cargo político, seja municipal, estadual ou federal, terá que fazer o curso de forma preparatória com devida antecedência, para que, caso sejam eleitos, assumam com mais responsabilidade, noções sobre seus direitos e deveres dentro de um Estado Democrático de Direito e que cumpram suas obrigações com maior compromisso com seus eleitores, criando leis que visam melhorias para toda a população, preservando a dignidade da pessoa humana e de acordo com a Constituição Federal.
João Monlevade, em 24 de Outubro de 2018.
Esterlina de Fátima Alves Martins, Ithalo Noberto de Assis Paixão, Leandro dos Santos Cassimiro, Raquel Torres Martins, Thaisy Charelli Anjos, Tiago Henrique Lima Martins.

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