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HISTEROSSALPINGOGRAFIA O Exame de Histerossalpingografia É utilizado para examinar exaustivamente o útero e as tubas uterinas. Consiste numa radiografia do útero (histero) e das tubas (salpingo). A histerossalpingografia é o melhor método para observar o funcionamento interno dos órgãos femininos. O Exame de Histerossalpingografia O principal objetivo é avaliar a morfologia das tubas uterinas e, através desta análise, inferir sobre sua função reprodutiva. Oferece dados sobre a anatomia uterina: Como a presença de mal-formações; Presença de pólipos ou miomas e sinéquias uterinas (pequena aderência nos pequenos lábios). Introdução do Catéter pelo colo uterino Cuidados ao realizar o exame Deve ser realizada em uma fase específica do ciclo menstrual, previamente à ovulação e logo após o término da menstruação, ou seja, algo como entre os dias 6 e 12 do ciclo menstrual. Deve ser feita uma limpeza do intestino previamente, que pode ser obtida com o auxílio de laxantes no dia anterior ao da realização do exame. Achados Radiológicos Cicatriz de cesárea Adenomiose - imagem “serilhada” no fundo uterino O Exame Demora aproximadamente 15 minutos. A radiografia em si é muito rápida, mas os preparativos, e a introdução dos instrumentos, demoram mais tempo. Indicações Avaliar patologias como sinéquias; Pólipos; Processos inflamatórios; Obstrução tubária; Má formação congênita; Tumores; Corpo estranho; Infertilidade. Contraindicações Gravidez; Infecção pélvica; Fases pré e pós menstruais imediatas; Sensibilidade ao meio de contraste. Complicações DOR; INFECÇÃO PÉLVICA; HEMORRAGIA; ALERGIA; REAÇÕES VASO-VAGAIS; INTRAVASÃO VENOSA. Anatomia do aparelho reprodutor feminino Órgãos externos Mamas Órgãos internos Anatomia de interesse no exame Útero; Tubas uterinas. Meios de contrastes IODADOS Frasco ampola de 20 e 50 ml. Contraste não-iônico monomérico de baixa osmolalidade. Contra-indicação: gravidez e infecção do trato genital. Precauções: pacientes sensíveis ao iodo, alergias, asma, desidratação, insuficiência renal, doença inflamatória pélvica aguda. Quantidade do meio de contraste Aproximadamente 5 ml para encher a cavidade uterina; Adicional de 5 ml para demonstrar a permeabilidade da tuba uterina; Podem-se realizar injeções fracionadas durante o estudo. Obs.: essa quantidade é variável e depende da preferência do radiologista. Precauções: Pacientes sensíveis ao iodo; Alergias; Asma; Desidratação; Insuficiência renal; Doença inflamatória pélvica aguda. Obs.: em casos de alergia ao iodo administrar anti-alérgico, antes da realização do exame. Histerossalpingografia de um útero normal. Obstrução Tubária Pólipo Uterino O pólipo é uma tumoração pediculada que se projeta através do corpo do útero até a vagina através de vasos sanguíneos. Sinéquias Uterinas Uma parede do útero “ cola ” com a outra. Tubas com aderências ÚTERO RETROVERTIDO Útero retrovertido móvel - Pode acarretar em algumas dores durante o ato sexual, sem contar nas dores que aparecem antes e depois da menstruação. Fora isso, não causa problemas. Útero retrovertido fixo - Esse sim é um tanto problemático, pois pode ocasionar em dores na região pélvica de forma crônica, ou seja, uma dor que não pára, é constante, tanto durante quanto depois do sexo, podendo ter sua dor estendida por horas depois da relação, dor ao urinar, e pode trazer problemas para a gravidez. ANOMALIAS UTERINAS O sistema mais amplamente aceito foi instituído em 1979 pela Sociedade Americana de Fertilidade, e classifica as anomalias tanto por fase como por manifestações clínicas. Agenesia ou hipoplasia: São casos de ausências de alguma parte do sistema reprodutor feminino, sendo da parte externa até a falta do ovário. Útero Unicornuate: Apresenta apenas um único chifre uterino com um contorno irregular medial e também apenas um único Tuba Uterina. Útero Unicornuate Útero Didelfus: Muitas vezes é descrito como uma duplicação, sendo duas vaginas, cervices uterinos e fundo, cada um com dois cornos e dois tubos; Útero Didelfus Útero Bicorno: É um dos defeitos mais comuns, é uma divisão interna da cavidade uterina. Útero Bicorno Útero Septado total: A cavidade interna é divida totalmente por uma parede chamada septo. Útero Septado parcial: Já no septado parcial essa divisão é apenas até a metade do útero. Útero Septado Útero Arqueado: Não há documentação confiável de problemas associados ao útero arqueado, somente uma possível dificuldade para realizar uma inseminação artificial. Útero Arqueado Útero em forma de T: Não existem relatos de problemas com relação a esse tipo de útero, apenas uma anatomia diferente. Preparo para o Exame de Histerossalpingografia DIA ANTERIOR DO EXAME • Se a paciente for portadora de alguma doença ou alergia deve comunicar com antecedência; • Não manter relações sexuais; • No período da tarde, tomar 1 comprimido de laxante; • Beber bastante líquidos, suco de laranja e ameixa; • Fazer dieta leve. LI Preparo para o Exame de Histerossalpingografia NO DIA DO EXAME: Jejum de 4h antes do horário marcado para realização do exame; Duas horas antes do exame tomar um comprimido de Buscopan Composto***; Levar absorvente íntimo. Preparo para o Exame de Histerossalpingografia APÓS O EXAME Fazer repouso de 12h; Tomar por Via Oral 1 comprimido de Predisin (anti- inflamatório) 20mg de 8/8 horas ; Tomar bastante água (aprox. 2 litros) em 1h; Em caso de dor, a paciente pode tomar um comprimido de Buscopan de 8/8 h ou Tilex 30mg de 12/12 horas, no máximo por 2 dias. SALA DE EXAME Equipamentos Mesa Radiológica com radioscopia com intensificador de imagem; Materiais de exame ginecológico; Histerossalpingografo; Meio de contraste iodado Hidrossolúvel-Histero. LI Exame: - Pedir para a paciente esvaziar a bexiga; - Radiografia simples da pelve; - Montar a seringa com o contraste e sem ar; - Testar o balão do exame e encher de contraste a sonda; - Assepsia local; - Fazer exame de toque vaginal; - Introduzir o espéculo; - Assepsia do cólon uterino com solução iodada tópica ( não alcoólica); LI Exame: - Introduzir a ponta do cateter no colo uterino; - Insuflar o balão; - Injetar o meio de contraste; - Radiografias de pequeno enchimento, enchimento pleno da cavidade uterina, oblíquas; - Retirar a sonda; - Pedir para paciente deambular; - Radiografia pós deambulação durante 10 minutos na sala de exame. Obs.: O exame deve ser acompanhado por médico radiologista que a qualquer momento, a depender da situação e da indicação do exame, pode alterar o protocolo básico. LI Obrigado…
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