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Cafés Monte Bianco: Plano Financeiro para Marca Própria

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESRIAL
Resenha Crítica de Caso
Ellen Carina da Silva Santos
Trabalho da disciplina: Contabilidade
 		 Tutor: Prof. CLAUDIA BASILIO
MANAUS - AM
2019
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Cafés Monte Bianco: Elaborando um Plano Financeiro
Referências: ROBERT L. SIMONS
ANTONIO DAVILA
A empresa Cafés Monte Bianco, localizada em Milão, era produtora e distribuidora de cafés Premium. Os cafés da empresa, distribuídos em todo continente europeu tinham a reputação de serem os melhores, pelo sabor e qualidade de seus cafés ela foi fundada no início do século por Mario Salvetti, avô do atual Presidente da empresa. 
O atual CEO da empresa, Giacomo Salvetti, neto do fundador, Mario Salvetti, com a finalidade de superar o sucesso do seu avô, a cada ano passava 2 meses viajando pelo mundo buscando aprender mais a respeito dos grãos mantendo contato direto os produtores de cafés. Para isso a empresa possuía um laboratório de pesquisa que buscava novas combinações de sabores, aonde os pesquisadores também mantinham contato com os produtores.
Uma empresa de visão deve estar sempre atenta às oscilações de mercado, gosto dos consumidores e de tempos e tempos devem reavaliar seu plano de negócios.
Apesar de comandar uma empresa definitivamente bem posicionada no mercado, o Presidente Giacomo Salvetti mantinha uma postura financeira agressiva, dispôs investindo grandes somas de dinheiro na produção ao longo de cinco anos. Uma das razões para esse bom posicionamento no mercado foi o investimento em marcas próprias para duas importantes cadeias de supermercados italianos.
Giacomo já incerto se sua empresa deveria continuar investindo no mercado de marcas próprias de supermercados, apesar dessa ação
A reunião foi bem intensa e carregada de concepções, cada executivo defendendo seu ponto de vista com argumentos apaixonados. Parte da diretoria opinava pela transição completa da produção para marcas próprias, as quais, conforme citado anteriormente, haviam salvado a empresa durante a última recessão, quando a demanda por cafés Premium diminui sensivelmente. Por outro lado, cafés Premium eram a essência e marca registrada da empresa, de maneira que dedicar toda a capacidade produtiva para marcas próprias seria uma mudança de rumo que, inclusive, contrariaria sua missão. 
Pelo o que seguiu, os argumentos apontavam para um investimento em marcas próprias e que isso seria o melhor para empresa. Mesmo concordando com os pontos de vistas apresentados, Giacomo continuava confuso e frustrado. 
Antes de mudar o plano estratégico, ele queria entender o impacto financeiro que a mudança daria a empresa. O CEO precisava de mais informações que o fornecessem mais clareza sobre a lucratividade da estratégia de atuar apenas em marcas próprias. Assim, solicitou ao seu time de executivos, um levantamento financeiro mais detalhado.
Exigente quanto aos preços e capacidade de fornecimento, apesar do custo de produção ser menor. A adoção de produção de marcas próprias traria um impacto de redução de custos em todos os setores da empresa, ficando o custo fixo da produção 781 milhões de liras italianas a menos. Outra vantagem da produção de marcas próprias a ser citada seria a simplificação do plano de produção, já que este tipo de café pode ser estocado ao contrário do Premium, o qual seria um produto de um nível de qualidade consideravelmente mais alto. 
Segundo o levantamento realizado, a transição completa da empresa para a produção de marcas próprias levaria a uma grande economia com despesas de vendas, diminuiria em 75% os custos de P&D e em 50% as despesas administrativas. No entanto, a diretoria não levou em consideração um importante dado que seria o fluxo de caixa, uma vez que o café Premium era negociado com recebimento em 30 dias, enquanto que no setor de marcas próprias, trabalhava-se com o prazo de 90 dias, detalhe que pesava fortemente contra os planos de parte do time executivo a favor das marcas próprias.
Dessa maneira, com investimentos na infraestrutura e capacidade de produção, Giacomo poderia explorar ambos os mercados, não perdendo o de cafés Premium, responsável pela grande credibilidade conquistada pela empresa ao longo de seus 80 anos, estando também a mesmo presente no mercado de marcas próprias, o qual apesar de ter um prazo de recebimento maior, é menos vulnerável às instabilidades econômicas eventualmente vividas na economia. 
Em suma, explorar a fabricação de ambas as marcas pode ser uma ideia financeiramente certeira e pouco arriscada, uma vez que preservaria a identidade que a empresa construiu ao longo de oito décadas, ao mesmo tempo em que se atuava em um setor mais estável como o de marcas próprias.
 
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